2 resultados para Ventilação natural urbana

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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A busca da solução ideal entre os fenômenos naturais para conforto na habitação de um modo geral e na hotelaria de lazer de forma especifica, constitui um desafio para profissionais e proprietários desse tipo de edificações. As variáveis e condicionantes da região de localização do prédio e o domínio no assunto, tem levado alguns profissionais da área a acreditar que podem alterar o espaço em que o homem vive modificando o comportamento do meio (Enarch, 1983). Estudos específicos na área de conforto ambiental mostram, que a utilização correta dos meios em uso na aplicação da energia disponível e que a correta implantação da obra no sitio podem reduzir consideravelmente o consumo energético, proporcionando o necessário conforto e bem estar ao usuário.O Estudo que aqui é apresentado se propôs de forma sucinta, a traçar um rápido panorama da historia da hotelaria de lazer, desde tempos antigos, com o inicio das primeiras jornadas romanas, até os dias de hoje, procurando identificar quais os critérios adotados para aproveitamento de iluminação e ventilação natural na arquitetura de hotéis de lazer Na seqüência situou-se a história da hotelaria de lazer no Brasil. No terceiro capitulo foram abordados, alguns exemplos significativos da arquitetura brasileira na década de 50, que influenciaram a primeira manifestação da arquitetura de hotel voltado ao bem estar, no Paraná. No quarto capitulo é apresentada a primeira e discreta participação do exemplo paranaense, com a adoção de alguns aspectos, no que se refere ao aproveitamento natural da iluminação e ventilação natural.O estudo de caso, finalmente buscou encontrar traços referenciais, do hotel tomado como objeto da pesquisa, procurando identificar, os critérios adotados quando presentes, para redução de consumo de energia e para conforto ambiental na hotelaria de lazer apresentada.

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A drenagem urbana, especialmente nos grandes centros, tem sido efetuada de forma não sustentável com contaminação e alterações no regime de escoamento superficial devido à impermeabilização de superfícies, e deposição de resíduos sólidos. Estas condições representam ameaça considerável ao homem e ao ecossistema do corpo receptor. O emprego de práticas sustentáveis aparece como caminho a ser perseguido, encontrando no Desenvolvimento Urbano de Baixo Impacto (Low Impact Development, LID) o conjunto de técnicas que mais se aproxima desta meta. LID objetiva atingir paisagens com funções hidrológicas, apresentando comportamento mais similar ao natural, por controlar não somente o pico de vazões, mas volume, freqüência/duração, além de qualidade dos escoamentos pluviais. Este tipo de desenvolvimento atua recuperando a capacidade de infiltração das superfícies urbanas, além de estimular o reuso de água, reduzindo os impactos, com ganhos econômicos e paisagísticos em comparação ao controle efetuado pelos métodos tradicionais de controle por condutos e mesmo detenções. A utilização desta nova tecnologia se aplica à implantação de novos desenvolvimentos e redesenvolvimentos, a priori, apresentando ainda vantagens para implantação destas em empreendimentos antigos com relação a métodos tradicionais Buscou-se, por intermédio deste estudo, avaliar os potenciais mecanismos técnicoinstitucionais que possam ser empregados na realidade brasileira, em especial em Porto Alegre, vislumbrando a implementação da sustentabilidade, assim como, avaliar as respostas obtidas da simulação numérica da implantação das técnicas de LID a um condomínio hipotético. Para tanto, fez-se necessário aplicar metodologia diferente da proposta pelos manuais existentes, em virtude da insuficiência destes em representar o comportamento dos dispositivos de controle do escoamento. Os resultados obtidos confirmaram a necessidade de revisão nos mecanismos para controle da drenagem vigentes, bem como, as vantagens de aplicação de técnicas que apresentam abordagem mais integradora e de escala menor.