5 resultados para Web, Html 5, JavaScript, Dart, Structured Web Programming
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
Conforme os sites Web crescem em número de páginas, sua manutenção torna-se mais complicada. Assim, os administradores dos sites de métodos e ferramentas que tornem sua manutenção mais organizada e automatizada. Entretanto, a criação de tais mecanismos é dificultada pelo formato das páginas Web (HTML), que mistura o conteúdo e a formatação da página em um mesmo arquivo. Uma solução usual para esse problema é separar estes componentes da página em documentos XML (conteúdo) e folhas de estilo XSLT (formatação). Pode-se notar várias semelhanças entre páginas Web e programas de computador (software), pois ambos têm componentes de tipos diferentes que evoluem com o tempo. Assim, técnicas oriundas da área de Gerência de Configuração de Software, como controle de versões, podem ser adaptadas para auxiliar a manuutenção de sites. Além da melhoria na manutenção, outra necessidade cada vez mais comum aos sites é a adaptação automática das páginas. Por meio desta, páginas podem ser automaticamente adequadas (adaptadas) e determinado usuário, o que potencialmente atrai um maior número de visitantes ao site. Se forem mantidas versões de cada componente de página, pode-se combiná-las para gerar muitas páginas alternativas. Através da escolha cuidadosa das versões dos ocmponentes que compõem uma página, é possível obter páginas adaptadas automaticamente. Na área de Gerência de Configuração de Software, o chamado proceesso de configuração é responsável por selecionar automaticamente versões de módulos para compor um programa completo. O presente trabalho propõe uma infra-estrutura para um servidor Web que realiza controle de versões e suporta a adaptação de páginas Web de forma transparente ao visitante. Para tanto, é projetado um modelo de versões de páginas que separa conteúdo e formatação em componentes distintos. É proposto um processo de configuração que é responsável pela geração de páginas dinâmicas, o que é suportado por informações presentes no modelo de versões. Os autores de páginas e o próprio servidor Web podem interferir nas escolhas doprocesso de configuração, fornecendo critérios de seleção de versões. Esses critérios guiam as escolhas do processo de configuração, pois representam características que as versões escolhidas devem (necessariamente ou preferencialmente) apresentar.
Resumo:
O objeto de estudo da presente pesquisa são as comunidades mediadas pela Internet (CMIs). Uma CMI consiste de um conjunto de pessoas que compartilham interesses e que, durante algum tempo, utilizam recursos em comum na Internet (por exemplo, um web site – objeto preferencial deste trabalho) para trocarem informações umas com as outras relativamente aos interesses compartilhados. A pesquisa realizada é exploratória e qualitativa, tendo feito uso de estudos de caso, pesquisa-ação e entrevistas em profundidade para estruturar uma base conceitual para as CMIs e reunir elementos relevantes a serem considerados quando da construção de web sites para as mesmas. Realizou-se estudo de caso de 5 (cinco) web sites de CMIs, a fim de serem identificadas as principais tecnologias e métodos em uso atualmente para a estruturação de web sites para CMIs. Na pesquisa-ação, 7 (sete) grupos de pessoas foram identificados e, para cada um, construiu-se 1 (um) web site, de modo que se ofereceu um espaço na Internet para a interação dos seus integrantes. A observação da interação das pessoas através dos web sites permitiu concluir-se que, dos sete grupos iniciais, apenas 1 (um) poderia ser caracterizado como CMI, conforme critérios de Jones (1997): associação sustentável, variedade de comunicadores, espaço virtual para a comunicação em grupo, e interatividade. Para as entrevistas em profundidade, elaborou-se um questionário com base no referencial teórico, nos estudos de caso e na pesquisa-ação, sendo aplicado a 17 (dezessete) pessoas (da única CMI e de dois dos sete grupos). O objetivo das entrevistas foi levantarem-se percepções sobre os web sites utilizados pelos grupos, percepções essas que, sob análise de conteúdo, ajudaram na formação de um conjunto de 12 (doze) recomendações para a construção de web sites para CMIs. As recomendações são de natureza diversa, mas deixam clara a necessidade de haver um entendimento profundo do contexto de uma CMI previamente ao projeto do seu web site.
Resumo:
O sucesso da Internet como plataforma de distribuição de sistemas de informação encoraja organizações a disponibilizar serviços presentes em seus sistemas legados nesse ambiente. Uma parte desses sistemas foi desenvolvida na fase inicial do desenvolvimento das aplicações cliente/servidor para banco de dados, usando ambientes visuais com interfaces gráficas tipo WIMP, implementadas sob o paradigma procedimental/estruturado, baseado em objetos e eventos. Como conseqüência, produziu-se sistemas legados difíceis de manter, evoluir e adaptar a novas tecnologias e arquiteturas, pois os projetos desenvolvidos não seguiam, na maioria das vezes, os bons preceitos e práticas modernas defendidas na Engenharia de Software. O objetivo deste trabalho é propor uma metodologia para migrar sistemas legados com as características citadas acima para a plataforma Web. O processo de migração proposto destaca duas estratégias: a elaboração de modelos de classes conceituais da aplicação e o tratamento dado à interface do usuário, para serem utilizados na reconstrução de uma nova aplicação. O processo é baseado em técnicas e métodos de engenharia reversa, que visa obter abstrações por meio de análise estática e dinâmica da aplicação. Na análise dinâmica, destaca-se o mecanismo para recuperar aspectos dos requisitos funcionais do sistema legado e representá-los na ferramenta denominada UC/Re (Use Case para Reengenharia). Todos os artefatos gerados durante o processo podem ser armazenados em um repositório, representando os metamodelos construídos na metodologia. Para delimitar e exemplificar o processo, escolheu-se como domínio de linguagem de programação do software legado, o ambiente Delphi (sob a linguagem Object Pascal). É proposto também um ambiente CASE, no qual é descrito o funcionamento de um protótipo que automatiza grande parte das funcionalidades discutidas nas etapas do processo. Algumas ferramentas desenvolvidas por terceiros são empregadas na redocumentação do sistema legado e na elaboração dos modelos UML do novo sistema. Um estudo de caso, apresentando uma funcionalidade específica de um sistema desenvolvido em Delphi, no paradigma procedimental, é usado para demonstrar o protótipo e serve de exemplo para a validação do processo. Como resultado do processo usando o protótipo, obtém-se o modelo de classes conceituais da nova aplicação no formato XMI (formato padrão para exportação de modelos UML), e gabaritos de páginas em HTML, representando os componentes visuais da interface original na plataforma Web.
Resumo:
A World Wide Web em poucos anos de existência se tornou uma importante e essencial fonte de informação e a localização e recuperação de informações na Internet passou a ser um grande problema a ser resolvido. Isto porque a falta de padronização e estrutura adequada para representação dos dados, que é resultado da liberdade de criação e manipulação dos documentos, compromete a eficácia dos modelos de recuperação de informação tradicionais. Muitos modelos foram então desenvolvidos para melhorar o desempenho dos sistemas de recuperação de informação. Com o passar dos anos surge assim uma nova área de pesquisa a extração de dados da web que, ao contrário dos sistemas de recuperação, extrai informações dos documentos relevantes e não documentos relevantes de conjunto de documentos. Tais estudos viabilizaram a integração de informações de documentos distribuídos e heterogêneos, que foram baseados nos mesmos modelos aplicados a banco de dados distribuídos. Neste trabalho é apresentado um estudo que tem como objetivo materializar informações contidas em documentos HTML de modo que se possa melhorar o desempenho das consultas em relação ao tempo de execução quanto à qualidade dos resultados obtidos. Para isso são estudados o ambiente web e as características dos dados contidos neste ambiente, como por exemplo, a distribuição e a heterogeneidade, aspectos relacionados à maneira pela qual as informações estão disponibilizadas e como estas podem ser recuperadas e extraídas através de regras sintáticas. Finalizando o estudo são apresentados vários tipos de classificação para os modelos de integração de dados e é monstrado em detalhes um estudo de caso, que tem como objetivo demonstrar a aplicação das técnicas apresentadas ao longo desta pesquisa.
Resumo:
A comunicação é essencial para a vida em grupo, e se dá através da linguagem. Existem diversas formas de linguagem, porém a linguagem matemática vai além das demais, pois é universal. O advento dos aparelhos eletrônicos e, em especial, do computador, tornou possível o desenvolvimento de padrões e aplicativos que pudessem manipular símbolos matemáticos eletronicamente. A Web trouxe consigo a linguagem HTML para visualização de textos e, mais atualmente, o padrão de linguagem de marcação XML e seus aplicativos, que têm características melhores que o HTML quanto à estruturação, armazenamento e indexação de dados. Uma das aplicações advindas do XML foi a linguagem de marcação matemática MathML, que contribui para a manipulação e visualização de formalismos matemáticos na Web, e vem se tornando um padrão no meio acadêmico, educacional e comercial. As diversas aplicações matemáticas (editores, ambientes matemáticos) desenvolvidas para o computador geralmente não permitem a discussão em linguagem matemática de forma síncrona pela rede de computadores. Sabe-se que na Internet a conexão de pessoas num mesmo momento através de ferramentas síncronas é muito difundida, como é o caso de aplicativos do tipo bate-papo; no entanto, esses aplicativos não possuem funcionalidades que permitam a troca de textos matemáticos. Há, portanto, uma limitação em relação a ferramentas de comunicação síncrona para matemática na Web. Este trabalho quer oferecer uma alternativa ao público que deseje trocar formalismos matemáticos de forma síncrona pela Web, a fim de verificar se esse tipo de ferramenta é efetivamente usável para discussões matemáticas. Para isso, foi desenvolvido um protótipo que reúne as características de uma ferramenta típica de bate-papo com as vantagens advindas das linguagens de marcação: o ChatMath. O trabalho também aponta características de aplicativos matemáticos e de ferramentas síncronas textuais e descreve as linguagens de marcação matemática. Para fins de avaliação do protótipo desenvolvido, fez-se uma pesquisa a fim de verificar sua efetiva utilidade para troca de formalismos matemáticos, dentro do contexto educacional. Os resultados dessa pesquisa confirmam a hipótese levantada, embora identifiquem modificações funcionais e de uso da ferramenta, havendo necessidade de reaplicação da avaliação, para se obter resultados mais detalhados.