3 resultados para Oviduto

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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O experimento avaliou o uso do meio TCM-199 suplementado com: SVE, SEE e SFB (meio indefinido); BSA (meio semi-definido) e PVA (meio definido); na presença ou ausência de hormônios (FSH e hCG) na maturação in vitro de oócitos bovinos nas condições do Laboratório de Embriologia e Biotécnicas de Reprodução da UFRGS. Complexos cumuli-oophorus (CCOs), em número total de 1458, foram aleatoriamente distribuídos em doze tratamentos, maturados por 24 h em atmosfera de 5% CO2, em ar e 100% umidade relativa em estufa a 39°C. A fecundação nos doze tratamentos foi realizada mediante exposição dos CCOs maturados aos espermatozóides (1x106/mL), previamente capacitados, durante 20 h. O cultivo foi realizado em fluído sintético de oviduto modificado (SOFaa) acrescido de 10% SVE a 39°C, 100% de umidade relativa do ar e 5% CO2, 5% O2 e 90% N2. Na presença de hormônios os meios indefinidos (SVE: 63,6%, 70/110; SEE: 53,4%, 70/131 e SFB: 56,0%, 75/134) apresentaram maior eficiência em proporcionar suporte à primeira divisão embrionária, em comparação ao meio definido (PVP: 50,6%, 45/89). Os CCOs maturados em meio indefinido suplementado com SVE e hormônios apresentaram maior competência em fecundar e suportar o desenvolvimento embrionário até o estádio de blastocisto após sete dias de cultivo (27,3%, 30/110).

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Normalmente, após a cobertura ou a inseminação artificial de éguas, ocorre uma endometrite aguda transitória em resposta ao sêmen e bactérias no útero. O objetivo deste estudo foi verificar se o transporte espermático e a intensidade da reação inflamatória uterina, 2h, 4h ou 24h após a inseminação com sêmen resfriado, são influenciados pela concentração espermática na dose inseminante. Para tal, foram utilizadas 192 éguas em cio, com folículo dominante ≥35 mm, sem crescimento bacteriano e livres de PMNs aos exames uterinos complementares. As éguas foram distribuídas aleatoriamente em grupos e inseminadas com 20 ml contendo 100x106 (n=30), 500x106 (n=27) ou 1000x106 (n=31) espermatozóides diluídos em solução de 3 ml de plasma seminal e 17 ml de leite desnatado, refrigerado e armazenado por 18 a 22 horas, ou infundidas com 20 ml de plasma seminal (n=33), ou com 20 ml de leite desnatado (n=38). As éguas foram abatidas duas, quatro ou 24h após as inseminações ou infusões. O grupo controle (n=33) não recebeu nenhum tratamento. Os ovidutos foram separados do útero, sendo útero e ovidutos lavados separadamente com PBS. Uma amostra do lavado de cada oviduto foi examinada para contagem de espermatozóides e uma amostra de cada lavado uterino foi utilizada para contagem de leucócitos. Após as lavagens, foi retirada uma amostra de endométrio para exame histopatológico. As éguas inseminadas e infundidas apresentaram reação inflamatória significativamente maior que as éguas do grupo controle, no decorrer das 24 horas. A reação inflamatória foi significativamente maior nas éguas inseminadas que nas infundidas. A reação inflamatória apresentou correlação com a concentração espermática (r=0,389). O número de éguas apresentando espermatozóides nos ovidutos não foi diferente nos grupos inseminados. Concluiu-se que componentes da dose inseminante provocam uma resposta inflamatória, sendo esta tanto mais severa e de resolução mais rápida, quanto maior for a concentração espermática. Por outro lado, até as quatro horas pós-inseminação, o transporte espermático independe da concentração espermática utilizada.

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A técnica de aspiração folicular transvaginal guiada por ultra-som (TUGA) foi utilizada pela primeira vez em reprodução assistida de eqüinos em 1992 e desde então vem sendo aperfeiçoada. Com o crescente interesse nos procedimentos de transferência de oócitos (TO), transferência de gametas intrafallopiana (GIFT) e mais recentemente na transferência nuclear (TN), a recuperação de oócitos de boa qualidade tornou-se um passo fundamental do processo. Diversas técnicas e equipamentos podem ser empregados com esta finalidade. Os experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar a taxa de recuperação de oócitos de folículos pré-ovulatórios de cinco protocolos de punções. Dois níveis de pressão negativa: Baixa (B) (150 – 200 mmHg) e Alta (A) (250 – 300 mmHg) e três modelos de agulha: curta 14 G (C14); curta 18 G (C18) e longa 18 G (L18) foram testados. Cinqüenta e quatro folículos de 48 éguas foram aspirados. Estes animais foram distribuídos completamente ao acaso em cinco grupos experimentais (G) GI: (B-C14) (n=22); GII: (B-L18) (n=3); GIII: (B-L18) (n=18); GIV: (A-C18) (n=5); GV: (A-L18) (n=6). Vinte e duas éguas receberam 2500 UI de hCG, 14 tiveram seus folículos aspirados e 2 oócitos foram recuperados (14,3%) Dos 54 folículos aspirados, 4 oócitos foram recuperados (7,41%): GI (n=1), GIII (n=1) e GIV (n=2). Três destes oócitos foram transferidos para o oviduto de éguas receptoras através das técnicas de GIFT (n=2) e TO (n=1). Não foi observado desenvolvimento embrionário nas receptoras nos 14, 15 e 16 dias pós-transferência.