6 resultados para Navegação autónoma

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Este texto se prope a evidenciar o percurso de uma pesquisa que mostra o papel da interao social por parte da famlia no desenvolvimento do narrador autnomo. Para fazer isso, os dados foram coletados transversalmente em crianas de 5;0 a 7;0 anos (incompletos). Teoricamente o trabalho est apoiado nos estudos que destacam a importncia do Outro no desenvolvimento da linguagem, tanto da linha da psicologia desenvolvimental (Vygotsky, 1988), quanto da linha de aquisio da linguagem (de Lemos, 1982, 1985 e Perroni, 1986, 1992). O corpus est constitudo por entrevistas: uma com a me e outra com a prpria criana, contendo informaes relativas aos aspectos socioculturais. Alm disso, com as crianas foram coletados trs tipos de narrativas orais: uma ficcional (NF), uma a partir de gravuras (NG) e uma terceira, livre (NL). A partir dos dados, os sujeitos foram divididos em trs grupos distintos: grupo basicamente interativo, raramente audiovisual (GIA), grupo basicamente audiovisual, raramente interativo (GAI) e um terceiro grupo basicamente audiovisual (GA). Nossos achados evidenciaram que crianas pertencentes ao GIA apresentaram uma melhor autonomia narrativa em relao s crianas do GAI e do GA em todas as faixas etrias e em todos os tipos de eliciao. Essa autonomia foi constatada em termos de estrutura narrativa, evidenciados, especialmente, nos elementos textuais utilizados pelas crianas. Esses achados da pesquisa foram testados tambm na produo escrita com dois informantes, um do GIA e outro do GAI, num pequeno ensaio, trs anos aps coleta oral, e as diferenas em termos de elementos contextualizadores, seqencializadores e discursivos da narrativa ficaram evidentes. Atribumos o desenvolvimento das crianas do GIA ao processo de construo conjunta entre me/pai-filho(a) nas atividades interativas/dialgicas, ao lerem histrias com as crianas, o que no aconteceu na mesma intensidade com as crianas do GAI que, embora estimuladas, sofreram processos mecnicos de obteno de narrativas.

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A capacidade de encontrar e aprender as melhores trajetrias que levam a um determinado objetivo proposto num ambiente e uma caracterstica comum a maioria dos organismos que se movimentam. Dentre outras, essa e uma das capacidades que tm sido bastante estudadas nas ultimas dcadas. Uma consequncia direta deste estudo e a sua aplicao em sistemas artificiais capazes de se movimentar de maneira inteligente nos mais variados tipos de ambientes. Neste trabalho, realizamos uma abordagem mltipla do problema, onde procuramos estabelecer nexos entre modelos fisiolgicos, baseados no conhecimento biolgico disponvel, e modelos de mbito mais prtico, como aqueles existentes na rea da cincia da computao, mais especificamente da robtica. Os modelos estudados foram o aprendizado biolgico baseado em clulas de posio e o mtodo das funes potencias para planejamento de trajetrias. O objetivo nosso era unificar as duas idias num formalismo de redes neurais. O processo de aprendizado de trajetrias pode ser simplificado e equacionado em um modelo matemtico que pode ser utilizado no projeto de sistemas de navegação autnomos. Analisando o modelo de Blum e Abbott para navegação com clulas de posio, mostramos que o problema pode ser formulado como uma problema de aprendizado no-supervisionado onde a estatstica de movimentao no meio passa ser o ingrediente principal. Demonstramos tambm que a probabilidade de ocupao de um determinado ponto no ambiente pode ser visto como um potencial que tem a propriedade de no apresentar mnimos locais, o que o torna equivalente ao potencial usado em tcnicas de robtica como a das funes potencias. Formas de otimizao do aprendizado no contexto deste modelo foram investigadas. No mbito do armazenamento de mltiplos mapas de navegação, mostramos que e possvel projetar uma rede neural capaz de armazenar e recuperar mapas navegacionais para diferentes ambientes usando o fato que um mapa de navegação pode ser descrito como o gradiente de uma funo harmnica. A grande vantagem desta abordagem e que, apesar do baixo nmero de sinapses, o desempenho da rede e muito bom. Finalmente, estudamos a forma de um potencial que minimiza o tempo necessrio para alcanar um objetivo proposto no ambiente. Para isso propomos o problema de navegação de um rob como sendo uma partcula difundindo em uma superfcie potencial com um nico ponto de mnimo. O nvel de erro deste sistema pode ser modelado como uma temperatura. Os resultados mostram que superfcie potencial tem uma estrutura ramificada.

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Este trabalho apresenta e discute uma estratgia e discute uma estratgia indita para o problema de explorao e mapeamento de ambientes desconhecidos usandoo rob NOMAD 200. Esta estratgia tem como base a soluo numricqa de problemas de valores de contorno (PVC) e corresponde ao ncleo da arquitetura de controle do rob. Esta arquitetura similar arquitetura blackboard, comumente conhecida no campo da Inteligncia Artificial, e responsvel pelo controle e gerenciamento das tarefas realizadas pelo rob atravs de um programa cleinte. Estas tarefas podem ser a explorao e o mapeamento de um ambiente desconhecido, o planejamento de caminhos baseado em um mapa previamente conhecido ou localizao de um objeto no ambiente. Uma caractersticas marcante e importante que embora estas tarefas paream diferentes, elas tm em comum o mesmo princpio: soluo de problemas de valores de contorno. Para dar sustentabilidade a nossa proposta, a validamos atravs de inmeros experimentos, realizados e simulao e diretamente no rob NOMAD 200, em diversos tipos de ambientes internos. Os ambientes testados variam desde labirintos formados por paredes ortogonais entre si at ambientes esparsos. Juntamente com isso, introduzimos ao longo do desenvolvimento desta tese uma srie de melhorias que lidam com aspectos relacionados ao tempo de processamento do campo potencial oriundo do PVC e os rudos inseridos na leitura dos sensores. Alm disso, apresentamos um conjunto de idias para trabalhos futuros.

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Resumo no disponvel.

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Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a racionalidade que em-basa a formao de professores atravs de EaD, atravs de descrio de prtica, nos cursos de formao de professores oferecidos a distncia de uma instituio privada de ensino superior. Como objetivos especficos pretende identificar na rela-o tutor aluno a racionalidade: prtica ou tcnica; relacionar dificuldades e/ ou faci-lidades no processo de transposio didtico-metodolgica no ambiente virtual en-tre tutor/aluno, frente proposta da racionalidade prtica. O trabalho foi desenvolvi-do no modelo qualitativo de investigao, como estudo de caso. Foram entrevista-dos 10 tutores que utilizam o ambiente virtual na modalidade distncia de uma instituio superior privada. A fundamentao terica foi referenciada em Popke-witz, na anlise da Reforma Educacional, e Boaventura Santos, com contribuies quanto politizao da tecnologia. Tambm contamos com Alarco, Prestes, Brze-zinski e Namo de Mello, que tratam das possibilidades e perplexidades na formao de profissionais da educao a partir da LDB (Lei 9.394/96). Tambm com os estu-dos das novas tecnologias, como Macedo, Sancho, Lvy, Lemos, Palloff, Pratt, Ala-va, Preti, Pellanda e Lithwin. Dessa forma, a pesquisa dirige-se para um novo olhar sobre os processos semi-presenciais do ensinar e do aprender no contexto das tec-nologias digitais. O estudo sinalizou que o EaD ainda carece de ateno especial, em vrias questes no processo educativo, entre elas, tempo de alunos e tutores e capacitao tecnolgica. Assim, busca-se contribuir para a reflexo sobre essa te-mtica to contempornea. Nessa perspectiva, o estudo no pretende se esgotar e sim, obter subsdios para futuros debates.

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Esta dissertao investiga o problema da interao nas comunidades virtuais, dentro de uma concepo de autonomia do educando, na perspectiva construtivista de ensino e aprendizagem e da aquisio do conhecimento. A abordagem do problema da interao virtual mediada , feita a partir da viso dos prprios educandos, em uma situao real de ensino e aprendizagem, numa comunidade virtual, utilizando a metodologia do estudo de caso, mediante a estratgia da observao participante e da anlise qualitativa. Esta sistemtica permitiu uma anlise da questo-problema de pesquisa, a partir da seleo de inmeras falas dos participantes, do caso em estudo, formada por alunos-educadores, durante 15 semanas de interaes em ambiente virtual. A fundamentao terica, embasada na Epistemologia Gentica, resgata a idia do conhecimento enquanto processo, cuja aquisio depende de uma construo do sujeito, que envolve as funes psicolgicas superiores, atravs dos processos de abstrao reflexiva e reflexionante e a de equilibrao. Discute a natureza das interaes, e seu carter mediado, na modalidade de ensino a distncia, considerando as implicaes nas esferas intra-psquicas e extra-psquicas, no que concerne aos processos cognitivos. Os resultados indicam que os alunos aprendem a interagir no modo virtual, como tambm aprendem a aprender de forma autnoma, e que a problematizao dessas temticas pelos prprios educandos, em uma situao real de ensino, favorece esse aprendizado. As concluses tambm sugerem que a natureza dos processos interativos, nas comunidades virtuais de aprendizagem, na medida em que contempla a autonomia do educando, representam uma ampliao do campo dos processos psicolgicos superiores do sujeito, englobando o desenvolvimento de novos esquemas cognitivos.