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Copolimeros de propileno-etileno com baixos teores de etileno : estrutura, morfologia e propriedades
Resumo:
A estrutura bsica predomnante encontrada em todos os copolmeros foi a de longos blocos de polipropileno cristalizveis, separados por unidades isoladas de etileno, que atuaram como defeitos cristalnos, reduzindo o grau de cristalnidade, alm da perfeio e da espessura dos cristais. O gradual aumento do teor de etileno nas amostras orignais, at aproximadamente5 moI % provocou reduo progressiva no comprimento dos blocos de propileno em ambas as fraes cristalizvel e elastomrica. Acima daquela concentrao, o etileno mostrou por principal efeito a elevao do teor de borracha de etileno-propileno(EPR), refletndo-seem pronunciado aumento da resistncia ao impacto dos copolmeros, com pouca alterao do comprimento das seqncias propiJnicas nas fraes cristaJizveJe elastomrica. A estrutura e a morfologia da borracha EPR gerada foram analisadas, observando-se sua excepcional disperso na fase contnua cristalna. Anlise das curvas de fuso por DSC, utilizando-se conceitos cnticos, demonstrou a existncia de uma energia de ativao aparente de fuso, associada introduo de unidades etilnicas nas cadeias, e relacionada ao processo de fuso dos cristais polimricos. A reduo de cristalnidade das amostras e o aumento de mobilidade de cadeia da fase amorfa para teores crescentes de etileno resultaram em reduo da rigidez dos copolmeros. Propriedades pticas, como "haze" e brilho mostraram-se dependentesdo balano entre o teor de cristais e o teor de borracha. Um balano global das propriedades analisadas sugere uma composio tima para aplicaes tpicas de copolmeros de propileno-etileno aquela com teores de etileno entre 4 e 6 moI % (aproximadamente 3 -4 % em massa).
Resumo:
Objetivo: Avaliar a acurcia da colposcopia utilizando a Classificao Colposcpica Internacional de 2002. Mtodos: 3040 pacientes de populao geral foram rastreadas para patologia cervical atravs de exame citopatolgico, captura hbrida para HPV de alto risco e inspeo cervical. As colposcopias que resultaram em bipsia (n=468) executadas no rastreamento e acompanhamento destas pacientes foram gravadas, revistas por dois colposcopistas cegados e includas para anlise. Resultados: Os observadores apresentaram excelente concordncia (Kappa=0.843) no relato dos achados pela nova nomenclatura. A colposcopia apresentou sensibilidade de 86% e especificidade de 30.3% em diferenciar colo normal de colo anormal (LSIL, HSIL ou carcinoma); quando a colposcopia objetivava diferenciar colo normal ou LSIL de HSIL ou carcinoma, apresentou sensibilidade de 61.1% e especificidade de 94.4%. Os achados colposcpicos classificados como maiores pela nova classificao apresentaram valores preditivos positivos elevados para HSIL. Presena do achado colposcpico na zona de transformao e tamanho da leso estavam associados a HSIL. Bordas externas definidas, associao de mltiplos achados distintos e presena de zona iodo negativa no estavam relacionados gravidade das leses. Concluso: A colposcopia utilizando a Classificao Internacional de 2002 mostra-se um bom mtodo de rastreamento, mas como mtodo diagnstico apresenta falhas, no podendo substituir a avaliao histolgica. A categorizao em achados colposcpicos maiores e menores apresentada pela nova classificao adequada. Na realizao da colposcopia, importante tambm que a leso seja situada em relao zona de transformao e que seu tamanho seja indicado, j que estes foram fatores associados a leses de alto grau.