115 resultados para Produtividade Agrícola


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Este trabalho avalia a evolução da produtividade industrial brasileira — utilizando um painel de 16 setores da indústria de transformação no período 1985/97 — e o papel da abertura econômica neste processo. Os resultados mostram que a produtividade da indústria brasileira, seja ela medida pelo conceito de produtividade total dos fatores (PTF) ou de produtividade do trabalho, passou por duas fases distintas: de 1985 a 1990, há um processo de estagnação e de 1990 a 1997, a indústria passa a apresentar significativas taxas de crescimento. A abertura comercial, caracterizada por menores tarifas nominais e menores taxas de proteção efetiva, exerce um efeito positivo sobre o aumento da produtividade. Em todas as regressões do modelo — em que se utilizam técnicas de estimação em painéis — não se pode rejeitar a hipótese de que aumentos nas barreiras comerciais implicam menores taxas de crescimento da produtividade do trabalho e da PTF. Este resultado confirma a evidência internacional de que países mais abertos crescem mais rápido e desestimularia a adoção de políticas de restrição comercial como estratégia de desenvolvimento e de proteção à indústria nacional.

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O objetivo final deste trabalho é investigar a existência de convergência da produtividade da mão-de-obra industrial entre os diversos estados e regiões brasileiras. Além disso, discute-se brevemente a conveniência de se usar dados da PIA na construção de séries de produtividade da mão-de-obra bem como faz-se comparações entre estimativas alternativas de produtividade. Ademais, a partir de dados extraídos de Censos Industriais (1960-85) e Pesquisas Industriais Anuais (1988-95) tenta-se identificar alguns fatos estilizados e regularidades com respeito a produtividade do trabalho no período em questão, com certa ênfase na questão regional.

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Este trabalho tem dois objetivos. Primeiro, identificar fatos estilizados para as mudanças estruturais ocorridas na Produtividade Total dos Fatores (PTF) em uma amostra de 81 países entre os anos de 1950(60) 2000. Segundo, identificar, quando possível, episódios da história política econômica desses países que possivelmente estejam associados com quebra em questão. Assim, determinamos os números e as datas das quebras estruturais na série temporal da PTF para os países utilizando estimadores testes de mudanças estruturais múltiplas propostos por Bai Perron (1998). Concluímos que ocorrem mudanças estruturais na maioria dos países essas são devidas principalmente fatores internos. Mudanças nos regimes governamentais, como golpes de estado, independência ou uma nova constituição no país são os principais responsáveis por mudanças estruturais na série da PTF respondem por cerca de 40% das mudanças estruturais estimadas. Além disso, choques externos como choque do petróleo choque de juros internacional podem explicar outros 20% das mudanças estruturais na PTF.

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Esta dissertação de mestrado calcula produtividade do trabalho para 42 setores da economia brasileira no período 1990/96 e a produtividade total dos fatores(PTF) para 29 setores da economia para período 1990/95, utilizando-se dados da Matriz Insumo-Produto brasileira séries de valor bruto da produção valor agregado. Posteriormente, papel da abertura comercial na variação da produtividade industrial brasileira investigado. Para isto, utiliza-se um painel com 29 setores industriais com dados de produtividade, tanto com uso da produtividade do trabalho como da PTF, e variáveis de abertura. Os resultados mostram que produtividade agregada da economia aumentou tanto em termos de produtividade do trabalho como de PTF. Entretanto, estes ganhos são bastante heterogêneos beneficiam somente alguns setores. hipótese de que abertura comercial influencia positivamente produtividade não pode ser descartada, com efeito três das quatro variáveis de abertura utilizadas mostram-se significativas.

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Dentro do atual contexto econômico brasileiro, não existem dúvidas da importância de se discutir o tema produtividade industrial. Dentre os vários benefícios que um aumento da produtividade industrial pode gerar, há de se destacar a manutenção de preços baixos, a redução das taxas de juros e aumento do investimento e consumo. Além disso, o aumento da produtividade industrial ao reduzir o custo da produção e aumentar a sua escala, torna os produtos nacionais com preços mais competitivos no comércio internacional. Alguns fatores que levam ao aumento da produtividade industrial são: redução do emprego, utilização de insumos e de maquinária de melhor qualidade, aperfeiçoamento das técnicas produtivas e aumento da competição. Com exceção da redução do emprego, pode-se afirmar que esses fatores que geraram um aumento da produtividade são resultados da abertura da economia no início dos anos 90. Como o crescimento da produtividade industrial coincidiu com a mudança de orientação da política comercial brasileira, podemos considerar que a liberalização do comércio influenciou positivamente a produtividade. Os objetivos principais desse trabalho são calcular e analisar a evolução da produtividade total dos fatores para a indústria brasileira e seus setores de atividade no período de 1989 a 2001 destacando o comportamento da indústria após a reforma implementada no início da década de 90 e verificar se a abertura comercial impactou positivamente a produtividade industrial e de seus setores.

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This study explores the productivity performance of the Brazilian economy between 1970 and 1998. We assess how much of the TFP downfall can be explained by some departures from the standard procedure. We incorporate to the standard measure utilization of capacity, changes in the workweek of capital, services of capital from electricity consumption, relative prices distortions, human capital, and investment in specific technology. We conclude that the downfall in productivity is quite robust to those specifications. The only case that presents a marked difference from the standard TFP measure occurs when relative prices of capital are corrected. The implications of this finding are a topic for future research.

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Este artigo analisa evidência empírica a cerca do impacto de infraestrutura sobre crescimento da produtividade e do produto. Estimações que usam 3 diferentes conjuntos de dados - séries temporais para a economia americana, dados a nível de indústria e dados cross-section para países - são estudadas. Apresentamos os principais resultados da literatura e adicionamos novas evidências. Mostramos que as estimativas confirmam a hipótese de que gastos produtivos do governo podem afetar a produtividade pelo lado da oferta. Também apresentamos evidências de que resultados anteriores rejeitando esta hipótese não são robustos a pequenas modificações no modelo sendo testado.

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Com o emprego ao modelo de dois setores de acumulação ótima de capital em economia aberta, determina-se o impacto sobre a trajetória do câmbio, dos salários, do investimento, da poupança e portanto, da dívida externa e do estoque de capital, de uma elevação permanente e não antecipada da produtividade da economia. Em geral, após um choque positivo permanente de produtividade há redução da poupança, piora do balanço de pagamentos em transações correntes e valorização do câmbio. Todos fenômenos que do ponto de vista do modelo são de equilíbrio intertemporal, consequência da elevação da renda permanente e do excesso de demanda por bens domésticos que sucede o ganho de produtividade. Supondo que os programas de estabilização elevaram a produtividade da economia é possível com a estrutura analítica construída racionalizar qualitativamente os fenômenos observados após estes planos.

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A presente pesquisa aplica o modelo de fronteira estocástica de produção para as indústrias de transformação e da construção civil, assim como para o comércio e os serviços no Brasil, de forma a identificar as fontes de crescimento dos principais setores de atividade da economia brasileira, quais sejam: acumulação de capital físico, emprego da mão-de-obra, e produtividade total de fatores (PTF). Conforme Kumbhakar (2000), a evolução da PTF é decomposta em progresso técnico, mudanças da eficiência técnica, mudanças da eficiência alocativa e efeitos de escala. O estudo parte de dados de 1996 a 2000 das principais pesquisas anuais do IBGE realizadas com firmas: PAIC, PIA, PAC e PAS.

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Esta obra pretende demonstrar como evoluem os índices de produtividade da mão-de-obra e do capital investido na PETROBRAS, investigando a relação mantida com o dimensionamento quantitativo e qualitativo da força de trabalho da estatal. índice de produtividade é o resultado da divisão das quantidades produzidas por um trabalho pelos insumos utilizados na consecução desse trabalho, em relação a um determinado período de tempo. A produtividade expressa, portanto, a razão output / input. O aumento da produtividade pode ser causado pela substituição da mão-de-obra por tecnologia aplicada via capital investido, afetando por conseguinte o dimensionamento da força de trabalho. No caso da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS, o autor identificou cinco períodos evolutivos correlatos às curvas de produtividade da estatal: de 1958 a 1964, de 1964 a 1973, de 1973 a 1979, de 1979 a 1991, e após 1991. De 1980 a 1995, a área de Exploração & Produção da companhia triplicou suas produtividades relativas - tanto da mão-de-obra quando do capital investido-, o mesmo não acontecendo nem com a área de Refinação nem com a PETROBRAS holding, que não viram crescer substancialmente suas produtividades relativas da mão-de-obra entre 1980 e 1995, enquanto caíam suas produtividades relativas do capital investido. Quanto às possibilidades futuras de dimensionamento quantitativo e qualitativo do contingente de pessoal, entrevistas realizadas com doze gerentes da empresa revelaram a tendência que aponta para a redução do número de empregados e mudança de seus perfis profissionais, e para a instituição de políticas de concentração e manutenção de pessoal qualificado por treinamento nas atividades-fim da companhia.

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O tema geral deste trabalho diz respeito à questão da cooperação e da competição entre as pessoas no trabalho e sua influência na produtividade empresarial. Nesta dissertação, são abordadas as seguintes questões: a gênese do individualismo e da competição nas relações sociais de produção; a influência do darwinismo social nas concepções sobre a administração de recursos humanos; o impacto de algumas variáveis organizacionais - tais como: a divisão do trabalho, a hierarquia, o poder e a autoridade - no estabelecimento de processos competitivos ou cooperativos entre as pessoas no trabalho; algumas relações entre os ambientes de trabalho competitivos e os processos geradores ou desencadeadores de psicopatologias; e, a influência da competição e da cooperação entre as pessoas no trabalho na produtividade empresarial. Além disso, a fim de observar como a ideologia do darwinismo social opera o senso comum, o trabalho contempla a apresentação dos resultados obtidos através de pesquisas de campo e documental, consistindo a primeira de entrevistas realizadas com gerentes e questionários aplicados a gerentes, supervisores e executantes; e, a segunda na leitura e interpretação de documentos utilizados na administração e gestão de recursos humanos, coletados nas empresas.