8 resultados para percepção de justiça de procedimentos - promoção da saúde

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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O presente estudo teve o objetivo de compreender como a vivncia das mulheres com doenas sexualmente transmissveis e como elas se percebem no mundo, enquanto portadoras dessas doenas. Caracteriza-se como pesquisa qualitativa fenomenolgica, com embasamento terico filosfico em Martin Heidegger. Foram entrevistadas oito mulheres usurias de uma Unidade Bsica de Saúde de Porto Alegre. Utilizou-se a entrevista semi-estruturada como instrumento para coleta de dados. Dos sujeitos emergiram dados relativos descoberta e convivncia com o diagnstico de doenas sexualmente transmissveis; sentimentos de negao relacionados s doenas e questes de relacionamento interpessoal, destacando-se a relao afetiva sexual, com familiares e comunidade, e a relao das mulheres com os profissionais de saúde. Surgiram tambm questes relativas aos sinais e sintomas das DSTs que imprimem sua marca nos corpos das mulheres sujeitos do estudo. Acredita-se que os profissionais de saúde ao conhecerem e compreenderem os sentimentos e vivncias das mulheres podem proporcionar um atendimento mais efetivo as mulheres portadoras de doenas sexualmente transmissveis

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O objeto deste estudo foi verificar a potencialidade de uma prtica sistemtica de educao em saúde na escola, tanto para o desenvolvimento de prticas de promoção da saúde e preveno de doenas, como para viabilizar a tomada de conscincia sanitria. O que se buscou defender que, por meio de uma prtica sistemtica de educao em saúde na escola, se pode vir a alcanar a participao efetiva da populao na conduo do sistema sanitrio e o estmulo ao desenvolvimento da autonomia em saúde. Por tomada de conscincia sanitria, props-se o entendimento da apropriao de uma sensao, percepção ou convico de que a saúde configura um direito de todos e um dever do Estado, a ser assegurado com a participao da cidadania, com o acesso integral s aes e servios requeridos em cada caso (com universalidade e eqidade) e com incentivo ao poder local na gesto do setor. Por autonomia em saúde, props-se o entendimento da superao das relaes verticais entre profissionais e usurios, entre saber cientfico e saber popular e entre servios de saúde e populao, bem como a desmonopolizao do saber sanitrio e a estimulao do cuidado de si, da valorizao do prprio corpo e da disruptura com preconceitos e discriminaes (classe, gerao, etnia, gnero e comportamentos sociais, por exemplo) Embora a tese no tenha enfatizado claramente os aspectos da cidadania e da disruptura com preconceitos e discriminaes, e embora o incentivo ao desenvolvimento local tenha ficado suposto ao enfoque dirigido s escolas pblicas de zona rural com alunado das classes populares, entendemos que a tomada de conscincia sanitria deva orientar quaisquer prticas de educao em saúde, e, em particular, quando realizadas na escola bsica. A tese problematiza o programa internacional conhecido como Criana para Criana, organizado em diversos projetos em vrios pases do mundo. Para esta tese, o Programa foi implementado de forma controlada e submetido ao tratamento estatstico de significncia na incorporao de contedos cognitivos junto aos escolares e seu grupo social de um municpio do interior rural e litorneo do Rio Grande do Sul, o municpio de Mostardas. Foi montado um programa de mensurao da conservao de contedos sobre saúde, ministrados aos escolares de duas escolas pblicas de zona rural, oferecidos s classes populares e o potencial de disseminao desses contedos nos grupos sociais respectivos. luz da reforma sanitria brasileira, o Programa foi relido, estimando-se que pode gerar um movimento social por saúde em populaes semelhantes. Considerando-se que constatamos, quantitativamente, a reteno e disseminao de conhecimentos pelos escolares e considerando-se que o espao da escola um espao de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver (a pedagogia que ganha vigor na contemporaneidade), ento pode-se pensar um processo sistemtico de educao em saúde com utilizao amplamente favorvel em zonas rurais, zonas de periferia, classes populares, populaes de reas remotas ou semelhantes, inclusive pela condio de prioridade social em um pas como o Brasil Foi o nosso desejo de ver a reflexo da Reforma Sanitria Brasileira includa entre as temticas que transversalizam o fazer pedaggico e o ensino na escola fundamental que trouxe para esta tese a reviso do Criana para Criana, com as crticas e perspectivas que sua problematizao assumiu para a educao em saúde e saúde escolar. Embora o projeto de tese pensasse, no seu incio, a criana como agente multiplicador na conscientizao da populao sobre os cuidados bsicos saúde, ao seu final, a tese defende, no papel da escola e de suas prticas pedaggicas, a incluso do tema da saúde como contribuio tomada de conscincia sanitria, inserindo a saúde numa ampla compreenso da cidade, das polticas pblicas e da construo da subjetividade com liberdade s singularidades, ampliando a autonomia no cuidado de si e a solidariedade na ao poltica em sociedade, ao realizar a educao da criana.

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Esta pesquisa trata da anlise de um modelo de atendimento saúde do trabalhador realizado em uma empresa produtora de mveis de madeira, para trabalhadores que sofreram acidentes ou Distrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. O atendimento visa a manuteno ou retorno precoce do funcionrio ao ambiente produtivo, colaborando para a sua recuperao funcional e minimizando custos para o prprio funcionrio e a empresa. As avaliaes foram feitas com base em entrevistas semi-estruturadas, realizadas com profissionais responsveis pela promoção da saúde e segurana na empresa e em visita a dois setores com o maior nmero de afastamento ao trabalho. Os dados coletados foram comparados com os modelos propostos na literatura. Com base no modelo resultante foram propostas sugestes para aumentar a eficincia do modelo, entre elas: formalizao do programa de retorno ao trabalho, aumento do envolvimento da equipe de saúde e segurana do trabalho com o programa, realizar pr-identificao de processos e postos de trabalho, registrar o acompanhamento do funcionrio e divulgar o programa dentro da empresa.

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A adolescncia uma fase singular do desenvolvimento humano, pois acontece de maneira dinmica e diferente na vida das pessoas. Nesse perodo, ocorrem vrias mudanas que vo desde as corporais at as subjetivas; estas compostas por diversos sentimentos, vontades, atitudes e posturas. Muitas dessas mudanas so explicadas pelo contexto no qual o adolescente e a famlia se desenvolvem, produzem e so produzidos scio-culturalmente. Este estudo buscou conhecer as percepes dos adolescentes e da famlia sobre o adolescer e sobre as formas de cuidado com a saúde durante tal processo. Trata-se de um estudo qualitativo exploratrio-descritivo que elege, para a produo dos dados, o Mtodo Criativo e Sensvel. Para a anlise dos dados, utiliza-se a anlise temtica proposta por Minayo. O estudo se desenvolveu na cidade de So Francisco de Assis, na comunidade residente na rea de abrangncia de um Programa de Saúde da Famlia. Participaram dele seis adolescentes e seis familiares, sendo a produo dos dados feita por meio de oficinas de criatividade e sensibilidade, conforme a proposta do mtodo. O referido estudo foi avaliado e aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com o nmero 2005405. Desvelaram-se, nas discusses grupais, quatro categorias e suas respectivas subcategorias. No grupo dos adolescentes, foram elas: Processo de adolescer, com as subcategorias Quando vejo que a conversa vai me incomodar, corto de vereda, Ser adolescente , s vezes, ser um pouco sentimental; outras vezes estressado, um tempo muito confuso, Rebelde, cheio de dvidas, se arrisca muito, para ele, tudo festa e brinquedo Na categoria Cuidado com a saúde no adolescer, as subcategorias Se prevenir de tudo e mais um pouco, O cara pensa: sou novo no d nada, Bom humor, pensamento positivo, amor so to importantes quanto remdios na busca de uma vida saudvel. Com relao ao grupo de familiares, na categoria O adolescer do filho surgiram as subcategorias Quando pequeno, tu tem as rdeas, o domnio, da quando passou os 10, 11 anos[...], uma briga em casa, uma revolta, Nada feio para eles, tudo bonito, eles no tm hora para chegar nem para sair. J na categoria Cuidado familiar no adolescer, ocorreram as subcategorias difcil porque eles no aceitam o que a gente fala para eles e A famlia toda a raiz desta rvore. O estudo expe o processo de adolescer que se mostra em diversas formas de expresso, j que muitos so os aspectos que o influenciam. Ele permite ainda, o entendimento de algumas percepes tanto desse processo quanto do cuidado com a saúde que so importantes para o cuidado de enfermagem. Evidencia que a saúde dos adolescentes precisa ser cuidada e pesquisada em outros espaos que extrapolam a preveno de doenas e os agravos orgnicos. A famlia revela-se como necessitada de espaos de discusses com os profissionais de saúde para compreender tal etapa da vida e para instrumentalizar-se, a fim de cuidar da saúde do filho adolescente.

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A presente dissertao foi desenvolvida no Programa de Ps-Graduao em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Discute e analisa as concepes de parto natural, normal e humanizado, tomando como referncia o Programa de Humanizao do Parto e do Nascimento preconizado pelo Ministrio da Saúde e os contedos das falas de profissionais da medicina e da enfermagem que atuam em um hospital-escola no interior do Rio Grande do Sul. O objetivo da investigao foi delimitar as convergncias e conflitos de maior relevncia que permeiam essas concepes dos diferentes tipos de parto para discutir alguns dos possveis efeitos dessas formas de compreenso sobre a organizao e a implementao da ateno ao parto humanizado nesse local. um estudo qualitativo do tipo estudo de caso e inscreve-se na interseco dos campos dos estudos culturais e de gnero com um recorte em saúde reprodutiva. Foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Instituio. Os procedimentos de investigao envolveram anlise de contedo de documentos federais (Programa de Humanizao do Parto e do Nascimento) e de entrevistas semi-estruturadas com o conjunto de mdicos/as e enfermeiras que atuavam no centro obsttrico no perodo de realizao do trabalho de campo. A anlise realizada evidencia convergncias, ambigidades, sobreposies e conflitos entre os trs termos e no interior de cada um deles, indicando que essa polissemia tem efeitos diretos sobre a forma como o parto implementado na instituio, assim limitando as possibilidades de mudanas objetivadas com a Poltica de Humanizao.

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Propsito: Avaliar os impactos econmicos e assistenciais de duas estratgias de reduo de custos em um plano odontolgico de autogesto. Mtodos: O presente estudo avaliou a assistncia odontolgica fornecida a cerca de 4000 usurios de uma empresa. A anlise foi dividida em trs momentos: 1) linha de base (controle): quando assistncia odontolgica fornecida aos funcionrios era terceirizada por uma empresa que operava com rede credenciada, 2) quando houve uma renegociao de preos com a prestadora original e 3) quando a assistncia era feita por um servio de odontologia prprio sem a intermediao de uma prestadora e com profissionais remunerados atravs de valores fixos. Foram coletados dados econmicos e sobre o tipo e nmero de procedimentos realizados. Os dados econmicos foram ajustados para inflao atravs do ndice nacional de preos ao consumidor ampliado (IPCA). Resultados: A renegociao de preos reduziu os custos em cerca de 37% em relao a linha de base ao passo que o servio prprio reduziu os custos em 50% . A renegociao de preos provocou uma diminuio de 31% no nmero de procedimentos realizados sem modificar o perfil da assistncia, ao passo que o servio prprio no causou diminuio na quantidade de servios, mas modificou o padro da assistncia, onde aumentaram os procedimentos relacionados com as causas das patologias e reduziram-se os procedimentos cirrgico-restauradores. Concluso: Entre as duas estratgias de reduo de custo, o servio prprio com protocolos clnicos embasados em evidncia atingiu um melhor resultado, pois atingiu uma maior reduo de custos, no reduziu os benefcios, mudou o paradigma de atendimento para um perfil de promoção de saúde, ampliou a cobertura e melhorou a satisfao do usurio.