65 resultados para Linguagem e línguas Estilo

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar como os professores de Ingls como Lngua Estrangeira (LE) corrigem as composies dos seus aprendizes de nvel intermedirio e como o feedback avaliativo e corretivo so fornecidos. Os dados dessa pesquisa foram coletados em quatro cursos livres de ingls localizados em Porto Alegre, RS (Brasil). Todos os onze professores participantes so falantes do Portugus como lngua materna. Os dados incluem como amostra a coleta de 79 composies de diferentes aprendizes j corrigidas pelos professores, bem como um questionrio aplicado aos mesmos e aos seus respectivos aprendizes. As informaes provenientes dos questionrios objetivaram caracterizar esses participantes mostrando suas opinies a respeito do erro e correo na escrita. Alm disso, o modelo avaliativo de Gaudiani (Gaudiani, 1981 apud Hadley, 1993) foi utilizado para verificarmos a homogeneidade em termos de notas ou conceitos a serem atribudos ao mesmo conjunto de composies quando avaliadas pelos onze professores. Alguns dos nossos resultados indicaram que: a) os professores no tm critrios claros de correo; b) os professores corrigem mais erros gramaticais em detrimento aos demais erros; c) os professores no corrigem erros relativos organizao; d) os professores fornecem a resposta correta ao erro do aprendiz; no havendo espao para a auto-correo; e) a grande maioria dos professores atribuiu a mesma nota ou conceito quando utilizado o modelo avaliativo de Gaudiani. Esses resultados sugerem a riqueza desta rea bem como destacam a necessidade de trabalhar de modo mais intenso a questo do tratamento do erro e feedback na escrita. Na parte final do trabalho so apresentadas sugestes prticas para os professores de lngua estrangeira para que, desta forma, esses profissionais estejam melhor preparados para oferecer um feedback mais eficaz na escrita dos aprendizes.

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Esta pesquisa procurou demonstrar que o aspecto progressivo representa a opo disponibilizada pela lngua portuguesa para que o falante, diante de determinadas situaes, possa se referir apenas ao fragmento manifesto, revelando, assim, o seu desejo de se comprometer somente com a parte da verdade evidenciada pela situao. Quando uma situao apresentada com um verbo de estado, os falantes de lngua inglesa, para atingir o mesmo objetivo, utilizam perfrases dos verbos de estado. Foram selecionados verbos de estado que expressam estados mentais/cognitivos para testar as hipteses, porque a mitigao de comprometimento revelou ser mais claramente observvel em enunciados com este tipo de verbos. Os resultados obtidos evidenciaram que os falantes de ambas as línguas distinguem situaes completas de incompletas e que optam por mais de uma forma para expressar menor comprometimento, e no somente pela forma do aspecto progressivo quando, aps interpretar uma situao como incompleta, desejam manifestar-se a respeito dela. Os falantes de ambas as línguas tambm utilizaram formas no perfectivo + perfrase modalizadora e perfrases dos verbos de estado no progressivo. A opo pelo uso destas formas, para ser fiel verdade de sua interpretao da situao como no-completa, indiciou que h uma avaliao de grau de comprometimento por parte do falante. Os resultados apontam para a possibilidade de que o aspecto progressivo atue como um modal epistmico, no obstante o fato de o falante poder expressar comprometimento parcial tambm atravs de outras formas.

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Nesta dissertao, assumimos os pressupostos formais do modelo no-linear da Fonologia Lexical (FL). Adotamos, como hiptese de trabalho - nos termos de Labov (1981), Labov (1994) e Kiparsky (1988)- a resoluo da controvrsia neogramtica a partir deste modelo. Para tanto, apresentamos a anlise de dois fenmenos do Portugus Brasileiro (PB), com base em dados empricos extrados da cidade de Porto Alegre, os quais confrontamos com as predies que emanam do modelo terico. Num primeiro momento, discutimos o status lexical e ps-lexical das regras de vocalizao de /l/ e monotongao de /ow/. Num segundo momento, apresentamos a caracterizao desses dois tipos de mudana. Essas discusses fundamentam-se em resultados estatsticos, obtidos a partir da utilizao do pacote VARBRUL. Partindo dessas discusses, propomos o ordenamento dessas regras nos componentes do modelo da Fonologia Lexical (FL), rastreando esses processos nos mdulos do lxico e do ps-lxico. A escolha destes dois fenmenos no aleatria: da anlise destas regras nos termos da FL emergem questes no devidamente tratadas no PB, como a opacidade e a presena de regras variveis no lxico. Tambm destacamos a controvrsia sobre a representao dos segmentos envolvidos nestes processos: dedicamos um captulo para a discusso sobre a representao da lateral e do processo de vocalizao; e outro para a discusso sobre a representao subjacente do ditongo /ow/. Conforme a anlise dos resultados, conclumos que a regra de monotongao de /ow/ comporta-se como regra lexical e implementa um tipo de mudana que se difunde lexicalmente. J a regra de vocalizao de /l/ caracteriza-se como regra ps-lexical e encaixa-se no molde de mudana neogramtica.

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Este estudo nosso investigou o efeito da instruo com foco na forma sobre os estgios evolutivos de formao de perguntas em ingls por alunos brasileiros. O estudo foi realizado com quatro turmas de aprendizes universitrios duas turmas experimentais e duas turmas de controle - do Programa de Línguas Estrangeiras - PLE, da Universidade de Caxias do Sul - RS. O perodo de instruo teve a durao de dois meses com material instrucional focalizando cinco estgios de perguntas em ingls. As quatro turmas realizaram pr-testes e ps-testes antes e aps o perodo de instruo. As produes orais e escritas dos aprendizes foram classificadas nos respectivos estgios conforme Spada e Lightbown (1999). Os resultados sugerem que tanto as turmas experimentais quanto as de controle progrediram nos estgios evolutivos. No entanto, as turmas experimentais demonstraram um progresso mais acentuado, o que refora o efeito positivo da instruo com foco na forma.

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Este estudo tem como objetivo analisar os recursos vocais utilizados nos telejornais como coadjuvantes de efeitos de sentido pretendidos com a divulgao da notcia. Os recursos vocais estudados foram a mdia e a variao da freqncia vocal em enunciados proferidos por apresentadores de telejornais brasileiros. Foram analisados 43 enunciados, de 12 apresentadores (6 homens e 6 mulheres), de 6 telejornais, abrangendo 3 redes de televiso. Os enunciados foram classificados em 2 tipos de notcias: positivas e negativas. Na anlise descritiva contextualizada foram analisadas tambm chamadas e editoriais, descrevendo-se as estratgias vocais pertinentes a cada contexto. Para uma melhor clareza deste estudo, foram utilizados como procedimentos estatsticos tabelas e grficos da mdia das freqncias mdias encontradas e a mdia da variao. Foi realizada anlise acstica computadorizada da freqncia mdia e variao de cada enunciado e a anlise descritiva contextualizada de 18 desses enunciados. O quadro terico bsico deste trabalho integra elementos da teoria semitica francesa, da fonoaudiologia e alguns aspectos da retrica. Buscou-se descrever, atravs dos pressupostos das trs reas, o discurso dos telejornais demonstrando sua estratgia de construo de verdade, os procedimentos utilizados neste fazer e o papel da voz neste processo. Os resultados confirmam a presena da relao voz e efeitos de sentido nos telejornais. Nas notcias positivas, houve um aumento da mdia das freqncias, j nas negativas houve um decrscimo, tanto nos homens como nas mulheres. A variao das mdias das freqncias foi mais significante nas locues das mulheres. Conclui-se que a voz tem um papel importante como estratgia de persuaso na busca de credibilidade da notcia e largamente utilizada pelos apresentadores de telejornais.

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Este texto se prope a evidenciar o percurso de uma pesquisa que mostra o papel da interao social por parte da famlia no desenvolvimento do narrador autnomo. Para fazer isso, os dados foram coletados transversalmente em crianas de 5;0 a 7;0 anos (incompletos). Teoricamente o trabalho est apoiado nos estudos que destacam a importncia do Outro no desenvolvimento da linguagem, tanto da linha da psicologia desenvolvimental (Vygotsky, 1988), quanto da linha de aquisio da linguagem (de Lemos, 1982, 1985 e Perroni, 1986, 1992). O corpus est constitudo por entrevistas: uma com a me e outra com a prpria criana, contendo informaes relativas aos aspectos socioculturais. Alm disso, com as crianas foram coletados trs tipos de narrativas orais: uma ficcional (NF), uma a partir de gravuras (NG) e uma terceira, livre (NL). A partir dos dados, os sujeitos foram divididos em trs grupos distintos: grupo basicamente interativo, raramente audiovisual (GIA), grupo basicamente audiovisual, raramente interativo (GAI) e um terceiro grupo basicamente audiovisual (GA). Nossos achados evidenciaram que crianas pertencentes ao GIA apresentaram uma melhor autonomia narrativa em relao s crianas do GAI e do GA em todas as faixas etrias e em todos os tipos de eliciao. Essa autonomia foi constatada em termos de estrutura narrativa, evidenciados, especialmente, nos elementos textuais utilizados pelas crianas. Esses achados da pesquisa foram testados tambm na produo escrita com dois informantes, um do GIA e outro do GAI, num pequeno ensaio, trs anos aps coleta oral, e as diferenas em termos de elementos contextualizadores, seqencializadores e discursivos da narrativa ficaram evidentes. Atribumos o desenvolvimento das crianas do GIA ao processo de construo conjunta entre me/pai-filho(a) nas atividades interativas/dialgicas, ao lerem histrias com as crianas, o que no aconteceu na mesma intensidade com as crianas do GAI que, embora estimuladas, sofreram processos mecnicos de obteno de narrativas.

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O presente estudo investiga a inter-relao entre a fala do personagem Radicci (e de sua famlia), criao do cartunista, humorista e radialista caxiense Carlos Henrique Iotti, e a fala proveniente do contato do imigrante italiano com o novo meio, na regio de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, tanto no meio urbano, quanto no rural. O objetivo geral da pesquisa, a influncia do Radicci sobre as relaes lingsticas do italiano em contato com o portugus na rea de estudos, se desdobra em quatro pontos essenciais: (a) componente lingstico: em que medida a fala do Radicci reflete a fala do colono talo-brasileiro, j que se concebe o personagem como um smbolo representativo desse elemento humano caracterstico da regio?; (b) componente atitudinal: como os falantes da regio reagem aos traos lingsticos da fala do Radicci, ou seja, que atitudes lingsticas so reforadas ou inibidas na recepo do personagem?; (c) componente de identidade: no caso de haver uma identificao ou no com o personagem, como isso repercute sobre a questo da identidade talo-brasileira?; (d) componente da situao bilnge: considerando os itens (a), (b) e (c), em que medida o Radicci contribui para a manuteno ou substituio lingstica das variedades do italiano em contato com o portugus na regio de Caxias do Sul? O estudo, portanto, se desenvolve no mbito de pesquisas do bilingismo e línguas em contato, abordando tpicos como atitudes lingsticas, identidade, preconceito lingstico, manuteno ou substituio da lngua minoritria. Do ponto de vista terico-metodolgico, o estudo desses aspectos tem por base a perspectiva da nova Dialetologia Pluridimensional, como concebida por Harald Thun nos atlas contatuais do Uruguai e do Paraguai. Os resultados do estudo nos levaram a constatar que o Radicci encontra grande aceitabilidade entre os informantes da pesquisa, no que tange ao contato e recepo do personagem. Os aspectos mencionados como deflagradores dessa repercusso positiva vo desde o humor at o grande valor do personagem como smbolo representativo da regio de Caxias do Sul, com as peculiaridades prprias da cultura italiana da RCI.

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Esta tese constitui-se em um estudo sobre a leitura. Essa noo investigada atravs de textos reescritos aos quais denominamos, genericamente, de reescritas e de dois sinais de pontuao reticncias e interrogao. Aos textos que apresentam esses sinais de pontuao designamos de textos sinalizados. Tais textos apresentam tambm uma outra caracterstica: so marcados pelo humor. Tal opo nos levou a examinar outro tipo de texto, sem esses sinais de pontuao, ao qual denominamos de texto no-sinalizado. Esse texto no apresenta tambm a marca do humor. Nossa inteno verificar, nas reescritas, se o processo da leitura dos textos sinalizados diferente do processo da leitura do texto no-sinalizado. A primeira parte do estudo estabelece o referencial terico que fundamenta a anlise. Nesta parte, evidenciamos tanto aspectos referentes epistemologia da Anlise do Discurso quanto questes referentes leitura e sua relao com outros pontos relevantes para o desenvolvimento da pesquisa: repetio, interpretao, heterogeneidade, silncio e autoria. Abordamos ainda aspectos tericos sobre a pontuao e, mais especificamente, sobre os sinais de pontuao em estudo: reticncias e interrogao. A segunda parte apresenta os procedimentos metodolgicos que sustentam a subseqente anlise do corpus discursivo, bem como o efetivo funcionamento do processo discursivo da leitura atravs das reescritas. Tal anlise possibilitou a constatao de trs diferentes processos de leitura, aos quais denominamos de releitura, reescritura e escritura, processos que correspondem, respectivamente, manuteno, aos deslizamentos e s rupturas em relao aos sentidos produzidos nos textos que, apenas por um efeito metodolgico, desencadeiam o processo da leitura e das reescritas A constatao desses trs processos de leitura nos permitiu tambm reconhecer a existncia de diferentes formas de preenchimentos das lacunas de significao e silncio representadas pelas reticncias e pela interrogao. Isso nos levou ainda a admitir a possibilidade de distintos graus e tipos de autoria, os quais variam em funo do processo de identificao que o leitor estabelece com a formao discursiva e com a posio-sujeito assumidas pelo sujeito-autor. A concluso procura entrelaar as noes desenvolvidas, sintetizando nossos achados.

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Este estudo preliminar descreve uma proposta de correo de erros nas produes escritas de doze (12) alunos de nvel bsico de lngua inglesa da Universidade de Caxias do Sul (UCS). O objetivo investigar a relevncia da reescrita como estratgia de conscientizao, de acordo com a Hiptese do Noticing de Schmidt (1990), buscando promover a correo gramatical e o aprimoramento da produo textual. Nesse contexto, a correo passa a ser uma aliada e no inimiga do aprendiz. O feedback corretivo fornecido atravs do uso de uma Tabela de Marcao, a conscientizao dos erros atravs da reescrita e o envolvimento dos aprendizes no processo de auto-anlise de seus textos revelaram-se condies facilitadoras na busca das formas corretas e na preveno do erro. A anlise dos dados demonstrou uma possvel ruptura com a previsibilidade implcita na Hiptese do Noticing, que prope que prestar ateno a determinados aspectos lingsticos possibilita sua melhor assimilao e a no recorrncia de erros. Os trabalhos evidenciaram uma melhoria progressiva na qualidade da produo escrita apesar do aumento do nmero de erros, possivelmente devido a uma desinibio por parte dos aprendizes em escrever e a sua opo em assumir riscos na produo de estruturas lingsticas mais complexas, o que no inviabiliza a proposta da reescrita como estratgia de conscientizao.

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O ponto de partida deste estudo foi a elaborao de um questionrio e a aplicao do mesmo a alunos concluintes do ensino mdio em 1999, percebendo-se a partir dele que os alunos consideravam a prova de vestibular de lngua inglesa como difcil. Assim, surgiu a necessidade de avaliar a prova de lngua inglesa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul quanto ao grau de proficincia exigido do candidato e quanto ao modelo de leitura subjacente a essa prova. Para tal foram analisadas as provas de vestibular dos anos de 1992, 1994, 1996, 1998 e 2000, quanto ao tipo de tarefas e a tipologia textual que apresentam, apresentando os dados coletados atravs de categorias pr-determinadas. Aps a coleta dos dados pde-se levantar algumas concluses: a) as questes de compreenso, vocabulrio e gramtica, embora no tenham sofrido alteraes na sua distribuio com o correr dos anos, tm privilegiado principalmente as questes que enfocam mais os recursos lingsticos necessrios para a leitura do texto; b) a proposta do manual do candidato da UFRGS est em contraste com o que se pde observar na anlise das provas, visto que aponta para um modelo interativo de leitura, enquanto na prtica enfatiza um modelo autnomo de leitura, onde o sentido do texto se encerra no texto propriamente dito, uma vez que o leitor no conta com recursos extralingsticos que possam ajud-lo a construir o sentido do texto; c) o nvel de proficincia, no que diz respeito s questes, vocabulrio e tipologia textual, pode ser considerado de nvel avanado +, de acordo com os critrios propostos pela ACTFL, no s pela profundidade mas tambm pela abstrao encontradas nos textos analisados.

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O presente estudo objetiva investigar o papel da msica como estratgia de aprendizagem no ensino de lngua inglesa enquanto lngua estrangeira ou segunda lngua. O papel da msica na vida das pessoas e, em especial, em sua educao ressaltado, alm de dois estudos de natureza exploratria: um sobre a origem e trajetria da msica na vida do ser humano, com nfase no seu uso na aprendizagem de línguas, e o outro que sistematiza a pesquisa de Oxford (1990) sobre as estratgias de aprendizagem de línguas e sua relao com o uso da msica. A aplicabilidade dos resultados da pesquisa exploratria demonstrada atravs de um estudo descritivo que apresenta vrias propostas sobre como trabalhar com atividades musicais nas aulas de lngua inglesa, de modo a estimular o desenvolvimento das quatro habilidades de aprendizagem a compreenso auditiva, a leitura, a compreenso oral e a compreenso escrita. Quatro msicas em ingls so analisadas, com base nas propostas que tratam do uso da msica na aprendizagem de línguas, no estudo das estratgias de aprendizagem de Oxford e na experincia docente da autora, a qual j vem explorando atividades musicais nas aulas de ingls. A anlise de um questionrio sobre a importncia da msica no ensino da lngua inglesa, aplicado aos alunos da autora, tambm apresentada, com vistas a descobrir suas impresses acerca das atividades musicais realizadas em sala de aula. Os resultados da pesquisa apontam para o fato de que a msica uma das estratgias evidentes na aprendizagem de línguas a estratgia afetiva, a qual reflete o lado afetivo do aprendiz: seu nvel de ansiedade, auto-estima, interao e motivao, elementos que so essenciais para o sucesso na aprendizagem de línguas. O que representa uma descoberta em nosso estudo, porm, o fato de inferimos que a msica, pelas suas caractersticas, se faz presente em vrias outras estratgias de aprendizagem, podendo, portanto, ser trabalhada com mais eficcia pelos educadores.

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Este trabalho prope uma investigao do uso de estratgias comunicativas (ECs) em textos narrativos produzidos por doze universitrios brasileiros aprendizes de francs como lngua estrangeira. Foi utilizada a tipologia de Yule (1997) de ECs para anlise dos dados levantados nas produes textuais produzidas a partir de trs histrias em quadrinhos sem textos seguidas de entrevistas nas quais os aprendizes puderam expressar livremente suas reflexes sobre o seu processo de escrita. As mesmas tarefas foram aplicadas a trs falantes nativos de francs cujas produes foram utilizadas como elemento de comparao e licitao dos desempenhos dos aprendizes. As hipteses iniciais eram as seguintes: os aprendizes preocupam-se com a correo quando escrevem, utilizam diferentes ECs de acordo com a sua proficincia e tm conscincia de que utilizam alguma estratgia compensatria para evitar erros quando escrevem. Os dados fornecidos pelos alunos ilustraram as hipteses iniciais sugerem uma relao entre o tipo de tarefa, as dificuldades que esta oferece e as ECs escolhidas pelos aprendizes.

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Este estudo tem como objetivo discutir aspectos biolgicos, psicolgicos e sociais envolvidos em aulas de lngua estrangeira com alunos da adultez avanada e ver como os professores lidam com eles. Tambm fornece subsdios para profissionais ligados educao desse pblico. Trs professores e trinta e um alunos participaram da pesquisa. Os procedimentos usados para a coleta de dados foram observaes de aulas, gravaes de aulas em vdeo e entrevistas com os professores. O estudo de cunho qualitativo seguindo os princpios da pesquisa interpretativista, sem categorias pr-estabelecidas. Foram analisados aspectos como ansiedade, auto estima e algumas questes sociais e fsicas. Os resultados mostram que os professores esto cientes da interferncia desses fatores e procuram criar um ambiente propcio aquisio.

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Esta pesquisa visa refletir e debater aspectos concernentes ao campo da fonoaudiologia. Entre esses aspectos destaca-se o processo de construo da rea, que determinou o perfil profissional e o campo de atuao do fonoaudilogo. O objetivo principal a discusso de tpicos relacionados clnica da linguagem na fonoaudiologia, sendo que as reflexes propostas so norteadas pela teoria do dialogismo estudada por Mikhail Mikhailovitch Bakhtin. Inicia-se abordando a histria da fonoaudiologia no Brasil, com o propsito de identificar os reflexos dessa histria na sua formao enquanto rea do conhecimento e na sua prtica clnica. Em seguida apresentado um panorama dos principais pontos que caracterizam as teorias da enunciao, assim como demonstrado o percurso terico de Bakhtin. Nessa direo, so encaminhadas as consideraes sobre a filosofia da linguagem proposta pelo autor, para mais adiante, atravs de critrios especficos, proceder-se a seleo do corpus a ser analisado. O referido corpus formado por livros indicados na bibliografia existente nos programas de determinadas disciplinas, ministradas nos cursos de graduao de fonoaudiologia do Rio Grande do Sul. A partir da seleo do corpus so efetuadas as anlises, cujo objetivo confrontar o referencial terico utilizado na terapia de linguagem da fonoaudiologia com a teoria do dialogismo. No captulo final articula-se a matria produzida ao longo do trabalho, discutindo a possibilidade de interlocuo entre o dialogismo e a fonoaudiologia. Nessa seo, alm de se discutir a concepo dialgica bakhtiniana e relacion-la ao contedo encontrado no corpus da pesquisa, reflete-se sobre outros temas, como o trabalho clnico com a linguagem, a funo teraputica e as relaes entre o terico e o clnico. 13

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Na presente tese, buscamos investigar o discurso do psiclogo sobre o sujeito dependente de drogas para analisar os aspectos ideolgicos constitutivos deste discurso, tendo como referencial terico-analtico a Anlise do Discurso de linha francesa. Escolhemos como espao discursivo o discurso do psiclogo sobre o sujeito dependente de drogas e o discurso do sujeito usurio e dependente de drogas onde analisamos o funcionamento das designaes utilizadas para referir-se ao sujeito que depende de drogas. Por conseguinte, trabalhamos com o discurso sobre e com o discurso do sujeito dependente. Dividimos nossa investigao em duas partes. Na primeira parte apresentamos os conceitos que sustentaro o trabalho, entre eles o conceito de sujeito e sentido, determinados pelas posies ideolgicas em jogo no processo scio-histrico em que o discurso produzido e pela interveno do inconsciente. Trabalhamos com os conceitos de imaginrio, real e simblico e com a designao bem como com categorias que nela intervm como silncio e memria. Ao final desta primeira parte, mostramos as repercusses decorrentes da concepo de sujeito e sentido da Anlise do Discurso para a analise do trabalho clnico. Na segunda parte da tese apresentamos nossa metodologia, mostramos a constituio do corpus e preparamos as anlises. Fazem parte do corpus discursivo desta tese seqncias discursivas extradas do discurso de oito psiclogos; de dois sujeitos dependentes de drogas em tratamento e de quatro sujeitos usurios de drogas que no esto em tratamento. Dividimos o corpus em dois Recortes. No primeiro Recorte, analisamos as imagens que o psiclogo tem de seu lugar e seu discurso sobre o sujeito dependente de drogas e, no segundo Recorte, estudamos o discurso do sujeito usurio e dependente de drogas sobre o sujeito dependente de drogas. No percurso do trabalho, foi possvel identificar que todas as posies-sujeito ocupadas pelo psiclogo esto inscritas numa mesma formao discursiva, existindo deslizamentos de sentidos que no representam uma ruptura com a formao ideolgica. A prtica discursiva do psiclogo est determinada pelo seu prprio processo histrico de constituio, que impe a neutralidade e objetividade na clnica assim como os sentidos que devem circular sobre os sujeitos a serem tratados. Nossas anlises indicam que no existe neutralidade na prtica discursiva do psiclogo: os sentidos que se produzem nessa formao discursiva so regulados pelas identificaes com os sentidos dominantes da Psicologia. Comparando o discurso dos psiclogos com o do prprio sujeito dependente, no existem posies ideologicamente contrrias. De acordo com a anlise de nosso corpus o sujeito dependente de drogas e em tratamento se encaixa nas expectativas do psiclogo e faz um movimento de incorporao dos sentidos do discurso do psiclogo.