3 resultados para Luciani, Michelangelo.

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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A utilização de genótipos de culturas com potencial alelopático superior é considerada uma importante alternativa para manejo de plantas daninhas. Estas cultivares também podem ser utilizadas para isolamento de substâncias potencialmente alelopáticas, como base para produção de herbicidas sintéticos. Contudo, há dificuldades para reproduzir-se a campo os resultados de atividade obtidos em ensaios conduzidos em laboratório. Este trabalho objetivou determinar a existência de variabilidade entre genótipos de sorgo quanto à produção de extratos hidrofóbicos de raízes; relacionar o potencial alelopático mensurado em laboratório com a supressão diferencial de plantas daninhas por estes genótipos a campo; e verificar a importância de fatores limitantes do desempenho da substância sorgoleone em nível de campo. Realizaram-se experimentos em casa de vegetação e em laboratório para testar o potencial alelopático de extratos hidrofóbicos e hidrofílicos de plantas de sorgo e quantificar a produção e o comportamento ambiental de sorgoleone. No campo, foram quantificados os efeitos de diversos genótipos dessa cultura. Há variabilidade entre genótipos de sorgo quanto à produção de extratos hidrofóbicos. O aleloquímico sorgoleone é o principal componente de extratos hidrofóbicos de raízes de sorgo. Não se constatou relação de dependência entre produção de sorgoleone por genótipos de sorgo em laboratório e capacidade de supressão de plantas daninhas a campo, por estes genótipos. O genótipo de sorgo BR 601 apresenta potencial alelopático superior em laboratório, e pertence ao grupo de genótipos com maior efeito alelopático a campo. A limitada ação de sorgoleone a campo deve-se à elevada sorção aos colóides do solo e à reduzida concentração no ambiente externo às raízes.

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A presente dissertação procura analisar e discutir as obras de reabilitação de edificações existentes no período do Renascimento Italiano, compreendido entre os séculos XV e XVI. Nosso estudo buscou este período histórico por se tratar dos primórdios deste tipo de intervenção praticadas de forma consciente e com conhecimento histórico, além do fato de o confronto entre a situação existente e as novas inserções constituírem um rico universo de estudo das transformações sociais e arquitetônicas do período. Através da análise de obras de três arquitetos (Leon Battista Alberti, Michelangelo Buonarroti e Andrea Palladio), procuramos: entender como se operavam tais intervenções, reconstituindo a situação existente e as novas inserções a partir da historiografia do projeto e do contexto histórico que o cerca; identificar as interpretações de uma determinada sociedade sobre seus edifícios em épocas distintas; e buscar posturas e exemplos de projetos para nosso presente.

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Esta dissertação é um estudo sobre o conto Las babas del diablo, de Julio Cortázar, e do filme Blow-Up, de Michelangelo Antonioni. Entre as inúmeras portas de entrada para abordar essas duas obras, optamos por explorá-las pelo caminho da fotografia, que é, a um só tempo, eixo temático ficcional do conto e do filme e também mola propulsora para um debate teórico sobre o fotográfico. Inserida em uma perspectiva comparatista, lançamos mão da intertextualidade e da interdisciplinaridade, conceitos fundamentais da Literatura Comparada. Nesse sentido, abordamos inicialmente as relações de produtividade entre os próprios textos e, depois, entre textos e imagens. Posteriormente, aproveitando uma proposta de Cortázar de comparar a fotografia com o conto, passamos a explorar a fotografia no seu âmbito teórico. Dois autores são basilares nesse ponto do trabalho: Roland Barthes e Philippe Dubois. O primeiro, na obra A câmara clara, coloca-se como mediador de toda análise sobre a fotografia, procedendo, dentro de uma perspectiva teórica, de forma semelhante aos personagens de Las babas del diablo e de Blow-Up, estes no mundo da ficção. Já Dubois, em O ato fotográfico, debate algumas das propostas de Barthes e faz um apanhado histórico bastante produtivo na medida em que aborda as três percepções da fotografia desde sua invenção até os dias atuais. Ao alçarmos a fotografia como mediadora teórica principal do corpus deste trabalho, realizamos um novo recorte, detendo-nos naqueles eixos levantados por Dubois e por Barthes que, na leitura de Las babas del diablo e de Blow-Up, nos pareceram exigir uma exploração mais produtiva. Nesse momento, estarão presentes questões relacionadas tanto à fotografia em si quanto às relações que ela estabelece com o fotógrafo e com aquele que a observa, sempre levando em conta as tentativas de tradução da imagem fotográfica para o texto e para o filme.