170 resultados para Educação e Estado Chile


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O objetivo desta dissertao mostrar como se processou o desenvolvimento de poltica da formao de recursos humanos para o ensino de 1 grau no Estado do Amazonas, levada a efeito atravs dos cursos de habilitao realizados com o apoio da Secretaria da Educação e Cultura, no perodo 1972-1975, durante a fase inicial de implantao de Lei n 5.692/71. Esses cursos, em geral ministrados de forma espordica no interior, constituem o objeto deste estudo, o qual aborda diretamente o problema da formao dos quadros do magistrio estadual, num nvel ainda preliminar, sujeito a revises e complementaes. Todos os cursos analisados configuram-se como os mecanismos mais importantes da concretizao da poltica de formao do magistrio para o ensino fundamental do Estado: so cursos de habilitao supletiva a nvel de 1 e 2 graus, programados para capacitar os professores leigos do interior, e cursos de nvel superior, as licenciaturas curtas, realizados atravs de convnio com Universidades de outros Estados que mantm campus avanado em diversos municpios amazonenses. O estudo de carter descritivo exploratrio e no comporta o levantamento de hipteses para testes e comprovao. Todos os dados foram coletados junto Secretaria da Educação a Cultura do Amazonas, onde selecionamos as fontes de informao relacionadas poltica de formao de recursos humanos. Aps o recolhimento dessas fontes, procedemos leitura e seleo dos contedos e, posteriormente, descrio e anlise do problema de formao do magistrio, a qual foi realizada nos moldes de uma formao acelerada, justificada pela premncia do tempo disponvel para formar os quadros do magistrio e pela necessidade de o sistema de ensino dispor de profissionais melhor qualificados.

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Esta dissertao evidencia que existe uma importante parcela dos setores populares na Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, cuja ao no se limitou a aceitar passivamente as decises e aes do Estado. Mas, nas tentativas de se tornarem protagonistas ativos de seu processo histrico esbarraram em vrias dificuldades das quais, talvez a maior, tenha sido o "esvaziamento " das formas organizativas de seus movimentos. Por outro lado, objetivamos identificar nesta regio e, principalmente no seu meio rural, a dimenso histrica da educação, no sentido desta no apenas ser modificada no curso do prprio processo histrico mas, tambm, da possibilidade real de ser um dos agentes modificadores. Alm disso, este estudo se desenvolveu apontando para a necessidade de se analisar as "relaes de fora", em momentos ou graus, que na dinmica do movimento histrico da sociedade, combinam-se, alternam-se e entrelaam-se. Assim, procuramos desvendar o inventrio da regio partindo desde os seus primrdios, passando pelos primeiros imigrantes europeus e a sua absoro pelas fraoes de classe na dinmica histrica que se desenvolveu, contextualizando a problemtica nacional e internacional. Analisamos, tambm, as tentativas de organizao dos movimentos sociais tomando como referencial a "Comuna de Paris" e as anlises de Marx a seu respeito, bem como os conceitos de qualidade e pobreza poltica. No relato e estudo dos diversos casos fomos levados discusso do papel do Estado e de suas variadas formas de interveno, onde afloram o c1ientelismo e o assistencialismo. Ao analisar as relaes e representaes da escola com a sociedade civil, deparamo-nos com o movimento reivindicatrio dos professores por melhores salrios, melhoria da educação e outras propostas. Na nsia de obter recursos mnimos para o seu funcionamento, a escola apelou para a comunidade que a cerca, porm, determinando o padro de participao comunitria resultando da, um rompimento. Assim, na Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, como no resto do Brasil, a escola e as instituies em geral. vm cumprindo seu papel de reforo e reproduo da estrutura de classes da sociedade. Durante a pesquisa e na construo desta dissertao adquirimos uma convico que no diz respeito somente regio estudada: a formao da cidadania passa pela educação. Mas ela no ensinada na escola. Ela surge da luta construda objetiva e obstinadamente nas reais possibilidades do dia a dia, no universo do qual a escola faz parte. A luta por uma escola melhor e parte da luta por uma sociedade melhor.

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A educação para a sade pretende educar as pessoas no sentido de torn-las capazes de reconhecerem suas necessidades em termos de sade e, ao mesmo tempo, desenvolver-lhes o sentido de responsabilidade na adoo de atitudes conscientes que contribuam para a promoo e manuteno da sade individual e coletiva. Programas de educação para a sade, admitidos tambm como contribuio para atingir os ndices sanitrios que caracterizam o bem-estar fsico, mental e social das populaes, raramente so elaborados e executados pelos rgos da educação e da sade. So importantes quando considerados em relao ao desenvolvimento econmico e social e como forma educativa em sade, atravs da anlise de seus objetivos e contedos, decorrentes da aplicao de um projeto. Estudados no sistema escolar, no curso supletivo, e em relao ao currculo utilizado pelas escolas, os resultados demonstraram que programas de educação para a sade preenchem uma lacuna existente nessa rea, inclusive por dos programas curriculares adotados elas instituies oficiais de ensino.

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o nosso trabalho mostra que mesmo com esse dispositivo e a volta da democracia representativa, onde tivemos dois Governos no Estado do Rio de Janeiro eleitos pelo voto popular na dcada de 80, a situao do Ensino Fundamental do Estado no mudou na sua essncia e, o que pior, no foi produzido um projeto capaz de solucionar a curto, mdio e longo prazos as pssimas condies em que se encontrava o Ensino Fundamental. pelo menos no tocante produo escolar e dotao de recursos.

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A evoluo de poltica social no Brasil, gera uma srie de polticas setoriais especficas. Em 1964 surge a poltica Nacional do Bem-Estar do Menor, com ntida funo de controle social. Surgem os grandes internatos gerenciados pelo Estado e a questo corretiva assume um papel deslocado ao lado da questo educacional. Como esta poltica insere-se numa conjuntura arbitrria, sua abrangncia permite afetar um contingente expressivo da populao brasileira, as crianas e jovens das classes pauperizadas, colocando-as nos internatos. Nos anos oitenta esta poltica reformu1a seus discursos e prticas, adequando-se formalmente sociedade de transio poltica, e introduz a questo do trabalho como diretriz renovadora e mesmo 1ibertria para as aes assistenciais desenvolvidas pelo Estado. A populao infanto-juveni1, objeto dos programas e projetos aquela, que a margem dos programas oficiais de educação, exercem atividades escassamente capitalizadas, habitando em sua maioria o chamado mundo do Rua-longe que significou uma mudana real, a perspectiva deste setor da poltica social do governo, mantm seu carter institucionalizado de interveno e controle, segregando e excluindo estas crianas e jovens do acesso aos bens culturais existentes, mesmo quando os agentes executores desta poltica, so outras instituies. As principais questes desenvolvidas neste estudo foram organizadas de forma a construir um quadro geral que permita a viso da abrangncia da poltica Nacional do Bem-Estar do Menor enquanto passvel de afetar um continente expressivo da populao brasileira e um corte nos discursos que fundamentam sua execuo. No segundo captulo, situa-se a questo social mais geral, a insero do binmio educação/trabalho. Como questo dos anos oitenta e delimita-se o grupo afeto a poltica estudada. No terceiro captulo, verifica-se o binmio educação/trabalho absorvido pela poltica Nacional do Bem-Estar do Menor atravs da anlise do discurso mineiro, funda dor desta "nova" vertente. No quarto captulo, esta politica & tratada do ponto de vista de seu carter institucionalizado de interveno a partir de suas propostas, do discurso do Estado e o controle exercido pelas diversas instncias. No quinto captulo temos a transformao destes discursos e propostas em aes concretas experincias que so relatadas e analisadas.

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Este estudo se prope levantar elementos que possam esclarecer a questo da introduo da Educação para o Trabalho no ensino de10 grau. Enfoca as diversas tentativas de se incluir a Educação para o Trabalho no primeiro ciclo do grau media, a partir de 1932, ate a oficializao da medida na Lei n 5.692, de 11 de agosto de 1971, bem como em legislao complementar. Verifica ainda, por meio de estudo exp10ratrio, ate que ponto foram efetivados os princpios contidos na Lei n 5.692/71, relativos a Educação para o Trabalho. Constata a concretizao em termos legais, no incio da dcada de 70, da ideia gerada a partir da dcada de 30 a respeito da introduo da Educação para o Trabalho desde os primeiros anos de escolarizao obrigatria, para concluir que, na prtica, pelo menos no estado de Minas Gerais, este fim no foi alcanado.

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A formao dos docentes para o magistrio superior uma das funes dos Cursos de Mestrado. Na pesquisa das condies em que se desenvolve a formao do professor de Ensino Superior nos Cursos de Mestrado em Educação, identificam-se. entre outras disciplinas bsicas, algumas especificamente didticas: a Metodologia do Ensino Superior no IESAE/cMEd, a Didtica do Ensino Superior na UFRJ/CMEd e a Metodologia Didtica na PUC/CMEd. Verifica-se no serem obrigatrias essas disciplinas para todos os mestrandos, fato que leva a supor serem suas funes insuficientemente definidas na estrutura curricular desses Cursos, no tocante formao do docente. Julgando-se desempenharem essas disciplinas uma mesma funo na formao do professor, precisamente daquele que se destina ao magistrio superior, supe-se que a falta de definio do papel por ela desempenhado no currculo dos mestrandos em Educação resulta da impreciso dos termos Metodologia do Ensino Superior, Didtica do Ensino Superior e Metodologia Didtica. Esta impreciso constatada ao examinar-se a literatura especializada e ao analisar-se as respostas dos mestrandos que cursaram estas disciplinas e que as lecionaram. Os resultados das reflexes dos professores feitas conduziram a opo da Metodologia do Ensino Superior como disciplina eminentemente formativa do docente para este nvel de ensino, por consider-la mais abrangente do que as demais. Pelo mesmo motivo, defende-se sua obrigatoriedade de no currculo de todos os mestrandos em Educação. Caracteriza-se a MES pela interdisciplinar idade, definindo-a como mtodo de trabalho reflexivo, tico e elaborativo que possibilita ao professor de Ensino Superior conduzir adequadamente o processo ensino-aprendizagem. o trabalho consta de duas etapas: a fundamentao terica e a pesquisa de campo. Na primeira foram feitas: a reviso da literatura, a definio da funo da Metodologia do Ensino Superior na formao dos professores e o estudo analtico dos programas das disciplinas Metodologia do Ensino Superior, Didtica do Ensino Superior e Metodologia Didtica. A pesquisa de campo consiste em aplicao de questionrios e entrevistas. o universo da pesquisa compe-se de todos os mestrandos que cursaram as disciplinas Metodologia de Ensino Superior, Didtica do Ensino Superior e Metodologia Didtica, dos professores destas disciplinas e dos Coordenadores dos Cursos de Mestrado em Educação do IESAE, da UFRJ e da PUC, respectivamente(1976). Os pressupostos e questionamentos que orientam a pesquisa referem-se impreciso conceitual da Metodologia do Ensino Superior e a seu papel indefinido na formao do professor de Ensino Superior.

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Neste trabalho analisamos o efeito da contratao de sistemas de ensino para mtodos estruturados sobre a evoluo e disperso do desempenho dos alunos das escolas pblicas municipais do estado de So Paulo. O objetivo da anlise avaliar se os mtodos estruturados de ensino, alm de aumentar o desempenho mdio dos alunos nos municpios contratantes, tambm servem com meio para homogeneizar a nota dos alunos em um nvel mais elevado. Para este fim utilizamos os dados dos exames de portugus e matemtica dos anos de 2005, 2007 e 2009 da Prova Brasil e, pelo mtodo de estimao de diferenas em diferenas com, efeito fixo por municpio, avaliamos o incremento no desempenho mdio e no desvio padro do desempenho dos municpios devido posse de contrato para mtodo estruturado em relao queles que no o possuem. Os resultados obtidos revelaram que os mtodos estruturados de ensino contribuem para o aumento do desempenho mdio dos municpios, e que no foi observado benefcio diferenciado a alunos com maior ou menor desempenho inicial. Sobre o efeito da contratao de sistemas de ensino sobre o desvio padro do desempenho, os resultados no apresentaram robustez suficiente que nos permitissem afirmar que os mtodos contribuem para a homogeneizao do desempenho.

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O objetivo desta pesquisa foi verificar se a Campanha Todos com a Nota Mdulo Esportivo, instituda pelo Governo do Estado de Pernambuco, conscientiza ou no o cidado acerca da importncia social de sempre pedir a nota fiscal nas suas compras sujeitas incidncia do Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS), bem como inferir qual a proporo populacional conscientizada. O referencial terico abraou conhecimentos de diversos campos afetos seara da necessidade de conscientizao fiscal, tais como obedincia tributria, evaso fiscal, Administrao Tributria, comportamento do consumidor e do contribuinte, Educação Fiscal e cidadania fiscal. Para atingir o objetivo, foi realizada pesquisa de comportamento do consumidor nos postos de atendimento ao usurio da Campanha. O mtodo utilizado foi uma pesquisa do tipo survey estruturada. Os resultados sugerem que a Campanha Todos com a Nota conscientiza, e a proporo de cidados conscientizados sobre a funo social do tributo fica entre 5,34% e 10,66% da populao de usurios do Mdulo Esportivo, que se utiliza de cartes magnticos para troca de notas/cupons fiscais por ingressos para assistir aos jogos dos campeonatos brasileiro e pernambucano de futebol profissional. Embora esta proporo parea pequena, merecendo maior ateno da Administrao Pblica, se compararmos com a proporo de cidados que j ingressaram na Campanha conscientizados, a melhoria foi em torno de, no mnimo, 7,21 vezes, com 95% de confiana.

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Com base na percepo dos servidores lotados nas unidades da Advocacia-Geral da Unio localizadas no estado de Pernambuco, esta pesquisa se props a investigar qual a contribuio dos eventos de aprendizagem ofertados pela Escola da AGU, quanto aos contedos programticos ministrados no perodo de 2007 a 2011, para o aprimoramento do desempenho profissional dos integrantes do quadro funcional da Advocacia Geral da Unio. A gesto por competncias nas organizaes, sejam estas pblicas ou privadas, tem se afirmado como elemento estratgico para o alcance dos resultados institucionais, residindo neste fato a relevncia da presente pesquisa

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O trabalho avalia a viabilidade de utilizar-se da rede privada de escolas para oferecer educação bsica aos alunos da rede pblica, atravs do preenchimento da ociosidade existente nos colgios privados.

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A presente pesquisa possui um enfoque no processo de internacionalizao das empresas brasileiras, um fenmeno que vem ocorrendo de forma lenta e gradual ao longo dos ltimos 25 anos, com grande nfase nos anos 1990, quando o Brasil abriu sua economia ao capital externo, proporcionando maiores investimentos em novos produtos, novas tecnologias, e a adoo por parte das nossas organizaes de novas formas e prticas de gesto empresarial, as quais j faziam parte h um bom tempo das organizaes multinacionais pelo mundo afora, que sempre utilizaram essas melhores formas de gesto empresarial em seu estado da arte. Este atraso do Brasil em relao ao mundo desenvolvido, em que o Pas se fechou como uma verdadeira "ostra", refletiu-se em prejuzos imensurveis ao desenvolvimento social, poltico e econmico, resultando em atrasos tecnolgicos e educacionais e na consequente falta de pessoal qualificado em face de um mundo globalizado, no qual se mostram imprescindveis as inovaes tecnolgicas e a capacitao humana. Nesse contexto, o processo de internacionalizao de empresas, especificamente o segmento do cooperativismo de agronegcio no estado do Paran, ganha um impulso significativo, quando as cooperativas, a partir da dcada de 1980, buscam sua insero internacional no mundo globalizado atravs de um aumento gradativo em suas exportaes, inicialmente somente com produtos in natura e, posteriormente, com a introduo de novas tecnologias, equipamentos, pesquisas, modernas formas de gesto e educação continuada de pessoal, possibilitando s cooperativas, e de forma geral ao setor cooperativista paranaense, um grande salto financeiro e um aumento expressivo na composio do PIB do Paran, representando nos dias atuais aproximadamente 40% do total das exportaes do estado. Dessa forma, este trabalho procura contribuir com a academia e com as organizaes cooperativistas do estado do Paran no sentido de buscar as razes para esse importante e irreversvel processo de internacionalizao, que trouxe, e ainda traz, vantagens financeiras, tecnolgicas e dinamismo economia local com os seus diversos atores, e que transforma essas organizaes paranaenses e brasileiras em grandes players globais nos negcios internacionais.

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Esta pesquisa analisa a experincia de formao em histria, na modalidade a distncia, de professores-leigos da educação bsica dos estados do Cear, Bahia, Maranho e Sergipe, contemplados pelo Programa Pr-Licenciatura II, financiado pelo Ministrio da Educação, graas ao consrcio firmado entre a Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 2006 e 2010. O objeto do estudo foi a aplicabilidade da Lei n 11.645/08, antes Lei n 10.639/03, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n 9.394/96, ao instituir a obrigatoriedade do estudo da histria e cultura afro-brasileira e indgena em todos os estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino mdio, pblicos e privados do pas. H uma produo significativa de estudos que relacionam educação e relaes etnicorraciais, porm so escassos os trabalhos voltados para a formao inicial e/ou continuada de professores. Quais disciplinas so oferecidas? Como o tema aparece no currculo? Como os licenciandos e professores lidam com a obrigatoriedade da Lei? Como ocorrem a produo e a mobilizao dos saberes, assim como as prticas sobre esse tema? E qual o nvel de comprometimento com o mesmo foram algumas das questes que nortearam a pesquisa. A resposta para essas questes foram orientadas pelas contribuies de Maurice Tardif sobre os saberes docentes, amparadas em metodologia de estudo de caso que utilizou entrevistas semiestruturadas, questionrios, anlises das aulas-texto produzidas pelos formadores, do ambiente online da disciplina e dos documentos formais que organizaram o curso e instituram a citada Lei. A investigao revelou um esforo dos docentes formadores e dos professores-cursistas em se munir de saberes e prticas concernentes aos temas da Lei, por outro lado, alguns fatores impuseram limites profissionalizao, como a modalidade a distncia, o desconhecimento sobre o tema e a disponibilidade de tempo dos professores-cursistas.

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Este trabalho composto por trs artigos na rea de Microeconomia Aplicada Economia da Educação, que se dedicam a estudar trs aspectos distintos da gesto educacional. O primeiro artigo trata da avaliao de impacto de um programa piloto de gesto escolar, implantado na rede estadual de So Paulo em 2008, com o objetivo de fornecer suporte s escolas com os piores resultados educacionais a implantar as metas de qualidade impostas pelo governo paulista. O programa inclui treinamento de gestores, estabelecimento de metas e monitoramento de indicadores relacionados aprendizagem. Dado que a seleo ao programa realizada por meio de uma regra arbitrria, utilizamos a tcnica de regresso com descontinuidade para avaliar seus efeitos sobre a aprendizagem. Os resultados indicam que o programa possui um impacto positivo nas notas de matemtica dos alunos da 8 srie, mas no possui nenhum efeito sobre as notas de lngua portuguesa. As escolas participantes do programa tambm parecem ter promovido mudanas em suas prticas bsicas de gesto. O segundo artigo avalia os efeitos da remunerao do professor sobre a aprendizagem dos alunos. Na rede estadual de So Paulo, os professores recebem um aumento salarial de 5% sempre que completam um ciclo de cinco anos de tempo de servio (regra dos quinqunios). A partir de 2008, estes professores passaram a receber tambm bonificao atrelada ao desempenho dos estudantes em teste padronizados e o valor do bnus uma funo do salrio mdio recebido pelo professor ao longo do ano. Ns utilizamos a elegibilidade regra dos quinqunios e a variao no tempo de admisso dos professores ao longo do ano para implantar estratgias de diferenas duplas e diferenas triplas e avaliar o impacto da remunerao regular e da remunerao varivel dos docentes sobre a aprendizagem. Nossos resultados no nos permitem concluir que o aumento dos salrios fixos do professor impacte a proficincia dos alunos, por meio de um efeito-renda. Alm disso, tambm no encontramos evidncias de que bnus potencialmente mais elevados na margem estejam associados s maiores notas dos estudantes. O terceiro artigo emprega a abordagem de desigualdade de oportunidades para estudar em que medida as desigualdades educacionais podem ser influenciadas direta ou indiretamente pelas escolas e pelas secretarias de educação. A partir de um modelo conceitual, separamos os fatores associados ao aprendizado em circunstncias e esforos. No primeiro grupo, encontram-se os fatores que sobre quais os gestores das redes e das escolas no so capazes de atuar diretamente (por exemplo, o background familiar dos alunos). No segundo grupo, esto os fatores diretamente relacionados gesto da escola ou das redes (por exemplo, o cumprimento do currculo escolar). Distinguimos ainda entre fatores que esto sob a responsabilidade das redes, mas no das escolas (por exemplo, o perfil dos professores contratados). Nossos resultados indicam que o efeito-rede da ordem de 50%-60% e o efeito-escola de cerca de 40%-45%. Ento, estimamos que entre 10% e 15% da desigualdade de notas est sob controle de polticas educacionais estabelecidas pelos rgos centrais, mas fogem ao controle direto dos diretores das escolas. A metodologia adotada nos permite considerar os esforos como endgenos, ou seja, influenciados pelas circunstncias. Deste modo, somos capazes de estimar em que medida as aes dos gestores podem interagir com as circunstncias e, portanto, minimizar seus impactos sobre as desigualdades de notas. Nossas estimativas indicam que entre 10% e 23% das desigualdades de notas devidas ao perfil dos alunos pode ser influenciado por polticas educacionais.

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O presente trabalho pesquisa como o campo foi interpretado nos anos de 1920 pelos intelectuais fluminenses. Por meio da analise de trs revistas Illustrao Fluminense (1921-1924), A Agricultura Fluminense: revista da Sociedade de Agricultura e Indstrias Ruraes (1926) e A Fazenda Fluminense (1929-1930) busca-se compreender como o rural foi uma via alternativa para a modernizao do Estado do Rio de Janeiro. A revista foi um gnero de imprensa smbolo da modernidade que produzia novas sensibilidades e comportamentos em uma poca de transformaes. A economia fluminense encontrava-se em crise desde o final do sculo XIX fazendo com que o Estado passasse a ter um papel secundrio na poltica nacional republicana. O projeto das revistas agrcolas analisadas desejavam reconstruir essa identidade fluminense ao propor um campo modernizado, com novas tcnicas de cultivo, com polticas de diversificao agrcola, com investimentos na educação rural e com pequenas propriedades. O rural, tantas vezes ligado ao atraso, integrou as propostas modernistas fluminenses discutidas no incio do sculo XX.