67 resultados para Sagüi comum selvagem - Estratégias reprodutivas

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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A pesquisa em tecnologia de sementes contribui para a manuteno de bancos de germoplasma. Kelissa brasiliensis (Baker) Ravenna e Sinningia lineata (Hjelmq.) Chautems so espcies nativas com potencial ornamental. Os objetivos deste trabalho foram desenvolver testes para a germinao de sementes, conhecer a qualidade fisiolgica de lotes coletados in situ, desenvolver protocolos de propagao vegetativa e conhecer estratégias reprodutivas no ambiente. Avaliaram-se o vigor, bem como o comportamento germinativo das sementes em diferentes substratos, temperaturas e condies de luz. Foram realizados experimentos com propagao vegetativa de S. lineata. O trabalho foi conduzido no Laboratrio de Sementes da Fepagro, no Jardim Botnico de Porto Alegre e na Faculdade de Agronomia da UFRGS. Durante as coletas, foi feita a observao dos nichos das espcies. O delineamento experimental foi completamente casualizado com quatro repeties de 10 e 20 sementes para K. brasiliensis e S. lineata, respectivamente; para S. lineata, trs tratamentos com 17 repeties foram utilizados no experimento com estaquia, e nove tratamentos com quatro repeties para o teste de diviso dos tubrculos. A comparao das mdias foi realizada atravs do teste de Duncan (P<0,05). A temperatura mais adequada para a germinao de sementes de K. brasiliensis foi 10C, o que explica a sua restrita distribuio ao bioma Pampa; a combinao 24h/25C levou a uma liberao maior de lixiviados na condutividade eltrica; o envelhecimento acelerado (72 h em 41C e 100% de umidade) no provocou reduo significativa no percentual de germinao das sementes de K. brasiliensis. J as sementes de S. lineata no germinaram aps serem expostas ao estresse. A temperatura mais adequada para o teste de germinao de sementes de S. lineata foi 20C; para ambas espcies, o substrato papel e a presena de luz foram as condies mais adequadas para a germinao. S. lineata demonstrou ser facilmente propagada por sementes e via assexuada, o que revelou a rusticidade caracterstica das espcies rupcolas.

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Esta dissertao trata das diferenas entre homens e mulheres no uso e na percepo de valor da Internet. Para tanto, busca-se primeiramente identificar estas diferenas e em seguida analis-Ias sob uma perspectiva evolucionria, baseada no campo da psicologia evolucionria. O objetivo entender as razes evolutivas (ou as causas ltimas) de comportamentos e cognies que fazem com que homens e mulheres usem e valorizem a Internet de formas distintas. Para identificar as diferenas, utilizou-se basicamente dois mtodos de investigao: survey e entrevistas em profundidade, buscando assim aproveitar as melhores caracteristicas de cada mtodo para almejaruma compreenso mais abrangente do fenmeno estudado. Alm disso, fez-se uso de pesquisa secundria para avaliar e trazer mais evidncias sobre as diferenas analisadas. Foram identificadas 7 diferenas bsicas entre homens e mulheres no uso e percepo de valor da Internet: (1) mulheres valorizam mais as possibilidades de comunicao interpessoal, enquanto que homens valorizam mais aspectos ligados busca e disponibilidadede informaes; (2) existem claramente tipos de sites que so mais usados e valorizadospor um dos sexos, ainda que existam assuntos e sites que interessem tanto aos homens quanto s mulheres; (3) homens acessam mais e atribuem maior valor a materiais sexualmente explcitos; (4) homens fazem mais downloads de msicas e valorizam mais possibilidadesligadas msica; (5) homens usam chats de forma mais agressiva e com inteno sexual mais explcita; (6) mulheres no se sentem to confortveis para comprar via Internet; e, (7) homens tm mais interesse e conhecimento sobre aspectos tecnolgicos e de uso de ferramentas da Internet Uma parte significativa dessas diferenas pode ser atribuda a aspectos evolucionrios e biolgicos, como a maior tendncia dos homens para sistematizaoe a maior tendncia das mulheres para a empatia (BARON-COHEN, 2004). Estas tendncias esto relacionadas causas evolutivas especficas, baseadas principalmente nas estratégias reprodutivas distintas de cada sexo (BUSS, 1989; TRIVERS, 1972).Ao final do trabalho, apontam-se as principais concluses referentes ao tema, analisam-se as implicaes tericas e gerenciais, avaliam-se as limitaes do estudo e sugerem-sefuturas pesquisas.

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Ao realizarem coberturas na rea da sade, que esto inseridas no mbito do jornalismo cientfico, os jornais promovem a transposio de informaes especializadas a pblicos leigos, para isto empregando diferentes estratégias comunicativas e, atravs delas, colocando em cena os saberes, expectativas e necessidades dos leitores. Analisar como isto ocorre em um jornal voltado a cidados de baixa renda e reduzido grau de escolaridade o objetivo deste Do universo tcnico-cientfico ao mundo do senso comum: estratégias comunicativas e representaes na cobertura sobre sade do Dirio Gacho. O estudo desenvolvido tomando como base trs vertentes: a da Psicologia Social, mais especificamente a Teoria das Representaes Sociais de Serge Moscovic; a da Sociologia, em especial as conceituaes e caracterizaes do senso comum propostas por Peter Berger e Thomas Luckmann, por Michel Maffesoli e por Pierre Bourdieu; e a do Jornalismo, com destaque para a viso antropolgica da notcia apresentada por Luiz Gonzaga Motta. Parte-se, ainda, da noo de que entre jornal e pblico estabelece-se um contrato implcito de leitura, observado na definio dos contedo da cobertura, na escolha da linguagem a ser empregada, na opo pela forma de estrutura dos textos e na caracterizao da apresentao visual. A configurao destes quatro aspectos analisada nas edies de trs meses do jornal Dirio Gacho, a fim de identificar, na amostra, as estratégias comunicativas adotadas e algumas das representaes sociais presentes.

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O presente trabalho investigou os principais fatores de formao das estratégias ambientais empresariais, e como eles influem e condicionam estas estratégias no contexto especfico de cada empresa. Alm disso, foi analisada a evoluo das prticas ambientais das empresas, o que resultou na proposta de um modelo de anlise das estratégias ambientais a partir de seus principais fatores de influncia. Apesar de utilizar em sua formulao conceitos bsicos de estratgia empresarial, bem como diferentes estudos que tratam de estratégias ambientais em empresas, o trabalho fundamentou-se principalmente na teoria organizacional institucionalista. Isto decorre do fato de que esta teoria amplia o conceito de ambiente externo da organizao para contemplar os aspectos institucionais, e amplia os objetivos estratgicos da organizao para contemplar a busca de legitimidade. Com isto ela contempla de forma mais abrangente os fatores que influem e condicionam as estratégias ambientais nas empresas. A pesquisa emprica composta por quatro estudos de caso em dois setores industriais distintos, a Refinaria de Petrleo Ipiranga (RPI) e a Companhia Petroqumica do Sul (Copesul) representando a indstria do petrleo, e a unidade da Klabin de Otaclio Costa e a Cambar Produtos Florestais representando a indstria de papel e celulose. Entre as concluses do trabalho est a confirmao da importncia da teoria institucional no estudo das estratégias ambientais das empresas. Esta importncia decorre de vrias questes observadas nos estudos, tais como a preponderncia que as demandas e presses do ambiente externo tm sobre os processos de formao e evoluo das estratégias ambientais, a importncia que a busca de legitimao tem na conformao das prticas ambientais e de sua divulgao pelas empresas, e a existncia de um processo de institucionalizao das questes ambientais nas empresas, atravs da criao de uma estrutura formal para a rea ambiental, da profissionalizao da gesto ambiental, da certificao de sistemas de gesto e da incluso de aspectos ambientais nos processos formais de planejamento da empresa. Conclui-se tambm que as estratégias ambientais so fundamentalmente contingentes e contextuais; contingentes porque as demandas e presses so mais importantes do que as aes voluntrias das empresas no direcionamento da sua conduta ambiental, e contextuais porque estas contingncias so muito particulares do contexto de cada empresa. Observou-se que, embora haja um sentido geral comum de evoluo das prticas ambientais das empresas, o timing com que esta evoluo ocorreu, o tipo de prticas utilizadas, a profundidade das melhorias realizadas, os fatores motivadores das mesmas e o tipo de contingncias que sofreram foram diferentes para cada uma e podem ser explicadas pelo contexto individual das mesmas. A partir desta constatao, elaborou-se um modelo de anlise dos fatores que contingenciam as estratégias ambientais empresariais, dividindo o seu contexto estratgico em seis contextos especficos, cinco externos (regulativo, locacional, de recursos, de mercado e setorial) e um interno (contexto organizacional), os quais so descritos e analisados a partir de seus elementos contextuais.

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As rpidas e abrangentes mudanas nos mercados mundiais e regionais de vinhos, com significativos impactos sobre algumas vincolas, estimularam a realizao deste estudo. O objetivo central foi descrever e comparar o processo de formulao e de implementao das estratégias empresariais para os vinhos finos das vincolas brasileiras e uruguaias, aps 1990. Para tanto, foram realizadas duas pesquisas qualitativas. Na primeira, foi realizado um levantamento de dados e colhidas informaes em fontes secundrias e em uma pesquisa, onde foram feitas entrevistas em profundidade com especialistas em vinhos, sendo oito entrevistados no Brasil e sete no Uruguai. Posteriormente, foi feita uma pesquisa exploratria, atravs do mtodo de estudos de casos mltiplos com duas unidades de anlise, em cada caso. Foram realizadas entrevistas em profundidade em cinco vincolas no Brasil e quatro no Uruguai, selecionadas entre as maiores elaboradoras de vinhos finos, observando-se as peculiaridades do setor em cada pas. De acordo com a anlise de contedo realizada, foi confirmado o previsto na literatura sobre estratégias. A globalizao e o Mercado Comum do Sul (Mercosul) afetaram, de forma direta ou indireta, as estratégias de produto e de mercados para os vinhos finos. As aes estratgicas tambm foram moldadas e seus retornos influenciados pelo ambiente dos pases e da indstria em particular, assim como pelo ambiente interno das empresas. No ambiente da indstria, salienta-se, no Uruguai, o planejamento setorial da cadeia produtiva. Quanto ao processo estratgico, verificou-se que a formulao e implementao das estratégias ocorreram, preponderantemente, de forma simultnea. Com relao ao contedo das estratégias, cabe ressaltar que as estratégias de produtos e produo foram semelhantes em todas as vincolas participantes da pesquisa. Em relao s demais estratégias, nota-se maiores similaridades entre as vincolas de um mesmo pas. Quanto s estratégias de mercados e distribuio, destacaram-se as significativas diferenas relatadas nas estratégias para os mercados internos de ambos pases. No que se refere s alianas estratgicas, oito vincolas realizaram algum tipo de aliana. Tambm foi possvel detectar que todas as estratégias esto inter-relacionadas, tendo em vista os objetivos da organizao. Algumas estratégias foram deliberadas racionalmente, enquanto outras foram emergentes. Pde-se concluir que, no obstante a complexidade de se definir o que estratgia e das diferenas das vincolas pesquisadas e de seus ambientes externos, os estudos de casos investigados possibilitam a generalizao analtica.

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Este trabalho teve por objetivo determinar a ao inibidora do on borato na corroso do ao-carbono, em solues aquosas aproximadamente neutras, arejadas e desarejadas, na presena ou no de ions cloreto, temperatura ambiente. Atravs do traado de curvas de polarizao potenciostticas, de experimentos cronopotenciomtricos e cronogalvanomtricos, com ou sem riscagem do corpo de prova, e do comportamento do ao comum em ensaios de imerso a longo prazo, concluiu-se que o ion borato possui uma ao inibidora sobre a corroso do ao, desde que o potencial no seja muito elevado. Observou-se tambm que o ao sofre corroso por pites em solues de borato, mesmo na ausncia de ons agressivos e que os pites ocorrem em potenciais tanto mais baixos quanto mais diludas forem as solues de borato. Para solues contendo 1000 ppm de brax ou mais, o potencial de pite, determinado por tcnicas cronopotenciomtricas, est acima do potencial de corroso. Para solues com concentraes iguais ou superiores a 5000 ppm de brax, no foi detectada corroso por pites na faixa de potencial estudada, isto , desde o potencial de evoluo de H2 at o potencial de evoluo de 02. A adio de 100 ppm de NaCl soluo contendo 2500 ppm de brax reduz o potencial de pite de ao comum, em relao ao seu valor na ausncia de on cloreto.

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O presente trabalho aborda a articulao entre comunicao e estratégias nas organizaes, atravs de um estudo de caso da Gerasul/Tractebel Energia, empresa que atua no setor eltrico brasileiro. Orientado segundo uma abordagem qualitativa, este trabalho utiliza o referencial terico sobre comunicao organizacional (KATZ e KAHN, 1978 e GOLDHABER, 1991) e sobre estratégias, enfocando principalmente as contribuies da Escola do Posicionamento e da Escola do Aprendizado, de acordo com a categorizao de escolas de estratégias proposta por Mintzberg et al. (2000). A anlise da empresa estudada revelou que a articulao eficiente entre comunicao e estratégias constitui um importante meio para se atingir os resultados pretendidos pela empresa. Isso porque a comunicao, alm do papel de dinamizar o fluxo de informaes, exerce a funo de integrar os membros da empresa, bem como de promover as mudanas culturais desejadas e de construir uma imagem organizacional (NEVES, 2000) adequada aos negcios da companhia. O estudo revelou, tambm, que apesar de a articulao entre comunicao e estratégias ser percebida como fundamental pelos pesquisados, ela precisa ser incrementada na prtica, a fim de potencializar os resultados da organizao.

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O tema abordado pela presente tese o Senso comum pedaggico: prxis e resistncia. uma reflexo pedaggica provocada pela questo-problema teoria e prtica. O problema evidenciado quando projetos poltico-pedaggicos com objetivos inovadores e revolucionrios no conseguem transformar-se em processos de mudana social. So discursos revolucionrios gerando prticas polticas tradicionais. A reflexo tem como referncia tcnica o projeto de pesquisa A relao teoria e prtica no cotidiano dos professores. A hiptese que direciona a pesquisa faz pressupor que o senso comum, ao inspirar e orientar a conscincia prtica, desconsidera o discurso; por isso, o discurso que no se sedimenta como conscincia se torna ineficaz. Por outro lado, o senso comum tende a resistir aos processos de transformao social, principalmente quando regidos pela via da reflexo. A tese procura, num primeiro momento, perceber como o senso comum se faz presente na histria da filosofia, enquanto reflexo filosfica. Numa segunda abordagem, so avaliados os sentidos que compem o senso comum pedaggico. Trata-se da forma como so construdos a partir do cotidiano cultural e de como podem ser ressignificados. So os sentidos, elaborados no cotidiano cultural, que formam a conscincia prtica e que orientam o pensar e o agir prtico. O modo de ser das pessoas, quando agem sob a orientao do senso comum, denominado de pedaggico. o carter pedaggico que o faz transformador ou resistente. A capacidade de se autotransformar ou de resistir aos processos de mudana social permite analisar o senso comum tambm pelo vis da prxis pedaggica. Para transformar a prtica pedaggica, faz-se necessrio operar a transformao do ncleo do senso comum. S a prxis pedaggica consegue operar a transformao, atravs da ressignificao dos sentidos nele presentes Penetrar o ncleo do senso comum, de forma espontnea e mecnica, ressignificando-lhe os sentidos, no significa, ainda, a construo da sujeitidade e da autonomia das pessoas. Somente o processo reflexivo conduzido pela prxis pedaggica consegue operar a transformao das conscincias, politicamente ingnuas e pedagogicamente submissas em conscincias crticas e autnomas. O objeto fundamental da prxis a transformao social das pessoas e das estruturas. Prxis atividade que se modifica a si mesma medida que transforma os outros e as estruturas sociais. A prxis pedaggica enquanto opera a transformao das relaes na sala de aula, nas instituies, nos movimentos poltico-sociais e nas relaes do cotidiano. Em razo da extenso do objeto pedaggico foram observados os movimentos sociais como o MST, as relaes entre os grupos subalternos, alm da escola e, especificamente, da sala de aula. Sob o prisma da prxis pedaggica, a tese procurou, tambm, discutir a questo da formao continuada dos professores. Por ltimo, trouxe para o debate a construo e a conduo de um projeto poltico-pedaggico, entendido como possibilidade e fator de coerncia entre as intenes educacionais e a prtica pedaggica.

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O crescente dinamismo no ambiente competitivo est relacionado s novas fontes de informao, novas tecnologias em equipamentos e gesto, novos competidores e ciclos de vidas mais curtos dos produtos. A conjuntura atual tem destacado o papel do conhecimento organizacional em empresas industriais. Esta pesquisa analisa empiricamente as inter-relaes existentes entre os principais aspectos que compem o processo de formulao de estratégias da produo sob a tica do conhecimento organizacional. Durante seu desenvolvimento seguiu-se uma orientao quantitativa, coletando-se dados de 78 empresas localizadas no Rio Grande do Sul dos setores de alimentos, eletroeletrnicos, equipamentos de transporte e metal-mecnica. Os resultados sugerem provveis correlaes entre conhecimento organizacional da produo, fontes de informao utilizadas, interfuncionalidade e as competncias internas existentes dentro de um processo dinmico de formulao de estratégias de produo.

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O presente estudo teve como objetivo comparar dois grupos de crianas, vtimas e no vtimas de violncia domstica, no que se refere aos problemas enfrentados e relatados com os professores e os colegas, as estratégias de coping adotadas e a manifestao da agressividade no ambiente escolar. A amostra foi composta por 87 crianas de ambos os sexos, 49 vtimas de violncia domstica e 38 no vtimas, com idades entre sete e doze anos. As crianas vtimas de violncia domstica apontaram com maior freqncia as agresses verbais por parte da professora como problema e utilizam agresses fsicas como estratgia de coping mais do que as outras crianas. As crianas no vtimas citam com maior freqncia a busca de apoio de outras pessoas como estratgia para lidar com seus problemas junto aos colegas. Os resultados da Escala de Percepo de Professores dos Comportamentos Agressivos de Crianas na Escola mostram que as crianas vtimas de violncia so percebidas como mais agressivas que as outras e que os meninos so percebidos como mais agressivos que as meninas. Estes dados foram discutidos segundo a Abordagem Ecolgica do Desenvolvimento Humano. Concluiu-se que o aprofundamento de estudos sobre a conceitualizao das estratégias de coping, enfatizando, especialmente, os aspectos do contexto e das relaes hierrquicas, e manifestao da agressividade em crianas vtimas de violncia domstica pode trazer maiores esclarecimentos e subsdios para programas de interveno que promovam a resilincia e adaptao sadia dessas crianas na escola.

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Esta dissertao expe a fundamentao do conceito de bem comum no pensamento de JOHN MITCHELL FINNIS. Este jusfilsofo tem como ponto de partida para sua reflexo uma reinterpretao da tica tomista. Dela interessa o tratamento dado separao das quatro ordens de conhecimento, particularmente a separao entre ordem natural e prtica. A ordem prtica de conhecimento tem suas prprias diretrizes. Logo, assim como na ordem natural de conhecimento a primeira diretriz o princpio da no contradio, na ordem prtica o primeiro princpio o bem para ser feito e buscado e o mal evitado. Estes postulados no so imperativos e nem indicativos, mas diretivos; e, no caso da ordem prtica, uma diretiva para ao. A implicao epistemolgica est em que a fundamentao imediata do agir humano no reside na natureza humana, mas na percepo prtica de bens a serem realizados e dos males a serem evitados. H um nmero determinado de bens humanos bsicos, que so as razes primeiras para o agir humano. Eles so objetivos, incomensurveis, auto-evidentes e pr-morais. O rol que FINNIS prope vida, conhecimento, matrimnio, excelncia na realizao, sociabilidade/amizade, razoabilidade prtica e religio. O contedo da moral resulta destes bens humanos e tem como princpio supremo toda a escolha deve favorecer e respeitar o bem humano integral. Alm de sintetizar a correo para o agir individual, a moral tambm fundamenta e demanda um agir social correto, que est expresso no conceito de bem comum. FINNIS define bem comum nos seguintes termos: um conjunto de condies que tornam aptos os membros de uma comunidade a alcanar por si mesmos objetivos razoveis, ou realizar razoavelmente por si mesmos o(s) valor(es) pelos quais eles tm razo em colaborar uns com os outros (positiva e/ou negativamente) em uma comunidade. O contedo especfico do bem comum da comunidade poltica constitudo pela justia. O direito o objeto da justia e, assim, meio pelo qual o Estado a realiza e, por conseqncia, o bem comum.

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As Leses por Esforos Repetitivos/Distrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) vm adquirindo importncia por sua presena constante e progressiva em diferentes ocupaes, constituindo-se em um processo de adoecimento no qual a organizao do trabalho tem papel relevante. Este estudo visa analisar a manifestao de patologias agrupadas como LER/DORT no mbito do servio pblico, articuladas s especificidades do modo de gesto tecnoburocrtico - modelo pouco enfatizado nas investigaes sobre a temtica. Realizou-se um estudo de caso em uma instituio pblica, utilizando diversas fontes de coletas de dados, como anlise de documentos, entrevistas com trabalhadores tcnico-administrativos portadores de LER/DORT e observao de reunies sindicais. Em geral, as manifestaes da doena iniciam de forma insidiosa e evoluem para quadros clnicos graves, visto a falta de administrao adequada dos sintomas, com destaque para a inexistncia de mecanismos institucionais de preveno e tratamento. Os sintomas, em especial a dor, passam a ser uma constante no cotidiano dos trabalhadores, invadindo a vida fora do trabalho. Constatam-se implicaes psquicas, especialmente estados depressivos, bem como a auto-culpabilizao, construda a partir de prticas que concebem a doena como propriedade do indivduo, cabendo a ele a busca de estratégias para "ajustar" os sintomas s exigncias laborais. Embora as trajetrias de adoecimento sejam semelhantes quelas vividas por trabalhadores portadores de LER/DORT oriundos de outros setores, o modo de adoecer e seus percursos revelam especificidades associadas ao modo de gesto tecnoburocrtico. No prtica comum, na instituio, estabelecer os vnculos entre o trabalho e o processo sade/doena, de modo geral, e em relao LER/DORT, em particular, tornando invisvel tal articulao. As prticas e polticas em sade do trabalhador denotam uma perspectiva biolgica e individualizada, sendo o setor de Percia Mdica um rgo eminentemente burocrtico, inserido nos pressupostos da Medicina do Trabalho e semelhante ao modelo predominante nas empresas privadas e nos rgos previdencirios brasileiros. No servio pblico, apresentam-se como fatores relevantes para a manifestao de patologias do grupo LER/DORT o contexto de precarizao das condies de trabalho e a diminuio do quadro funcional, com conseqente sobrecarga de trabalho para os trabalhadores na ativa. A instituio tem utilizado estratégias de responsabilizao individual dos trabalhadores pela demanda de trabalho, tendo como respaldo o reconhecimento do trabalhador, que atende, por sua vez, valorizao do saber-fazer em conformidade com as normas burocrticas. Os trabalhadores das atividades meio so os mais expostos a estes riscos, visto o menor espao concedido pela organizao do trabalho. A maior valorizao institucional concedida aos trabalhadores que ocupam cargos hierrquicos superiores e/ou que exercem atividades fins , tambm, uma constante fonte de tenso. Reafirma-se o crescimento, a complexidade e a conjuno de diversos fatores no processo de manifestao da LER/DORT, associadas s particularidades de cada contexto laboral, cujas especificidades devem ser priorizadas para subsidiar a implementao de programas de preveno.

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Este trabalho tem por objetivo mostrar a adaptao das estratégias de uma empresa fornecedora de equipamentos de transmisso de dados, a PARKS S/A COMUNICAES DIGITAIS, frente s mudanas do mercado de telecomunicaes no Brasil Atravs de uma anlise de caso, evidenciaram-se as mudanas ocorridas no mercado de telecomunicaes, a percepo desta empresa para tais mudanas e a orientao estratgica adotada para os seus prprios setores, a saber, o comercial, o industrial, o financeiro, o de recursos humanos e qualidade e o de engenharia. O estudo das mudanas ocorridas neste mercado abrangeu dois perodos, quais sejam, o anterior privatizao e os anos de 1997 at 2000, ressaltando-se, porm, que a anlise se centrou neste ltimo, o qual foi analisado mais detalhadamente. Uma vez identificadas as principais mudanas ocorridas na empresa escolhida para o estudo de caso - PARKS S/A Comunicaes -, atravs de observao e da vivncia do autor, bem como de contribuies relatadas por colegas da empresa, igualmente participantes do processo, este trabalho analisa estas mudanas uma a uma, mostrando o reflexo das mesmas na estrutura da empresa, procurando explicar como se deu o fenmeno e, assim, contribuindo para a compreenso de processos anlogos que venham a ocorrer em um futuro prximo.