81 resultados para Leucemia mileóide aguda Genética

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Introduo e Objetivos: O sistema nervoso central (SNC) o um stio freqente de recada na criana com leucemia linfoctica aguda (LLA). Existe evidncia de que a puno lombar traumtica (PLT) pode representar um risco adicional de recada no SNC quando ocorre inoculao de blastos no liqido cfalorraquidiano (LCR). Este estudo tem por objetivo determinar se a ocorrncia da PLT ao diagnstico afeta o prognstico de pacientes com essa patologia. Material e Mtodos: Setenta e sete pacientes com diagnstico de LLA, tratados entre 1992 a 2002, foram includos na anlise. Quimioterapia intratecal (QIT) foi instilada imediatamente aps a PL inicial (precoce), ou na segunda PL (tardia), realizada no perodo de 24 a 48 horas aps a realizao da PL inicial. Foi feita anlise da influncia da PLT e do momento (precoce x tardia) de administrao da QIT em relao a recada no SNC. Resultados: Entre os 19 pacientes que apresentaram PLT ao diagnstico e receberam QIT tardia, seis tiveram recada isolada no SNC e dois recada combinada em SNC e medula ssea (MO). Entre os nove pacientes que tiveram PLT e receberam QIT precoce, somente um apresentou recada combinada em SNC e MO (P=0,20); no houve, portanto, influncia estatisticamente significativa da PLT na sobrevida livre de eventos (SLE) (55% para QIT precoce x 49% para QIT tardia) (P=0,37). Entretanto, em anlise estratificada, de acordo com grupos de risco, observamos que para pacientes de baixo ou mdio risco o OR foi de 0,8 quando recebiam QIT tardia (P=0,99) e 0,17 quando recebiam QIT precoce (P=0,47). Por outro lado, entre pacientes de alto risco o OR para recada foi de 21,0 para aqueles que recebiam QIT tardia (P=0,09) e 1,5 para o grupo que recebia Q IT precoce (P=0,99). Concluso: Os resultados do presente estudo so sugestivos de que a ocorrncia da PLT tem uma influncia adversa no prognstico de pacientes com LLA de alto risco de recada. Como estes resultados so decorrentes de um estudo retrospectivo, recomenda-se que sejam confirmados em estudos prospectivos randomizados.

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A leucemia mielide aguda (LMA) acomete pacientes de todas as faixas etrias com freqncia aumentada em idosos. Nosso estado no apresenta registros sistemticos da patologia, justificando-se desta forma o levantamento atravs dos centros de diagnstico e tratamento, os quais concentram a maioria dos casos. Foram includos todos os pacientes com diagnstico de LMA de novo levantados a partir dos registros dos centros de diagnstico e tratamento da patologia no estado no perodo entre 1996 e 2000. Foram computados no perodo 532 pacientes (taxa estimada de 1,04 casos / 100.000 habitantes / ano). A idade mdia ao diagnstico foi 41,0 anos e 46,6 % dos casos eram do sexo masculino. Houve distribuio semelhante nas 7 mesorregies geogrficas do estado. Em relao ao nmero de casos por faixa etria, observou-se uma taxa estimada em 0,5 1 caso / 100.000 habitantes at a faixa etria dos 45 anos, atingindo 3,5 casos / 100.000 habitantes na faixa etria igual ou superior a 70 anos. A sobrevida mdia considerando todos os casos foi de 17%, aumentando para 25% considerando a populao abaixo de 60 anos e alcanando 40% na populao entre 10 e 20 anos. Tais dados evidenciam uma distribuio semelhante por regio, estimativa de incidncia na faixa infantil semelhante a pases desenvolvidos e bastante menor na populao idosa. A mortalidade geral foi semelhante quela relatada na literatura.

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O presente estudo prope-se a investigar as possveis manifestaes da somatose infantil em pacientes do Hospital da Criana Santo Antnio portadores de Leucemia Linfoblstica Aguda. Utilizamos o mtodo psicanaltico de estudo com casos para a escuta psicanaltica de dois casos escolhidos: o caso 1, filha nica de quatro anos de idade uma famlia que reside na regio da serra; recebeu o diagnstico de LLA aos dois anos e nove meses, sem recidivas e com bom prognstico. O caso 2, menino com sete anos de idade, com dois irmos mais velhos e um mais moo, famlia residente na grande Porto Alegre; recebeu diagnstico de LLA aos trs anos, duas recidivas aps o diagnstico e um prognstico reservado. A partir de nosso instrumental terico conceitual concebemos a somatose como efeito da ao do mecanismo denominado foracluso local. Este mecanismo conseqncia do emassamento ou compactao entre os significantes primordiais S1 e S2. Em ambos os casos estudados, encontramos nas histrias subjetivas dos participantes a presena de significantes envolvidos no desencadeamento e no curso da doena.

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Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar as condies de sade bucal e a ocorrncia de anomalias dentrias em crianas tratadas para leucemia linfoblstica aguda (LLA) no Servio de Oncologia Peditrica (SOP) do Hospital de Clnicas de Porto Alegre (HCPA), comparadas com um grupo crianas saudveis. Amostra: foram selecionadas 56 crianas com diagnstico de LLA e analisadas as presenas de anomalias dentrias e os ndices CPO-D (cariado, perdido, obturado-dente), IPV (ndice de placa visvel), ISG (ndice de sangramento gengival) e fluxo salivar. As crianas tratadas apresentaram uma mdia de idade, na poca do diagnstico da LLA, de 5,3 2,6, e 11,8 4,2 na avaliao, sendo 32 masculinos e 24 femininos. Os pacientes tratados para LLA foram divididos em trs grupos: crianas tratadas somente com quimioterapia, com quimio e radioterapia, e com quimio, radio e transplante de medula ssea. Resultados: os resultados revelaram 80,4% de anomalias dentrias nas crianas tratadas, ou seja, 45 destas apresentaram pelo menos uma alterao, e o grupo de pacientes tratados com quimio, radio e submetidos ao transplante de medula ssea foi o que revelou a maior mdia de anormalidades dentrias por indivduo (15,37 15,03), no ocorrendo diferena estatstica entre os gneros. As crianas tratadas para LLA obtiveram CPO-D de 1,9 4,0, ISG de 26,5%, IPV de 72,0%, e ndice de fluxo salivar mdio de 0,19 mL/min criana. J o grupo de crianas sadias apresentou CPO-D de 1,52 3,5, ISG de 11,1%, IPV de 53,8% e ndice de fluxo salivar mdio de 0,27 mL/min. Concluso: o tratamento para a cura da LLA provoca um aumento significativo no nmero de anomalias dentrias, sendo mais freqente nos pacientes menores de cinco anos de idade, principalmente nos pacientes submetidos a quimio e radioterapia associadas ao transplante de medula ssea, o que requer, por parte do cirurgio-dentista, intervenes clnicas diferenciadas e cuidadosas nestes pacientes, tendo-se em vista tambm os ndices aumentados de ISG e IPV. As alteraes sofridas pelas glndulas salivares durante o tratamento no so permanentes sob o aspecto do fluxo salivar, que retorna normalidade. A orientao e o acompanhamento adequados destes pacientes por parte da equipe de sade bucal podem mant-los com o ndice de CPO-D dentro dos padres preconizados pela Organizao Mundial de Sade.

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Objetivos: Descrever o perfil e as complicaes agudas mais importantes das crianas que receberam transplante de medula ssea (TMO) em nosso Servio. Casustica e mtodos: Anlise retrospectiva de 41 pacientes menores de 21 anos transplantados entre Agosto de 1997 at Junho de 2002. Deste total 20 receberam transplante alognico e 21 receberam transplante autognico. Resultados: No TMO alognico a mdia de idade foi de 8,9 + 5,4 anos, sendo 12 pacientes do sexo masculino. As fontes de clulas foram: medula ssea (MO) 12, sangue perifrico (SP) 5, sangue de cordo umbilical no aparentado (SCU) 3. As doenas tratadas foram leucemia linfide aguda (LLA) 7 pacientes, leucemia linfide crnica (LMC) 2; leucemia mielide aguda (LMA) 4; Sndrome mielodisplsica 2; Linfoma de Burkitt 1, Anemia aplstica grave 1; Anemia de Fanconi 1; Sndrome Chediak Higashi 1; Imunodeficincia congnita combinada grave 1. Um paciente desenvolveu doena do enxerto contra hospedeiro (DECH) aguda grau 2 e trs DECH grau 4. Trs pacientes desenvolveram DECH crnica. Todos haviam recebido SP como fonte de clulas. A sobrevida global foi de 70,0 + 10,3%. A principal causa do bito foi DECH em 3 pacientes e spse em outros 3. Todos os bitos ocorreram antes do dia 100. Um dos pacientes que recebeu SCU est vivo em bom estado e sem uso de medicaes 3 anos e 6 meses ps TMO. No TMO autognico, a mdia de idade foi de 8,7 + 4,3 anos, sendo 11 pacientes do sexo masculino. As fontes de clulas foram SP 16, MO 3, SP + MO 2. As doenas tratadas foram: tumor de Wilms 5; tumores da famlia do sarcoma de Ewing 4; neuroblastomas 3; linfomas de Hodgkin 3; rabdomiossarcomas 2, tumor neuroectodrmico primitivo do SNC 2; Linfoma no Hodgkin 1; LMA 1. A sobrevida global est em 59,4 + 11,7 %. Cinco bitos tiveram como causa a progresso da doena de base, um bito ocorreu devido infeco 20 meses ps TMO e dois bitos foram precoces por spse. As toxicidades mais comuns em ambos os grupos foram vmitos, mucosite, diarria e dor abdominal. Infeces foram documentadas em 58,5% dos pacientes e 46,9% tiveram no mnimo um agente isolado na hemocultura. Os tempos de enxertia de neutrfilos e plaquetas correlacionaram-se com o nmero de clulas progenitoras infundidas. Concluso: A sobrevida de nossos pacientes semelhante encontrada na literatura de outros servios nacionais e internacionais. No encontramos diferena entre os dois tipos de transplante com relao s toxicidades agudas e s infeces.