Hist��rias de viagem e a produ����o cultural da natureza : a paisagem do Rio Grande do Sul segundo os viajantes estrangeiros do s��culo XIX

O presente Estudo apresenta as discuss��es tecidas ao longo de uma pesquisa de doutorado na qual examinaram-se os relatos de viagem feitos por quatro viajantes-naturalistas franceses ��� Auguste de Saint-Hilaire, Arsene Isabelle, Nicolaus Dreys e Aim�� Bompland -, que estiveram no Rio Grande do Sul na primeira metade do s��culo XIX. A pesquisa inscreve-se no campo te��rico dos Estudos Culturais e nela investigou-se a produ����o cultural da natureza engendrada nas formas como esses naturalistas narraram as diferentes paisagens do Rio Grande do Sul, naquele tempo. Neste trabalho, buscou-se mostrar que em diferentes tempos hist��ricos produziram-se diferentes formas de falar, de narrar e, neste processo, de constituir discursivamente a natureza. E tamb��m destacar como a nossa percep����o daquilo que consideramos como natureza est�� profundamente marcada por constru����es est��ticas e culturais que estabelecem o que se deve ���ver���, ���admirar���, ���conservar��� e ���proteger��� no mundo dito ���natural���. E �� nesse sentido que se colocou em destaque, que a configura����o da natureza como ���selvagem`, ���bela`,���in��spita`,���ex��tica��, ���sublime`, ���primitiva��,ou���pitoresca��, �� sempre resultado de experi��ncias arbitr��rias constitu��das hist��rica e culturalmente e processadas em meio a intensas negocia����es e disputas. Ainda, o presente estudo esteve atento para a diversidade inerente �� complexa experi��ncia cultural da viagem; ou seja, as viagens, embora inscritas e comprometidas com um projeto colonizador, abrigavam tamb��m, projetos particulares. Assim, os relatos dos viajantes aqui estudados, foram olhados na sua diversidade: diferentes modos de se deslocar pela regi��o e de permanecer nos lugares, diversas formas de narrar, de compor a paisagem e de olhar o ���outro���. Ao longo dessa pesquisa uma das quest��es norteadoras do trabalho foi investigar como, diante de uma paisagem ���desconhecida���, os viajantes franceses transculturaram a paisagem natural do Rio Grande do Sul, na primeira metade do s��culo XIX.

A ilumina����o natural em hotelaria de lazer : estudo de caso de um hotel hidrotermal no Paran��

A busca da solu����o ideal entre os fen��menos naturais para conforto na habita����o de um modo geral e na hotelaria de lazer de forma especifica, constitui um desafio para profissionais e propriet��rios desse tipo de edifica����es. As vari��veis e condicionantes da regi��o de localiza����o do pr��dio e o dom��nio no assunto, tem levado alguns profissionais da ��rea a acreditar que podem alterar o espa��o em que o homem vive modificando o comportamento do meio (Enarch, 1983). Estudos espec��ficos na ��rea de conforto ambiental mostram, que a utiliza����o correta dos meios em uso na aplica����o da energia dispon��vel e que a correta implanta����o da obra no sitio podem reduzir consideravelmente o consumo energ��tico, proporcionando o necess��rio conforto e bem estar ao usu��rio.O Estudo que aqui �� apresentado se prop��s de forma sucinta, a tra��ar um r��pido panorama da historia da hotelaria de lazer, desde tempos antigos, com o inicio das primeiras jornadas romanas, at�� os dias de hoje, procurando identificar quais os crit��rios adotados para aproveitamento de ilumina����o e ventila����o natural na arquitetura de hot��is de lazer Na seq����ncia situou-se a hist��ria da hotelaria de lazer no Brasil. No terceiro capitulo foram abordados, alguns exemplos significativos da arquitetura brasileira na d��cada de 50, que influenciaram a primeira manifesta����o da arquitetura de hotel voltado ao bem estar, no Paran��. No quarto capitulo �� apresentada a primeira e discreta participa����o do exemplo paranaense, com a ado����o de alguns aspectos, no que se refere ao aproveitamento natural da ilumina����o e ventila����o natural.O estudo de caso, finalmente buscou encontrar tra��os referenciais, do hotel tomado como objeto da pesquisa, procurando identificar, os crit��rios adotados quando presentes, para redu����o de consumo de energia e para conforto ambiental na hotelaria de lazer apresentada.

Influ��ncia de diferentes intensidades de pastejo na estrutura espacial da pastagem natural na Depress��o Central - RS

O presente estudo objetivou verificar o efeito de diferentes n��veis de desfolha����o sobre a estrutura espacial da pastagem natural da Depress��o Central do RS. Al��m dos efeitos impostos por diferentes n��veis de oferta de forragem fixos ao longo do ano (8%, 12% e 16%) e de altera����es de oferta na primavera e no resto do ano (8-12%, 12-8% e 16-12%), onde o primeiro n��mero refere-se �� oferta na primavera e o segundo relativo ��s demais esta����es do ano, tamb��m avaliou-se o efeito do relevo. A propor����o de estratos inferior e superior, a freq����ncia de plantas pastejadas e a circunfer��ncia das touceiras, no estrato superior, foram afetados tanto pelos tratamentos de oferta como pelo relevo. Maior propor����o de estrato superior foi encontrado em ofertas mais elevadas, mas, este efeito foi mais pronunciado na condi����o de topo e de encosta. A altera����o de oferta que propiciou diminui����o na oferta na primavera concorreu para uma propor����o de estrato superior menor e com touceiras de menor circunfer��ncia, em rela����o �� manuten����o de oferta fixa em 12%, conseq����ncia da maior intensidade de pastejo do estrato superior durante a primavera, na condi����o de topo. A composi����o flor��stica foi mais dependente da condi����o de relevo, embora tamb��m afetado pelo n��vel de oferta. Conclui-se que a estrutura horizontal (propor����o de estratos) e vertical (altura de touceiras), bem como a composi����o das mesmas, s��o vari��veis que devem ser consideradas quando se analisam os efeitos de diferentes n��veis de oferta de forragem sobre a produ����o animal em campo natural caracter��stico da regi��o.

Estudo das emiss��es de gases formadores do efeito estufa e balan��o resultante da convers��o de motores �� gasolina, de uma frota de ve��culos leves, para g��s natural e ��lcool hidratado

Este trabalho objetiva realizar um estudo sobre a contribui����o antr��pica no processo de forma����o de gases do efeito estufa e seus poss��veis reflexos sobre as mudan��as clim��ticas, em curso no planeta Terra. Ap��s uma pesquisa inicial sobre as causas deste fen��meno, s��o identificadas as iniciativas internacionais em curso para mitiga����o do processo de aquecimento global, propostas pela Conven����o Quadro das Na����es Unidas para Mudan��a do Clima (CQNUMC), particularmente, em rela����o ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) estabelecido pelo Protocolo de Kyoto. Em ��mbito mundial, a contribui����o de gases formadores do efeito estufa gerados nas atividades de transporte �� bastante significativa ocupando o segundo lugar, atr��s apenas das emiss��es provocadas pelas atividades industriais. Esta posi����o natural, somada ��s oportunidades existentes no territ��rio brasileiro para o uso alternativo de combust��veis oriundos de fontes renov��veis e f��sseis com menor n��vel de emiss��es, impulsionaram este estudo para a pesquisa das condi����es existentes e an��lise das alternativas energ��ticas de menor impacto ambiental Adicionalmente, foi desenvolvida uma an��lise da contribui����o da atividade de transporte rodovi��rio nas emiss��es de gases formadores do efeito estufa (GEE), atrav��s do exemplo de um caso hipot��tico. Trata-se da an��lise comparativa dos invent��rios de emiss��es de GEE, antes e depois da convers��o de motores ciclo Otto de uma frota de ve��culos leves, originalmente movidos �� gasolina (gasool), para os combust��veis alternativos gases natural e ��lcool hidratado. Ap��s an��lise dos resultados obtidos, em cada um dos cen��rios selecionados, as alternativas propostas s��o comparadas identificando-se a melhor op����o para redu����o de emiss��es de GEE.