188 resultados para Investimentos Modelos matemáticos


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Estudos empricos sobre os determinantes de investimentos privados em pases em desenvolvimento, incluindo vrios estudos para o Brasil, mostraram o impacto negativo de elevadas taxas de inflao sobre os investimentos privados. No entanto, a experincia brasileira recente mostra claramente que a estabilizao por si s no capaz de fazer com que as taxas de investimento se recuperem. Este trabalho objetiva a busca de respostas em evidncias empricas sobre quais teriam sido os principais fatores responsveis pela no recuperao dos investimentos no Brasil ps-plano Real, apesar do controle inflacionrio, no perodo 1995-2004. Para isso, foi estimado um modelo de investimento privado em nvel de longo prazo (1970-2003) com dados anuais. Estas estimaes mostram evidncia emprica de crowding-in dos investimentos pblicos em infra-estrutura sobre os investimentos privados e do efeito de crowding-out dos demais investimentos pblicos (que no so em infra-estrutura) sobre os investimentos privados. Para obter evidncias empricas do impacto negativo da carga tributria e dos preos relativos dos bens de capital sobre as taxas de investimento foi estimado um modelo trimestral com dados de 1995-2004. Uma anlise mais detalhada sobre a carga tributria brasileira e sua composio mostrou ainda que, alm de sua magnitude elevada, a carga tributria brasileira tem uma alocao desfavorvel ao investimento privado, pois seu peso muito maior sobre o setor produtivo do que sobre renda e patrimnio. Alm disso, a despeito da arrecadao crescente nos ltimos 10 anos, os gastos do governo tm se concentrado em gastos pouco ou no produtivos e tem diminudo a participao relativa dos investimentos pblicos em infra-estrutura, que so gastos produtivos e estimuladores de investimentos privados (efeito de crowding-in).

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Nos ltimos anos, a indstria eltrica brasileira passou, basicamente, por duas reestruturaes setoriais, implantadas segundo polticas e ideologias divergentes, mas que convergiram para o mesmo objetivo final: a busca por investimentos privados para dar suporte expanso do sistema. Esse o grande desafio do novo modelo institucional de 2004, que surge em um ambiente conturbado, de forte percepo de riscos e incertezas. A prpria instabilidade regulatria a grande responsvel pelo recuo e ponderao na hora de investir. Contudo, a pergunta que se faz na presente pesquisa objetiva identificar os fatores motivadores da nova reestruturao setorial. S assim, pode-se correlacionar os fatos do passado com a recente reforma, identificando possveis deficincias e fatores crticos de sucesso. Para tanto, o presente estudo recorreu literatura existente, assim como a entrevistas semi-estruturadas com especialistas do setor eltrico brasileiro. Os dados foram analisados qualitativamente, por meio de categorias estabelecidas a posteriori, buscando-se aceitar ou refutar suposies. As evidncias sugerem que, apesar de a nova reforma institucional ter realizado avanos, ao introduzir mecanismos absorvidos, principalmente, a partir das experincias regulatrias dos ltimos anos, dificuldades ainda permanecem e devem ser enfrentadas, especialmente no que tange mitigao dos riscos ambientais e regulatrios, este ltimo, percebido com maior intensidade a partir de 2004. Sendo assim, cabe ao governo federal, representado pelo Ministrio de Minas e Energia (MME), conseguir atrair investimentos e proporcionar estabilidade regulatria, a fim de afastar o fantasma do racionamento.

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Esta dissertao contribui com as pesquisas sobre value investing no Brasil, analisando os fundos brasileiros que adotam tal filosofia. Seu objetivo identificar alguns dos fatores que influenciam as decises dos gestores de value investing a manterem um ativo em sua carteira e a comprarem esses ativos. Secundariamente, objetivo identificar algumas caractersticas sobre os fundos e sua aderncia aos critrios formalizados na literatura. Os resultados mostram que as variveis que influenciam o gestor a manter uma ao na carteira so: maior estabilidade no Lucro por Ao, alto ROA, alta Margem Bruta, tamanho da empresa e liquidez das aes. O ndice Preo/Lucro a nica varivel que influencia significativamente o momento da compra em um dos testes. Todos os fundos de value investing tm retorno maior que o Ibovespa no perodo amostral, com menor risco. A maioria dos fundos utiliza poucos instrumentos de investimento basicamente aes e renda fixa.

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Este trabalho tem a finalidade de analisar as evidncias de relaes de longo prazo entre a taxa de cmbio real (RER), a posio internacional de investimentos (NFA) e o efeito Balassa-Samuelson (PREL) em um grupo de 28 pases, grupo este que inclui pases em diferentes estgios de desenvolvimento. A metodologia utilizada foi a de testes de cointegrao. Os testes aplicados foram desenvolvidos por Bierens (1997), teste no paramtrico, e por Saikkonen e Ltkepohl (2000a, b, c), teste que consiste em primeiro estimar um termo determinstico. Evidncias de cointegrao so constatadas, em ambos os testes, na maioria dos pases estudados. Entretanto, houve diferenas relevantes entre os resultados encontrados atravs dos dois testes aplicados. Estas diferenas entre os resultados, bem como alguns casos especiais de pases que no demonstraram evidncias de cointegrao, requerem anlises mais aprofundadas sobre o comportamento de longo prazo das trs variveis estudadas.

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O trabalho testa o poder de previso da volatilidade futura, de cinco modelos : um modelo ingnuo, do tipo martingale, o modelo sugerido pelo JPMorgan em seu RiskMetrics, o modelo GARCH-Generalized Autoregressive Conditional Heteroscedasticity, o modelo da volatilidade implcita e combinaes de Risk:MetricsTM com volatilidade implcita e de GARCH com volatilidade implcita. A srie estudada a volatilidade para vinte e cinco dias, dos retornos dirios do contrato futuro de Ibovespa, negociado na BM&F - Bolsa de Mercadorias e Futuros. Particularidades brasileiras so introduzidas na. estimao dos parmetros do modelo GARCH. O poder de previso testado com medidas estatsticas, envolvendo equaes de perdas (loss functions) simtricas e assimtricas, e com uma medida econmica, dada pelo lucro obtido a partir da simulao da realizao de operaes hedgeadas, sugeridas pelas previses de volatilidade. Tanto com base nas medidas estatsticas como na medida econmica, o modelo GARCH emerge como o de melhor desempenho. Com base nas medidas estatsticas, esse modelo particularmente melhor em perodo de mais alta volatilidade. Com base na medida econmica, contudo, o lucro obtido no estatisticamente diferente de zero, indicando eficincia do mercado de opes de compra do contrato futuro de Ibovespa, negociado na mesmaBM&F.

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Visando eliminar a confuso entre os investidores e padronizar um procedimento das instituies financeiras, prope-se que todos os investimentos do mercado financeira sejam feitos atravs de um nico modelo de juros. Dentre os modelos de juros existentes no mercado, foi adotado o modelo de juros compostos, para ser efetuada a padronizao. A escolha do modelo de juros composto se deve as suas caractersticas, que melhor representam a realidade do nosso mercado financeiro, como teremos oportunidade de ver.

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O objetivo deste estudo histrico-comparativo verificar a apropriao pelo setor eltrico, mais especificamente no segmento de gerao de energia eltrica, das inovaes financeiras disponibilizadas para o financiamento de empresas, difundidas a partir da dcada de 80, mediante levantamento da legislao balizadora da atuao das concessionrias do setor e conect-las forma utilizada de seu financiamento na expanso da gerao hidreltrica. Para isso, utiliza-se da comparao das Usinas Hidreltricas de Xing e Santo Antnio, de porte equivalentes, concedidas para a explorao hidrulica em perodos distintos e separadas por um perodo de alterao de modelo regulatrio, compreendido entre 1988 e 2004. A anlise e comparao das caractersticas das usinas consideradas relevantes para o estudo: empreendimento, sociedade, remunerao, forma e fontes de financiamento, permitiram identificar as distines nessas caractersticas e suas vinculaes com a regulamentao setorial e diretrizes da forma de gesto adotada pelo estado em cada perodo, alm do alinhamento societrio para a utilizao das inovaes financeiras na captao de recursos destinados aos investimentos de gerao do setor.

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O segmento de previdncia privada fechada tem 3,2 milhes de participantes e assistidos com mais de 1.000 planos de previdncia administrados por 330 fundos de penso (EFPC). Para que essas entidades cumpram a sua misso necessrio um acompanhamento dos recursos acumulados, do desempenho atingido pelos investimentos e a avaliao de se o montante acumulado permite o complemento de renda esperado, e tambm se faz necessrio que os participantes dos planos de previdncia tenham acesso s informaes de sua performance. Este trabalho abordar o estudo desses fundos de penso, com foco naqueles cujo patrocnio de uma entidade pblica regida pela Lei Complementar n108/2001, que disciplina a relao dessas entidades pblicas, enquanto patrocinadoras, com suas respectivas entidades fechadas de previdncia privada. H diferenas significativas entre os fundos de penso e as demais empresas, porm os fundos de penso passam por problemas similares nos aspectos de gesto e governana. Este trabalho analisar a governana dos fundos de penso e o papel e atribuies da rea de Controladoria, normalmente a responsvel por gerar informaes para alta administrao das empresas em geral, adaptando-as ao contexto da previdncia. Como caso prtico, ser analisada a PREVI - Fundo de Penso dos Funcionrios do Banco do Brasil e sua rea de controladoria. A PREVI uma entidade fechada de previdncia complementar, fundada h 109 anos, maior fundo de penso de Amrica Latina e o 27o do mundo. Atualmente administra trs planos de previdncia que totalizam mais de R$ 160 bilhes em ativos.