3 resultados para Wendt, S. E.

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Introdução: Modelos experimentais de indução da carcinogênese pancr¡tica £o neces¡rios para melhor compreen£o da biologia tumoral e para estudar os efeitos de agentes promotores ou protetores. Objetivos: Avaliar os efeitos do álcool e da caf­na na carcinogênese pancr¡tica induzida pelo 7,12- dimetilbenzantraceno (DMBA), aplicando a classificação sistematizada de neoplasias intra-epitelias pancr¡ticas (PanIN) de Hruban e cols. (2001)(1) em camundongos. Métodos: Cento e vinte camundongos mus musculus, machos, adultos foram divididos em quatro grupos. Em todos os animais foi induzida a carcinogênese pancr¡tica pela implantação de 1mg de DMBA no pâncreas dos animais. Os animais recebiam ou água ou caf­na ou álcool ou álcool+caf­na de acordo com seu grupo. Para a análise histológica do pâncreas, adotou-se a classificação sistematizada das lesões precursoras (PanIN). Resultados: No grupo água + DMBA, 16,6% dos animais desenvolveram adenocarcinoma ductal pancr¡tico (ADP) e 66,6% apresentaram neoplasias intra-epiteliais pancr¡ticas (PanIN). No grupo álcool + DMBA, 52,9% desenvolveram ADP (p<0,05) e 35,3% PanIN. No grupo caf­na + DMBA, 15% apresentaram ADP e 65% PanIN. No grupo álcool+caf­na + DMBA, 23,8% desenvolveram ADP e 71,4% PanIN. Concluµes: O modelo experimental de carcinogênese pancr¡tica em camundongos utilizando o DMBA, é eficaz na indução de lesões precursoras e de adenocarcinoma pancr¡tico. O álcool está associado ao aumento da freqüência de adenocarcinoma pancr¡tico, enquanto que a caf­na não demonstrou este efeito.