34 resultados para Ligamento periodontal. Células-tronco. Laser. Proliferação celular
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
Existe um interesse crescente pelo controle das condies de cultivo necessrias para a expanso de células-tronco de indivduos adultos devido ao grande potencial para o desenvolvimento de pesquisa bsica e de aplicaes teraputicas apresentado pelas mesmas. Atualmente, a literatura apresenta poucos trabalhos que detalhem a biologia da clula-tronco mesenquimal (MSC) de camundongo, revelando a necessidade de estudos voltados para este tema. Quatro culturas de longa durao foram produzidas com clulas da medula ssea de camundongos normais e IDUA knock-out atravs de tcnicas de cultivo relativamente simples. Estas culturas puderam ser mantidas por at 40 passagens, e demonstraram ser morfologicamente homogneas. Clulas dessas culturas puderam ser induzidas a diferenciarem-se ao longo de vias de diferenciao adipognica e osteognica, e revelaram ser capazes de suportar o crescimento e a proliferação de células-tronco hematopoiticas. Por apresentarem tais caractersticas funcionais, essas populaes celulares foram operacionalmente definidas como MSCs. Quando o repertrio de marcadores de superfcie dessas clulas foi observado por meio de citometria de fluxo, verificou-se que elas eram positivas para Sca-1, CD29, CD44 e CD49e, e eram negativas para CD11b, CD13, CD18, CD19, CD31, CD45, CD49d e Gr-1 Este perfil de molculas de superfcie assemelha-se quele descrito para a MSC humana, e indica ausncia de contaminantes hematopoiticos. Uma verificao preliminar da freqncia da MSC na medula ssea de camundongo foi realizada, trazendo a estimativa de que uma MSC est presente numa faixa de 11.000 27.000 clulas. Finalmente, os dados revelaram que no h diferenas imediatamente perceptveis entre camundongos normais e do modelo murino de MPS I no tocante MSC, o que indica que os trabalhos futuros visando correo da deficincia de -L-iduronidase neste modelo utilizando a MSC so viveis. O estabelecimento da metodologia para o cultivo e expanso da MSC murina atravs de tcnicas simples vem preencher uma lacuna existente no campo dos modelos experimentais animais, trazendo novas perspectivas para o desenvolvimento de estratgias de terapia celular/gentica em modelos experimentais murinos.
Resumo:
Hiperplasia Prosttica Benigna (HPB) uma condio patolgica que acomete os homens na senescncia e est presente em 50% da populao masculina, com cerca de 85 anos de idade. A glndula prosttica alvo dos hormnios andrognicos que so responsveis pela diferenciao e crescimento do epitlio e estroma prostticos. Os mecanismos proliferativos da prstata envolvem uma srie de fatores que operam em conjunto para manter o equilbrio entre inibio e/ou proliferação celular. Este trabalho teve como objetivo investigar os mecanismos moleculares mediados por andrognio que possam estar envolvidos na proliferação de clulas epiteliais prostticas humanas derivadas de HPB. As clulas foram incubadas com diferentes concentraes de dihidrotestosterona (DHT). Uma baixa concentrao de DHT (10-13 M) provocou um aumento significativo na proliferação destas clulas. Para se verificar se o efeito proliferativo ocorre via receptor de andrognio (AR), as clulas foram tratadas com o antiandrognio hidroxiflutamida e a proliferação foi inibida. A expresso do gene do AR foi avaliada por RT-PCR em diferentes tempos de tratamento e concentraes de DHT. Os nveis de mRNA do AR aumentaram significativamente nos grupos tratados com DHT.10-13 M em 3, 4 e 6 horas de estmulo hormonal, sendo que um aumento marcante na expresso do AR foi observado em 4 horas de tratamento. Em relao s diferentes concentraes de DHT testadas no tempo de 4 horas (DHT.10-8, DHT.10-10 e DHT.10-13 M), a expresso do AR aumentou significativamente no grupo tratado com DHT.10-13 M em relao ao grupo controle. Buscando averiguar o possvel papel de genes envolvidos na proliferação celular que podem ser modulados pela ao andrognica, em clulas epiteliais prostticas, avaliou-se tambm por RT-PCR a expresso do p21 e do bcl-2. A expresso gnica do p21 foi verificada no intervalo de tempo de zero 6 horas de tratamento com DHT.10-13 M, no apresentando diferena em seus nveis de mRNA nos tempos avaliados. Quando as clulas foram incubadas durante 4 horas com diferentes concentraes de DHT, observou-se que a concentrao mais alta (10-8 M) provocou um aumento significativo nos nveis de mRNA do p21 em relao ao grupo tratado com DHT.10-13 M. O gene do bcl-2 teve sua expresso avaliada no mesmo intervalo de tempo do p21. Os nveis de mRNA do bcl-2 aumentaram significativamente em 15 minutos de tratamento com DHT.10-13 M em relao ao tempo zero e aos grupos tratados por 1 e 4 horas. Os dados obtidos neste trabalho indicam que baixas concentraes de dihidrotestosterona estimulam a proliferação das clulas epiteliais prostticas derivadas de HPB, por uma via que parece envolver a expresso do AR, do p21 e do bcl-2.
Resumo:
Gliomas so os mais comuns e devastadores tumores primrios do sistema nervoso central. Nucleotdeos extracelulares esto envolvidos em diversos processos patofisiolgicos no sistema nervoso central. Os nveis dos nucleotdeos da adenina podem ser controlados por hidrlise atravs da ao de vrios membros da famlia das ectonucleotidases. O AMP formado pelas NTPDases hidrolizado at adenosina por ao da ecto-5-nucleotidase (ecto-5-NT). A enzima ciclooxigenase (COX) est surgindo como um novo alvo na preveno e no tratamento do cncer, sendo que substanciais evidncias epidemiolgicas, experimentais e clnicas sugerem que os antiinflamatrios no-esterides (AINEs) possuem propriedades anticncer. Vrios estudos tm demonstrado que certos AINEs causam efeitos antiproliferativos independentes da atividade da COX. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos AINEs em linhagens celulares de gliomas e os possveis mecanismos envolvidos neste efeito e avaliar a influncia da indometacina na cascata de enzimas que catalisam a interconverso dos nucleotdeos. Indometacina, acetaminofeno, sulfeto de sulindaco e NS-398 induziram uma inibio da proliferação celular de modo tempo e dose dependente. Indometacina causou uma reduo significativa na viabilidade celular. Nenhum dos AINEs testados induziu ativao de caspase 3/7. O tratamento com indometacina diminuiu a percentagem de clulas na fase S, com um aumento relativo nas fases G0/G1 e/ou G2/M, indicando uma parada na progresso do ciclo celular. A exposio de clulas de glioma indometacina causou um aumento nas hidrlises de AMP e ATP. Um aumento significativo nos nveis de mRNA da ecto-5-NT/CD73 foi observado aps tratamento com indometacina Estes resultados suportam a hiptese que o aumento na atividade da ecto-5-NT est relacionado com a superexpresso do mRNA com possveis alteraes no catabolismo das purinas extracelulares. Os dados sugerem ainda que o receptor A3 e a enzima ecto-5-NT esto envolvidos no efeito antiproliferativo da indometacina nas linhagens celulares de gliomas. Considerando que a via das ectonucleotidases pode representar um importante mecanismo associado com a transformao maligna dos gliomas, os AINEs podem ser clinicamente importantes na interveno farmacolgica deste tipo de tumor.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a correlao entre parmetros clnicos (TNM), graduao histopatolgica, nmero de AgNORs por ncleo e expresso de Ki-67 na zona de invaso com o prognstico de carcinoma espinocelular de lngua. Foram selecionados dez casos de carcinoma espinocelular de lngua e divididos em dois grupos: bom prognstico (ausncia de metstases distncia e/ou regionais, sobrevida livre de doena) e mau prognstico (presena de metstases, recidiva, bito). O material de bipsia foi submetido s tcnicas de hematoxilina/eosina, de impregnao pela prata para evidenciao das NORs e de deteco imunohistoqumica do antgeno de proliferação nuclear Ki-67. Concluiu-se que T4 por si s j um indicador de mau prognstico e que nos tumores de grau II, a proliferação celular pode refletir o prognstico do tumor.
Resumo:
Resumo no diponvel.
Resumo:
A hematopoiese representa uma cascata de eventos de proliferação e diferenciao celular precisamente regulada, onde uma populao de clulas tronco pluripotentes indiferenciadas origina todas as clulas sangneas. Durante o perodo embrionrio o principal rgo hematopoitico o fgado. A partir do desenvolvimento dos ossos longos, a hematopoiese deslocada para a medula ssea, sendo este, na vida adulta, o stio de produo das clulas sangneas. O microambiente da medula ssea, composto pelas clulas estromais, componentes de matriz extracelular e fatores de crescimento ou citocinas, desempenha importncia fundamental na proliferação e diferenciao das clulas progenitoras hematopoiticas. Em algumas condies patolgicas, na vida adulta, a hematopoiese pode ser observada em stios extramedulares, especialmente no fgado, que demonstra assim preservar um potencial hematopoitico. Este fenmeno descrito como hematopoiese extramedular e pode estar associado a reaes fibrogranulomatosas, como a esquistossomose mansnica. No presente estudo avaliou-se a hiptese de que os gangliosdios possam participar do microambiente carregado negativamente necessrio para o suporte da hematopoiese. Para isso, analisou-se o contedo, sntese e liberao (shedding) de gangliosdios de dois estromas extramedulares, GRWT e GR(IFN-Ro/o), que expressam GM-CSF de maneira semelhante, mas tm capacidades diferentes de suporte da mielopoiese in vitro. A capacidade de suporte da hematopoiese pelos dois estromas foi monitorada atravs da proliferação das clulas FDC-P1, uma linhagem precursora mielide. Observamos que os dois estromas sintetizam e liberam os mesmos gangliosdios, embora em propores diferentes. Tambm verificamos que a inibio da sntese de gangliosdios diminui a proliferação mielopoitica em ambos os estromas extramedulares.
Resumo:
Este trabalho, atravs da tcnica de Papanicolaou Modificado, analisou as alteraes qualitativas segundo classificao de Papanicolaou e Traut (1947) e do Sistema de Bethesda Adaptado para a Cavidade Bucal, bem como o padro de maturao celular. Avaliou-se tambm a atividade de proliferação celular com a tcnica da AgNOR. Sessenta pacientes do sexo masculino, acima de 30 anos, sem leso bucal clinicamente visvel, foram selecionados e divididos em trs grupos: I (controle), II (fumo) e III (fumo e lcool). Realizaram-se esfregaos citolgicos da mucosa do lbio inferior, da borda da lngua e do assoalho bucal. A anlise estatstica da ANOVA (p<0.05) demonstrou os seguintes resultados: (1) os trs stios anatmicos avaliados apresentaram diferentes padres de maturao celular; (2) a borda da lngua apresentou a menor atividade de proliferação celular dentre os stios anatmicos estudados; (3) a mdia do nmero e a da rea das AgNORs/ncleo foram maiores na mucosa do lbio inferior, na borda da lngua e no assoalho bucal nos grupos II (fumo) e III (fumo e lcool), comparados ao grupo I (controle). Sugere-se que o fumo, associado ou no, ao lcool aumentam a atividade de proliferação celular da mucosa do lbio inferior, da borda da lngua e do assoalho bucal.
Resumo:
Nucleotdeos extracelulares (ATP, ADP, AMP) e seu derivado adenosina so conhecidos sinalizadores do sistema cardiovascular podendo mediar vrios processos fisiolgicos entre eles a proliferação celular, agregao plaquetria, inflamao e o tnus vascular. Os nveis destas substncias, localmente e na circulao sangunea, so controlados pelas ecto-NTPDases em conjunto com a ecto-5nucleotidase (ecto-5-NT) que realizam a degradao completa do ATP at adenosina. Os hormnios tireoideanos tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) e o hormnio esteride sexual estradiol (E2) atuam ativamente no sistema vascular promovendo vasodilatao. Nosso objetivo foi investigar quais enzimas da famlia das NTPDases esto presente em clulas musculares lisas vasculares (CMLVs) e se a atividade destas enzimas pode ser influenciada pela ao desses hormnios, uma vez que seus substratos e produtos podem sinalizar processos de relaxamento/contrao muscular. Para tanto, as CMLVs foram extradas da artria aorta de ratos Wistar adultos e cultivadas em meio de cultura DMEM. Aps atingirem a confluncia, as clulas foram tratadas com 50 nM de T3 ou T4 ou 1M de 17-estradiol por 72 horas. As atividades enzimticas foram medidas pela liberao de fosfato inorgnico enquanto que a expresso das ectonucleotidases foi verificada por imunocitoqumica (protena) e RT-PCR (RNAm). Os resultados deste trabalho mostram que as CMLVs expressam as NTPDases 1, 2, 3, 5 e 6 e a ecto-5-NT, responsveis pelo controle dos nveis de nucleotdeos e nucleosdeos extracelulares. O tratamento com os hormnios T3, T4 e E2 nestas clulas mostrou que a atividade da ecto-5-NT foi aumentada pelos trs hormnios. A anlise do RT-PCR demonstrou que os tratamentos foram capazes de aumentar tambm a quantidade de RNAm da ecto-5NT, indicando mecanismos de ao genmica dos hormnios estudados. Por outro lado, O tratamento com os hormnios tireoideos no alterou as atividades ATPsica e ADPsica, somente o estradiol foi capaz de aumentar a atividade ATPsica. Estes resultados tambm sugerem que, pela hidrlise aumentada do AMP, disponibilizem-se nveis maiores de adenosina, com importante potencial vasodilatador local. Entretanto, o fato de o estradiol ter aumentado a hidrlise de ATP, mas no a de ADP, nos permite pensar que o ADP, agregador plaquetrio bem estabelecido, possa estar acumulando extracelularmente, contribuindo para o desenvolvimento de problemas circulatrios.