25 resultados para Receptor beta de fator de crescimento derivado de plaquetas

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo: Os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) constituem um grupo heterogneo de neoplasias e representam o tumor slido mais comum na infncia e adolescncia (DEANGELIS 2001). A tumorignese um processo de mltiplas etapas envolvendo alteraes genticas que levam a transformao progressiva de clulas normais para a formao de derivados altamente malignos (HANAHAN 2000). O receptor do fator de crescimento epidermal (EGFR) um receptor transmembrana que atua num sistema de sinalizao fundamental para a fisiologia normal da clula e na manuteno do estado tumorignico (JORISSEM 2003). O EGFR e seus ligantes esto envolvidos em mais de 70% de todas as neoplasias (YARDEN 2001). Em vrios tipos de tumores, incluindo os tumores cerebrais, o EGFR expresso aproximadamente 100 vezes mais do que o nmero normal de receptores encontrados na superfcie de clulas normais. A hiperexpresso do EGFR e do ErbB2, tem sido associada com neoplasias que apresentam um comportamento clnico mais agressivo (ALROY 1997). Objetivos: Analisar a expresso do gene do EGFR em tumores primrios do SNC. Material e Mtodo: Anlise de 18 amostras de tumores primrios do SNC em crianas de 01 a 14 anos de idade utilizando uma tcnica semi-quantitativa de RT-PCR. A coleta das amostras foi feita no perodo de 2002 a 2004. Resultados: A amostra foi composta por: um astrocitoma grau I, trs astrocitomas grau III, trs astrocitomas grau IV, trs carcinomas de plexo coride, 1 craniofaringeoma, trs ependimomas, um tumor neuroectodrmico primitivo e trs meduloblastomas. 33% da amostra apresentou hiperexpresso de EGFR. Ao analisar-se os resultados de expresso do EGFR nas amostras de astrocitomas verificou-se um aumento na expresso do EGFR para os tumores de grau IV, com exceo de uma amostra que apresentou um ndice baixo de 0.13 RNAm. Para as demais amostras de astrocitoma grau 3 a expresso do EGFR foi baixa e os pacientes apresentaram sobrevida com doena, uma vez que no foi possvel realizar resseco cirrgica total. Concluso:Ainda que este estudo fornea dados de uma populao bastante heterognea possvel evidenciar diferenas ntidas de expresso do EGFR entre as diversas histologias que compreendem os tumores peditrico do SNC. Tais resultados sugerem um importante papel do EGFR nos tumores cerebrais da infncia e encorajam a continuidade de investigaes que elucidem a real aplicabilidade deste fator de crescimento como marcador prognstico e alvo teraputico.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Proposio: Avaliar a expresso de Receptores de Fator de Crescimento Epidrmico (EGFR) nos remanescentes do epitlio odontognico em folculos pericoronrios e em amostras de mucosa bucal normal e sua relao com a gnese de cistos e tumores odontognicos. Materiais e Mtodos: 20 folculos pericoronrios de terceiros molares inferiores, completamente retidos, de pacientes com idade mdia de 18 anos e 16 amostras de mucosa bucal destes pacientes foram selecionadas e analisadas pelo mtodo da imunohistoqumica com mAb anti-EGFR. Nos folculos pericoronrios, os campos que apresentaram remanescentes do epitlio odontognico em forma de ilhas ou epitlio reduzido do rgo do esmalte foram capturados e analisados qualitativamente quanto distribuio da localizao do receptor e, comparados mucosa bucal normal. Foram utilizados, para comparao, os testes no paramtricos de Friedman e Kruskal- Wallis (p<0,05). Resultados: As mucosas bucais apresentaram 100% de marcao de membrana e citoplasma nas camadas proliferativas. Nos folculos pericoronrios, os campos de epitlio reduzido do rgo do esmalte apresentaram 63,3% de marcao concomitante de membrana e citoplasma e 36,7% de marcao citoplasmtica. Nas ilhas dos remanescentes epiteliais da odontognese a distribuio se deu 52% na poro citoplasmtica das clulas, 47,3% na membrana e citoplasma e 0,7% das ilhas apresentaram marcao de membrana. Concluses: A expresso de EGFR, observada na membrana e no citoplasma das clulas epiteliais das camadas proliferativas de todas as mucosas bucais normais, pode ser considerada como padro fisiolgico. Todas as clulas remanescentes epiteliais da odontognese apresentaram imunoreatividade para o mAb anti-EGFR, havendo variaes na expresso do EGFR, podendo estas diferenas estar relacionadas ao desenvolvimento de cistos e tumores odontognicos. A distribuio da localizao celular da expresso do EGFR importante na anlise da imunoreao; pois, representam diferentes estados de responsividade celular.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

As mutaes no gene de supresso tumoral p53 esto entre as anormalidades genticas mais comuns encontradas numa ampla variedade de tumores. Embora a funo do gene p53 ainda no esteja completamente esclarecida, ele parece ser um fator de transcrio nuclear que controla a proliferao celular, a apoptose e a manuteno da estabilidade gentica. A angiognese essencial para o crescimento e a metastatizao de tumores slidos. O Fator de Crescimento do Endotlio Vascular (VEGF, Vascular Endothelial Growth Factor), um fator de crescimento identificado recentemente com propriedades angiognicas significativas, pode ser um importante regulador da angiognese tumoral. A associao entre as expresses da protena p53 e do VEGF e o prognstico tem sido pouco estudada. Foram estudadas peas cirrgicas de 47 pacientes com carcinoma epidermide de esfago (CEE) submetidos esofagectomia em estgios II e III, utilizando-se colorao imuno-histoqumica. As expresses da protena p53 e do VEGF foram observadas em 53% e 40% dos tumores, respectivamente. As expresses da protena p53 e do VEGF coincidiram em somente 21% dos casos, e no foi encontrada correlao entre elas. Nenhum dos fatores clinicopatolgicos se correlacionaram significativamente com as expresses da protena p53 ou do VEGF. Em relao ao prognstico, no havia associao significativa entre as expresses da protena p53 e do VEGF e pior prognstico. Os autores concluem que tanto a expresso da protena p53 como a expresso do VEGF no se correlacionaram com o prognstico em pacientes com CEE em estgios II e III.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O prognstico dos pacientes com adenocarcinoma de esfago bastante prejudicado pelo seu diagnstico tardio. Na tentativa de determinar fatores que possam alterar o prognstico destes pacientes, o estudo da biologia molecular tem recebido grande importncia. As mutaes no gene de supresso tumoral TP53 esto entre as anormalidades genticas mais comuns encontradas numa ampla variedade de tumores. A angiognese essencial para o crescimento e a metastatizao de tumores slidos. O Fator de Crescimento do Endotlio Vascular (VEGF, Vascular Endothelial Growth Factor), um fator de crescimento identificado recentemente com propriedades angiognicas significativas, pode ser um importante regulador desta angiognese tumoral. A associao entre as expresses da protena p53 e do VEGF e o prognstico tem sido pouco estudada. Foram estudados 46 pacientes com adenocarcinoma de esfago submetidos cirurgia de resseco com inteno curativa. As expresses da protena p53 e do VEGF foram observadas por anlise imuno-histoqmica em 52,2% e 47,8% dos tumores, respectivamente. As expresses da protena p53 e do VEGF coincidiram em 26% dos casos, e no foi encontrada correlao entre essa expresso. Nenhum dos fatores clinicopatolgicos se correlacionaram significativamente com as expresses da protena p53 ou do VEGF. No houve associao significativa entre as expresses da protena p53 e do VEGF e sobrevida a longo prazo. No presente estudo, a expresso da protena p53 e do VEGF, embora em porcentagem similar da literatura, no se correlacionou com o prognstico em pacientes com adenocarcinoma de esfago submetidos cirurgia com inteno curativa.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A mielopoiese depende do estroma mielossuportivo tanto no que diz respeito a produo de fatores de crescimento como de proteoglicanos de heparan-sulfato. O ambiente intercelular formado entre clulas do estroma e clulas progenitoras mielides possui caractersticas cidas, conferidas por molculas carregadas negativamente e sensveis a sialidase. Gangliosdios, glicoesfingolipdios contendo pelo menos uma molcula de cido silico, tm sido relacionados modulao de fatores de crescimento e diferenciao de clulas hematopoiticas. Neste trabalho, estudamos a produo, a distribuio e o papel dos gangliosdios em um modelo experimental in vitro de mielopoiese dependente do estroma derivado de fgado fetal murino AFT-024. Utilizamos como sistema de resposta para o monitoramento da disponibilidade e atividade local de GM-CSF a linhagem celular precursora mielide FDC-P1, a qual dependente de GM-CSF para sua sobrevivncia e proliferao. O GM3 foi o principal gangliosdio produzido pelo estroma, mas no pelas clulas mielides, sendo requerido para que a funo mielossuoprtiva do estroma seja tima. Este gangliosdio foi liberado para o sobrenadante de cultura das clulas AFT-024 e seletivamente incorporado pelas clulas progenitoras mielides, onde foi segregado em rafts e colocalizou-se com a cadeia do receptor de GM-CSF. Alm disso, o gangliosdio GM3 foi encontrado na frao insolvel de clulas AFT-024 tratadas com Triton X-100 a 4C, estando presente tambm nas fraes menos densas do fracionamento em gradiente de sacarose, indicando sua presena em rafts. O GM3 captado pelas clulas FDC-P1 foi metabolizado, gerando gangliosdios das sries a e b, da mesma forma que o GM3 endgeno. Nestas clulas, o GM1 o principal gangliosdio, tambm sendo encontrado na interface entre estroma e clulas mielides, mas com colocalizao apenas parcial com a cadeia do receptor de GM-CSF. As imagens de imunocitoqumica ainda revelaram que o GM1 no apresenta colocalizao significante com a cadeia do receptor de GM-CSF, com o gangliosdio GM3, ou com CD44. Em um outro grupo de experimentos, analisamos o perfil de sntese e shedding de gangliosdios em um estroma derivado de medula ssea, a linhagem celular S17; na linhagem celular GRX, derivada de clulas estreladas hepticas isoladas de reao fibro-granulomatosa inflamatria; e em cultivos primrios de fibroblasto de pele murinos. Alm disso, comparamos a habilidade destes estromas para sustentar a sobrevivncia e a proliferao das clulas precursoras mielides. A concentrao de cido silico reflete a capacidade mielossuportiva dos estromas. Embora os diferentes estromas sintetizem os mesmos gangliosdios, existem diferenas no contedo relativo de cada gangliosdio. Aparentemente, o GM3 o principal gangliosdio envolvido na modulao da atividade dos fatores de crescimento. O shedding foi similar ao perfil de sntese de gangliosdios, mas a atividade mielossuportiva dos sobrenadantes foi diferente entre os tipos celulares e em relao a sustentao por contato. No entanto, a proliferao das clulas FDC-P1 diminuiu em todos os sobrenadantes obtidos de clulas estromais em que a sntese de gangliosdios foi inibida e onde o gangliosdio GM3 foi neutralizado pelo anticorpo monoclonal anti-GM3. As diferenas encontradas na capacidade de sustentao da proliferao de clulas progenitoras mielides por fator de crescimento solvel ou apresentado podem estar relacionadas a diferenas na concentrao de gangliosdios inseridos na membrana plasmtica ou liberados para o meio de cultura. Sendo assim propomos que as clulas do estroma mielossuportivo produzem e secretam os fatores de crescimento necessrios e seus cofatores, tais como proteoglicanos de heparan-sulfato. O estroma tambm fornece gangliosdios, os quais so transferidos do estroma para as clulasalvo, onde geram domnios de membrana especficos contendo complexos macromoleculares que incluem os receptores para fatores de crescimento.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Nos ltimos anos, governana corporativa tem sido um tema de grande relevncia para as empresas e investidores ao redor do mundo. No Brasil, o interesse cresce medida que grandes multinacionais se instalam no pas e empresas de capital nacional conquistam novos mercados. O acesso a recursos de longo prazo a custos competitivos no mercado internacional, bem como a possibilidade de investimentos por parte dos investidores estrangeiros em seu capital, tem despertado o interesse das empresas brasileiras em prticas administrativas mais transparentes. Assim, governana corporativa o conjunto de mecanismos adotados com o objetivo de assegurar que os gestores alocaro os recursos de forma a atender os interesses dos acionistas, ou seja, o conjunto de prticas de administrao mais justas e transparentes com os minoritrios. Dessa forma, este estudo procurou identificar a existncia de relao entre a independncia do conselho de administrao e o desempenho da empresa a partir da anlise da estrutura dos conselhos e de indicadores de crescimento e lucratividade das empresas. Com esse objetivo, foi utilizada a anlise de fator para os indicadores de crescimento e lucratividade, gerando um fator de crescimento e um fator de lucratividade para cada ano. Posteriormente foi realizada a regresso linear entre o fator de crescimento e de lucratividade de cada ano da anlise e a proporo de conselheiros independentes. Os resultados obtidos no encontraram relao entre a independncia do conselho de administrao e o desempenho das empresas, estando de acordo com os resultados alcanados em trabalhos realizados em outros diferentes pases. Tambm no foi possvel identificar uma estrutura de conselho ideal ou adequada realidade brasileira e capaz de melhorar o desempenho das empresas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O motivo deste estudo foi o percentual elevado de descarte de touros por alteraes reprodutivas, precisamente qualidade de smen, que se apresenta em determinados sistemas produtivos nos quais esto inseridas as raas sintticas. Atravs de cinco experimentos foi permitido observar o comportamento da espermatognese de touros de raas sintticas do nvel cromossmico ao funcional do epitlio seminfero. O experimento I, avaliou por seis meses as caractersticas seminais de 12 touros, seis de uma raa pura e seis de uma sinttica, contendo em cada grupo touros aptos e inaptos a reproduo classificados por qualidade de smen. Os animais do grupo sinttico no apresentaram recuperao das caractersticas seminais durante o perodo de avaliao, como os puros, indicando um quadro degenerativo permanente neste conjunto de indivduos. O experimento II buscou identificar uma relao entre a morfologia do cromossomo Y e tipos de cruzamentos, com a qualidade seminal de touros de duas raas sintticas, Braford e Brangus-Ibag. A relao da morfologia do Y com a condio reprodutiva no foi comprovada, no entanto considerando os tipos de cruzamentos para obteno de touros 3/8, os cruzamentos que utilizam fmea com macho sangue filho de Nelore proporcionam um maior percentual de animais considerados inaptos ao exame de smen. Este experimento sugere medidas prticas para evitar o cruzamento que traz maiores prejuzos econmicos. O experimento III foi proposto para a avaliar a intensidade de reduo de clulas espermticas anmalas ao longo do epiddimo em touros de uma raa sinttica. A reduo da freqncia de gota citoplasmtica proximal foi distinta entre os grupos de touros classificados quanto a morfologia espermtica e entre as regies do epiddimo, sendo portanto um indicador sensvel da qualidade espermtica e classificao da fertilidade potencial de animais de raas hbridas. O experimento IV avaliou a freqncia dos tbulos seminferos nos diferentes estdios do ciclo espermatognico em touros de duas raas sintticas. Nas fases iniciais do ciclo espermatognico, todos os touros apresentam gametognese semelhante. Nas fases em que ocorrem as divises meiticas, os touros inaptos apresentaram maior freqncia e a na fase de maturao das espermtides os touros aptos apresentaram maior freqncia. Estes resultados indicam que nos touros inaptos ocorre um bloqueio na fase das meioses, diminuindo a freqncia dos estdios de maturao das espermtides. O experimento V identificou a expresso diferencial de um fator de crescimento (transforming growth factor alpha- TGF) no epitlio seminfero de touros Braford e Brangus-Ibag, aptos e inaptos reproduo, e tambm avaliou a freqncia de clulas de Sertoli nestes animais, como um estudo inicial do controle parcrino da espermatognese. A maior freqncia da expresso de TGF foi observada nos estdios I e III, e tambm na raa Brangus-Ibag. O nmero mdio das clulas de Sertoli foi semelhante entre estdios e raas dos touros. Em todos experimentos em que as raas Braford e Brangus-Ibag foram confrontadas, os resultados obtidos foram diferentes. As maiores freqncias de alteraes na qualidade seminal no podem ser extrapoladas para todas as raas sintticas, cabendo a prerrogativa para cada raa de um estudo especfico e ajustado s suas condies de criao.

Relevância:

50.00% 50.00%

Publicador:

Resumo:

Considerando que as doenas cardiovasculares representam a maior causa de mortalidade e morbidade em pases ocidentais, a aterosclerose se destaca pelo fato de predispor os pacientes ao infarto do miocrdio, a acidentes vasculares cerebrais e a doenas vasculares perifricas. Neste contexto, a oxidao de lipoprotenas do plasma, particularmente LDL, um dos fatores de risco para eventos cardiovasculares, pois reconhecida e internalizada por macrfagos, ocasionando a sua diferenciao em foam cells. Diversos fatores participam deste processo de diferenciao, como a expresso de receptores de scavenger CD 36, proporcionando aumento na captao de LDL oxidada, aumento na sntese endgena de colesterol e ativao de fatores nucleares que iniciam a transcrio de protenas especficas e fatores de crescimento que disparam a aterognese. Os fenmenos celulares relacionados apoptose tambm so de especial importncia, tanto no desenvolvimento da leso aterosclertica como na estabilidade da placa e formao de trombos. As prostaglandinas (PGs) ciclopentennicas (CP-PGs), em particular a PGA2 e a 15-desxi-12,14-PGJ2 so uma classe especial de PGs que, em diminutas concentraes, disparam a expresso das protenas de choque trmico (hsp), que so citoprotetoras. Alm disso, CP-PGs bloqueiam a ativao do fator nuclear pr-inflamatrio NF-B tornando-as potentes agentes antiinflamatrios. Embora as PGs das famlias A e J guardem uma srie de caractersticas em comum, a 15-desxi-12,14- PGJ2 o ligante fisiolgico do fator nuclear pr-aterognico PPAR-, enquanto as PGs da famlia A ativam apenas a via citoprotetora das hsp. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das CP-PGs sobre a expresso gnica de fatores relacionados diferenciao de macrfagos em foam cells, bem como protenas reguladoras do processo de apoptose, em clulas da linhagem pr-monoctica humana U937. Para tal, as clulas foram tratadas com CPPGs em presena e/ou ausncia de LDL nat e LDL ox, o RNA foi extrado para a realizao de RT-PCR para PPAR-, CD 36, HMG-CoA redutase e protenas de apoptose Caspase 3, p53 e Bcl-xL. O tratamento estatstico utilizado foi anlise de varincia (ANOVA one-way) e teste t de student, com resultados expressos como mdias + desvios-padro da mdia, com P<0,05. Os resultados obtidos demontraram que as CP-PGs PGA2 (20M-24h) e PGJ2 (1,5M-24h) inibiram a expresso gnica do fator nuclear PPAR- (64 % (PGA2), 88 % (15- d-PGJ2)) nas clulas U937, em presena de LDL oxidada, quando comparado ao controle. PGA2 inibiu a expresso de HMG-CoA redutase (33 %), enzima chave da sntese de colesterol intracelular, e o tratamento com as CP-PGs tambm inibiu a apoptose nas clulas tratadas em presena de LDL oxidada. Os dados sugerem que as CP-PGs apresentam grande potencial para o tratamento da aterosclerose, j que, alm de apresentarem efeito antiinflamatrio, inibem a expresso do fator nuclear pr-aterognico PPAR-, do receptor de scavenger CD36 (apenas a 15-desxi-12,14-PGJ2) e da enzima HMG-CoA redutase. O bloqueio da apoptose nas clulas estudadas pode estar relacionado citoproteo oferecida por estas PGs. Embora investigaes in vivo deste laboratrio tenham mostrado a eficcia do tratamento com CP-PGs em camundongos portadores de aterosclerose, estudos adicionais so necessrios para esclarecer-se o efeito antiaterognico das mesmas.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Os fatores neurotrficos regulam o desenvolvimento neuronal e a plasticidade sinptica e possivelmente tm um importante papel na patofisiologia da esquizofrenia. Os nveis do fator neurotrfico derivado do crebro (BDNF) tm se mostrado alterados no crebro e no soro de pacientes com esquizofrenia. Tem-se observado que a clozapina, um antipsictico atpico, pode elevar a expresso do BDNF em nivel cerebral. No atual estudo, medimos os niveis de BDNF srico em 44 pacientes esquizofrnicos, sendo 20 pacientes em uso de clozapina e 24 em uso de antipsicticos tpicos, alm de 25 controles normais. Os grupos estavam pareados para sexo e idade. Os nveis do BDNF srico dos pacientes e dos controles normais foram analisados por enzima imunoensaio. Os controles normais apresentaram nveis significativamente mais altos do BDNF quando comparado com o grupo de esquizofrnicos (p<0.001), assim como quando comparado com os subgrupos de pacientes em uso de clozapina e de tpicos (p<0.001). Os nveis de BDNF dos pacientes em uso de clozapina se mostraram marginalmente superiores aos valores encontrados no grupo de tpicos (p=0.056). O BDNF srico foi fortemente correlacionado com a dose de clozapina (r=0.643; p=0.002), mas no com outras caracteristicas demogrficas. Os nossos achados reforam a idia de achados em outros estudos em que os niveis sricos de BDNF esto reduzidos em pacientes esquizofrnicos e tambm sugere um efeito diferencial da clozapina comparada com antipsicticos tpicos em tais nveis.