69 resultados para : Hedging
Resumo:
Com o aprofundamento da crise financeira internacional e a conseqüente valorização do dólar no segundo semestre de 2008, diversas empresas não financeiras registraram enormes perdas financeiras com operações de derivativos cambiais. Este fato aponta para uma dinâmica de financeirização de empresas produtivas, que tentam aumentar seus ganhos especulando no mercado futuro. Serão analisados os problemas relacionados a derivativos cambiais enfrentados pelas empresas Aracruz Celulose e Sadia no segundo semestre de 2008, e apresentar um histórico das operações de hedge realizadas por essas empresas entre os anos de 1999 e 2008, a fim de esclarecer se houve uma mudança na política de gerenciamento de risco cambial dessas empresas. Identificamos que houve uma drástica ruptura na política histórica de hedge dessas empresas no ano de 2008 e o uso do derivativo Target Forward foi o principal agente causador desta ruptura.
Resumo:
Esta dissertação tem três objetivos. O primeiro é encontrar o melhor método para se calcular a taxa ótima de “hedge” no mercado brasileiro do boi gordo. Para isso, foram testados cinco modelos: BEKK, DCC de Tse e Tsui (2002), DCC de Engle e Sheppard (2001), BEKK com dummy de safra e BEKK com dummy de entressafra. O segundo é calcular o diferencial de razões de “hedge” entre a safra e entressafra, pois a taxa de “hedge” na entressafra deve ser maior devido a uma maior incerteza sobre um possível choque de oferta, o que afetaria negativamente os custos dos frigoríficos. O terceiro e último objetivo é desvendar o porquê da literatura brasileira de taxa ótima de “hedge” estar encontrando estimativas muito pequenas das taxas quando comparadas às realizadas no mercado. Conclui-se que os modelos DCC’s são os que, no geral, obtém um desempenho melhor pelo critério de redução de variância e aumento do índice de Sharpe e que a taxa de “hedge” na entressafra não deve ser maior que na safra. Nota-se também que a quebra da expectativa intertemporal com a mudança de contratos faz com que a variância da série dos retornos futuros aumente muito, diminuindo assim a taxa de “hedge”.
Resumo:
Esse estudo de natureza qualitativa, busca por meio de uma pesquisa exploratória e descritiva analisar se as divulgações nas notas explicativas dos instrumentos financeiros derivativos contabilizados pela metodologia do hedge accounting, efetuados em 2009 pelas empresas brasileiras não financeiras listadas na BM&FBOVESPA atendem a lista de exigências de divulgação do IFRS 7. A relevância desse estudo se deve a dois fatores. O primeiro fator é que a utilização de instrumentos financeiros derivativos tem se tornado cada vez mais comum no mercado mundial e brasileiro, devido a seu grande desenvolvimento e evolução. Apesar de que esses instrumentos, quando utilizados de forma adequada, possam ser excelentes ferramentas para minimizar risco, seu uso descuidado pode levar ao prejuízo e até mesmo à falência de organizações, como foi visto na crise do subprime e outras anteriores. Portanto, a mensuração, evidenciação e controle desses instrumentos tornam-se cada vez mais importantes para que realmente possamos entender o impacto desses instrumentos nos negócios das companhias no curto e no longo prazo. O segundo fator é que com o advento da lei 11.638/07, alterada pela lei 11.941/08, determinou-se que deveremos estar com nossas normas contábeis convergidas para o International Financial Report Standards (IFRS) até o final de 2010. Significa que devemos a partir desse momento seguir os seus pronunciamentos no que se refere a apresentação (IAS 32), reconhecimento e mensuração (IAS 39) e divulgações (IFRS 7) dos instrumentos financeiros. Portanto esse estudo nos permite verificar o quanto as empresas já atendem ou não o IFRS 7.
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A proposta deste trabalho foi analisar a performance dos fundos multimercados brasileiros com uma medida mais adequada às características da distribuição de frequência de seus retornos. Tendo em vista que estes são os fundos brasileiros que mais se assemelham aos hedge funds estrangeiros, medidas tradicionais, como o Índice de Sharpe e o Alfa de Jensen, podem não ser adequadas para analisar a habilidade dos gestores em agregar valor extraordinário para os seus cotistas. A medida utilizada está relacionada com o trabalho de Amin e Kat (2003), que compara o retorno esperado do fundo com o retorno gerado por uma estratégia que, na ausência de arbitragem, possui custo zero para ser implantada e rende a taxa livre de risco. Com dados mensais de 107 fundos multimercados no período de Janeiro/2005 a Agosto/2011, os principais resultados mostraram que a performance líquida média dos fundos foi estatisticamente menor que zero. Já a performance média medida com base nos retornos brutos (antes das taxas de administração e de performance) foi estatisticamente superior a zero, indicando que os gestores podem até agregar valor extraordinário, mas esses ganhos são corroídos por taxas de administração e de performance. Destacam-se também resultados mostrando que períodos de crise impactaram significativamente não só a performance dos fundos, mas também a sua relação com seus determinantes. Desta forma, entende-se que os resultados podem introduzir importantes contribuições para a construção da teoria sobre a performance de fundos de investimentos brasileiros, tanto por envolver a utilização de uma ferramenta de análise mais adequada quanto por considerar a crise como uma variável moderadora da relação entre a performance e seus determinantes.
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Este trabalho tem como objetivo analisar os resultados de uma operação de hedge de um diversificado portfólio de crédito de empresas brasileiras através do uso de ativos de equity. Inicialmente, faz-se uma alusão aos principais aspectos teóricos da presente dissertação com suas definições e revisão bibliográfica. Posteriormente, são apresentados os parâmetros básicos da seleção da amostra utilizada e do período durante o qual tal estratégia de proteção será implementada.
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O consumo mundial de açúcar vem aumentando ao longo dos anos, acompanhado de um comércio internacional cada vez maior. Por outro lado, os preços, quando analisados em um período de longo prazo apresentam uma tendência de queda, diminuindo as margens. Os agentes de mercado inseridos neste cenário precisam usar instrumentos que garantam os retornos futuros dos próximos exercícios. O hedge é uma importante ferramenta na gestão do risco de mercado, garantindo uma estabilidade dos próximos ingressos e antecipando a fixação dos preços de produtos que serão comercializados no futuro. Neste contexto o presente trabalho avalia as possibilidades de ganho com operações de hedge através da análise do comportamento da base e do seu risco nos mercados de açúcar cristal e açúcar very high polarity (VHP). Para o cálculo da base e seu risco empregaram-se as cotações dos preços futuros negociados na Intercontinental Exchange (ICE) do contrato futuro de açúcar n.11, os preços à vista mundiais do açúcar VHP também divulgados pela ICE e os preços à vista divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). Verificou-se que existe uma variação da base maior no mercado de cristal em comparação ao mercado de VHP, acumulando maiores ganhos também. Os riscos de base são similares nos dois mercados estudados. Maio foi o mês de vencimento que apresentou o maior ganho acumulado com o menor risco de base para ambos os mercados, no hedge de venda. De modo geral os dois mercados apresentam oportunidades para o hedge de venda tanto como para o de compra. Analisando-se as simulações de operações de hedge com duração de três e seis meses, observa-se que no período de entressafra, quando os estoques menores exercem maior pressão sobre os preços, o hedge de compra acumula ganhos. Comportamento oposto é observado no período de safra, que com o aumento dos estoques, o preço tende a cair e as operações de hedge de venda iniciadas nesse período acumulam ganhos.
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A volatilidade possui um papel central na gestão de risco tanto de portfólios de derivativos como de portfólios de ativos não alavancados. Este risco é gerenciado nos mercados financeiros através de diversos instrumentos, incluindo o uso de derivativos de volatilidade. No entanto, um mercado de derivativos de volatilidade no Brasil ainda é uma lacuna a ser preenchida, talvez pela baixa liquidez em determinadas opções ou mesmo pela falta de todos os ativos necessários para se estabelecer o portfólio replicante para os mesmos. O objetivo deste trabalho é apresentar um modelo simples de se apreçar swaps de volatilidade sob o BRL, estimulando um diálogo entre a comunidade acadêmica e os praticantes do mercado que permita o desenvolvimento de derivativos de volatilidade ao considerar o melhor de cada grupo. Para se apreçar este instrumento, a modelagem e os ativos utilizados são apresentados em detalhes como sendo os ingredientes básicos de um produto financeiro de sucesso. Os resultados numéricos demonstram que o modelo proposto pode ser considerado um poderoso instrumento para se realizar o hedge do risco de volatilidade. Um benefício adicional deste trabalho é apresentar os riscos e benefícios de se utilizar este instrumento com o BRL.
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Descreve os principais aspectos relacionados ao risco de câmbio, com vistas a conceituá-lo conveniente e estabelecer-lhe os princípios básicos de identificação, avaliação e proteção. Expõe as principais técnicas e estratégias utilizadas para evitar, neutralizar ou minimizar os diversos tipos de exposição cambial e os riscos de câmbio subjacentes.
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A agricultura é a atividade econômica mais dependente das condições climáticas. Os eventos climáticos afetam não só os processos metabólicos das plantas, diretamente relacionados à produção vegetal, como também as mais diversas atividades no campo. De acordo com Petr (1990) e Fageria (1992), citados por Hoogenboom (2000), ao redor de 80% da variabilidade da produção agrícola no mundo se deve à variabilidade das condições climáticas durante o ciclo de cultivo, especialmente para as culturas de sequeiro, já que os agricultores não podem exercer nenhum controle sobre esses fenômenos naturais. Além de influenciar o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade das culturas, o clima afeta também a relação das plantas com microorganismos, insetos, fungos e bactérias, favore-cendo ou não a ocorrência de pragas e doenças, o que demanda as medidas de controle ade-quadas. Muitas das práticas agrícolas de campo, como o preparo do solo, a semeadura, a adu-bação, a irrigação, as pulverizações, a colheita, entre outras, também dependem de condições de tempo e de umidade no solo específicas para que possam ser realizadas de forma eficiente (PEREIRA et al., 2002). Dada a grande importância do clima para a produção agrícola, o uso de informações meteoro-lógicas e climáticas é fundamental para que a agricultura se torne atividade sustentável (SIVAKUMAR et al., 2000). Neste contexto, a agrometeorologia, ciência interdisciplinar que estuda a influência do tempo e do clima na produção de alimentos, fibras e energia, assume papel estratégico no entendimento e na solução dos problemas enfrentados pela agricultura (MAVI E TUPPER, 2004). Os governos apoiam usualmente a gestão de risco dos agricultores concentrando-se nos riscos imprevisíveis e inevitáveis, possivelmente raros, mas que têm graves consequências (perdas catastróficas) se os agricultores não conseguirem gerir estes riscos sozinhos já que existe nú-mero limitado de opções políticas a serem consideradas, quer a nível interno ou internacional, quando o assunto é referente à alimentação dos concidadãos. A preocupação crescente com o aumento da população mundial, com a degradação dos recur-sos naturais e com a sustentabilidade da agricultura tem exigido maiores esforços no desen-volvimento de melhores estratégias e práticas do uso do solo, a partir do melhor entendimento das relações entre a agricultura e o clima. Nesse sentido, o desenvolvimento de ferramentas que auxiliem o planejamento e o processo de tomadas de decisão que resultem em menores impactos ambientais e no aumento da resiliência da agricultura, tem sido um dos objetivos das instituições governamentais e não gover-namentais ligadas à agricultura, ao ambiente e aos recursos naturais. Sem embargo, as sofisticadas técnicas utilizadas para estimar preços no mercado futuro, as perspectivas relativamente instáveis das commodities agrícolas resultam do pressuposto de que em condições normais, as incertezas associadas ao clima, fatores macroeconômicos, in-tervenções de políticas e o custo da energia, entre outros fatores relevantes, sugerem que os preços dos produtos de base agrossilvipastoris permanecerão imprevisíveis. Mesmo que estratégias de hedging continuem sendo preponderantes no que tange à mitigação do risco financeiro causado pela volatilidade de preços, para a grande maioria das empresas, seguradoras, governos e produtores que dependem dos resultados da lavoura para colher os benefícios financeiros da produção agrícola, como no caso das empresas agrossilvipastoris, a mitigação dos riscos de mercado concomitantemente ao gerenciamento do risco agrometeoro-lógico faz todo sentido. A utilização de uma ferramenta de suporte a decisão baseado em sistemas de informação geo-gráfica é a melhor maneira de aproveitar todo o conhecimento que está disponível para o acompanhamento da produção de alimentos e de energia. Os filtros espaciais utilizados para analisar a situação como um todo, aliados a produtos de informação atualizados em tempo hábil para verificar a produção local permitem monitorar de fato os principais riscos relacio-nados condições agrometeorológicas e o manejo da produção agrícola. A convergência tecnológica entre os sistemas de informação e de suporte à decisão por meio de servidores nas nuvens possibilita hoje automatizar grande parte das análises que se podem obter com base nas informações disponíveis e fazer chegar o conhecimento até o usuário final. As redes de empresas formadas para produzir dados espaciais, seja por meio de satélites de sensoriamento remoto ou redes de estações meteorológicas, estão preparadas para garantir um fluxo contínuo de informação para serem consumidos por usuários deste conhecimento. Os informes deste trabalho e as conclusões desta investigação remetem à hipótese de que a comunicação de informações de forma inteligente, em tempo hábil de serem aplicadas na to-mada de decisão eficiente, permite que os riscos associados aos cultivos sejam mais bem mi-tigados e, portanto gerem valor aos acionistas com ativos ligados ao agronegócio. O maior desafio desta dissertação de mestrado encontra-se em mostrar aos atores do agrone-gócio que, ao dotar os agricultores de meios para que eles possam gerir sua atividade com base nas melhores práticas de manejo agrometeorológico, incentivar a criação de mecanismos que aperfeiçoem a gestão rural e ampliem o acesso à informação, e não apenas auxiliá-los sob a forma de apoio ad hoc e assistência agronômica, de fato se amplia a capacidade de gestão dos riscos associados às atividades agrossilvipastoris.
Resumo:
O objetivo original deste trabalho era compreender o comportamento das cotações futuras num contexto altamente inflacionário, observando eventuais distorções no cumprimento das funções econômicas dos mercados futuros e contrapondo os resultados ao quadro teórico produzido nas economias centrais. O texto que se segue está dividido em quatro capítulos, que constituem fielmente a trajetória percorrida nesta pesquisa e as alterações sofridas em sua condução. No capitulo I, é descrita a evolução dos conceitos sobre operações em mercados futuros: da oposição absoluta entre operações de proteção e especulativas à moderna teoria de portfólio (equilíbrio no mercado de capitais sob condições de incerteza), que relaciona risco e retorno. São ainda, apresentadas as hipóteses quanto ao impacto da inflação sobre tais operações, respaldadas no exíguo quadro teórico existente sobre este aspecto. No capitulo 2, apresentado o modelo teórico escolhido para o teste empírico e sua operacionalização aos mercados futuros. No capítulo 3, são analisados os resultados empíricos e suas limitações. Por sugerirem a rejeição do modelo utilizado, remetem à elaboração de novo quadro teórico que constata a controvérsia predominante na discussão sobre o modelo de comportamento das cotações futuras. Finalmente, no capitulo 4, são arroladas as principais conclusões e apontadas as evidências que alimentam a referida controvérsia, mapeando caminhos certamente contributivos ao avanço da percepção desta nova realidade.
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Este trabalho objetiva analisar e contribuir com o gerenciamento de riscos de preços dentro da indústria sucroenergética brasileira, mais especificamente da região Centro-Sul do país, que é a maior processadora de cana-de-açúcar de todo o mundo. Esta indústria tem características peculiares, tanto quanto às formas de comercialização de seus produtos finais – notadamente o açúcar e o etanol – quanto de sua estrutura de custos, onde a cana-de-açúcar representa algo da ordem de 70% do custo total de produção destes produtos. Assim, a proposição aqui implícita passa por uma abordagem específica para o gerenciamento de riscos de preços destas empresas, definindo como principal fator de risco o distanciamento entre os preços das vendas de açúcar travados em mercado organizado de futuros frente aos preços do açúcar apurados dentro da metodologia Consecana e que formam os preços do principal insumo produtivo destas empresas, a cana-de-açúcar. Assim, com uma abordagem empírica é feita uma análise sobre uma amostra de 1.138 ações de fixações de preços ocorridas durante o ano-safra 2012-13, revelando um comportamento de atuação no mercado futuro por parte destas empresas de maximização do valor da firma. Além disso, serão identificados os principais fatores idiossincráticos e sistêmicos que influenciam o retorno que estas empresas obtêm da comercialização de açúcar para o exterior, bem como os fatores que influenciam a tomada de decisão por parte destas empresas.
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This paper performs a thorough statistical examination of the time-series properties of the daily market volatility index (VIX) from the Chicago Board Options Exchange (CBOE). The motivation lies not only on the widespread consensus that the VIX is a barometer of the overall market sentiment as to what concerns investors' risk appetite, but also on the fact that there are many trading strategies that rely on the VIX index for hedging and speculative purposes. Preliminary analysis suggests that the VIX index displays long-range dependence. This is well in line with the strong empirical evidence in the literature supporting long memory in both options-implied and realized variances. We thus resort to both parametric and semiparametric heterogeneous autoregressive (HAR) processes for modeling and forecasting purposes. Our main ndings are as follows. First, we con rm the evidence in the literature that there is a negative relationship between the VIX index and the S&P 500 index return as well as a positive contemporaneous link with the volume of the S&P 500 index. Second, the term spread has a slightly negative long-run impact in the VIX index, when possible multicollinearity and endogeneity are controlled for. Finally, we cannot reject the linearity of the above relationships, neither in sample nor out of sample. As for the latter, we actually show that it is pretty hard to beat the pure HAR process because of the very persistent nature of the VIX index.
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Este artigo busca analisar se empresas utilizam instrumentos de dívida corporativa para fazer gestão de risco tanto à exposição à taxa de juros quanto à exposição cambial. Comparamos os coeficientes de regressões para avaliar a exposição a tais fatores de risco antes e depois da emissão da dívida corporativa. Utilizamos uma amostra de emissões de debêntures de empresas brasileiras emitidas no Brasil e de bonds de empresas brasileiras emitidas em dólar. Os dados abrangem o período de janeiro de 2003 a dezembro de 2012. Não encontramos evidência do uso de instrumentos de emissão de dívida corporativa local e internacional como mecanismo de hedge à taxa de juros e à variação da taxa de câmbio. Encontramos evidência de que o derivativo para hedge cambial é utilizado pela maioria das empresas emissoras de bonds. Entretanto, não observamos o mesmo comportamento quando da exposição à taxa de juros para emissoras de dívida corporativa local.
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O trabalho tem por objetivo analisar possíveis mudanças no uso e contabilização de derivativos em função da convergência das normas brasileiras de contabilidade para os padrões internacionais (IFRS – IAS 39). As pesquisas basearam-se em empresas brasileiras não financeiras, observando informações de suas notas explicativas e a volatilidade de contas de seus balanços: lucro líquido e fluxo de caixa. A despeito das hipóteses formuladas, os resultados encontrados mostraram que a alteração do padrão contábil não afetou o uso de derivativos e, também, não se encontrou quaisquer evidências de que tenha havido impacto na volatilidade do fluxo de caixa e lucro líquido das companhias. Por fim, observou-se se a metodologia opcional de contabilidade de hedge (hedge accounting) suavizava a volatilidade dos lucros da firma, confirmando uma das hipóteses desta pesquisa.
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This paper presents results of a pricing system to compute the option adjusted spread ("DAS") of Eurobonds issued by Brazilian firms. The system computes the "DAS" over US treasury rates taktng imo account the embedded options present on these bonds. These options can be calls ("callable bond"), puts ("putable bond") or combinations ("callable and putable bond"). The pricing model takes into account the evolution of the term structure along time, is compatible with the observable market term structure and is able to compute risk measures such as duration and convexity, and pricing and hedging of options on these bonds. Examples show the ejJects of the embedded options on the spread and risk measures as well as the ejJects on the spread due to variations on the volatility parameters ofthe short rate.