38 resultados para Utero Cáncer.
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a efic��cia, a seguran��a e a farmacocin��tica da talidomida nos pacientes com c��ncer colorretal metast��tico. Dezessete pacientes com adenocarcinoma colorretal metast��tico, previamente tratados com pelo menos um regime de quimioterapia, foram inclu��dos no estudo. Os pacientes eram inicialmente tratados com talidomida 200 mg/dia, com um aumento de dose de 200mg a cada duas semanas, at�� atingir a dose m��xima de 800 mg/dia. Os pacientes eram reavaliados a cada duas semanas para toxicidade e a cada 8 semanas para taxa de resposta atrav��s de exames de imagem. A farmacocin��tica foi caracterizada em quatro pacientes no n��vel de dose de 200 mg/dia.Todos os dezessete pacientes inclu��dos foram avaliados no perfil de toxicidade e quatorze pacientes nos crit��rios de taxa de resposta. A talidomida foi bem tolerada, sendo os principais efeitos colaterais a sonol��ncia, a tontura, a xerostomia e a constipa����o. N��o houve nenhuma resposta objetiva ou doen��a est��vel ap��s oito semanas de tratamento. A sobrevida global mediana foi de 3,6 meses. A talidomida �� bem tolerada como agente ��nico de tratamento, mas n��o demonstrou nenhuma atividade antitumoral em pacientes com c��ncer colorretal metast��tico, j�� tratados previamente com outro regime de quimioterapia. Apesar disto, futuros estudos com este agente em est��gios iniciais desta neoplasia devem ser considerados, quando as propriedades antiangiog��nicas desta droga poder��o ser mais relevantes para a progress��o da doen��a.
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Resumo n��o dispon��vel.
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OBJETIVO: Determinar o impacto de fatores progn��sticos na sobrevida de pacientes com met��stases hep��ticas ressecadas e originadas de c��ncer colorretal. CASUISTICA E M��TODOS: Foram analisados os prontu��rios de 28 pacientes submetidos a ressec����o hep��tica de met��stases de c��ncer colorretal de Abril /1992 a Setembro /2001. Foram realizadas 38 ressec����es (8 pacientes com mais de uma ressec����o no mesmo tempo cir��rgico e 2 pacientes submetidos a re-ressec����es). Todos haviam sido submetidos previamente �� ressec����o do tumor prim��rio. Utilizou-se um protocolo de rastreamento de met��stases hep��ticas que incluiu revis��es clinicas trimestrais, ecografia abdominal e dosagem de CEA at�� completarem-se 5 anos de seguimento e, ap��s, semestralmente. Os fatores progn��sticos estudados foram: est��gio do tumor prim��rio, tamanho das met��stases > 5cm, intervalo entre ressec����o do tumor prim��rio e surgimento da met��stase <1 ano, CEA>100ng/ml, margens cir��rgicas <1cm e doen��a metast��tica extra-hep��tica. O estudo foi retrospectivo e a an��lise estat��stica foi feita atrav��s da curva de Kaplan-Meier, do log rank e da regress��o de Cox. RESULTADOS: A morbidade foi 39,3% e a mortalidade operat��ria foi 3,6%.A sobrevida em 5 anos foi de 35%. Os fatores progn��sticos independentes adversos foram: intervalo <1 ano entre ressec����o do tumor prim��rio e surgimento da met��stase (p=0,047 e RR 11,56) e doen��a metast��tica extra-hep��tica (p=0,004 e RR=57,28). CONCLUS��ES: A ressec����o hep��tica de met��stases de c��ncer colorretal �� um procedimento seguro com sobrevida em 5 anos acima dos 30%. Foram fatores progn��sticos independentes adversos: doen��a metast��tica extra-hep��tica e intervalo<1ano entre ressec����o do tumor prim��rio e surgimento da met��stase.
Resumo:
o artigo descreve o programa de rastreamento de c��ncer de colo de ��tero em uma popula����o de mulheres de 20-59 anos, usu��rias de um servi��o de Aten����o Prim��ria �� Sa��de (APS), em Porto Alegre. Esta coorte hist��rica de 5 anos foi constitu��da usando os registros de fam��lia de tr��s unidades do Servi��o de Sa��de Comunit��ria do Grupo Hospitalar Concei����o, em Porto Alegre, Brasil. O estudo caracteriza a associa����o entre a detec����o de hipertens��o, diabetes, depress��o e ansiedade nestas mulheres, e as freq����ncias de sua capta����o e ades��o ao programa de rastreamento do c��ncer de colo de ��tero. As mulheres com 50 anos ou mais tiveram um risco relativo de 1,70 (IC95%=1,40-2,06) de n��o serem captadas pelo programa de rastreamento, quando comparadas com as mais jovens. Os resultados sugerem a necessidade de intensificar o rastreamento de rotina ��s mulheres de 50 anos ou mais. A capta����o e a ades��o de usu��rias poderiam ser usadas como indicadores da qualidade do processo de trabalho. S��o necess��rios novos estudos para o estabelecimento de infer��ncia causal e para definir a capta����o e a ades��o como indicadores da qualidade do processo de trabalho em Aten����o Prim��ria �� Sa��de.
Resumo:
Pacientes terminais de c��ncer apresentam um quadro de caquexia que est�� associado ao estado de imunossupress��o que acompanha esta patologia. Nestes pacientes �� poss��vel detectar aumento das taxas de prostaglandinas ciclopenten��nicas plasm��ticas, as quais s��o reconhecidamente antiproliferativas. Na presen��a de c��ncer ocorre a superprodu����o destas CP-PGs, que s��o rapidamente captadas pelas c��lulas, tanto do sistema imune quanto do pr��prio tumor. Por��m, esta atividade antiproliferativa �� mais significativa nas c��lulas do tecido imune, enquanto as c��lulas de tecido tumoral seguem seu crescimento, aparentemente sem sofrer os dist��rbios de prolifera����o inferidos pelas CP-PGs. �� sabido que estas CP-PGs de anel ciclopentano ��,��-insaturado s��o eletrof��licas, o que permite sua conjuga����o com subst��ncias nucleof��licas, como a glutationa (GSH). A presen��a da ATPase MRP/bomba GS-X, respons��vel pela extrus��o de conjugados de glutationa para o espa��o extracelular seria uma explica����o razo��vel para o fato das c��lulas tumorais serem resistentes �� a����o antiproliferativa das CP-PGs. Estas pondera����es foram confirmadas, anteriormente, atrav��s de estudos in vitro, por��m ainda n��o haviam sido determinadas in vivo. Neste estudo foi investigado o papel da MRP/bomba GS-X em animais normais e portadores do tumor de Walker 256. Verificou-se que os animais com tumor, ao longo de, aproximadamente, 21 dias perderam massa corporal, que se fez acompanhar por um quadro de caquexia. Observou-se que a capacidade de exporta����o de S-conjugados de GSH atrav��s da MRP/bomba GS-X (um indicativo da capacidade de elimina����o de CP-PG para o espa��o extracelular) foi 21 vezes menor em linf��citos que nas c��lulas do tumor de Walker 256. Identificou-se que as taxas de GSH estavam diminu��das nas c��lulas do tecido imune mas esta deple����o n��o teve car��ter oxidativo, uma vez que estiveram mantidos os n��veis de GSSG. Isto sugere que linf��citos devam estar sendo desafiados com alguma subst��ncia eletrof��lica n��o oxidante que depleta GSH (por exemplo, uma CP-PG). N��o houve diferen��a entre a atividade da glutationa-S-transferase e da ��-glutamilciste��na sintetase (enzimas respons��veis, respectivamente, pela conjuga����o e s��ntese de GSH) entre linf��citos de animais normais e portadores do tumor de Walker 256. Como dado corroborante, foi observada, em linf��citos de animais com tumor, indu����o da express��o de prote��nas de choque t��rmico (HSP70), as quais s��o induzidas, entre outros agentes, pelas CP-PGs. Os resultados sugerem que a MRP/bomba GS-X, respons��vel pela extrus��o de conjugados de GSH/CP-PG, tem baixa atividade nos linf��citos o que pode ser uma das causas do quadro de imunossupress��o nos est��gios terminais de c��ncer.
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Resumo n��o dispon��vel.
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Resumo n��o dispon��vel.
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Resumo n��o dispon��vel
Resumo:
Apresenta-se neste estudo o potencial de recupera����o de informa����o em C&T nas bases de dados nacionais e internacionais na grande ��rea das Ci��ncias da Sa��de, na ��rea da Medicina e na pesquisa m��dica em C��ncer no Brasil. Esta capacita����o cient��fica instalada foi hierarquizada geogr��fica e institucionalmente usando como par��metro o conceito de m��rito cient��fico fornecido pelo pr��prio sistema de C&T brasileiro. Os dados foram complementados pela an��lise da produ����o cient��fica para identificar o grau de inser����o internacional da pesquisa m��dica em C��ncer no Brasil. Para tanto foram incorporadas informa����es das bases de dados do Institute for Scientific Information. Pode-se concluir que a grande ��rea das Ci��ncias da Sa��de �� a maior em contingente de pesquisa no Brasil, sendo a Medicina a ��rea numericamente predominante. Na pesquisa m��dica em C��ncer constatou-se que existem apenas dois cursos de p��s-gradua����o diretamente relacionados com a forma����o de recursos humanos neste tema de pesquisa, 569 grupos de pesquisa (3,8% do total do pa��s), 785 pesquisadores doutores, dos quais somente 153 s��o pesquisadores com bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq (1,7% do total do pa��s) No entanto, a produ����o cient��fica, apesar de pouco expressiva do ponto de vista quantitativo, apresenta uma inser����o internacional qualificada, sendo utilizada por outros pesquisadores com um elevado percentual, 84% de cita����es dos artigos brasileiros produzidos entre 1998-2002. Conclui-se, portanto, que apesar de n��o esgotar completamente as muitas especificidades do tema investigado, as informa����es dispon��veis nas bases de dados nacionais e internacionais podem apontar caminhos para a investiga����o de tend��ncias significativas da comunidade cient��fica em todas as ��reas do conhecimento ou temas de pesquisa, conforme os modos de recupera����o apresentados. Atrav��s da interpreta����o criteriosa a partir de estudos continuados nessas bases, como �� o caso deste trabalho, �� poss��vel utilizar a informa����o em C&T como subs��dio para o planejamento de pol��ticas de CT&I no Brasil.