25 resultados para Saúde pública Teses

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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O estudo descreve, analisa e discute o manejo odontolgico do paciente com insuficincia renal crnica, em hemodilise, no mtodo clnico de interveno, em uma perspectiva de saúde pública. Trabalhou-se com o conceito ampliado de cura, resolutividade e integralidade enquanto construtores da excelncia do mtodo clnico de interveno. A discusso se faz atravs dos seguintes eixos: o doente renal crnico, as dificuldades no seu manejo quanto ao tratamento curativo/reabilitador, a construo da conscincia sanitria, bem como a aproximao da teoria da Reforma Sanitria brasileira prtica do Sistema nico de Saúde. Abordou-se a excelncia do mtodo clnico, para este grupo populacional especfico, como uma das formas de contribuio para a implementao e implantao do S.U.S. democrtico oriundo da Reforma Sanitria brasileira. Conclui-se que para o conceito ampliado de cura e formao da conscincia sanitria preciso trabalhar com o paciente sujeito, enquanto doente renal crnico, assumindo que esta a identidade social do paciente, o que lhe confere o status de grupo populacional especfico. O auto-cuidado e o tratamento odontolgico adquirem sentido quando vinculados doena renal crnica e, em especial, ao transplante renal. Trabalhar de forma resolutiva foi uma condio "sine qua non", sendo que a resolutividade, inclusive com reabilitao prottica, foi uma mediao para o auto-cuidado. Sugere-se trabalhar com a otimizao dos tempos clnicos objetivando a alta e a constituio de centros de referncia clnica para este grupo especfico da populao, com trabalho multi e interdisciplinar.

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Partindo da experincia de trabalho da autora como psicloga de dois distintos servios substitutivos de saúde mental da rede pública, o presente trabalho visa analisar algumas proposies caractersticas do processo da Reforma Psiquitrica brasileira, levantando, para alm das diretrizes indicadas pela Reforma, certos impasses que se evidenciam na sua efetivao. Destaca-se a importncia do suporte clnico, considerando-o fundamental para viabilizar o trabalho com sujeitos psicticos e prope-se o entendimento da clnica psicanaltica lacaniana como estratgia potencializadora neste processo. O trabalho com a produo delirante do psictico, assim como com a produo criativa deste, entendido, segundo a clnica psicanaltica, como fundador de uma possibilidade de constituio enunciativa capaz de ressituar o sujeito psictico no enlaamento social.

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Este estudo partiu da prtica psicolgica no atendimento de adolescentes em um servio de saúde mental coletiva na cidade de Porto Alegre. O tema investigado o processo da adolescncia em sua multiplicidade e abrangncia, considerando as experincias de engravidar, a construo da sexualidade e os contextos sociais populares. Alm disso, o campo da Saúde Pública, as polticas públicas e o lugar ocupado pela saúde mental, constituem os eixos de abordagem. Destacou-se a importncia das relaes de gnero sob o vis da teoria psicanaltica, redefinindo o lugar e a posio subjetiva do(a) adolescente, onde a recapitulao da diferena sexual anatmica produz novos efeitos imaginrios para o masculino e o feminino. H um conjunto de situaes e acontecimentos que so prprios tanto da maturao pubertria e das transformaes biolgicas, quanto dos novos modos de viver essas transformaes, estabelecer parmetros de gnero e habitar um corpo sexualmente maduro com relao aptido reprodutiva. Para a coleta de dados, utilizou-se a descrio de carter etnogrfico como forma de circunscrever os domnios para a observao de campo e, partindo da tcnica do estudo de caso, onde o servio de atendimento psicolgico para adolescentes em uma equipe de saúde mental foi o foco, estabeleceu-se uma triangulao entre diferentes fontes de evidncia, tais como: as narrativas individuais, a atividade nos grupos e a anlise documental. A anlise de contedo tornou-se a estratgia para identificar as categorias emergentes e interpret-las luz da psicanlise. Enfatiza-se os aspectos subjetivos e inconscientes que envolvem a procriao humana, sugerindo o neologismo "engravidamento" como um processo psquico na adolescncia. Como resultado, prope-se a constituio de intervalos temporais (ato, dvida, cogitao e certeza) para o processo de engravidamento e problematiza-se o tratamento do problema como epidemia, principalmente quando o foco volta-se para os bairros populares do meio urbano e para a Saúde Pública. Discute-se o paradoxo da condio adolescente, quando a adolescente "antecipa-se" a concluir, sem a "verificao" e "precipita-se" na experincia sem "se previnir", revelando-se duas inadequaes nas prticas de saúde: o ideal higienista com a vigilncia do corpo feminino, por um lado e a fragmentao das polticas de saúde, por outro.

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Este estudo delimita a concepo dos gestores sobre os pressupostos e diretrizes do Sistema nico de Saúde (SUS), contextualizando-a no processo de estruturao deste rgo nos municpios de Bag e Dom Pedrito (RS). A partir de uma abordagem sobre a realidade da Regio da Campanha (RS), que abrange a 7 Coordenadoria Regional de Saúde (7 CRS-RS), reflete sobre a importncia do tema gesto para efetivar a saúde como uma prtica social com um enfoque profissional. Neste sentido, identifica as concepes dos gestores dos SUS dos municpios de Bag e de Dom Pedrito (RS) quanto aos pressupostos e diretrizes do SUS; caracteriza o processo de estruturao do SUS nestes municpios; enumera os elementos da prtica administrativa, considerados restritores ou facilitadores pelos gestores no seu processo de estruturao, sistematiza as concepes futuras quanto ao processo de consolidao do SUS na regio em estudo. O retorno de informaes e reflexes, aqui delineadas, podero subsidiar novos estudos, discusses e aes entre os atores sociais envolvidos no processo de efetivao do SUS, numa tentativa de uma aproximao mais adequada da realidade loco-regional com as polticas de saúde e polticas sociais.

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Essa pesquisa busca, atravs da cartografia de uma Equipe de Saúde Mental, problematizar os mecanismos de subjetivao operados pelo modo de trabalhar em grupo. Para tanto, prioriza o trabalho como atividade coletiva e inventiva e suas relaes com a constituio de sujeitos e instituies, modos de produzir tecnologias, subjetividades e de se autoproduzir; e enfoca a implementao de um servio de saúde mental dito substitutivo ao modelo manicomial e sua relao com a Reforma Psiquitrica, o Movimento Antimanicomial e o Sistema nico de Saúde. Pretendemos que essa pesquisa nos possibilite pensar o quanto opera nesse grupo, elementos do discurso psiquitrico e classificatrio da doena mental; e, principalmente, o quanto opera elementos de outros discursos: de desinstitucionalizao, da Reforma Psiquitrica, do SUS e da poltica local. Essa pesquisa busca visibilizar algumas implicaes do trabalho grupal com os sujeitos da Equipe estudada, bem como o modo de trabalhar da mesma, tomando o grupal como plano de virtualidades capaz de engendrar novas modalidades de si e de mundos. Situa o operar em grupo como dispositivo de inveno, privilegiando conceitos como virtual, rede, autopoiese, transdisciplinaridade e clnica. Nessa perspectiva, o grupal tomado como prtica que atua diretamente na ontologia da realidade, no se limitando a influenci-la, mas sim, atravessando-a e constituindo-a.

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A sociedade vive atualmente a era da competitividade, na qual os desafios so mais difceis e complexos. Os rgos governamentais enfrentam terrveis dficits, aumento de demanda no campo de servios tradicionais e, principalmente, na rea da saúde pública para atender as necessidades da populao. Cientes dessas dificuldades e com vistas a minimizar os desafios enfrentados pela Secretaria de Saúde de Pelotas, este trabalho de pesquisa aborda o gerenciamento na administrao de medicamentos desta Secretaria. O trabalho visou analisar os processos que influenciam na dispensao de medicamentos pela Farmcia Municipal. Medicamentos da rede bsica so distribudos aos postos de saúde e medicamentos controlados aos usurios finais. O estudo atingiu quatro zonas urbanas e uma rural, sendo que na zona do centro encontra-se a Farmcia Municipal. A abordagem proposta identificou vrias oportunidades de melhoria, revelando a necessidade de interferir em algumas zonas onde determinados itens e subitens obtiveram pontuao abaixo da faixa esperada. Essa situao conduziu o pesquisador a elaborar um plano de ao que permita, ao mesmo tempo, atender a demanda assim como reforar a organizao na dispensao de medicamentos bsicos e controlados pela Farmcia Municipal, contribuindo para a melhoria dos servios prestados ao municpio de Pelotas.

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A possibilidade dos mecanismos de participao na gesto pública, criados a partir da dcada de 70 estarem exercendo influncia nos processo de deciso sobre as polticas públicas configura o debate central desenvolvido neste trabalho. O envolvimento do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre no processo de deciso sobre a poltica de saúde municipal. analisado sob dois aspectos: (1) o envolvimento do Conselho no processo de deciso sobre a poltica municipal de saúde e (2) os atores que tem controlado o processo decisrio no interior do prprio Conselho. Para analisar o primeiro aspecto, consideramos apenas se o Conselho participa ou no participa no processo, buscando verificar se ele exerce controle social sobre a definio da poltica de saúde e, se exerce, como est se processando. Para isso, analisamos as pautas das reunies plenrias do Conselho, buscando classificar os tipos de temas discutidos e os encaminhamentos dados pelo gestor.A anlise do segundo aspecto focalizou a possibilidade dos representantes de usurios influrem sobre a formao da pauta de discusses do Conselho e a capacidade destes atores de controlarem a implementao das decises deste mecanismo de participao. Os indicadores utilizados foram (a) a 11 presena dos conselheiros s reunies do Conselho e (b) a identificao da origem dos assuntos discutidos nas plenrias. O estudo concluiu que h uma participao efetiva do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre no processo de deciso sobre a poltica, evidenciado no bom relacionamento entre este frum e o gestor e no fato de que as principais questes relacionadas saúde em Porto Alegre tm sido analisadas e decididas nas reunies plenrias do Conselho. Entretanto, o estudo concluiu tambm que, no que tange influncia na formao da pauta de discusses, o gestor municipal predomina na proposio das aes debatidas no Conselho. Alm disso, no tem havido por parte do Conselho Municipal de Saúde um acompanhamento na implementao das decises. Assim, embora possamos atribuir ao tipo de envolvimento do Conselho Municipal de Saúde o status de participao (Arnstein, 1969), o que tem havido uma delegao de poder. O status de controle cidado s se efetivar quando o Conselho Municipal de Saúde, alm de ter poder de deciso sobre a poltica, conseguir efetivamente, exercer um controle sobre o gestor.

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Tendo como fio condutor a diversidade de abordagens que circunda a temtica territorial, particularmente em suas relaes histricas com o campo da saúde pública, esta pesquisa se prope a estudar as diferentes caractersticas que constituem o(s) territrio(s) do Morro da Cruz, em Porto Alegre, e suas relaes com o trabalho cotidiano desenvolvido pela Unidade Bsica de Saúde (UBS) local, buscando analisar, por um lado, quanto e como compreendida a complexidade territorial por aquela equipe e, por outro, de que maneira as prticas assistenciais empreendidas configuram estratgias de territorializao. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, baseada em um estudo de caso observacional, cujos dados foram coletados a partir das tcnicas de observao participante, entrevista semiestruturada e anlise documental. As informaes obtidas permitiram identificar nas prticas de territorializao empreendidas a influncia de conceitos referentes aos preceitos da Geografia Tradicional e da Geografia Quantitativa. Da primeira so herdadas a noo de espao absoluto naturalizado e uma aproximao ao territrio ratzeliano, que reconhece no Estado o poder que demarca os limites da territorialidade. Da Geografia Quantitativa, por outro lado, deriva uma representao lgico-positivista de espao, o qual, visto como varivel independente, perpassado por linhas que configuram distncias e tempos mensurveis. Ao ignorar os aportes recentes da Geografia Humanista e da Geografia Crtica, o processo de territorializao no apreende as relaes de poder e as ligaes simblico-afetivas que configuram a complexidade territorial local. Valendo-se desta base conceitual no campo geogrfico e supervalorizando a importncia das concepes epidemiolgicas para o conhecimento da realidade, as estratgias observadas tendem a produzir, ao mesmo tempo, um modelo de planejamento tradicional, de cunho normativo. Por outro lado, ao desenvolver aes como a prtica do acolhimento, trabalhos com grupos e visitas domiciliares, a equipe procura ampliar sua capacidade de entendimento e interveno, lanando mo de abordagens que buscam compreender a perspectiva do usurio. Assim, valendo-se de estratgias que no buscam diretamente a apropriao do territrio, a equipe consegue se aproximar da complexidade do mesmo.

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Com esse estudo objetivou-se analisar a possibilidade da aplicao do conceito de integralidade da ateno para sujeitos portadores de necessidades especiais. Enfocou-se o conceito de integralidade da ateno, submetendo-o a esse recorte da realidade, tanto pelo fato dele ser central contempornea discusso do que fazer em saúde pública, face a Reforma Sanitria Brasileira, bem como, por entendermos que a integralidade praticamente a nica alternativa para ateno desses sujeitos, tanto no mtodo clnico como no coletivo de interveno. A populao alvo constou da famlia de sujeitos portadores de necessidades especiais que freqentam a APAE do municpio de Lajeado, bem como dos trabalhadores daquela instituio. Verificou-se o discurso da referida populao alvo sobre etiologia e preveno da crie dentria, doena periodontal, cncer de boca, m-ocluso e fissuras de lbio e palato, tentando identificar hbitos, valores e dificuldades que possam intermediar a possibilidade da aplicao do conceito de integralidade da ateno para sujeitos portadores de necessidades especiais. Concluiu-se que : A utilizao do conceito de integralidade intermediado pelo saber ou no saber, pela cultura somtica dos indivduos; A falta de um saber sobre saúde bucal que melhore o cotidiano dos sujeitos impede que se trabalhe com o conceito ampliado de cura, 9 que fundante da noo de autonomia, que se agrega noo de integralidade; A famlia do sujeito especial e a instituio que o mesmo freqenta so um locus privilegiado para a prxis da noo de integralidade da ateno; O sujeito especial se constitui como sujeito com inteireza, somente a partir da adoo intencional do conceito de integralidade, quer na instituio, quer na famlia; O corpo de trabalhadores da instituio deveria contar com o trabalho de um cirurgio dentista com especialidade em saúde pública, ou com uma tcnica em higiene dental, para atuar junto s famlias e com os trabalhadores de forma intra e interdisciplinar; H uma necessidade premente de aes de educao em saúde e capacitao para as famlias e trabalhadores da instituio, no que tange saúde bucal, enfocando as 5 patologias bucais que so tidas como problemas de saúde pública.

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Em nossa sociedade questes ligadas biotica esto entre os temas que mais merecem nossa ateno como enfermeiros e profissionais de saúde. A promulgao da Constituio Federal e a regulamentao do SUS no foram suficientes para garantir a legitimao do direito saúde de todos os cidados usurios do SUS. Dessa forma esta pesquisa tem como propsito analisar a percepo da equipe de enfermagem sobre os direitos do cidado usurio do SUS e sua aplicao no exerccio da assistncia de enfermagem. Caracteriza-se como um estudo de caso de uma unidade de atendimento de um Centro de Saúde da rede bsica de saúde, onde os participantes foram seis profissionais integrantes da equipe de enfermagem. Os dados foram coletados por meio de observaes e entrevistas semi-estruturadas, sendo aps submetidos ao mtodo de anlise de contedo de acordo com Bardin. A partir da anlise dos dados, emergiram trs temas: os direitos do cidado usurios SUS percebidos pela equipe de enfermagem, a implementao dos direitos do cidado usurio SUS na prtica assistencial e alvitres para a preservao dos direitos do cidado usurio SUS. Este estudo pode ser considerado uma estratgia para favorecer a desconstruo de prticas que podem ser vistas como normalidades, contribuindo para que o exerccio de cidadania do usurio e seus direitos sejam respeitados e possam ser apreendidos e incorporados ao cotidiano dos profissionais e dos prprios usurios do SUS. Alm de procurar refletir sobre a importncia e mostrar a necessidade de discusso para o alcance de mudanas efetivas e a verdadeira implantao do SUS. Independente de limitaes assistncia decorrentes de aspectos administrativos setoriais, o comprometimento crescente da equipe de enfermagem tornou-se um fator preponderante na qualidade assistencial.

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Este trabalho foi desenvolvido no municpio de Porto Alegre e analisa qual a possibilidade de autonomia do gestor municipal da saúde, para definir prioridades para a rea, frente trajetria institucional da poltica de saúde brasileira. Duas caractersticas do desenvolvimento do sistema de saúde no Brasil foram consideradas de maior relevncia neste estudo: a centralizao decisria e financeira no governo federal e a posio que conquistaram as organizaes privadas prestadoras de servios de saúde na gesto e operacionalizao do sistema. Considerando as caractersticas citadas, dois foram os objetivos principais que nortearam a pesquisa: (a) verificar a autonomia do gestor municipal na gerncia dos recursos financeiros da saúde e (b) verificar a capacidade de ao do gestor municipal frente influncia das instituies privadas prestadoras de servios de saúde. Observou-se que a autonomia dos gestores municipais da saúde na gesto dos recursos setoriais limitada, por um lado, pela prvia estruturao dos recursos de transferncias federais, e, por outro lado, pela estrutura dos gastos fixos com os quais esto comprometidos os recursos prprios municipais. Apesar da regulamentao do Sistema nico de Saúde (SUS) garantir ao gestor municipal a prerrogativa de regular os servios prestados pelo setor privado, esse mostra resistncia em se submeter gesto pública. O que acaba por configurar uma tenso entre as tentativas do gestor pblico de expandir seu espao de ao na gesto dos servios privados e as tentativas do setor privado de manter sua posio no sistema de saúde.

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Este estudo partiu da necessidade de aprofundar o conhecimento sobre a prtica da Assistncia Farmacutica no contexto geral e no cotidiano do servio de saúde do municpio de So Luis (Maranho). Trata-se de um estudo exploratrio, de carter descritivo, empregando mtodos quali-quantitativos, onde a coleta de dados constituiu-se da aplicao de formulrio semi-estruturado aos gestores e profissionais de saúde, durante entrevista realizada em seus ambientes de trabalho. Os resultados obtidos foram sistematizados e discutidos em quatro categorias: (a) viso dos gestores e profissionais de saúde sobre a Assistncia Farmacutica; (b) percepo desses /atores sobre o papel da Assistncia Farmacutica no sistema de saúde; (c) identificao de como eles percebem a Assistncia Farmacutica disponibilizada no servio de saúde, no que se refere ao acesso a medicamentos, orientaes de uso e acompanhamento teraputico; (d) descrio dos avanos e dificuldades no desenvolvimento da Assistncia Farmacutica municipal. As percepes referidas por estes atores delimitam a Assistncia Farmacutica disponibilizada no servio pblico do municpio de So Lus como apresentando dificuldades em todas as suas etapas, o que repercute diretamente na deficincia da prestao de servios e na falta de acesso da populao aos medicamentos essenciais . situao que refora a necessidade de mudanas que alterem a prtica desses servios e promova a implementao de uma poltica de Assistncia Farmacutica mais resolutiva, capaz de contribuir para a efetivao das aes de saúde.