8 resultados para Minas e recursos minerais Projetos

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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A poro mdia da Plancie Costeira do Rio Grande do Sul constitui-se numa regio crtica em termos de planejamento de uso devido a uma estreita conjuno de fatores de ordem econmica, ambiental, social e histrico-cultural, estabelecida, em princpio, pela presena de um importante complexo estuarinolagunar. Nessa rea, bem como no restante da zona costeira do Brasil, as diretrizes para o uso sustentvel dos recursos naturais esto materializadas em leis e programas governamentais, dos quais o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro representa a linha mestra para as aes nos trs nveis de governo. A explorao de recursos minerais nessa regio uma atividade antiga, relativamente de pouca expresso no contexto estadual, mas de grande significado social, econmico e cultural em nvel regional, sustentando a demanda de vrios municpios da regio. Caracteriza-se principalmente pela explorao de areia e argila para uso na construo civil e para aterro, apresentando ainda potencialidade alta para explorao de turfa e minerais pesados. Com o objetivo de contribuir para a soluo dos conflitos gerados por um modelo de explorao mineral ainda inconsistente com as demandas atuais de conservao e desenvolvimento, realizou-se uma anlise ambiental integrada da rea dos entornos do esturio da Laguna dos Patos, compreendendo os municpios de Pelotas, Rio Grande e So Jos do Norte. A anlise considerou os marcos legais e institucionais, as caractersticas diferenciadas do meio fsico-natural, os processos econmicos, sociais e culturais, as caractersticas da atividade de minerao na regio e suas repercusses e interaes no sistema ambiental como um todo. As informaes disponveis permitiram a gerao de um banco de dados no Sistema de Informaes Geogrficas IDRISI 32, na escala 1: 100.000, o qual forneceu a base para a anlise interpretativa. Utilizando tcnicas de geoprocessamento obteve-se uma sntese dos diagnsticos realizados atravs da definio, mapeamento e descrio de 19 unidades de planejamento, denominadas unidades geoambientais, posteriormente detalhadas em 108 unidades fsico-naturais. A sntese de uma grande quantidade de dados, espacializada na forma de um mapa digital, auxiliou a definio dos critrios para elaborao de um mapa de vulnerabilidade ambiental relativa para a regio. Este, aliado ao plano de informao que contm todas as reas com restrio legal de uso, possibilitou o mapeamento das reas mais crticas para gesto ambiental. Adicionalmente, considerando a potencialidade de recursos minerais para uso na construo civil e para aterro, os critrios que determinam a maior ou menor atratividade econmica para a sua explorao e as reas mais crticas em termos de gesto ambiental, elaborou-se um mapa prescritivo que indica as reas que devem ser consideradas prioritrias para um gerenciamento preventivo. Finalmente, a anlise ambiental integrada permitiu a elaborao de um modelo de um plano de gesto para o setor, onde apresentada uma estrutura seqencial e ordenada do plano, exemplificada, em cada passo, com as informaes disponveis.

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O final da Glaciao Neopaleozica est representado hoje no registro sedimentar da Bacia do Paran pelas rochas do Grupo Itarar. No Estado do Rio Grande do Sul e no sudeste do Estado de Santa Catarina seus depsitos possuem idade eopermiana, datados desde o Asseliano at o Artinskiano. A partir de dados de testemunhos e de perfis de raios gama de dois poos, um em Santa Catarina (7-RL-04- SC) e outro no Rio Grande do Sul (IB-93-RS), perfurados para pesquisa de carvo pela CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), foram feitas anlises cicloestratigrficas com o intuito de determinar a existncia e a natureza da possvel ciclicidade induzida por fenmenos astronmicos presente nesses sedimentos glaciais (basicamente folhelhos e ritmitos). A distncia entre as locaes originais dos poos (cerca de 380 km) possibilitou testar a influncia da induo astronmica em localidades distintas da bacia. Dois mtodos de amostragem foram utilizados no estudo, de acordo com a escala dos dados e com a possvel induo: os perfis de raios gama (191 m para o 7-RL-04-SC e 71 m para o IB-93-RS) foram digitalizados e amostrados em intervalos de 1 cm, com o intuito de testar a presena de induo pelos ciclos orbitais na escala de 20 mil a 400 mil anos, ou outros fenmenos indutores na escala de 3 mil a 10 mil anos, e os testemunhos foram escaneados nos intervalos com ritmitos, (1,2 m para o 7-RL-04-SC e 38 cm para o IB-93-RS) e transformados em dados em escala de cinza equiespaados (0,2538 mm), objetivando a busca por ciclos anuais a milenares A anlise harmnica pela transformada rpida de Fourier demonstrou a presena de ciclicidade em ambas as escalas: ciclos orbitais, com perodos de cerca de 17 mil a 100 mil anos, foram caracterizados em perfil e ciclos solares, com perodos de cerca de 22 a 1000 anos, foram evidenciados nos testemunhos. Os tempos de acumulao calculados para o poo 7-RL-04-SC nas duas escalas mostraram um alto grau de correlao (cerca de 9400 anos para o intervalo escaneado e aproximadamente 12600 para o mesmo intervalo nos dados do perfil), comprovando a eficincia dos mtodos de obteno dos dados e a utilidade da cicloestratigrafia como ferramenta de anlise e refinamento cronoestratigrfico. Quanto s espessas sees de ritmitos, caractersticas do Grupo Itarar e presentes nos testemunhos, estas tm sido freqentemente denominadas de varvitos ou referenciadas como semelhantes a varvitos na literatura. Porm os resultados mostraram que cada par de ritmitos foi depositado em perodos de vinte e dois anos, relacionados aos ciclos solares de Hale. A anlise permitiu ainda o estudo das relaes existentes entre vrias variveis, como a taxa e o tempo de acumulao, e a definio, na seo do poo 7-RL-04-SC, de seqncias deposicionais de terceira e de quarta ordem. Essas ltimas so associadas induo pelos ciclos orbitais de excentricidade e comparveis aos perodos glaciais do Pleistoceno, sendo que as taxas de acumulao calculadas para os dados do poo, variando entre 5,2 a 9,3 cm/ka, so muito similares s taxas de acumulao do Pleistoceno. A anlise tambm mostrou que a seo completa do Grupo Itarar no poo IB-93-RS corresponde apenas cerca de meio ciclo de precesso (12342 anos). Como os dois fenmenos de induo astronmica detectados, os ciclos solares e os orbitais, afetam o clima de maneira global, certamente influenciaram a sedimentao em outros pontos da bacia.

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A tomada de decises um procedimento complexo e que envolve muitas variveis. A anlise multiobjeto estabelece relaes para que, em projetos e planejamento de unidades de gerenciamento, sejam analisados os diversos condicionantes envolvidos. Como nos recursos hdricos a tomada de deciso envolve cada vez mais a resoluo de conflitos e um aumento da diversidade de objetivos, a anlise multiobjetivo vem sendo cada vez mais utilizada..O objetivo deste trabalho desenvolver ferramenta e metodologias que busquem formas de quantificar, avaliar e analisar mltiplos objetivos envolvidos na tomada de deciso em projetos, planejamento e gerenciamento de bacias hidrogrficas. Para a elaborao dos estudos foi escolhida a bacia do rio dos Sinos. A bacia do rio dos Sinos abrange parte da Regio Metropolitana de Porto Alegre, e importante plo econmico do Estado do Rio Grande do Sul Foram identificados condicionantes para a bacia, quais sejam: eficincia econmica, melhoria da qualidade da gua, comprometimento social e minimizao do impacto ambiental. Cada condicionante foi modelado por metodologias j consagradas para tal. A novidade o casamento delas o que tornou o problema mais complexo de ser resolvido. Foi elaborada funo de compromisso para a bacia do rio dos Sinos.Por fim, baseado em preferncias estabelecidas pelo Comit da Bacia Hidrogrfica, foram elaborados tabela e grficos que auxiliam na tomada de deciso para intervenes no rio, definindo assim, o que deve ser feito primeiro com os recursos disponveis em um plano de despoluio para a bacia.

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A partir da metade da dcada de 1980, no Brasil, aconteceram uma srie de mudanas, entre elas o ressurgimento da sociedade civil, a retomada da democracia, a aplicao de polticas neoliberais com a conseqente minimizao do Estado, a descentralizao das polticas pblicas e o surgimento da questo ambiental. Ao mesmo tempo em que o Estado perdeu poder no mbito econmico, conservou boa parte da sua capacidade reguladora, convertendo-se num Estado atuante. Neste contexto de mudanas, se implementaram no Brasil projetos centrados no manejo e conservao dos recursos naturais, financiados, executados e avaliados pela articulao entre o Banco Mundial e os governos estaduais e federal. Entre eles, dois projetos destacam-se por terem alcanado as suas metas programadas, o Paran Rural e o Microbacias implementados respectivamente nos Estados do Paran (1989-1997) e Santa Catarina (1991-1999). Estes comearam como projetos agronmicos, caractersticos dos anos setenta e oitenta, mas se transformaram em projetos tipicamente scio-ambientais com a idia de sustentabilidade em seu cerne operativo, incorporando a microbacia hidrogrfica como unidade operacional. Alm disso, se destacaram pela descentralizao das aes, deslocando responsabilidades aos diferentes atores, estimulando uma crescente participao dos beneficirios e incorporam a dimenso ambiental nos seus componentes Este trabalho analisa comparativamente as caractersticas originais dos projetos, a sua evoluo experimentada, os principais resultados, as mudanas introduzidas, os limites encontrados e o aprendizado de sua implementao. Alm disso, se examinam aspectos como o papel da sociedade civil, descentralizao, polticas de redes e capital social, noes tericas que ajudam interpretao das polticas pblicas atuais. Finalmente, se analisa a influncia da discusso em relao questo ambiental e utilizao da noo de microbacia hidrogrfica como unidade de planejamento e ao. Nas avaliaes constatou-se que os projetos lograram superar suas metas programadas, mesmo com diferentes graus nas distintas regies, obtendo-se um adequado controle da eroso dos solos, aumento da produtividade, diminuio da poluio das guas e melhoramento da infra-estrutura de estradas, entre outros. Ao mesmo tempo, geraram-se condies, em virtude da dinmica ocorrida, que criaram situaes novas de cooperao social e que ampliaram as possibilidades de construir novas iniciativas econmicas e sociais Alm disso constatou-se um alto envolvimento das entidades pblicas e privadas e dos agentes locais na participao dos projetos, maior participao da assistncia tcnica, e um significativo comprometimento das prefeituras. Os resultados alcanados estiveram relacionados com as estratgias operacionais implementadas, que tinham os pressupostos bsicos das polticas de redes. Os trabalhos nas microbacias hidrogrficas foram pautados em arranjos ou acordos institucionais que permitiram a descentralizao das decises e das aes, e, junto participao dos beneficirios, permitiram congregar e estimular o capital social comunitrio.

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A relao entre a teoria e a prtica questo de muitas pesquisas em finanas. Ver at que ponto os ensinamentos da academia so aplicados na prtica das empresas e mercado tem sido um desafio para muitos pesquisadores. Quando falamos de financiamento de projetos, vrios testes j foram feitos visando validar este ou aquele modelo na definio da fonte de recursos a utilizar e em que quantidade (estrutura de capital tima), objetivando sempre em ltima instncia maximizar o valor da empresa. Neste caso, o objetivo a busca insistente de validar a teoria na prtica das empresas. Neste trabalho o foco est em analisar os critrios utilizados na seleo e encaminhamento dos projetos de investimentos e ver at que ponto os ensinamentos tericos so respeitados neste processo no Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RS), Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul (BRDE) e a Companhia Riograndense de Participaes (CRP). Para atingir os objetivos almejados, desenvolveu-se uma pesquisa exploratria atravs do mtodo estudo de caso, junto as trs instituies em questo e aplicou-se um questionrio com os clientes e participadas do BRDE e CRP. Os resultados indicam que as trs instituies utilizam os ensinamentos tericos em funo das suas necessidades, tempo e qualificao dos quadros e que o BRDE e CRP so avaliados positivamente pelos servios prestados comunidade. Verificouse, tambm, que o BRDE, como instituio de fomento utiliza uma combinao de critrios de maximizao de valor para a sociedade e o empresrio, e a CRP utiliza com maior nfase os critrios de maximizao de valor para empresrio na hora de selecionar os projetos.

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Em todas as organizaes, o tratamento dos dados e das informaes tem representado grande parte das preocupaes dos administradores. A introduo de sistemas de informaes e de tecnologia da informao, no seu mais amplo sentido, nas empresas de todas as especialidades, independentemente de seu porte, propicia agilidade, rapidez e preciso aos negcios. Contudo as empresas do subsetor de edificaes da indstria da construo civil tm se caracterizado pelo uso de recursos computacionais num nvel inferior ao observado em outros ramos industriais. Esta resistncia introduo de novas tecnologias inversamente proporcional quantidade de dados e informaes processados e compartilhados pelos profissionais do setor. Em particular, deve-se salientar que, no processo de desenvolvimento do projeto executivo de uma obra de edificao, um nmero enorme de dados e informaes recebe algum tipo de tratamento. Verificando-se que o processo de desenvolvimento dos documentos complementares parte grfica dos projetos, principalmente nas pequenas e i micro-empresas, tem se apresentado de forma inadequada importncia do setor e dos prprios documentos, este trabalho desenvolveu um sistema de informaes baseado num modelo que integra a elaborao desses vrios documentos. O sistema, denominado SINDOC, auxilia os usurios nos processos decisrios, fazendo com que solues adequadas, completas e coerentes venham a ser obtidas. Para oferecer subsdios ao desenvolvimento do sistema, empresas do setor foram analisadas, assim como o perfil dos seus profissionais. Estes estudos garantiram que o sistema resultante fosse adequado para o setor. Isto foi comprovado mediante experimento em laboratrio utilizado para avaliar e validar o sistema. O trabalho pretende contribuir para incentivar mudanas nas empresas do subsetor de edificaes quanto ao tratamento de dados e informaes, apresentando sistema adequado s suas necessidades e s caractersticas de seus usurios.

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o estado de Santa Catarina responsvel por 50% da produo nacional de carvo. A produo de carvo nas carbonferas da regio de Cricima - SC ocorre por meio de minerao subterrnea, utilizando o mtodo de cmaras e pilares. Os sistemas de suportes de teto em mina subterrnea de carvo tm apresentado notveis mudanas no seu desenvolvimento ao longo da histria. Para tanto, atualmente existe uma ampla gama de tipos de suportes ou mecanismos de sustentao. O teto das minas de carvo composto de rochas sedimentares as quais variam em espessura e em extenso lateral. Alm disso, essas rochas apresentam resistncia variada e caractersticas estruturais distintas. Contudo, o padro de sustentao geralmente o mesmo, independente da qualidade do macio. Esse estudo buscou verificar se o padro de suporte de teto atualmente empregado na Mina Barro Branco, apresenta-se adequado s distintas condies geolgicas e geomecnicas do macio rochoso que compe o teto imediato da mina. Para este fim, o teto imediato foi avaliado ao longo de vrias sees da mina e as informaes foram usadas para classificar o macio em zonas de acordo com o sistema Coal Mine Roof Rating (CMRR) proposto pelo U.S. Bureauof Minesem 1994. Diferentes ndices de CMRRforam identificados e ento considerados para definir a largura mxima nos cruzamentos, o comprimentoe a capacidadede carregamento dos parafusos de teto. Estatsticas da mina revelam que caimentos de teto acorreram quando as dimenses e o padro de suporte empregado esto aqum do mnimo recomendado pelo CMRR. Esta metodologiaprovou ser adequada, minimizando os riscosde ruptura de teto e predizendoo tipo de suporte mais apropriadoa ser empregado s vrias zonas dentro do depsito. Estes resultados preliminares devem ser validados em diferentes locais da mina e ajustes secundrios devem ser implementados no mtodo principalmente devido ao uso de explosivos no desmonte das rochas.

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O projeto de edificaes um dos processos mais importantes em empreendimentos de construo pelo seu impacto em termos de custo e qualidade do produto final. Entretanto, observam-se muitos problemas relacionados ao gerenciamento inadequado do mesmo, tais como ineficiente comunicao entre os intervenientes, indefinio de responsabilidades e ocorrncia de erros em projetos. Muitos destes problemas dizem respeito sub utilizao dos sistemas CAD e tecnologias da informao. O presente trabalho tem como objetivo propor diretrizes e padres para gesto do fluxo de informaes e para produo de desenhos no processo de projeto utilizando recursos computacionais. Busca-se, assim, o aumento da eficincia do uso dos sistemas CAD e tecnologias da informao e tambm uma maior eficincia nas trocas de informaes entre os intervenientes. Para tal, foram realizados dois estudos de caso em empresas construtoras incorporadoras de pequeno porte situadas na Regio Metropolitana de Porto Alegre - RS. A partir dos estudos de caso, foram desenvolvidos os seguintes padres: estrutura de diretrios, back up de arquivos de desenho, nomenclatura de arquivos de desenho, protocolos de envio e recebimento de arquivos ou plantas, controle de verses de plantas ou memoriais descritivos enviados obra, nomenclatura de layers, layers para integrao, diretrizes para produo de desenhos no computador e diretrizes para apresentao de plantas. Alm disso, foram identificadas e discutidas novas tendncias em termos de aplicao das tecnologias da informao no processo de projeto. No entanto, salienta-se que este trabalho no tem a inteno de quebrar o paradigma atual do processo de projeto, mas sim, contribuir para preparar as empresas construtoras incorporadoras e escritrios de projeto para as tendncias futuras de informatizao.