220 resultados para Rio de Janeiro samba
Resumo:
Trata-se de um trabalho sobre o processo de incorporao pelo Estado das escolas comunitrias no Municpio do Rio de Janeiro. Aps um breve levantamento da histria do surgimento destas experincias comunitrias realizado um estudo mais detalhado do contexto poltico e econmico desta poca, com o intuito de reconstituir as mudanas conjunturais que possibilitaram a criao e o posterior crescimento institucional da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, rgo da Prefeitura do Municpio do Rio de Janeiro, responsvel pela absoro das escolas comunitrias. A seguir, so descritos os dois projetos da SMOS que deram origem a este processo de incorporao. Finalmente, procura-se relacionar as principais diretrizes polticas dos sucessivos governos estaduais e municipais no perodo estudado, com o grau de expanso do projeto de creches e escolas comunitrias . Conclui-se apontando que, embora o reconhecimento dessa experincia comunitria Dela Estado tenha servido de alguma forma aos interesses da populao envolvida. O quadro atual demonstra que a forma como foi realizada esta incorporao viabilizou praticas autoritrias e conservadoras, obstruindo a construo de um projeto educacional de qualidade voltado para as crianas das camadas mais pobres de nossa populao.
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Este estudo teve como objetivo principal a anlise dos elementos que contriburam e/ou contribuem para o decrscimo do ensino do francs na rede oficial do ensino regular do l e 2 graus do Municpio do Rio de Janeiro. Paralelamente, no decorrer do estudo surgiu a oportunidade de avaliar a significao do ensino desta lngua como instrumento que possibilita ao educando aperfeioar-se e ampliar o seu campo de informao, dando-lhe maiores possibilidades de acompanhar o desenvolvimento cultural , cientfico e tecnolgico do mundo e de fazer um breve histrico da influncia francesa na cultura brasileira. o objetivo foi atingido atravs de uma pesquisa de campo em todo o Municpio do Rio de Janeiro, junto a diretores das escolas federais, estaduais e municipais do 1 e 2 graus e a professores de francs. Foram utilizados, como instrumentos , dois questionrios, A e B (anexo n I), aplicados a 50% das escolas oficiais do ensino regular do 1 e 2 graus das diversas regies administrativas do Municpio do Rio de Janeiro que, na poca da pesquisa (outubro de 1977), correspondiam a 232 escolas e a 200 professores lecionando francs . Os resultados obtidos evidenciaram que: 1) o ensino do francs continua sendo ministrado no 1 e 2 Graus do ensino regular; 2) uma profisso exercida predominantemente por profissionais do sexo feminino (85,5%), procurada por jovens entre 20 e 36 a nos (56,6%), dos quais 41,1% casados; 3) a maioria dos professores tem boa formao profissional, utiliza mtodos modernos (como o Capelle, o Vive Voix, o Mauger Rouge, o Frre Jacques e o VIF) e fizeram cursos de ps-graduao (68%); 4) apenas 23,5% dos professores conseguiram bolsas de estudos ; 5) os professores com mais de 8 anos (64 ,4% ) , e com 2 a 4 anos (24,4%) de magistrio parecem os mais interessados pelo ensino do francs ; 6) 23,5% dos professores observaram pelas escolas, e 48,9% parte dos alunos; 7) a uma diminuio na oferta desta disciplina observaram a diminuio na procura por IV e a XVIII Regies Administrativas so as que contam com maior nmero de professores de francs; B) em 1965 no 1 grau, 270 alunos optaram por esta lngua e 170 pelo ingls; em 1968 as opes pelo ensino do francs no 1 grau aumentaram para 633 chegando a 8.465 em 1977; 9) 1970 foi apontado como o ano do comeo do decrscimo (0,5%), que aumentou em 1975(6,8%), sofrendo novamente uma queda em 1977 (3,6%); 10) o ensino do francs oferecido em 61,2% das escolas, e 37,6% que no o fazem; 11) a partir das 7as, e 8as, sries o nmero de alunos diminui tanto para o francs como para o ingls; 12) as principais razoes apontadas pelas escolas e pelos professores como causas do decrscimo do ensino do francs no Municpio do Rio de Janeiro, por ordem de importncia, so: a diminuio da oferta pelas escolas, a falta de professores, a falta de interesse dos alunos, a preocupao com a formao profissional, a influncia norte-americana, alm de mtodos inadequados, programas mal elaborados, a do ensino (Leis 4024/61 e 5692/71) e a pouca divulgao francesa.
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A graduao de filosofia no Instituto de Filosofia e Cincias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro caracterizava-se, principalmente nos primrdios da dcada de 70, por uma orientao tradicional, dogmtica e a-histrica, gerando no corpo discente a perplexidade e o desinteresse pelo curso. Orientao que, segundo os depoimentos de professores e alunos de perodos anteriores, no era especfica da dcada de 70, mas que perpetuava-se a alguns anos no curso dessa instituio, "gerando, em alguns momentos histricos, o conflito entre a proposta oficial do curso e os anseios e interesses de seu corpo discente. Considerando a filosofia, no como um discurso terico "perene", "imutvel" e "a-histrico", mas como parte inerente histria, refletindo, assim, suas mudanas e contradies, buscam-se atravs de um estudo histrico que inicia-se no perodo colonial e vai at a dcada de 60 no sculo XX -as causas determinantes do imobilismo, do dogmatismo e da a-historicidade que caracterizaram a graduao de filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Manteve-se sempre como pano de fundo dessa trajetria histrica o conflito entre a proposta oficial da graduao de filosofia e os anseios e interesses, enfim, a perspectiva dos alunos no que se refere ao ensino de filosofia. Conflito que evidencia a dicotomia ser/pensar perpetuada pelo ensino de filosofia no contexto educacional brasileiro.
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A prtica do psiclogo escolar no Municpio do Rio de Janeiro vem sofrendo intensas modificaes. Inicialmente direcionada ao atendimento individual de alunos que apresentavam problemas de aprendizagem e/ou ajustamento, vai, progressivamente, assumindo um carter preventivo. As razes para estas mudanas encontram-se tanto nas reflexes do prprio psiclogo escolar em relao a sua prtica, como tambm devido a legislao em vigor, que enfatiza o carter preventivo da atuao dos tcnicos educacionais.
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Em uma conjuntura de expanso urbana, intensificao do consumo, mudana climtica e escassez de petrleo, o tema das mobilidades assume inquestionvel importncia econmica, social e ambiental. O seminrio internacional "Mobilidades Urbanas: Alicerces para Pesquisas Transnacionais" volta-se, por um lado, para a fomentao do debate em torno do paradigma das novas mobilidades - envolvendo mobilidade espacial e socioeconmica, entre outras - e de sua aplicabilidade no contexto brasileiro; por outro, para a capacitao de pesquisadores cujas investigaes tematizam os processos de mobilidade social e espacial a partir de perspectivas comparativas e transnacionais.
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Em uma conjuntura de expanso urbana, intensificao do consumo, mudana climtica e escassez de petrleo, o tema das mobilidades assume inquestionvel importncia econmica, social e ambiental. O seminrio internacional "Mobilidades Urbanas: Alicerces para Pesquisas Transnacionais" volta-se, por um lado, para a fomentao do debate em torno do paradigma das novas mobilidades - envolvendo mobilidade espacial e socioeconmica, entre outras - e de sua aplicabilidade no contexto brasileiro; por outro, para a capacitao de pesquisadores cujas investigaes tematizam os processos de mobilidade social e espacial a partir de perspectivas comparativas e transnacionais.
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Em uma conjuntura de expanso urbana, intensificao do consumo, mudana climtica e escassez de petrleo, o tema das mobilidades assume inquestionvel importncia econmica, social e ambiental. O seminrio internacional "Mobilidades Urbanas: Alicerces para Pesquisas Transnacionais" volta-se, por um lado, para a fomentao do debate em torno do paradigma das novas mobilidades - envolvendo mobilidade espacial e socioeconmica, entre outras - e de sua aplicabilidade no contexto brasileiro; por outro, para a capacitao de pesquisadores cujas investigaes tematizam os processos de mobilidade social e espacial a partir de perspectivas comparativas e transnacionais.
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Os propsitos do presente estudo objetivaram levantar o estado e a natureza do controle gerencial por responsabilidade e as medidas de avaliao do desempenho em quatro entidades estatais estaduais do Rio de Janeiro: uma sociedade de economia mista, uma empresa pblica, uma autarquia e uma fundao e analis-las luz dos fundamentos tericos existentes na literatura sobre o assunto, em termos de proximidade ou afastamento em relao aos aspectos vistos como relevantes nesta rea do conhecimento. especfica A reviso da literatura e fundamentos tericos, que compe o Captulo 11, procurou amoldar o plano de referncia sob o controle por responsabilidade em funo das caractersticas das entidades estatais estaduais para ser testado nesta pesquisa. A metodologia que foi utilizada neste trabalho exploratrio vem apresentada e justificada, a razo de seu uso no Captulo III. Com um questionrio que continha em sua maior parte perguntas abertas, foi possvel a obteno de informaes mais detalhadas que proporcionaram uma descrio do estado e da natureza do controle existente nas entidades estatais estaduais do Rio de Janeiro, que est contida no Captulo IV. A anlise dos resultados obtidos no trabalho de campo, compe o Captulo V e vem mostrando o que existe em termos de controle gerencial por responsabilidade, frente ao plano de referncia bsico da pesquisa. No Captulo Final (VI), apresentam-se as concluses e as sugestes para novas pesquisas, nessa rea to carente.
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Esta pesquisa teve como principal objetivo analisar os servios de auditoria interna em sua modalidade operacional nas empresas industriais de transformao na cidade do Rio de Janeiro, no que concerne a estrutura organizacional e seu funcionamento, considerando-se suas caractersticas individuais em conformidade com a rea ou setor de atuao de cada empresa, em relao com a literatura estudada. A reviso de literatura apresentada no captulo II, enfoca aspectos relevantes que foram usados como fundamentos tericos para nortear o presente estudo. No captulo III apresentada a metodologia utilizada, onde se chama a ateno para a utilizao do mtodo de estudo de casos, levando-se em consideraco a carncia de verificaes empricas na rea de auditoria, utilizadas nas empresas pesquisadas. A seguir, no captulo IV, so descritos os casos estudados, abordando-se as caractersticas de cada Departamento de Auditoria, e as respectivas formas com que desenvolvem os seus trabalhos. No captulo V apresentado a anlise dos casos atravs de comparaes com os pontos vistos como importantes na literatura. Finalmente, no capitulo VI, so apresentadas as concluses, recomendaes e sugestes de novos estudos.
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Este estudo objetiva analisar os processos de recuperao judicial iniciados, desde a vigncia da Lei de Recuperao de Empresas (fevereiro de 2005) at 31/06/2011 nas varas empresarias da comarca da capital do Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro. Alm da aferio do tempo mdio de cada uma das etapas previstas na Lei de Recuperao de Empresas (deferimento do processamento da recuperao judicial, concesso da recuperao judicial e encerramento do processo aps cumprimento de todas as obrigaes previstas no plano que se vencerem at dois anos depois da concesso da recuperao judicial), busco tambm verificar se, de fato, alguma sociedade requerente conseguiu se recuperar. Para tanto, considerarei recuperada a sociedade que, aps o encerramento do processo, estiver cumprindo plenamente o seu plano de recuperao, sem que tenha havido qualquer requerimento posterior de falncia. Considerando que a Lei de Recuperao de Empresas j est no seu stimo ano de vigncia, bem como o fato de o legislador ter idealizado o processo para que dure no mximo 3 anos, entendo no haver bices adoo do conceito supra, tendo em vista que j haver tempo suficiente para o incio e encerramento desse tipo de processo. Diante disso, o presente estudo observou que o tempo mdio para cumprimento das etapas ultrapassa o limite do razovel, bem como que nenhuma sociedade conseguiu se recuperar at o desfecho da pesquisa, havendo casos, inclusive, de convolao da recuperao judicial em falncia.
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Este estudo procurou verificar as concepes educacionais dos Responsveis pelo Desenvolvimento Gerencial das empresas do Rio. No campo das concepes educacionais encontramos dois tipos extremos; um que enfatiza a aquisio de contedos. A transmisso aos gerentes de um corpo sistemtico de conhecimentos (concepo passiva); o outro que considera o instruir no tanto fornecer contedos, mas principalmente capacitar o gerente para manter-se sempre em pesquisa, buscando novas respostas aos desafios gerados pelo ambiente em mudana (concepo ativa). Procurou-se ainda verificar se as concepes de desenvolvimento Gerencial e de Gerncia relacionavam-se de forma significativa com a concepo educacional adotada. Foram objeto deste estudo 30 responsveis de Desenvolvimento Gerencial selecionados aleatoriamente no universo. Constitudo por 44 das maiores empresas do Rio que declararam possuir um servio efetivo de DG. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista estruturada, dividida em seis partes: Dados Pessoais do Responsvel pelo Desenvolvimento Gerencial. Dados da Empresa. Concepo de Gerncia. Objetivos do Desenvolvimento Gerencial. Tecnologias empregadas no Desenvolvimento Gerencial e Motivao para o Desenvolvimento Gerencial. Os dados coletados foram submetidos ao teste do Qui-Quadrado. Os resultados obtidos indicaram que os Responsveis pelo Desenvolvimento Gerencial tendem. em maioria. para uma concepo educacional passiva estando mais preocupados com a transmisso de contedos e de instrumentos de trabalho de utilizao imediata. Foi encontrada uma correlao significativa entre a posio educacional do Responsvel pelo Desenvolvimento Gerencial (ativa ou passiva) e o seu conceito de Gerente (inovador ou realizador), o mesmo podendo-se afirmar em relao a sua concepo de Desenvolvimento Gerencial (como treinamento ou como processo mais amplo).
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Dentro do contexto do desenvolvimento urbano sustentvel, diversas metrpoles esto revitalizando reas centrais degradadas. Regies porturias so exemplos de reas degradadas que tm passado por processos de revitalizao. O envolvimento de diferentes atores locais (Poder Pblico, mercado e sociedade civil) no processo de deciso e tambm durante a implementao das obras de revitalizao deve ser visto como ponto chave na garantia de um processo transparente e particular para cada revitalizao executada. Para subsidiar tal abordagem, este trabalho utiliza como referencial terico a gesto social e seus critrios do processo de discusso, pluralismo e bem-comum para a implementao de polticas pblicas, onde a multiplicidade de atores deve participar em igualdade de direitos nos processos decisrios deliberativos na busca do bem-estar social. Na cidade do Rio de Janeiro, em 2009, a instituio por lei da Operao Urbana Consorciada da rea de Especial Interesse Urbanstico da Regio Porturia do Rio de Janeiro garante que o projeto de revitalizao chamado Porto Maravilha possa ser implementado. Por ser fruto de uma Operao Urbana Consorciada, o projeto deve contar com a participao de proprietrios, moradores, usurios e dos investidores para revitalizar uma rea de aproximadamente cinco milhes de metros quadrados. Assim, considerada a importncia de diferentes atores para garantir um processo decisrio legtimo e considerada a obrigatoriedade da participao de diferentes atores na implementao do projeto Porto Maravilha, o objetivo deste trabalho identificar como as instituies locais participam no Projeto Porto Maravilha. Para tanto, realizou-se pesquisa de campo por meio da participao em reunies das instncias participativas na regio porturia, da aplicao de questionrios s instituies locais e da realizao de entrevistas semiestruturadas com representantes das instituies locais e outros atores envolvidos com o projeto. Para o tratamento dos dados obtidos utilizou-se o mtodo da anlise de contedo com grade mista, cujas categorias definidas foram relacionadas com os critrios do processo de discusso, pluralismo e bem-comum da gesto social e um tratamento estatstico para a elaborao de uma matriz que permitiu relacionar o grau de participao e a posio das instituies locais frente ao projeto. Para o tratamento final, a triangulao metodolgica foi utilizada e os resultados foram confrontados com o referencial terico. Os resultados mostraram que a revitalizao da regio porturia despertou interesse para que instncias participativas que j existiam na regio se reestruturassem e que novas instncias fossem criadas. Independente de serem a favor ou contra o projeto, h uma mobilizao por parte das instituies locais em se envolverem no projeto, embora este no possa se caracterizar como um processo deliberativo de construo conjunta definido a partir de um consenso, pois, as diretrizes gerais do projeto Porto Maravilha foram institudas por lei. A maioria das instituies locais concorda e participa do acompanhamento e da implementao do projeto por meio do compartilhamento com o Estado da responsabilidade de criar espaos educativos e investir em programas sociais que possam garantir a melhoria das condies de vida da populao local.
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Este trabalho tem por objetivo entender, no municpio do Rio de Janeiro, quais caractersticas so mais importantes para no mercado de imveis residenciais novos. A abordagem de preos hednicos foi utilizada para a elaborao deste estudo, uma vez que analisa o bem como um pacote de atributos para os quais o consumidor tem preferncias. Diversos itens relacionados caracterizao do imvel e do condomnio, bem como da localizao na qual ele se insere, foram analisados. Como parte da metodologia, a econometria foi utilizada para que fosse possvel compreender de que forma, e em qual proporo, as variveis mapeadas se relacionam com o preo final do imvel. O resultado final aponta que as variveis mais importantes para o equilbrio do mercado imobilirio no Rio de Janeiro so: o bairro onde o imvel est localizado, o tamanho, nmero de quartos, a diferenciao entre ser apartamento ou casa e o nmero de unidades no condomnio.