170 resultados para Educação e Estado Chile


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Este estudo concentra-se na investigao dos pressupostos da reforma do ensino superior, enfatizando como a Faculdade Ideal tem se posicionado estrategicamente perante a comoditizao do ensino superior local e nacional, atravs de um estudo de estratgia competitiva e posicionamento de mercado, a partir dos discursos dos seus gestores e dos alunos do ensino mdio que esto em vias de fazer vestibular.

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O trabalho concebe cidado enquanto indivduo datado e situado historicamente, sujeito da construo de sua realidade social. Cidadania surge, ento, como resultado da luta do homem em prol da conquista de espaos de participao poltica e social na Comunidade, medida que, mantendo-se a perspectiva do Estado Liberal, amplia-se a base democrtica da sociedade. Tem como pressuposto que, principalmente em suas sries iniciais, face a seu carter iminentemente formativo, estaria a Escola comprometida com a formao do cidado. Para tal, faz-se necessrio que, seleo de contedos e metodoloqias apropriados, alie-se a vontade poltica de prover a mesma de uma proposta curricular voltada no s para o atendimento dos interesses imediatos da sociedade, mas que, ao mesmo tempo, contemple o objetivo maior de ampliar seu espao de participao poltica e social. Dentre os contedos escolares, foram priorizados os Estudos Sociais por serem os mesmo os que possibilitam ao indivduo a compreenso de sua realidade, a partir do conhecimento das relaes sociais que os homens estabelem na vida em conunidade. O interesse pela rea de conhecimento dos Estudos Sociais norteou o trabalho no sentido de pesquisar a origem e o papel que os mesmos desempenham na educação. Assim, remete-se Escola Norte-americana, onde foi possvel comprovar a importncia atribuda aos Estudos Sociais na formao para a cidadania. A partir da conceituao, delimitao da rea de abrangncia e definio de objetivos foi possvel resgatar as principais tendncias atravs das quais os Estudos Sociais configuraram-se nos programas escolares norte-americanos, sempre voltados preservao do modelo de sociedade democrtica j consagrado, naquele pas. Percebe-se, assim, o perfil conservador que perpassa os contedos e metodologias das diferentes correntes atravs das quais o ensino dos Estudos Sociais evoluiu. Centrando o interesse em investigar como articulam-se Estado e Educação para promover a cidadania, surgem alguns momentos histricos- 1930, 1964 e o atual, como pontos de referncia ao estudo dos textos constitucionais, na tentativa de traar um perfil do cidado que serve aos interesses do Estado Brasileiro medida que mesmo assume feies variadas, dentro do mesmo estilo autoritrio. No mesmo sentido, tenta-se perceber como a escola no Brasil atende aos propsitos de incluso/excluso do indivduo no universo da participao poltica e social. Retrocedendo dcada de 30, resgata-se a primeira tendncia atravs da qual manifestou-se entre ns o ensino dos Estudos Socias. A partir de ento, pode-se constatar a resistncia que a perspectiva de Dewey para o ensino das Cincias Sociais, aqui introduzida por Ansio Teixeira, iria sofrer por parte de alguns setores, at os mesmos virem a ser oficialmente adotados pela Lei 5692/71. A introduo dos Estudos Sociais nos programas escolares deu ensejo formulao de diversas propostas curriculares pautadas por outras tendncias, como a Tecnicista, representada, por Miachaellis, Preston e Bruner e a Cognitivista, representada por Piaget. A crtica ao tecnicismo aponta o fracaso de nosso Sistema de Ensino em relao aos seus objetivos, entre eles o compromisso para com a formao para a cidadania. Os anos 80 oferecem a perspectiva de uma educação mais crtica, voltada para superar os problemas de uma sociedade em busca da expanso de sua base democrtica. Para isto, necessrio se faz a vontade poltica de dotar a Escola de uma proposta curricular capaz de promover o homem a cidado. O trabalho analisa ento, a Proposta Curricular do Municpio do Rio de Janeiro, onde os Estudos Sociais so apresentados como uma disciplina em que o conhecimento se organiza a partir da reconstruo crtica da realidade social do indivduo, permitindo ao mesmo ser o sujeito da construo de sua histria. Conclui apontando algumas diretrizes necessrias consecuo de um programa de ensino de Estudos Sociais que vai alm do mero repassar de contedos, mas coloca o homem como sujeito da construo do saber.

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Este estudo faz uma anlise crtica da educação e do trabalho nos Planos Nacionais de Desenvolvimento, via aoes coordenadas pela Superintendncia do Desenvolvimento da Amaznia (Sudam), com sua poltica de desenvolvimento regional, que significa expanso da acumulao capitalista - desenvolvimento em nome da regio. A natureza "verdadeira" desta relao (educação e trabalho), no plano real, est contida muito mais nos programas econmicos do que nos formalmente enquadrados como educativos. Se a Amaznia dependesse do ensino formal para modificao das estruturas dominantes e para transformao das relaes antagnicas de apropriao e expropiaao, permaneceria inalterada, como ocorreu at 1960, antes da construo da rodovia Belm-Braslia e implantao dos grandes projetos de desenvolvimento deslanchados pelo Estado. A poltica de desenvolvimento regional dirigiu-se a favor da classe dominante, que tem seu locus hegemnico no Centro-Sul do Brasil. A ao pedaggica dos grandes projetos econmicos - pedagogia do capital - foi to ou mais efetiva do que a da escola, exatamente pela "ausncia" desta na Amaznia. A rede escolar da regio est em torno de 11.626 escolas para atender a uma populao escolarizvel de cerca de 2 milhes de crianas. Na zona rural se atende a 37% da demanda. Hoje, pouco ou quase nada se tem de uma tpica comunidade amaznica: o espao-homem ou homem-espao outro, com pletamente diferente; novos hbitos foram incorporados, h novas maneiras de viver e/ou morrer, prprias do "urbano"; os tipos e formas de produo tambm se transformaram, as culturas de subsistncia, por exemplo, esto sendo gradativamente substitudas por outras de maior valor para exportao, corno caf, cacau, pimenta-do-reino, juta etc.; as tradies culturais esto sendo vilipendiadas, at no tratamento de doenas, atravs da alopatia convencional; h descaracterizao das manifestaes folclricas etc. Todas essas transformaes ocorridas se integram ao projeto maior de desenvolvimento, como produto da entrada da Amaznia no mundo do "progresso". As aes implementadas pelo Estado se articulam e se completam nos empreendimentos econmicos da iniciativa privada. Em suma, trata-se de um "progresso" que, ao contrrio de representar um meio de melhoria das condies de vida, representa para a grande maioria dos trabalhadores urna radicalizao da degradao destas condies.

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Neste trabalho analisada a adequao entre o projeto de desenvolvimento scio-econmico da Guin~Bissau e seu projeto de educação. O pas em estudo urna ex-col~ nia portuguesa da frica que aps a independncia optou pe la via "autnoma" de desenvolvimento, o que caracteriza a situao de "transformao social". Procura-se verificar se o atual sistema de ensino e os planos oficiais auxiliam a ruptura com a condio nterior de dependncia. O estudo se inicia por urna viso geral da frica pr-colonial e da educação difusa que vigorava naquela po ca. Em seguida, urna descrio da frica colonizada por pases europeus e as modalidades de educação implantadas pelos colonizadores. Examina-se aps isso a frica do perodo das lutas pela independncia (dcada de 60) at os dias atuais, com as diversas opes scio-econmicas, poli ticas e, particularmente, educacionais adotadas pelos pases administrativamente libertos do domnio colonial. ~os demais captulos analisa-se a Guin-Bissauern cada perodo histrico, apresentando-se as ligaes entre os interesses scio-econmicos dominantes e as formas ofi ciais de educação dos africanos: no segundo captulo, a Guin pr-colonial, as vrias etapas da colonizao por tu guesa (a fase mercantilista, durante a monarquia liberal portuguesa, a primeira fase da repblica na metrpole, a ditadura salazarista anterior e posteriormente ao movimento guineense pela independncia) e a luta contra os colonizadores at a libertao total do territrio (1974) No terceiro captulo, os dias Rtuais (fase de "reconstruo nacional") at 1979. so ressaltados diversos aspectos do ensino para comparao entre a fase colonial e o projeto do pas inde-pendente: ligao com a atividade produtiva, com as tare- fas sociais e vida comunitria; prioridades da escolariza o; escola urbana e rural; gesto escolar; formao de professores; mtodos pedaggicos, currculos e disciplinas. A abordagem metodolgica e histrico-estrutural. Constata-se a existncia de muitos obstculos ma teriais para a realizao do projeto autnomo guineense. Mas apesar das caractersticas coloniais persistentes, no ensino so experimentadas solues criativas que favorecem a independncia, baseadas nas prioridades de atendimento das necessidades da populao, de gesto democrtica das escolas, integrao com o trabalho produtivo e "africaniza o" das disciplinas. -

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Este estudo busca examinar a PoItica de Educação Bsica da Nova Repblica mediante a anlise de suas propostas fundamentais - formulao e implementao - nos dois primeiros anos desse governo ~ 1985 e 1986. Faz urna anlise das decises polticas governamentais de educação bsica no processo scio-politico-econmico que as bem como das implicaes dessas decises no quadro das deficincias que intencionava-se mudar. Baseia-se, " dessa forma, n o discurso do governo de proporcionar "uma educação voltada para o social e o econmico do Pais" e de se atribuir educação o significado de "instrumento eficaz para o resgate da cidadania e reduo do fosso de injustia social e das desigualdades existentes na sociedade brasileira".

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Este trabalho tem como objetivo bsico analisar a relao Estado/Igreja na poltica educacional brasileira no perodo de 1937 a 1955. Alm da bibliografia prpria, foram consultados os Arquivos Gustavo Capanema e Getlio Vargas, jornais e revistas da poca. A primeira parte da dissertao situa a Igreja no contexto histrico brasileiro e a segunda parte discute a relao Estado/lgreja e o sistema educacional do pas. Procuramos, tambm, caracterizar a escola como instituio social.

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O objeto de estudo desse trabalho a anlise da concepo de poltica educacional de partidos polticos atuantes no cenrio poltico brasileiro: PFL, PRN, PDT e PT. O trabalho foi subdividido em quatro partes. Na parte inicial detalhado o quadro terico que permear a anlise dos referidos partidos a partir de dois enfoques. O primeiro trata dos referenciais tericos utilizados nos estudos acerca das polticas sociais e especificamente das educacionais. O segundo aborda a relao entre educação e trabalho no modo de produo capitalista. A segunda parte do trabalho relativa aos pressupostos tericos que embassam os partidos polticos: Neoliberalismo e Socialismo. Nela so delineados os pontos principais do conceito de educação de cada vertente. Na terceira parte so efetuadas consideraes sobre os partidos adeptos do neoliberalismo (PFL e PRN) e do Socialismo (PT e PDT). So sintetizados os pontos principais dos programas desses partidos. Na ltima parte procedida a anlise da concretizao de duas polticas educacionais: a do Governo Collor e a do Partido dos Trabalhadores nos municpios sob sua administrao.

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Esta diss.ertao apresenta urna anlise das nonnas dis.ciplin~ res que regul am a conduta das cri anas e adolescentes, e que se consti tuem como tecnicas de adestramento e~ercidas sobre a referida populao, por duas instncias de poder: o Estado e a Escola. As regras. de conduta que fundam o regime escolar sao analis~ das no mbito das prescries dis.ciplinares vigentes noColegio Santo In! cio do Rio de Janeiro - dirigido pelos jesultas -, no perlodo de 1937-45 e contidas em alguns documentos dessa instituio, como Regulamento, Es tatutos e Anurios. Antes elaboramos. entretanto, uma genealogia da pr~ pria disciplina escolar jesultica. atraves da anlise de discurso de trs documentos bsicos da Companhia de Jesus, redigidos durante o seco XVI: As COY/J.).:tU.u.ie6, o Ra..ti.o StucLi.olUlm e os Exe.lLc1cio~ E~p.tw.6, onde se destaca uma nltida dimenso pedaggica e normativa. Circunscrevemos a anlise das regras disciplinares do Colegio Santo Incio aos anos de 1937-45, visto tal perlodo marcar a vigncia do Estado-Novo no Brasil, quando so instituldos uma serie de dispositivos visando enquadrar e nonnatizar a populao infanto-juvenil, e que se en contram consubstanciados em textos como: a Constituio de 37, nos capl tulos onde dispe Da Famllia, Da Educação e Da Cultura (art. 122-134); a Exposio de Motivos da Lei Orgnica do Ensino Secundrio, de l/4J42; e artigos publicados na Revista Cu.f;twr.a Po.e1:ca - que funcionou como uma especie de tribuna do governo central -, que tratam de temas como nigi! ne, disciplina, sanidade e moralizao das crianas e adolescentes. Na anlise das relaes existentes entre Escola e Estado,not~ damente no que se refere a imposio de um padro de conduta, concl ulmos que o aparelho escolar possui uma autonomia relativa com relaao ao ap~ re 1 ho de E s ta do .

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A dissertao se estrutura a partir de indagaes sobre comportamentos sociais que a sociedade brasileira como um todo Julga condenveis e, mais que isso, responsveis, em grande medida, pela sua progressiva pauperizao material e pela descrena generalizada num futuro melhor. A cumplicidade e ineficincia de grandes setores privilegiados e das estruturas da ordem e da justia reforam perigosamente esta tendncia atravs de uma difusa iseno de responsabilidades. Os indivduos agem pressionados pelo medo ou por motivos de interesses particulares. Nessas circunstncias, a categoria de cultura narcsica orienta para a compreenso de diferentes questes sociais. Os traos da Cultura narcsica so assimilados pelas diferentes camadas da populao, o que explica, em parte, a corrupo, o clientelismo e o desperdcio, entre outros fenmenos tpicos do Brasil de hoje. Os objetivos deste trabalho passam por uma anlise das consequncias da incorporao dos traos dessa cultura na esfera da educação institucionalizada. Foi considerado, particularmente como uma referncia exemplar, um episdio que coloca em relao ao Programa Nacional do Livro Didtico e o sistema de ensino do municpio do Rio de Janeiro.

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Esta dissertao analisa a obra que Clestin Freinet, professor primrio pblico desenvolveu na Fiana entre 1920 e 1966. Esta obra s se torna compreensvel em profundidade, se recolocada no contexto scio-econmico,poltico e educacional em que foi gerada: a formao do capitalismo francs, com suas peculiaridades e o tipo de sociedade que engendrou; o regime republicano nascido da Revoluo de 1789, que atinge seu auge no final do sculo XIX e incio do sculo XX, com o advento da Terceira Repblica; a escola pblica, pedra angular deste regime e palco da batalha pela definitiva instaurao do republicanismo no pas e, finalmente, o corpo docente, principal, ator desta batalha.

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O estudo dedica-se busca do entendimento das polticas sociais do Estado, a partir do intervencionismo militar (1964-1979). Atravs do planejamento tecnicista que o caracterizou, e da mediao que se explicita no discurso que pretende democrtico e da gesto autoritria que se desenrola em meio s contradies que impulsionam o movimento histrico concreto da sociedade brasileira. No traz concluses originais e definitivas quanto ao tema proposto, contudo, repe questes e inquietaes que permitem perceber os limites e possibilidades do discurso do Estado, particularmente da poltica educacional da "abertura" (1980-1985). O trabalho busca investigar a prtica educativa, na busca de compreenso e desvendamento da realidade, centrando a ateno na escola do Cear, iniciando por seus determinantes estruturais e conjunturais, at a observao mais especfica da direo assumida pela poltica educacional, em funo das conexes mais amplas do contexto histrico do Nordeste, no cenrio brasileiro.

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O estudo do processo de implementao era considerado o missing link na teoria de polticas pblicas. O despertar do interesse pelo tema vem do incio da dcada de 1970 aps uma srie de fracassos de programas pblicos voltados ao combate da pobreza nos Estados Unidos da Amrica. O pequeno nmero de estudos em relao ao tema gesto da educação pblica no Brasil tambm pode ser observado. A maior parte dos autores brasileiros tem se limitado anlise de uma ou duas inovaes e seus impactos sobre a melhoria da qualidade da educação. As reformas educacionais recentes, no entanto, compreendem vrios componentes inovadores que vm sendo implementados em conjunto. A presente tese realiza uma investigao sobre o processo de implementao de reformas gerenciais da educação em dois importantes estados brasileiros: Minas Gerais e So Paulo. O foco do estudo o processo de implementao, ou seja, a ao de mltiplos agentes do poder executivo com vistas em operacionalizar cada um dos componentes integrantes da reforma. Este estudo conclui que a eficcia da implementao est diretamente ligada natureza do componente gerencial em questo e ao estilo de implementao que ele exige. Os componentes cuja implementao depende exclusivamente do alto escalo esto diretamente ligados fora poltica do governo e qualidade dos quadros centrais da reforma. J para aqueles componentes cuja eficcia da implementao demanda a atuao direta dos professores, os governos devem atuar na estruturao da gerncia intermediria para que ela exera efetivamente as funes de intermediao, apoio e monitoramento dos professores in loco.

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O presente estudo procura identificar qual o impacto das transferncias intergovernamentais, dadas algumas de suas caractersticas especficas, na formulao e implementao da poltica pblica de educação. As transferncias intergovernamentais so entendidas como um instrumento adotado por Estados federativos para corrigir distores intrnsecas aos seus mecanismos de arrecadao e de execuo de determinadas competncias pelos seus entes federativos. Sendo assim, uma vez que papel do Estado, enquanto provedor de servios e bens pblicos, otimizar a prestao dos mesmos, este trabalho procura entender como o mecanismo das transferncias intergovernamentais adotado em sistemas federativos se reflete no oramento municipal, bem como nas decises de poltica pblica, analisando-se, especificamente o caso da educação. Para tanto, utiliza-se o caso do municpio do Rio de Janeiro, ao longo do perodo 2002/2011, como referncia para o estudo, uma vez que este um municpio de relevncia no cenrio nacional e sua experincia pode refletir a situao vivida por outros municpios, bem como servir de inspirao para tantos outros. Este estudo possibilitou, por fim, entender como algumas opes de poltica so tomadas em razo dos mecanismos de financiamento utilizados pelos estados. Foi possvel perceber que, embora haja um entendimento sobre a importncia de se ter um projeto nacional de poltica pblica, h uma distncia considervel entre as percepes do governo central e dos entes subnacionais sobre a melhor forma de prestar determinado servio, o que dificulta a otimizao do uso dos recursos. O reconhecimento desta dificuldade essencial para que seja possvel melhorar a prestao dos servios pblicos pretendidos pelos Estados.

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Este artigo examina a causalidade entre o nvel de educação, medido pela mdia dos anos de escolaridade, e o grau de corrupo nos municpios brasileiros. A endogeneidade entre as duas sries traz a dificuldade para examinar qual o sentido da causalidade. Seria menos corrupo a causar maiores nveis de educação, ou seria maior nvel de educação a causar menor grau de corrupo? Para confirmar a direo da causalidade de educação para corrupo foi utilizado o mtodo de varivel instrumental (VI), tendo o financiamento direto educação como instrumento utilizado para eliminar a endogeneidade existente entre anos de escolaridade e grau de corrupo. Os resultados dos dados coletados apontam que municpios com nvel de educação maior tendem a apresentar um grau de corrupo menor que os demais.

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Um dos grandes desafios atuais da poltica educacional brasileira compreender as razes da chamada crise de audincia do ensino mdio. Como alternativa modalidade regular, jovens a partir dos 17 anos podem optar pela educação de jovens e adultos. Neste artigo, descrevemos os fatores associados s transies de entrada e sada do ensino regular e EJA, bem como de transferncia dos estudantes entre as modalidades. Alm disso, fornecemos evidncias de que a EJA rivaliza com o ensino mdio regular, incentivando alunos em idade correta para cursar o ensino mdio a migrar para a educação de jovens e adultos.