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em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
A Educao Fsica, ao assumir os princpios do cientificismo moderno, secundarizou ou simplesmente desconsiderou o debate tico. Ao no fazer esta discusso, a Educao Fsica, assim como outras reas do conhecimento, viu-se envolta em uma srie de conflitos morais e sociais, gerados inclusive pela sua prpria prtica investigativa. A sada encontrada foi, tardiamente, retomar a discusso tica, agora, com o objetivo de solucionar distores que o prprio ato investigativo, baseado no cientificismo, acabaram gerando. No entanto, se o debate tico, em outras reas do conhecimento, ressurge, no pela compreenso de sua importncia, mas por uma imposio decorrente da atitude inconseqente da prpria prtica cientfica, esta necessidade parece que ainda no foi sentida de forma efetiva na Educao Fsica. Em funo disso, o objetivo deste trabalho mostrar a importncia do debate tico e biotico nas discusses e nas produes da Educao Fsica, sendo que, para atender a este objetivo, foi necessrio examinar a presena deste debate nas atividades, tanto tericas como prticas da Educao Fsica, bem como questionar a partir de que pressupostos e com que intuito este debate tem se estruturado. Assim, o propsito desta pesquisa introduzir um pensar que tenha como enfoque o olhar da Educao Fsica sobre o tema da tica e da biotica, tendo como finalidade, chegar ao que Rubem Alves tanto clama, ou seja, acreditar que a Educao Fsica est em paz com o corpo, que no deseja v-lo apenas como um meio para se chegar a um fim No contexto dos possveis caminhos do debate tico e biotico e tendo como referncia o aperfeioamento e o respeito dignidade da vida, caberia Educao Fsica e muito especialmente, a seus professores/profissionais deixarem um pouco de lado no s o monoplio do cientificismo e da lgica econmica, mas tambm a vinculao com crenas doutrinrias ou idealizaes msticas. Deveria comear a pensar que alm da produtividade, do rendimento e da racionalidade cognitivo-instrumental, existem valores ou princpios como a sensibilidade, o imaginrio, a paixo, o afetivo e o ldico, convergindo para propostas como a da tica da esttica, que diferentemente da racionalidade cientfica e da moral da modernidade, concentra-se sobre as vivncias e as experincias compartilhadas, o ttil e as emoes como critrios legtimos que ajudaro a definir como as pessoas devem agir.