10 resultados para Visual C 6.0

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Neste trabalho, realizou-se a sntese do ceto-lcool pentaciclco ()-5, assim como o estudo de reatividade do grupo carbonila do mesmo frente a reaes de oximao e reduo. Realizou-se tambm a resoluo enantiomrica do composto ()-5 atravs de reao de transesterificao com acetato de vinila catalisada pela lipase da Candida rugosa. Altos excessos enantiomricos foram obtidos (>95%, RMN) tanto para o lcool (+)-5 quanto para o ster formado (-)-8. Sugere-se a existncia de uma interconverso enantiomrica no composto (+)-5, devido a observao de mistura racmica, quando o mesmo foi analisado por cromatografia gasosa em coluna quiral. Um mecanismo para tal interconverso, o qual envolve um rearranjo intramolecular, proposto.

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Este estudo teve por objetivo estimar, pelo modelo CENTURY, a alterao no estoque de carbono orgnico (CO) de solos do Planalto do Rio Grande do Sul durante o perodo de expanso da agricultura e o potencial de recuperao do estoque de CO atravs de diferentes sistemas de manejo. Foram utilizados solos de cinco Unidades de Mapeamento (UM), sob vegetao original de campo e floresta: LATOSSOLO VERMELHO Distfico tpico (UM Cruz Alta e Passo Fundo), LATOSSOLO VERMELHO Distrofrrico tpico (UM Santo ngelo e Erechim) LATOSSOLO BRUNO Alumnico cmbico e (UM Vacaria). Avaliou-se a expanso da agricultura nas UM, a variao no contedo de CO dos solos por decomposio microbiana e eroso e a emisso ou seqestro de CO2 em cenrios de manejo com diferentes adies de C, mtodos de preparo do solo e perdas de solo por eroso. Durante o perodo de expanso da agricultura (1900-1980), o uso de sistemas de cultura com baixa adio de C, pousio, queima de resduos e preparo convencional do solo, ocasionou redues estimadas de 31 a 45% no estoque original de CO dos solos. Com a melhoria nos eventos de manejo a partir de 1981, houve a recuperao parcial no estoque de CO. Considerando o balano de CO e CO2 para a regio em estudo (52506 km2), o cenrio de manejo 1 (PC trigo/soja com queima) apresentou perda total estimada de 159517,0x103 Mg de CO e emisso de 299562,10x103 Mg de CO2 atmosfera. Nos demais cenrios, foram estimados incrementos de CO em relao ao cenrio 1, atingindo, em 2050, valores correspondentes a 68,5% (cenrio 2 - PR trigo/soja sem queima), 92,7% (cenrio 3 - PD trigo/soja, aveia/soja, aveia/milho) e 98,1% (cenrio 4 - PD trigo/soja, aveia/milho) do estoque original de CO. Devido a alta adio anual de C (6,0 Mg ha-1) e uso do plantio direto, o cenrio 4 apresentou seqestro lquido de 52173,32x103 Mg de CO2.

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Existem vrios trabalhos na rea de extrao de dados semi-estruturados, usando diferentes tcnicas. As solues de extrao disponibilizadas pelos trabalhos existentes so direcionadas para atenderem a dados de certos domnios, considerando-se domnio o conjunto de elementos pertencentes mesma rea de interesse. Dada a complexidade e a grande quantidade dos dados semi-estruturados, principalmente dos disponveis na World Wide Web (WWW), que existem ainda muitos domnios a serem explorados. A maior parte das informaes disponveis em sites da Web est em pginas HTML. Muitas dessas pginas contm dados de certos domnios (por exemplo, remdios). Em alguns casos, sites de organizaes diferentes apresentam dados referentes a um mesmo domnio (por exemplo, farmcias diferentes oferecem remdios). O conhecimento de um determinado domnio, expresso em um modelo conceitual, serve para definir a estrutura de um documento. Nesta pesquisa, so consideradas exclusivamente tabelas de pginas HTML. A razo de se trabalhar somente com tabelas est baseada no fato de que parte dos dados de pginas HTML encontra-se nelas, e, como conseqncia, elimina-se o processamento dos outros dados, concentrando-se os esforos para que sejam processadas automaticamente. A pesquisa aborda o tratamento exclusivo de tabelas de pginas HTML na gerao das regras de extrao, na utilizao das regras e do modelo conceitual para o reconhecimento de dados em pginas semelhantes. Para essa tcnica, foi implementado o prottipo de uma ferramenta visual denominado Gerador de Regras de Extrao e Modelo Conceitual (GREMO). GREMO foi desenvolvido em linguagem de programao visual Delphi 6.0. O processo de extrao ocorre em quatro etapas: identificao e anlise das tabelas de informaes teis em pginas HTML; identificao de conceitos para os elementos dos modelos conceituais; gerao dos modelos conceituais correspondentes pgina, ou utilizao de modelo conceitual existente no repositrio que satisfaa a pgina em questo; construo das regras de extrao, extrao dos dados da pgina, gerao de arquivo XML correspondente aos dados extrados e, finalmente, realimentao do repositrio. A pesquisa apresenta as tcnicas para gerao e extrao de dados semi-estruturados, as representaes de domnio exclusivo de tabelas de pginas HTML por meio de modelo conceitual, as formas de gerao e uso das regras de extrao e de modelo conceitual.

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No presente trabalho, obtemos e analisamos diversas propriedades das solues u(, t) da equao de difuso linear (equao do calor em meios unidimensionais homogneos) ut = uxx x 2 R, t > 0 correspondentes a estados iniciais u(x, 0) = u0(x), com u0 2 Lp(R), para algum 1 p < 1; bem como da equao de Burgers ut + cuux = uxx x 2 R, t > 0 onde c, so constantes dadas, sendo c 6= 0 e > 0 e ainda assumindo u(x, 0) = u0(x) com u0 2 Lp(R) para 1 p < 1, e limitado. Estudamos tambm a equao mais geral da forma ut + f(u)x = uxx x 2 R, t > 0 discutindo vrias propriedades importantes das solues, associadas a estados iniciais u0 2 Lp(R) \ L1(R) para algum 1 p < 1. Em particular, examinamos o comportamento de ku(, t)kLr(R), p r 1, para t >> 1, e diversas propriedades relacionadas.

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A atividade fsica intensa pode induzir resposta inflamatria subclnica e aumento nos nveis plasmticos de citocinas pr-inflamatrias. O objetivo deste estudo foi avaliar a relao entre a liberao de citocinas (IL-1, IL-6, e TNF-), o exerccio fsico agudo e o exerccio regular em pacientes com doena pulmonar obstrutiva crnica (DPOC). Foram estudados 18 pacientes do sexo masculino com DPOC moderada a muito grave, divididos em dois grupos: 11 pacientes foram includos em programa de reabilitao pulmonar (RP) durante 8 semanas e 7 pacientes sem atividade fsica regular foram includos como grupo controle (C). Todos os pacientes realizaram espirometria, teste de exerccio cardiopulmonar incremental mximo e teste de endurance em cicloergmetro com carga constante (60% da carga mxima do teste incremental) no incio do projeto e aps oito semanas. Foi coletado sangue venoso perifrico para dosagem de citocinas, antes e 15 minutos aps os testes de endurance (TE1 e TE2). IL-1, IL-6, e TNF- foram dosadas com kits ELISA especficos (Quantikine, R&D Systems). Os pacientes submetidos RP liberaram menos IL-1 que os controles aps o treinamento (RP: TE1 0,960,66; TE2 -0,240,27 pg/ml; grupo C: TE1 -1,481,14; TE2 0,660,61 pg/ml; p=0,03). No houve diferena significativa na liberao de IL-6 quando comparados os dois testes de endurance (RP: TE1 0,441,21; TE2 0,801,24 pg/ml; grupo C: TE1 0,880,85; TE2 0,780,95 pg/ml; p=0,68). No foi observada diferena na liberao de IL-6 entre os dois grupos. Apenas cinco pacientes (quatro no grupo da RP) liberaram TNF- e o exerccio no modificou o seu padro de liberao (RP: TE1 2,861,18; TE2 2,571,37pg/ml; grupo C: TE1 4,98; TE2 6,84 pg/ml; p=0,14). No houve associao significativa entre intensidade de exerccio e liberao de citocinas (IL-1 r=0,10; IL-6 r=-0,23). Houve maior liberao de IL-6 aps o TE2 nos pacientes que apresentaram exacerbao da DPOC (exacerbados 9,591,32; estveis 6,310,92 pg/ml; p=0,03) e no houve diferena nos nveis de IL-1. Apenas pacientes com exacerbao da DPOC liberaram TNF- (2,821,48 pg/ml). Concluiu-se que o exerccio fsico regular reduz a liberao de IL-1 e as exacerbaes estimulam a liberao de IL-6 e TNF- em pacientes com DPOC.

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Existem evidncias crescentes indicando a associao entre dietas ricas em frutas e vegetais e a diminuio da incidncia de cncer. O suco de laranja (OJ) pode ser includo entre os alimentos com potencial quimioprotetor e seu estudo muito relevante pelo amplo consumo desta bebida. O OJ possui vrios nutrientes e compostos bioativos com atividades antioxidante, antimutagnica, anticarcinognica e antiaterognica, entre outras. A vitamina C (Vit C) um dos nutrientes mais abundantes no OJ, e o nico nutriente que pode ser provido em quantidade superior recomendao diria por uma nica poro de 200 mL de OJ. A Vit C, a exemplo de outros componentes do OJ, pode ser tanto benfica quanto malfica para os sistemas biolgicos, dependendo do contexto metablico. Neste sentido, vrios nutrientes presentes no OJ tm sido identificados como mutagnicos ou carcinognicos, especialmente quando administrados de forma isolada. Este estudo utilizou o ensaio Cometa alcalino em sangue de camundongos (in vivo) para avaliar: 1) a genotoxicidade do OJ e da Vit C; 2) a genotoxicidade do FeSO4 e do CuSO4: 3) o efeito modulador do OJ e da Vit C sobre a genotoxicidade do FeSO4 e CuSO4, bem como do metilmetanosulfonato (MMS) e da ciclofosfamida (CP). A verso alcalina do ensaio Cometa foi utilizada para avaliar o dano no DNA em clulas brancas do sangue perifrico de camundongos. Adicionalmente, os nveis de cobre e ferro no sangue e no fgado dos camundongos tratados com metais e OJ foram avaliados pela metodologia de PIXE (Particle-Induced X-ray Emission). Grupos com pelo menos 6 camundongos (metade de cada sexo) foram tratados por gavage com uma ou duas doses de gua (controle), CP, MMS, FeSO4 ou CuSO4. OJ (0.1 mL/Kg) foi administrado tanto antes (pr-tratamento) quanto aps a administrao das substncias-teste (ps-tratamento). A Vit C (1 e 30 mg/Kg) foi administrada apenas no ps-tratamento. O dano no DNA foi avaliado 24 e 48 h aps o incio do tratamento. Aps 24 h, o OJ induziu um suave aumento no dano no DNA, enquanto a Vit C foi genotxica (30 mg/Kg > 1 mg/Kg). O tratamento duplo com Vit C (a 0 e a 24 h) induziu uma resposta genotxica cumulativa a 48 h, que foi mais intensa para a dose maior. O FeSO4 e o CuSO4 foram genotxicos aps 24 h, mas tiveram seu dano efetivamente reparado aps 48 h do tratamento. O pr-tratamento com OJ reduziu a genotoxicidade do FeSO4 e do CuSO4 (efeito preventivo). O ps-tratamento com OJ tambm reduziu a genotoxicidade do CuSO4 (efeito reparador). O OJ mostrou tanto efeito preventivo quanto reparador sobre a genotoxicidade do MMS. O OJ teve apenas efeito reparador sobre a CP. Ambas doses de Vit C aumentaram os danos no DNA causados pelo FeSO4 e pelo CuSO4. Adicionalmente, os nveis de cobre e ferro no sangue e no fgado dos camundongos tratados com metais e OJ foram avaliados pela metodologia de PIXE (Particle-Induced X-ray Emission). Grupos com pelo menos 6 camundongos (metade de cada sexo) foram tratados por gavage com uma ou duas doses de gua (controle), CP, MMS, FeSO4 ou CuSO4. OJ (0.1 mL/Kg) foi administrado tanto antes (pr-tratamento) quanto aps a administrao das substncias-teste (ps-tratamento). A Vit C (1 e 30 mg/Kg) foi administrada apenas no ps-tratamento. O dano no DNA foi avaliado 24 e 48 h aps o incio do tratamento. Aps 24 h, o OJ induziu um suave aumento no dano no DNA, enquanto a Vit C foi genotxica (30 mg/Kg > 1 mg/Kg). O tratamento duplo com Vit C (a 0 e a 24 h) induziu uma resposta genotxica cumulativa a 48 h, que foi mais intensa para a dose maior. O FeSO4 e o CuSO4 foram genotxicos aps 24 h, mas tiveram seu dano efetivamente reparado aps 48 h do tratamento. O pr-tratamento com OJ reduziu a genotoxicidade do FeSO4 e do CuSO4 (efeito preventivo). O ps-tratamento com OJ tambm reduziu a genotoxicidade do CuSO4 (efeito reparador). O OJ mostrou tanto efeito preventivo quanto reparador sobre a genotoxicidade do MMS. O OJ teve apenas efeito reparador sobre a CP. Ambas doses de Vit C aumentaram os danos no DNA causados pelo FeSO4 e pelo CuSO4. processado e armazenado de forma a preservar o seu potencial biolgico um alimento sugerido como uma das pores de uma dieta equilibrada (contendo pelo menos 5 pores de frutas e vegetais), recomendada para uma vida saudvel e longeva.

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Objetivo: Estudar a influncia de duas abordagens cirrgicas na evoluo da gestao de coelhas prenhes. Delineamento: Estudo experimental e controlado. Mtodo: Sessenta coelhas brancas, da raa Nova Zelndia (Oryctolagus cuniculus), prenhes, foram divididas em trs grupos de estudo: controle (n=20), laparotomia (n=20) e videolaparoscopia (n=20). Os trs grupos, aps anestesia intravenosa e intubao orotraqueal, foram submetidos a duas diferentes abordagens cirrgicas (laparotomia exploradora e videolaparoscopia diagnstica) e acompanhados at o momento do parto. Foram feitas observaes referentes durao da gestao, da mortalidade fetal e do peso dos lparos vivos. Foram coletadas amostras de sangue arterial, no perodo pr e ps-operatrio, para anlise gasomtrica e medidas do hematcrito e da hemoglobina das coelhas. Resultados: A durao da gestao (31,6 0,99 vs. 31,8 1,8 vs. 31,3 2,24 dias), a taxa de mortalidade fetal (1,0 2,5 vs. 1,9 2,7 vs. 1,4 2,0) e o peso dos lparos vivos no primeiro dia de vida (48,7 11,3 vs. 51,5 11,9 vs. 48,3 8,2 g) nos grupos C, L e V, respectivamente, no apresentaram diferenas estatsticas significativas entre os grupos de estudo (p>0,05). Nas anlises das amostras sangneas, quando comparado as diferenas entre o pr e o ps-operatrio entre os grupos L e V, respectivamente, foram encontradas diferenas com relevncia estatstica (p>0,05) em relao s medidas do hematcrito (34,4 3,1 e 33,1 2,8 vs. 34,2 3,2 e 30,3 3,7), do pH (7,4 0,1 e 7,4 0,1 vs. 7,5 0 e 7,3 0,1), do paCO2 ( 30,8 5,1 e 40,7 8,2 vs. 32 3,7 e 53,5 18,4), mas sem relevncia clnica. Concluso: A evoluo da gestao das coelhas prenhes submetidas a abordagens videolaparoscpica e laparotmica no mostrou diferena entre os grupos, estando ambas as tcnicas indicadas no perodo gestacional de coelhas quando se fizer necessrio.

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A cardiomioplastia (CDM) tem sido proposta com uma alternativa de tratamento cirrgico para pacientes em estado avanado de cardiomiopatia dilatada e isqumica. Os resultados clnicos e experimentais demonstram que este procedimento atenua o processo de remodelamento ventricular, atravs da compresso dinmica ou passiva do miocrdio pelo grande dorsal (GD). Alm disso, estudos observaram formao de vasos colaterais do GD para o corao aps a CDM. O infarto do miocrdio (IM) induz disfuno e remodelamento ventricular e tem sido muito utilizado na literatura como modelo experimental de isquemia miocrdica. A aplicao de fatores angiognicos diretamente no miocrdio isqumico tem mostrado resultados positivos na estimulao da formao de colaterais. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da CDM associada ao tratamento com VEGF165 na funo ventricular e no desenvolvimento de fluxo colateral extramiocrdico em ratos infartados. Foram utilizados ratos machos Wistar (n=57, 220-250g) divididos em grupos infartados e controles. As alteraes temporais induzidas pelo IM (ligadura da artria coronria esquerda) foram avaliadas aos 14 (IM-14) e aos 56 (IM-56) dias ps IM sendo comparadas com seus respectivos controles (C-14 e C-56). Animais controles (C-CDM) e infartados (IM-CDM) foram submetidos CDM passiva (sem estimulao do GD) aps 14 dias de IM e avaliados aos 56 dias. Ratos controles foram submetidos cirurgia fictcia de IM e de CDM (S-IMCDM) e ratos infartados cirurgia fictcia de CDM (IM-SCDM) a fim de verificar eventuais alteraes induzidas pelos procedimentos cirrgicos. Um grupo de ratos infartados recebeu a administrao de uma dose de 25g de VEGF165 na artria principal do GD imediatamente antes da CDM (14 dias de IM) e foi avaliados aos 56 dias (IMCDM-VEGF). Ao final do protocolo os animais foram anestesiados (pentobarbital sdico, 40mg/Kg) e a artria cartida direita foi canulada para registro da PA. Logo aps, esta cnula foi inserida no ventrculo esquerdo (VE) para registro da presso ventricular. O registro e processamento dos sinais de presso foram realizados utilizando-se um sistema de aquisio de sinais (CODAS, 1 Khz). O dbito cardaco (DC) e os fluxos regionais (corao e rins) foram avaliados atravs da infuso de 300 000 microesferas azuis no ventrculo esquerdo. Aps a infuso de 50 000 microesferas amarelas na artria principal do GD o fluxo colateral extramiocrdico do GD para o corao (FCO GDcorao) foi quantificado atravs da diviso do nmero de microesferas amarelas no corao pelo nmero de microesferas amarelas no GD. Aps a ocluso da artria do GD foram infundidas 300 000 microesferas azuis no VE e o fluxo colateral extramiocrdico do corao para o GD (FCO coraoGD) foi avaliado pela diviso do nmero de microesferas azuis no GD pelo nmero de microesferas azuis no corao. O IM induziu hipotenso e aumento da presso diastlica final (PDF) nos grupos IM-14 (846 e 6,882,6 mmHg) e IM-56 (983 e 15,42 mmHg) em relao aos seus respectivos controles (C-14: 1024 e 3,20,5; C-56: 1143 e 0,51,7 mmHg). O dbito crdiaco (DC) foi menor no grupo IM-56 (49,59 ml/min) em relao ao grupo IM-14 (729 ml/min). A mxima velocidade de relaxamento do VE (-dP/dt) estava reduzida nos grupos IM-14 (-2416415 vs -4141309 mmHg/seg nos C-14) e IM-56 (-3062254 vs -4191354 mmHg/seg nos C-56) e a de contrao do VE (+dP/dt) somente no grupo IM-56 (4191354 vs 5420355 mmHg/seg nos C-56). O IM no alterou o fluxo e a resistncia vascular coronariana, no entanto, o fluxo renal estava reduzido e a resistncia renal aumentada no grupo IM-56 quando comparados ao grupo C-56. Os animais com 56 dias de IM apresentaram aumento de massa ventricular (pv) e da razo peso ventricular/peso corporal (pv/pc) em relao aos controles (1,30,04 vs 0,980,04 23 g e 3,370,08 vs 2,540,09 mg/g nos C-56). O tamanho do infarto foi menor no grupo IM-14 (353 % do VE) em relao ao grupo IM-56 (442 % do VE). Os grupos sham no apresentaram alteraes nos parmetros avaliados em relao aos seus controles. Os ratos infartados submetidos CDM no apresentaram hipotenso (1052 mmHg), nem aumento da PDF (4,81,7 mmHg) conforme observado no grupo IM-56. O FC, o DC, a RVP e os fluxos e a resistncia vascular coronariana foram semelhantes entre os grupos C-56, IM-56, C-CDM e IM-CDM. A +dP/dt e a dP/dt mostraram-se reduzidas nos grupos C-CDM e IM-CDM em relao ao grupo C-56. O fluxo e a resistncia vascular renal estavam normalizadas nos ratos IM-CDM. O pv (1,110,04g) e a razo pv/pc (2,940,09 mg/g) apresentaram-se similares aos valores do grupo C-56 e o tamanho do IM foi semelhante entre os grupo IM-56 e IM-CDM (442 vs 453 % do VE). O grupo IMCDM-VEGF apresentou normalizao dos parmetros hemodinmicos e morfomtricos de forma semelhante aos do grupo IM-CDM quando comparados ao grupo IM-56. A resistncia coronariana mostrou-se reduzida nos animais IMCDM-VEGF (22,072,01 mmHg/ml/min/g) quando comparada ao grupo C-CDM (37,814 mmHg/ml/min/g), apesar do fluxo coronariano ter sido similar entre os grupos submetidos CDM. O FCOcoraoGD ocorreu predominantemente nos animais dos grupo C-CDM e IMCDM-VEGF (70% e 83,3% vs 28,6% no IM-CDM) enquanto que o FCO GD-corao foi observado em todos os animais dos grupos IM-CDM e IMCDM-VEGF (20% no C-CDM). A administrao de VEGF165 aumentou o FCO GDcorao em valores absolutos e normalizados por grama (24,8510,3% e 62,2923,27%/g) em relao aos grupos C-CDM (0,880,89% e 1,421,42%/g) e IM-CDM (4,431,45 % e 7,662,34 %/g). O FCO GDcorao normalizado foi maior nos animais IM-CDM em relao aos C-CDM. O grupo IMCDM-VEGF (4,471,46 %/g) apresentou maior FCO coraoGD normalizado em comparao ao grupo MI-CDM (2,431,44 %/g). O tamanho do infarto foi menor nos animais do grupo IMCDM-VEGF (363 % do VE) em relao aos grupos IM-56 e IM-CDM. Correlaes positivas foram obtidas entre o FCO GDcorao e o volume sistlico e (r=0,7) e o fluxo coronariano (r=0,7), e entre a PDF e a razo pv/pc (r=0,8) e o tamanho do IM (r=0,6). Alm disso, correlaes inversas foram observadas entre o tamanho do infarto e o volume sistlico (r=0,8) e o FCO GDcorao (r=0,7). Estes resultados permitem concluir que a CDM passiva preveniu a disfuno e o remodelamento do VE em ratos infartados. A aplicao de VEGF165 induziu diminuio do tamanho do IM que pode estar associado ao aumento do fluxo colateral extramiocrdico do GDcorao observado neste grupo tratado com VEGF. Estes achados sugerem que o uso de fatores angiognicos, como o VEGF165, pode induzir melhora da perfuso das regies isqumicas do corao infartado, limitando a perda tecidual. Este efeito associado ao da compresso passiva do VE infartado pelo GD ps CDM, pode prevenir as disfunes decorrentes de isquemias miocrdicas.

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A amgdala medial (AMe) um ncleo superficial do complexo amigdalide e que ocupa seu aspecto rostromedial. A AMe modula uma srie de comportamentos alm de modular a memria e o aprendizado associado a estmulos olfativos e visuais. Em ratos uma estrutura sexualmente dimrfica e est dividida em quatro subncleos: ntero-dorsal (AMeAD), ntero-ventral (AMeAV), pstero-dorsal (AMePD) e psteroventral (AMePV). A AMe apresenta clulas com caractersticas morfolgicas variadas e receptores para hormnios gonadais amplamente distribudos entre todos os seus subncleos, mas principalmente na AMePD. O presente trabalho teve por objetivo estudar a ao dos esterides sexuais na densidade de espinhos dendrticos na AMePD de ratas ovariectomizadas e se sua ao pode ser mediada pelos receptores do tipo NMDA. Para tanto, foram utilizadas ratas Wistar adultas (n = 6 por grupo experimental, descritos a seguir) que foram ovariectomizadas e injetadas com veculo oleoso (O; 0,1ml s.c.); benzoato de estradiol (BE; 10g/0,1ml s.c.); benzoato de estradiol e progesterona (BE+P; 10g/0,1ml e 500g/0,1ml s.c.). Adicionalmente, foram estudadas fmeas ovariectomizadas e que receberam benzoato de estradiol e salina (BE+S; 10g/0,1ml s.c. e 0,2 ml i.p.) ou benzoato de estradiol e LY235959, antagonista especfico dos receptores do tipo NMDA para o glutamato (BE+LY235959; 10g/0,1ml s.c. e 3mg/Kg i.p.). Todas as injees foram feitas ao longo de 4 dias. Cinco horas aps a ltima injeo, os animais foram anestesiados e submetidos tcnica de Golgi do tipo single-section. Os encfalos foram seccionados em vibrtomo e os cortes foram colocados, aps fixao, em soluo de bicromato de potssio e, a seguir, em nitrato de prata. Neurnios bem impregnados e indubitavelmente presentes na AMePD foram selecionados para estudo. Os espinhos presentes nos primeiros 40 m dendrticos foram desenhados com auxlio de uma cmara clara acoplada a microscpio ptico em aumento de 1000X. Cada animal teve 8 ramos dendrticos selecionados, um por neurnio diferente, perfazendo 48 ramos ao total em cada grupo experimental. Os valores obtidos foram submetidos anlise de varincia (ANOVA) de uma via e ao teste post hoc de Bonferroni (primeiros 3 grupos) ou ao teste t de Student no-pareado (ltimos 2 grupos), ambos com = 5%. Os resultados indicaram que as ratas que foram ovariectomizadas e tratadas com O, BE e BE+P apresentaram uma diferena estatisticamente significante entre si [F(2,143) = 104,24; p < 0,001]. Os grupos BE e BE+P (mdia epm = 1,91 0,04 e 2,67 0,05, respectivamente) apresentaram maior densidade de espinhos dendrticos na AMePD quando comparados ao grupo controle injetado com leo (1,60 0,05; p < 0,001). Adicionalmente, nos grupos BE+S e BE+LY235959, a densidade de espinhos dendrticos diminuiu no grupo que recebeu o antagonista dos receptores do tipo NMDA (2,02 0,04) em relao ao que recebeu salina (2,15 0,04; p = 0,04). O presente estudo sugere que a densidade de espinhos dendrticos na AMePD afetada pelos hormnios gonadais femininos, sendo que a progesterona potencializa o efeito do estradiol. De forma muito interessante, a ao do estradiol parece ocorrer, pelo menos em parte, pela interao com receptores do tipo NMDA. Esses resultados podem contribuir para o entendimento da plasticidade morfolgica e sinptica representada pela densidade de espinhos dendrticos na AMePD, a qual parece ser mediada pelos esterides sexuais e em rea do sistema nervoso relacionada com a modulao de comportamento reprodutivo feminino.

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O Brasil um dos maiores produtores e exportadores mundiais de tabaco em folha; entretanto, o beneficiamento industrial gera aproximadamente 35.000 t anuais de resduos sem valor comercial. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de reciclagem agrcola de dois resduos de agroindstria fumageira (RAFs), sua mineralizao no solo e liberao de nutrientes s plantas. O experimento de aplicao dos resduos foi conduzido a cu aberto, utilizando vasos com capacidade de 32 litros de solo (PVAd), com um tubo coletor de lixiviado e cultivados com trs plantas de milho. Foram utilizados 18 tratamentos com adubo mineral, cama-de-avirio, composto orgnico e com adies de doses crescentes (0, 7,5, 15, 30 e 60 t ha-1) dos resduos RAF P (p) e RAF T (talos) alm de tratamentos com resduos (15 t ha-1) e complementao com nutrientes minerais dois a dois (NP, NK e PK), em quatro repeties. O experimento foi iniciado em 15/01/2004, tendo sido a parte area das plantas colhida em 16/03/2004. O efeito residual da aplicao dos resduos foi estudado em duas das repeties, enquanto que em outras duas foram reaplicadas doses equivalentes a 33,3% da dose inicial dos resduos, utilizando-se o sorgo como planta teste. O sorgo foi semeado em 26/03/2004 e a parte area colhida em 14/05/2004. Foram determinados as curvas de resposta de rendimento de matria seca e o teor de macronutrientes no tecido, no solo e na gua de lixiviao, alm de outros atributos de fertilidade do solo. Os resultados indicaram que os RAFs so boas fontes de biomassa vegetal e de potssio e possuem potencial para serem reciclados no solo, permitindo a liberao de parte dos macronutrientes necessrios ao desenvolvimento das plantas. As curvas de resposta mostraram que a adio de doses entre 15 e 20 t ha-1 dos resduos so as mais recomendadas agronomicamente, proporcionando rendimentos de matria seca equivalentes fertilizao mineral. A mineralizao dos resduos, avaliada pela evoluo de C-CO2, foi de aproximadamente 40% para o RAF P e de 49% para o RAF T. Os resduos RAF P e RAF T apresentaram valores de neutralizao (mdias de trs solos) de 7,9% e 9,5%, respectivamente. A adio dos resduos ao solo deve ser calculada para manter o pH do solo prximo a 6,0.