A evolu����o das receitas provenientes dos royalties do petr��leo e seus impactos na arrecada����o dos tributos de compet��ncia municipal (2002 ��� 2007): o caso do munic��pio de Cabo Frio/RJ

H�� cerca de dez anos os munic��pios confrontantes com a Bacia de Campos vem registrando cont��nuo e vigoroso aumento das receitas oriundas das participa����es governamentais incidentes sobre a explora����o e produ����o de petr��leo e g��s natural em fun����o da Lei Federal n�� 9.478/98 que, entre outras medidas, ampliou as al��quotas b��sicas de royalties de 5% para at�� 10% do valor da produ����o bem como instituiu o pagamento de participa����es especiais sobre o lucro obtido em campos de grande produ����o ou rentabilidade. Nesse trabalho buscamos analisar o comportamento, na Prefeitura Municipal de Cabo Frio, das receitas em ep��grafe durante o per��odo compreendido entre os exerc��cios financeiros de 2002 a 2007, verificando os efeitos quantitativos produzidos nos tributos arrecadados por aquele Executivo, bem como avaliando as gest��es, atrav��s da an��lise dos dados coletados, no sentido de determinar em qual delas houve maior efetividade na arrecada����o tribut��ria. O estudo em tela pretende ser uma fonte de informa����es para futuros gestores, auxiliando-os na condu����o de pol��ticas fiscais e administrativas que visem incrementar a arrecada����o.

As escolas comunit��rias da Rocinha: 1968/1986: um fator de conserva����o ou de transforma����o social?

O presente trabalho apresenta a experi��ncia das escolas comunit��rias da favela da Rocinha, durante o per��odo de 1968 a 1986, e a analisa a partir de duas vertentes: - a quest��o urbana - a escola comunit��ria enquanto uma forma de organiza����o popular, que aliada aos outros grupos comunit��rios da Rocinha, questiona a aloca����o desigual de recursos p��blicos e luta pela melhoria das condições de vida na favela. A quest��o educacional - a pr��tica pedag��gica dessas escolas junto ��s crian��as, jovens e adultos; a busca de uma metodologia e de conte��dos que partam da realidade dos alunos e dos objetivos do trabalho comunit��rio. O estudo de caso foi elaborado a partir de entrevistas (realizadas junto a lideran��as, educadores, pais, alunos, agentes externos e t��cnicos), de fontes documentais e da participa����o da autora no trabalho comunit��rio da favela, iniciada em 1976. Procurou-se apreender a origem dessa experi��ncia junto �� precariedade/inefic��cia do sistema oficial de ensino e ao processo de reorganiza����o das classes populares, e perceber tamb��m a rela����o entre as diferentes conjunturas e a configura����o que as escolas comunit��rias foram assumindo ao longo dessa trajet��ria.

Perspectivas de crescimento no longo prazo para o Brasil: quest��es em aberto

Este trabalho apresenta quatro quest��es que me parecem s��o importantes para entendermos a din��mica futura de longo prazo da economia brasileira. S��o elas: 1) Os empecilhos �� melhoria da qualidade da educa����o fundamental p��blica. O trabalho mostra que boa parcela do diferencial de renda entre o Brasil e o Estados Unidos deve-se ao diferencial de educa����o; 2) Sugere que o Brasil �� uma Belindia demogr��fica: os estratos mais pobres da popula����o t��m mais filhos do que os ricos e o investimento em educa����o �� menor. Sugere motivos pelos quais esta estratifica����o pode perdurar por muitas d��cadas, projetando para horizonte secular a melhora da distribui����o de renda; 3) Temos que entender os motivos das economias latino-americanas terem sido economias produtivas at�� meados dos anos 70 e, desde ent��o, apresentarem cont��nua redu����o da produtividade total dos fatores; 4) O crescimento econ��mico Chin��s produzir�� um per��odo que, para o Brasil, ser�� parecido com o ��ltimo quartel do s��culo XIX: uma regi��o de crescimento r��pido (a Europa e hoje a China) e relativamente pobre em recursos naturais impulsiona o crescimento da Am��rica Latina, que se especializa na produ����o de produtos prim��rios.

O conceito de desenvolvimento do Iseb rediscutido

O Iseb foi um Instituto de Pesquisas de um Grupo de Intelectuais Nacionalistas Que, nos Anos 50, Tentaram Entender o Brasil Numa Vis��o Global que Incorporava os Aspectos Sociais e Pol��ticos. Definiram o Desenvolvimento como Sendo um Processo Nacional de Mudan��as Radicais de Natureza Capitalista. Mais Especificamente, como um Processo de Industrializa����o que Levasse a um Crescimento Auto-Sustentado da Renda Per Capita. no Processo de Forma����o Nacional e de Institucionaliza����o de um Mercado Nacional, a Burguesia se Associaria �� Burocracia Estatal e Aos Trabalhadores, Tendo por Objetivo Comum o Interesse Nacional. suas Id��ias Forma Criticadas Pela Escola de Sociologia de s��o Paulo, que Veio a Surgir Dez Anos Depois, e que Criticava o Nacionalismo e Insistia na Tese do Conflito de Classes. as Falhas no Pensamento do Iseb, Entretanto, n��o Decorrem Desses Aspectos. Superestimaram a Capacidade de o Setor Moderno Absorver o Excedente de M��o-De-Obra Existente no Setor Tradicional Enquanto que Subestimaram a Possibilidade de a Crise Origin��ria do Endividamento Externo Poder por um Fim ao Processo da Transforma����o Nacional.

Den��ncia e depend��ncia socioespacial: uma an��lise dos elementos da mobiliza����o na cidade do Rio de Janeiro por meio do disque-den��ncia, a partir de um modelo de regress��o espacial

The objective of this dissertation is to analyze the socio-spatial distribution of the of denunciation rate. For this, it is studied association between the denunciations to Disque-Den��ncia with the space position of the neighborhoods and the social characteristics in terms of the social context which can take to a greater or minor participation. The analysis will be centered in the relation between the socio-spatial variability of denunciations for 100.000 inhabitants and differences by the models of space regression and geographical representation highlighting the importance of the characteristics of the neighborhoods that generate the social context. The social configuration of a neighborhood, its space localization and its violence rate are the factors associates to the denunciation variability, which can modify its level. In relation to the space dependence of the neighborhoods, it is inferred that they are not independent. The denunciation rate of the neighborhoods is interdependent with close neighborhoods, because of the space externality. In relation to the social index of the neighborhoods, the result that we find is that the association of the denunciation rate with the percentage of elderly, the density and the average of studies of the neighborhoods exists, in other words, the levels of those are related with the levels of the denunciation rate.

Melhorias em arranjos produtivos locais: li����es de dois casos nordestinos

The research contemplates the dilemma faced by small rural communities producers�� in north-eastern Brazil maintaining last longing relationships. Due to difficult social conditions in distant regions, small producers utilize practices of commercial exclusivity to obtain sustainability. In the Lago do Junco community case, located in the state of Maranh��o, the baba��u oil exports��, the social environmental appeal guarantee the cluster participants sustainability and the representation of women in society. But social problems related to the lack of formal education e the absence of relationship with local aid organizations causes the non compliance with market demands, leading the cluster to a non-innovative trap. In the honey community case in Simpl��cio Mendes, located in the state of Piau��, the closest relationship with the external aid agents increased the conversion of market demands in reality. The analysis reveal possibilities on obtaining economic sustainability for small producers thru the conscientious utilization of nature resources guaranteeing the harmony between the environmental preservation and the development of both activities, apiculture in Piau�� and baba��u oil processing in Maranh��o.

A qualidade de vida no Brasil: a influ��ncia do desenvolvimento tecnol��gico, considerando a situa����o nas regi��es brasileiras nos anos de 1960, 1970 e 1980

Refere-se ao problema da Qualidade de Vida no Brasil, analisando a influ��ncia do Desenvolvimento Tecnol��gico na sua melhoria ou na sua degrada����o. No per��odo analisado (1960 a 1980), o Brasil apresentou um certo desenvolvimento, compat��vel com outros pa��ses de iguais caracter��sticas. No entanto, h�� um conflito gerado pela invers��o na l��gica que domina o processo de Desenvolvimento Tecnol��gico versus Qualidade de Vida, que impede a melhoria imediata do ��ltimo, com o aumento do primeiro. O estudo sugere que esta l��gica seja mudada para que sejam eliminados os efeitos perversos do Desenvolvimento e a tecnologia sirva mais �� Qualidade de Vida das pessoas

Segmenta����o de mercados pelo est��gio no ciclo de vida familiar: o modelo brasileiro

Apesar de toda discuss��o sobre a crise na institui����o fam��lia em fun����o das amplas mudan��as ocorridas na sociedade contempor��nea, tais como o aumento dos domic��lios unipessoais, das fam��lias chefiadas por mulheres, da m��dia de idade ao se casar, de casais que convivem no mesmo domic��lio sem necessariamente estarem casados, da participa����o da mulher no mercado de trabalho e do crescente poder de compra dos domic��lios, o conceito ���fam��lia��� vem se flexibilizando para refletir as transi����es da r��gida estrutura familiar nuclear para novos modelos familiares e os estilos de vida associados a eles. O desafio passa a ser um olhar minucioso para as necessidades espec��ficas desta diversidade de arranjos familiares para uma melhor compreens��o dos seus desejos e motiva����es, bem como as mudan��as no decorrer dos v��rios est��gios do ciclo de vida. O presente estudo apresenta o construto ciclo de vida familiar como uma importante ferramenta de segmenta����o, a partir da defini����o de padr��es de consumo de acordo com os principais eventos da vida do individuo e da fam��lia. Este trabalho traz uma revis��o dos principais modelos de ciclo de vida para posteriormente apresentar e validar um modelo espec��fico para o ambiente brasileiro a partir dos microdados de uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat��stica em 2002 e 2003. Umas das grandes contribui����es deste trabalho �� o esfor��o em desenvolver uma teoria de Marketing, em especial na ��rea de segmenta����o de mercados, adaptada �� realidade brasileira, ao inv��s de simplesmente copiar modelos desenvolvidos em outros pa��ses

Padr��es de or��amento familiar: uma an��lise mercadol��gica

Cada vez mais se reconhece que as diferentes categorias do or��amento familiar disputam recursos limitados de uma fam��lia. Isto sugere uma vis��o mais ampla e sist��mica de concorr��ncia, j�� que os gastos dos consumidores em um determinado setor poder��o ser melhor compreendidos se relacionados com os de outros setores. Faz sentido, ent��o, concentrar estudos na pr��pria manifesta����o do comportamento de compra, expressa pelo or��amento familiar, visto que as decis��es mais priorit��rias (vitais) est��o estabelecidas na forma como o consumidor distribui seus recursos nas grandes categorias de despesa (alimenta����o, habita����o, transporte, vestu��rio, lazer etc). Neste contexto delineia-se o principal objetivo desta tese que �� investigar o fen��meno da aloca����o de despesas que comp��em o or��amento familiar, identificando padr��es, segmentos de mercado e suas implica����es para o Marketing. O referencial te��rico divide-se em tr��s grandes partes: a segmenta����o de mercado, o or��amento familiar e os fatores econ��micos e s��cio-demogr��ficos que se relacionam com o or��amento familiar. A cl��ssica Hierarquia das Necessidades de Maslow �� abordada, al��m de temas oriundos da literatura de economia como as Leis de Engel e elasticidade-renda da demanda. Utilizando dados de uma amostra de fam��lias do estado de S��o Paulo e valendo-se da t��cnica de an��lise de agrupamentos, a tese busca trazer um olhar mais influenciado pelos paradigmas do conhecimento mercadol��gico por meio da identifica����o e caracteriza����o de segmentos de mercado com padr��es distintos de or��amento familiar. Foi constru��da uma taxonomia composta por seis padr��es assim nomeados: sobreviv��ncia, enfermo, econ��mico, caseiro, bem-estar e automotor. A an��lise do perfil de cada padr��o ressalta semelhan��as e diferen��as econ��micas e s��cio-demogr��ficas que exigem a aten����o dos pesquisadores e estrategistas de marketing quanto aos problemas de generaliza����o, podendo resultar em erros nas estrat��gias de segmenta����o de mercado. Discuss��es dos resultados s��o tecidas a respeito da Teoria de Maslow e das Leis de Engel. Al��m disso, �� proposta uma taxonomia de despesas familiares classificadas pelas elasticidades-renda entre os seis padr��es de or��amento familiar identificados. Esta taxonomia ajuda a clarear as mudan��as no comportamento de consumo segundo o impacto das altera����es de renda na composi����o do or��amento familiar. Por fim, os resultados refor��am a tese de que padr��es de aloca����o das despesas familiares se apresentam como uma dimens��o inovadora e ��til para os estudos de segmenta����o de mercado.

Estado, sociedade e subsistema de sa��de no Brasil

Estado e sociedade brasileiros conviveram em descompasso, nos anos 80. A conseq����ncia imediata desse fen��meno foi o atendimento insuficiente de necessidades b��sicas da sociedade, nesse per��odo, com aumento da entropia em v��rios subsistemas sociais brasileiros, dentre os quais o subsistema de sa��de. Nesta tese, trabalhando com dados econ��micos, sociais e de sa��de, e construindo algumas vari��veis-indicadores, confrontou-se, naquele per��odo, necessidades da sociedade com a����es do Estado, na ��rea da sa��de. Utilizando t��cnicas estat��sticas - an��lise gr��fica, associa����o estat��stica dos indicadores selecionados (matriz de correla����o de PEARSON), an��lise em componentes principais, an��lise de agrupamento e an��lise de regress��o linear m��ltipla com vari��veis logarit��mizadas - foi poss��vel visualizar causas e conseq����ncias dessa alta entropia, caracterizada por desperd��cio de recursos e v��rias situa����es propensas �� gera����o de crises nas organiza����es, setores e institui����es do subsistema de sa��de brasileiro. Prop��e-se um m��todo de aloca����o de recursos federais, objetivando minimizar desigualdades entre as Unidades da Federa����o, a partir de seus desempenhos na ��rea de sa��de.

Pol��ticas p��blicas para pessoas com defici��ncia no Brasil

A cada ano a necessidade de inclus��o das pessoas com defici��ncia na sociedade torna-se mais aparente. Como conseq����ncia de diversas manifesta����es sociais em prol da causa, os governos come��aram se dedicar a fazer pol��ticas sociais que viabilizem a inclus��o social dessa parcela da popula����o. A partir de ent��o houve a cria����o de diversos conselhos e programas como, por exemplo, o CONADE (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Defici��ncia) e a Pol��tica Nacional para a Integra����o da Pessoa Portadora de Defici��ncia, todas dedicadas a direcionar as a����es governamentais. Ocorre que, mesmo com tantos esfor��os do Governo, a sociedade ainda n��o v�� a real inclus��o do deficiente em suas diversas esferas. Considerando este contexto, buscamos nessa disserta����o a partir de levantamento bibliogr��fico e atrav��s da realiza����o de entrevistas com atores envolvidos com o tema, analisar como ocorre o processo de forma����o desse tipo de pol��tica, bem como compreender onde se encontram as falhas que fazem algumas pol��ticas sociais de inclus��o da pessoa com defici��ncia n��o terem os resultados totalmente satisfat��rios.

As pioneiras: um estudo sobre mulheres que ocupam posi����es dominantes nas organiza����es

Esbo��o de um perfil de mulheres que atinggiram altos postos nas diversas organiza����es, origem, relacionamentos familiares e profissionais, educa����o, renda, barreira em rela����o ao trabalho fora do lar s��o alguns dos temas abordados, baseados em 51 entrevistas

A ger��ncia nos sistemas locais de sa��de : estudo do processo de dire����o no sistema de sa��de de Santos, S.P.

Acompanha o papel da ger��ncia na implementa����o dos sistemas locais de sa��de; estuda o processo de dire����o como ferramenta da ger��ncia, no sistema local de sa��de de Santos e busca perceber os pontos fortes e fracos do processo de dire����o no sistema local de sa��de de Santos

Administradoras : sua trajet��rias e os recortes do cotidiano

Este trabalho tem sido realizado com a mais motivadora das motiva����es: descobrir-me. Entender quem sou eu, e como assim fui me tornando, nos dois prismas que me foram revelados como os mais primordiais em minha socializa����o: o ser mulher e o ser profissional. Busco respostas nos demais seres que comigo compartilham caracter��sticas especificas dentro destas duas determina����es. A possibilidade de vislumbrar e entender ���iguais��� produz em mim a alegria antecipada de responder a quest��es antigas e prementes, que t��m permeado o meu dia a dia

Judeus Ashkenazim da Europa Oriental em S��o Paulo: notas para reflex��o sobre segrega����o espacial e mudan��a social

Trata do estudo da especificidade do processo de ocupa����o do espa��o por um grupo de imigrantes judeus da Europa Oriental na cidade de S��o Paulo no per��odo compreendido entre 1910 e 1970. A an��lise di processo revela os aspectos de sua adapta����o �� sociedade paulistana, bem como seu modo de vida nas comunidades de origem. O entendimento de um conte��do segregativo ao n��vel espacial �� associado a fatores culturais, estruturais e conjunturais que levem �� produ����o de um excedente econ��mico e de recursos humanos que lhes garante a participa����o e redefini����o do n��vel de sua participa����o na produ����o do excedente da sociedade como um todo, em diferentes momentos hist��ricos