140 resultados para Contas


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Trata da apresentação e discussão de modelos de gestão efetiva e eficiente do capital de giro. Aborda aspectos conceituais e teóricos desses modelos, uma vez que a administração do capital de giro pode ser vista como um processo de planejamento e controle, ao se relacionar diretamente com o nível e a composição dos ativos circulantes de uma empresa. Nesse sentido, os referidos modelos auxiliam o administrador financeiro nas suas decisões relativas à determinação do nível ótimo de cada investimento que a empresa deverá manter, num determinado momento, especificamente em Caixa e outras disponibilidades de liquidez imediata, Contas a Receber e Estoques.

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Esta dissertação trata do crescimento da dívida do setor público no Brasil no contexto da implementação do Plano Real. Discute-se quais foram os fatores determinantes da evolução da razão dívida líquida do setor público durante o período 1994-1998. Inicialmente discute-se a conjuntura em que se deu a formulação do plano de estabilização monetária, argumentando-se que a política econômica adotada correspondia a um novo momento político do país e ao mesmo tempo baseava-se em outras experiências latino-americanas de planos de estabilização. Apresenta-se uma breve resenha tratando da incidência intergerações da dívida pública e do debate sobre as relações entre déficit público e inflação. Em seguida discute-se como quatro fatores contribuíram para o crescimento do endividamento público. O déficit primário do setor público, os gastos com juros reais, os custos fiscais do Proer e as privatizações são analisados enquanto determinantes da evolução do endividamento. Argumenta-se que o resultado primário das contas públicas não foi deficitário nesse período e verifica-se que o fator determinante para o crescimento da dívida entre 1994 e 1998 foi o gasto com juros reais. Conclui-se que o volume desses gastos foi determinado em grande medida pela necessidade de atrair capitais externos de curto prazo para financiar o déficit em conta corrente e pelo custo de manutenção de um alto nível de reservas internacionais. Constata-se também que o custo fiscal do Proer é significativo e que as privatizações, embora tenham gerado receitas muito expressivas, não foram capazes de impedir o crescimento da dívida provocado por outros fatores.

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O trabalho compara o lado operacional de três leis municipais de incentivo fiscal à cultura - São Paulo, Rio e Belo Horizonte. Foram escolhidas por estarem entre as mais antigas, por mobilizarem cifras maiores e por apresentarem diferenças significativas em seus procedimentos legais, contábeis e administrativos. Em particular, o texto focaliza a prestação de contas, objeto de insatisfação e queixas por parte de produtores culturais, patrocinadores e dirigentes municipais de cultura e finanças, e sugere medidas de simplificação.

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Após 1989 algumas alterações substanciais foram promovidas no mercado cambial brasileiro, mas a principal foi a divisão do mercado de câmbio oficial em dois segmentos denominados: de flutuante e livre. Com a criação destes segmentos estavam sendo dados os primeiros passos na diminuição da rigidez dos controles cambiais. Mudanças estas direcionadas a aumentar a conversibilidade da moeda nacional. Como o país sempre teve controles cambiais que se traduziam em taxas de câmbio mais apreciadas para alguns setores da economia desde o início dos anos 50, com a interrupção dos fluxos de capitais com a crise da dívida no anos 80, o país se viu obrigado a aumentar os superávits em contas correntes através de uma taxa de câmbio mais desvalorizada, e estes movimentos na taxa de câmbio se refletiram na capacidade de absorção de poupanças externas em contas correntes da economia, em toda a década de oitenta e parte da noventa.

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Desde a implantação do Plano Real em 1994, observa-se no mercado brasileiro uma estabilidade econômica que permitiu o crescimento na oferta de fundos de investimento e empresas que lançaram ações em bolsa de valores. O ambiente criado a partir de então, disponibilizou ao investidor pessoa física acesso a uma maior variedade de produtos financeiros, a realizar aplicações por um prazo mais longo de tempo e a tomar decisões de investimento. A teoria tradicional de finanças está estabelecida como referência acadêmica e prática para explicar e apoiar o processo de tomada de decisão de investimento. Entretanto, estudos realizados apontaram violações dos axiomas que servem como ponto de partida de tal teoria. A partir desses trabalhos, surgiu uma ramificação em finanças, chamada finanças comportamentais, que buscou entender o processo de escolha dos indivíduos a partir da observação do seu comportamento. De acordo com o proposto por finanças comportamentais, no processo de escolha de alternativas que envolvam risco a forma com que as mesmas se apresentam e são contabilizadas mentalmente influenciam a decisão final dos indivíduos. O objetivo deste trabalho foi verificar, no mercado brasileiro, a aplicação de contabilidade mental por investidores individuais, em particular o conceito que os mesmos ignoram a covariância entre os ativos, conforme a versão de múltiplas contas mentais da teoria de comportamento da carteira. Pesquisa com um grupo de 44 investidores individuais indicou que eles ignoraram a covariância entre os ativos na tomada de decisão de investimento.