27 resultados para Peso

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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O objetivo deste trabalho foi verificar as reduções no peso hidrostático e as alterações na freqüência cardíaca em pessoas submetidas a imersão vertical do corpo na água, nas profundidades de tornozelo, joelho, quadril, cicatriz umbilical, apêndice xifóide, ombro e pescoço. Na profundidade do ombro as medidas foram feitas com os braços dentro e fora d'água. Observa-se que vários autores realçam uma diminuição de peso nos indivíduos quando estão imersos no meio líquido, mas com uma ausência total de informações a respeito do percentual de redução deste peso em diferentes profundidades de água. Em relação ao comportamento da freqüência cardíaca, a literatura é contraditória, pois enquanto diversos autores afirmam que ocorre uma bradicardia durante a imersão, outros afirmam que ocorre uma taquicardia, e existem ainda os que relatam que não ocorrem alterações na freqüência cardíaca durante a imersão vertical do corpo na água. A amostra deste estudo foi formada por 54 indivíduos brancos, de ambos os sexos, com no mínimo 1 (um) ano de prática de natação, com idade entre 18 e 25 anos, estatura entre 160 e 180 cm e percentual de gordura entre 12 e 15%, para homens, e 16 e 20%, para as mulheres. Foi utilizado um protótipo cuja finalidade é imergir o indivíduo em diferentes profundidades de água, ao mesmo tempo que permite o monitoramento dos pesos, através de informações da célula de carga. A leitura da freqüência cardíaca foi realizada através de um sensor de freqüência cardíaca. Utilizou-se a estatística descritiva, a análise de variância (ANOVA) e teste F, para comparar as classes das variaveis classificatórias. Para a localização das diferenças, usou-se o teste de TUKEY (p<0,05). Foi utilizada também a análise de regressão. A partir da análise dos dados constata-se uma redução média no percentual do peso hidrostático que variou de 2,418 ± 0,445% na profundidade do tornozelo a 92,137 ±1,210% na profundidade do pescoço. Ao analisar-se o comportamento da frequência cardíaca em diferentes profundidades de água encontra-se uma diminuição média de até 17 bpm, à medida que aumentava a profundidade da imersão, com exceção do ponto anatômico do pescoço e do ombro com os braços fora d'água.

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Objetivos: avaliar a prevalência de alterações auditivas em recém-nascidos de muito baixo peso na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e estudar as variáveis que possam estar relacionadas com as alterações da acui-dade auditiva. Métodos: foi realizado um estudo transversal que incluiu todos os recém-nascidos de muito baixo peso admitidos na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de 1o de setembro de 2001 a 31 de janeiro de 2002. To-dos os pacientes foram submetidos ao exame de otoemissão acústica evocada por produto de distorção no momento da alta hospitalar. O exame foi repetido em 30 dias quando havia alte-ração no primeiro exame. Quando o paciente apresentava o exame de otoemissão acústica al-terada em duas ocasiões, era realizado o potencial auditivo evocado cerebral, considerado al-terado a partir de 35 dB NA. Resultados: foram estudados 96 recém-nascidos. Seis tiveram tanto o exame de otoemissão acústica quanto o potencial auditivo evocado cerebral alterados. A média da idade gestacional foi de 31,5 ± 2,6 semanas, o peso de nascimento variou de 640 a 1.500 g e 57,3% dos pacientes eram do sexo feminino. A idade gestacional e o índice de Apgar no 5o minuto foram inferiores no grupo otoemissão acústica e potencial auditivo evocado cerebral alterados em relação aos demais grupos, atingindo significância limítrofe. Conclusões: a prevalência de perda auditiva nos recém-nascidos de muito baixo peso da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foi de 6,3%, tendo sido observadas associações de significância limítrofe com idade gestacional e índice de Apgar no 5o minuto.

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Muitos estudos sobre a postura corporal têm sido feitos em diferentes faixas etárias, buscando verificar a influência de diferentes fatores sobre o posicionamento dos segmentos corporais na manutenção da postura em pé (Zatsiorsky e Duarte, 1999; Fialho e cols., 2001; Lima e cols., 2001; Mochizuki e cols., 2001; Wiczorek e cols., 2001). Nessas investigações os indivíduos são avaliados principalmente com pés descalços. Entretanto, sobre o uso do calçado, acessório indispensável ao ser humano na execução da maioria das atividades de vida diária, há poucas investigações. Diante disso, o objetivo deste estudo foi verificar se há influências de seis modelos de calçado com diferentes altura de salto (-0,9cm, 0,7cm, 5,0cm, 5,6cm, 7,5cm e 9,0cm) sobre os percentuais da força peso aplicados na base de sustentação e a postura corporal em pé de mulheres voluntárias que não apresentavam lesões músculo–esqueléticas. A amostra foi composta por 11 indivíduos, com idade, altura e massa médios, respectivamente, de 23 (± 2,24) anos, 159,67 (± 3,14) cm e 52,42 (±4,37) Kg. Para analisar a influência dos seis modelos de calçado sobre os percentuais da força peso aplicados na base de sustentação, quantificou-se a componente vertical (Fz) da força de reação do solo (FRS) através de duas plataformas de força (AMTI); para a análise da postura em pé realizou-se um estudo cinemático (Sistema Peak Motus 32), com reconstrução tridimensional das variáveis espaciais Os calçados usados no estudo apresentavam três categorias de salto definidas de acordo com a altura do salto de cada modelo (calçado com salto negativo, sem salto e com salto positivo). Utilizou-se o teste ANOVA One Way para a análise estatística dos dados (p<0,05). Os resultados indicam diferenças estatisticamente significativas nos percentuais da Fz aplicados no retropé e no antepé dos avaliados durante a postura em pé com o uso de dois calçados com salto positivo de 5,6cm e de 9,0cm. Tais resultados demonstraram que houve uma diminuição do percentual da Fz aplicado no retropé e um aumento no antepé. No entanto, os percentuais aplicados sobre o antepé direito e esquerdo não foram maiores que 27% do peso corporal, em cada um dos pés, e não aumentaram proporcionalmente à altura do salto. Em relação à postura corporal em pé, o uso dos seis modelos de calçado não influenciou o posicionamento das curvaturas da coluna vertebral, da pelve (lado esquerdo), do quadril (lado direito) e do joelho dos sujeitos avaliados em curto período de tempo (aproximadamente 60 segundos). Todavia, encontraram-se resultados estatísticos significativos para o posicionamento da pelve (lado direito) com o uso do calçado de salto negativo (-0,9cm), no quadril (lado esquerdo) com o calçado de salto positivo de 7,5cm, e no tornozelo com o uso de três calçados com salto positivo (5,6cm, 7,5cm, 9cm). Não se observou um aumento da lordose lombar, nem da inclinação pélvica com o uso dos calçados com salto positivo, contrariando, assim, as idéias disseminadas a partir de observações clínicas que associam o uso de calçado com salto alto ao aumento da lordose lombar e ao posicionamento da pelve em anteversão. Ressalta-se que esses resultados foram encontrados para uma amostra jovem que não apresentava limitações na amplitude de movimento (ADM) do tornozelo.

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Gravidade por um fio: o peso e a leveza em um projeto de instalação é uma pesquisa em Poéticas Visuais, com a qual pretende-se discutir sobre os valores do peso e da leveza passíveis de serem apresentados em uma instalação, cujo título é Noventa Graus. Trata-se de pesquisa poïética, que visa verificar como a instauração deste trabalho plástico - aqui compreendido enquanto processualidade e projeto - responderia às diversas nuances que a relação peso/leveza poderia abarcar: materiais, visuais, gestuais, físicas, relacionais, abrindo espaços para que se possam perceber as nuances semânticas. Como estrutura de construção das análises das obras em processo, adotou-se os parâmetros metodológicos colocados por Sandra Rey, que busca articular as idéias iniciais do trabalho, os procedimentos técnicos utilizados, os referenciais artísticos, chegando aos conceitos operacionais: vinculações a conceitos de outras áreas do conhecimento, dadas a partir do próprio fazer. Para tal, os dados de análise foram esboços, estudos de planta-baixa da galeria, fotomontagens, maquetes e ensaios de fragmentos de trabalhos, realizados após a experiência fenomenológica no espaço vazio da Pinacoteca do Instituto de Artes. Como referenciais artísticos e teóricos, foram utilizados depoimentos de artistas e suas obras para análise, análises críticas de obras modernas e contemporâneas, conceitos dentro da Teoria da Arte, História da Cultura, Psicologia e Filosofia Contemporânea.

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Objetivo: Avaliar a influência de mudanças no hábito de fumar sobre o ganho de peso gravídico materno. Métodos: Foram entrevistadas 5.564 gestantes com 20 anos ou mais, sem diabetes mellitus prévio em serviços de pré-natal geral de seis capitais brasileiras, entre 1991 e 1995, e acompanhamos, através de revisão de prontuários, as gestações até o parto, identificando 4.000 gestantes com peso pré-gravídico relatado, peso medido no terceiro trimestre, hábito de fumar e época de sua eventual modificação, quando disponíveis. Resultados: Entre as gestantes ex-fumantes (915, 23% do total), 240 (26%) pararam de fumar durante a gravidez. A mediana de cigarros/dia das que continuaram fumantes (717, 18%) foi reduzida de 10 para 5 após o início da gravidez. Após ajustar para idade, escolaridade, cor da pele, IMC pré-gravídico, paridade e centro clínico, as ex-fumantes ganharam 1.030 g (IC95% 590 a 1.460) a mais que as nunca fumantes, sendo maior a diferença (1.540, IC95% 780 a 2.300 g) nas que pararam após a concepção. O ganho do peso na gravidez se correlacionou, tanto em fumantes quanto em ex-fumantes, com o número de cigarros diminuídos na gravidez. Conclusão: Diminuir ou parar de fumar na gravidez, embora importante para uma gestação saudável, é fator de risco para ganho de peso materno.

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O objetivo foi de avaliar os efeitos da intensidade do ganho de peso no período de recria, dos 13 aos 18 meses de idade, sobre a taxa de prenhez (TP) de novilhas de corte mantidas em pastagem nativa e acasaladas no sobreano durante o outono. O período experimental foi compreendido entre 15/11/2002 à 20/09/2003, sendo a recria, de 15/11/2002 à 23/04/2003 e o acasalamento, de 24/04/2003 à 07/06/2003. Os tratamentos foram constituídos em: 20 novilhas com peso médio de 208 kg submetidas a um ganho diário médio (GDM) de 0,595 kg/dia (G600); 23 novilhas com peso médio de 197 kg submetidas a um GDM de 0,656 kg/dia (G700) e 24 novilhas com peso médio de 181 kg submetidas a um GDM de 0,723 kg/dia (G800). Os GDM foram estabelecidos para que todos os animais atingissem, aproximadamente, 300 kg ao início da estação de monta. Foram avaliados os efeitos dos tratamentos sobre o peso, a altura da garupa (AG), o perímetro torácico (PT), a relação peso:altura (PA), o escore de trato reprodutivo (ETR) e sobre a TP. Não foram observadas diferenças (P>0,05) no incremento da AG (GAG) e do PT (GPT) e na PA, ao início do acasalamento, em relação aos grupos experimentais. O peso vivo foi altamente correlacionado (P<0,05) com a AG, PT e PA ao longo de todo o período de recria. As taxas de prenhez foram 30,0, 47,8 e 50,0% para os grupos G600, G700 e G800, respectivamente, não existindo diferença significativa entre os grupos (P>0,05). Os grupos G700 e G800, submetidos a maior taxa de ganho de peso, apresentaram maiores valores (P<0,05) de ETR em relação ao G600 ao início da estação de monta. Novilhas com ETR mais elevados apresentaram uma tendência (P>0,05) de maior TP. A TP de novilhas de corte ao sobreano esteve associada com a intensidade de ganho de peso na recria independente das variações de peso no acasalamento.