17 resultados para Leishmania chagasi Antígenos recombinantes

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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O carrapato Boophilus microplus um dos mais importantes ectoparasitas dos rebanhos bovinos, estando em todas as reas tropicais e subtropicais entre o paralelo 32 N e 32 S, abrangendo regies que se dedicam pecuria na Amrica, frica, sia e Oceania. O controle do carrapato B. microplus realizado principalmente com o uso de acaricidas, entretanto devido a crescente preocupao com os problemas criados pela poluio qumica do ambiente, ao alto custo e toxicidade das drogas e ao aparecimento de carrapatos resistentes aos acaricidas, alternativas para o controle do B. microplus devem ser encontradas. A sobrevivncia dos carrapatos depende grandemente da sua capacidade de evadir o sistema imunolgico dos hospedeiros, portanto antígenos da glndula salivar poderiam ser alvos para interveno imunoprofiltica. Neste trabalho foram isolados cDNAs no previamente descritos correspondentes a antígenos presentes na glndula salivar. cDNAs que codificam para protenas similares a paramiosina e calreticulina foram seqenciados, expressos em Escherichia coli e as protenas recombinantes purificadas, tendo sido produzidos soros policlonais contra as protenas recombinantes em coelhos. As seqncias foram caracterizadas e alinhamentos mltiplos com outras seqncias foram determinados. O gene da calreticulina mostrou ser expresso em todos os estgios e tecidos testados, tanto em experimentos de RT-PCR quanto de Western blot, tendo sido demonstrado tambm a sua secreo pela saliva. Anlise filogentica indica o agrupamento do gene de B. microplus com seqncias de outros artrpodos. Soros de bovinos infestados no reconhecem a calreticulina recombinante, apesar dela ser reconhecida pelo soro de ces infestados pelo carrapato Rhippicephalus sanguineus. A paramiosina mostrou-se, em ensaios de Western blot, tambm estar presente em todos os estgios testados, porm no na saliva. A paramiosina recombinante foi capaz de ligar colgeno e IgGs. Ambas as protenas correspondem a protenas multi-funcionais possivelmente envolvidas na imunomodulao do hospedeiro, tendo sido sugeridas como imungenos protetores contra outros parasitas.

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Gentipos de aveia variam quanto tolerncia ao alumnio no solo. Uma maneira fcil, rpida e eficiente de identificar a tolerncia ao alumnio atravs do uso de soluo nutritiva, em laboratrio. Os objetivos deste estudo foram ajustar a metodologia de avaliao da tolerncia ao alumnio, avaliar linhagens recombinantes quanto tolerncia ao alumnio em laboratrio e a campo e estimar o nmero de genes que controlam o carter, identificar marcadores morfolgicos associados com a tolerncia ao alumnio e avaliar os efeitos do gene de tolerncia ao alumnio sobre caracteres de importncia agronmica. Os ajustes na metodologia foram realizados envolvendo gentipos de aveia e trigo com resposta conhecida ao alumnio txico. Uma populao de 333 linhagens recombinantes nas geraes F5:6 e F5:7 provenientes do cruzamento entre os genitores UFRGS 930598-6 (sensvel) e UFRGS 17 (tolerante) foi avaliada em soluo nutritiva. O nmero de genes que controlam a tolerncia ao alumnio foi estimado pela distribuio de freqncia do recrescimento mdio da raiz principal. Uma amostra de 22 linhagens recombinantes sensvel e tolerante ao alumnio txico foi avaliada no campo, com alta concentrao de alumnio no solo. A associao e o efeito do gene de tolerncia ao alumnio com outros caracteres agronmicos foram realizados a campo em solo livre de alumnio. A tcnica de avaliao da tolerncia ao alumnio permitiu a discriminao mais eficiente dos gentipos aps os ajustes realizados. A tolerncia ao alumnio em aveia governada por um gene de grande efeito, sendo que os gentipos tolerantes possuem os alelos AlaAla e os gentipos sensveis os alelos alaala. A avaliao da tolerncia ao alumnio em laboratrio foi confirmada a campo. O carter tolerncia ao alumnio no apresenta alta associao com outros caracteres agronmicos. A presena do gene de tolerncia ao alumnio no est associada a efeitos negativos em caracteres de importncia agronmica.

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A ferrugem da folha da aveia, causada pelo fungo Puccinia coronata f. sp. avenae, responsvel por grandes decrscimos na produo, afetando tanto o rendimento como a qualidade de gros. O controle atravs do uso de cultivares com resistncia qualitativa tem se mostrado pouco efetivo em termos de durabilidade. Neste sentido, a resistncia quantitativa pode ser uma alternativa de controle vivel, em busca de uma resistncia mais durvel, j que exerce menor presso de seleo sobre a populao patognica. A resistncia quantitativa reduz a taxa de progresso da doena, pela combinao dos diversos componentes que a condicionam, como: longo perodo latente, curto perodo infeccioso, baixa eficincia de infeco e pstulas de comprimento reduzido. No se sabe ao certo o papel individual de cada um destes componentes sobre o progresso da doena no campo, bem como, o nmero de genes que determinam estas caractersticas. Assim, este trabalho visou caracterizar os componentes da resistncia quantitativa (perodo latente, perodo infeccioso, comprimento de pstulas e ASCPD) ferrugem da folha da aveia, em planta adulta e plntulas, tanto em condies controladas como em condies de campo. Para tanto foram utilizadas 83 linhagens recombinantes F6:10 de aveia branca, oriundas do cruzamento de um pai suscetvel (UFRGS 7) com um pai com resistncia quantitativa (UFRGS 910906). As linhagens apresentaram variabilidade para as caractersticas avaliadas, exceto para comprimento de pstulas em planta adulta. Os componentes da resistncia apresentaram distribuio normal, exceto o comprimento de pstulas em planta adulta e o perodo de latncia em plntulas. Isto sugere a presena de vrios genes de pequeno efeito atuando na expresso dos mesmos, no se enquadrando em nenhum modelo de poucos genes. Os resultados sugerem que a resistncia quantitativa ferrugem da folha da aveia resultado da ao conjunta de todos os componentes que a condicionam, e no de apenas um deles. Ainda, mecanismos diferenciados parecem estar atuando em cada gentipo na expresso desta caracterstica.

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As vacinas de DNA tm sido utilizadas para a induo de imunidade contra antígenos virais e bacterianos. A aplicao de modelos experimentais tem sido explorada visando a induo de tolerncia imunolgica atravs da expresso de genes cujos produtos podem modular o sistema imune para um estado de no responsividade. A terapia gnica oferece a possibilidade de manipulao do sistema imune do receptor, atravs de um sistema de administrao de genes especficos sob condies pr-definidas. Sua eficcia depende dos nveis de expresso e da natureza do antgeno, da via de administrao assim como de sua distribuio nos tecidos (a qual s vezes depende do promotor utilizado). Porm, sua aplicao clnica limitada em parte devido aos baixos nveis de expresso obtidos in vivo. A VP22 uma protena do tegumento do vrus Herpes simples tipo 1, que tem a propriedade de fazer trfego intercelular. Estudos recentes tm demonstrado a alta eficincia desta molcula no transporte de protenas heterlogas como VP22-p53, VP22- galactosidase e VP22-protena verde fluorescente. Para a induo de tolerncia imunolgica, tem sido demonstrado que a persistncia do antgeno, pelo menos por algum perodo, muito importante. Molculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) tm sido utilizadas para induzir tolerncia a nvel central ou perifrico, em diferentes protocolos. Dentre estas, as molculas da classe I do camundongo, Kb, tm sido utilizadas com sucesso. O objetivo desse trabalho foi de construir duas vacinas recombinantes: pVP22::Kb e pCIneo::Kb. A primeira contm dois genes clonados na mesma pauta de leitura: a cadeia pesada de classe I Kb e VP22. O cDNA que codifica para o Kb foi obtido pela extrao de RNA total de bao de um camundongo C57BL/6 (hapltipo H-2b) seguido de transcrio reversa. Este produto foi amplificado pela reao em cadeia da polimerase. Esta molcula tambm foi obtida pela amplificao direta do gene Kb previamente clonado no stio EcoR I do plasmdeo pBluescriptIISK (Stratagene). Ambos os produtos de PCR foram subclonados com extremidades cegas no plasmdeo pCRBluntII (Invitrogen). Foram obtidos dezenove plasmdeos recombinantes, denominados pCRBluntII::Kb, e um deles foi escolhido e digerido com as enzimas de restrio Spe I e Xba I e defosforilado com a enzima fosfatase alcalina (CIAP). O fragmento digerido foi clonado nos plasmdeos pVP22-myc/His (Invitrogen) e pCIneo (Promega) previamente digeridos com a enzima Xba I. Os novos plasmdeos pVP22::Kb e pCIneo::Kb foram utilizados para transfectar a linhagem celular eucaritica CHO. A expresso do mRNA para o Kb foi confirmada pela transcrio reversa e PCR e a expresso da protena por imunofluorescncia e citometria de fluxo.

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A ferrugem da folha a molstia de maior importncia econmica para a cultura da aveia e a resistncia qualitativa, geralmente utilizada para o seu controle, apresenta pouca durabilidade. A utilizao de resistncia parcial, caracterizada pelo progresso lento da molstia, tem sido reconhecida como alternativa para obteno de gentipos com resistncia mais durvel. Os objetivos deste trabalho foram determinar o progresso da ferrugem, o controle gentico da resistncia, e identificar marcadores moleculares associados a essa resistncia, em vrias geraes e anos. Populaes F2, F3, F4, F5 e F6 do cruzamento UFRGS7/UFRGS910906 (sucetvel/parcialmente resistente) (1998, 1999 e 2000) e F2 do cruzamento UFRGS7/UFRGS922003 (1998), foram avaliadas a campo quanto porcentagem de rea foliar infectada, para determinar a rea sob a curva do progresso da doena (ASCPD). Mapeamento molecular, com marcadores AFLP (amplified fragment length polymorphism), foi realizado em F2 e F6, do primeiro cruzamento, identificando marcadores associados resistncia quantitativa (quantitative resistance loci ou QRLs). Resultados de trs anos evidenciaram alta influncia do ambiente na expresso da resistncia, apresentando, entretanto, variabilidade gentica para resistncia parcial nas populaes segregantes. A distribuio de freqncias do carter ASCPD nas linhas recombinantes F5 e F6 foi contnua, indicando a presena de vrios genes de pequeno efeito em seu controle. Estimativas de herdabilidade variaram de moderada a alta. O mapa molecular F2 foi construdo com 250 marcadores, em 37 grupos de ligao, e o mapa F6 com 86 marcadores em 17 grupos de ligao. Cinco QRLs foram identificados na F2 e trs na F6. O QRL identificado na F6, pelo marcador PaaMtt340 apresentou consistncia em dois ambientes.

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O estudo pretendeu abordar a imunidade humoral na Tuberculose. Foi um estudo de teste diagnstico que avaliou um antgeno especfico, constituinte da parede celular da micobactria, denominado LIPOARABINOMANNAN (LAM), proveniente de Cambridge, MA, USA da Companhia Dyna-Gen. O objetivo principal do estudo foi a deteco de anticorpos IgG anti-LAM em casos de tuberculose pulmonar, extrapulmonar e formas combinadas da doena. A casustica total compreendeu 173 pacientes portadores de tuberculose, sendo a mesma confirmada por mtodos bacteriolgicos e/ou anatomopatolgicos de bipsias de diversos rgos em 114 casos (65,8%). Em 46 casos (26,5%) a doena se confirmou por rigorosos critrios clnicos, radiolgicos e de seguimento aps tratamento adequado. Cento e quinze pacientes eram do sexo masculino (66,5%) e 58 do sexo feminino (33,5%). Cento e trinta e um eram brancos (75,7%), 24 negros (13,9%) e 18 mistos (10,4%). O total de formas pulmonares foi de 88 casos (51%), sendo 81 (46,8%) formas bacilferas e 7 casos (4,0%) no-bacilferas. Dos casos com baciloscopia direta negativa, 3 apresentaram culturas positivas, 2 culturas negativas e em 2 casos a mesma no foi realizada. Formas extrapulmonares compreenderam 71 casos (41%) com predomnio de forma miliar, ganglionar, pleural e do SNC. A combinao de ambas as formas ocorreu em 14 casos (8,1%). Radiologicamente, houve predomnio de leses escavadas (30,1%), consolidao (13,9%), padro miliar (11%) e exame radiolgico normal (11%), alm de outros achados. Da srie, 118 pacientes eram HIV negativos (68,2%) e 55 eram HIV positivos (31,8%). As principais comorbidades associadas foram Diabetes Melittus (DM), Alcoolismo, Cardiopatia e Neoplasia, entre outras. Exames culturais foram realizados em 145 pacientes, sendo que em 72 casos a cultura foi positiva (41,6%) e foi negativa em 10 casos (5,8%). Dos 72 exames culturais positivos, o teste do MycoDot foi positivo em 47 casos (65,2%) e negativo em 25 (34,7%). Em 10 exames culturais negativos, o mesmo foi positivo em 6 casos (60%) e negativo em 4 casos (40%). Em 63 exames culturais no realizados, o teste do MycoDot foi positivo em 46 casos e negativos em 17. Os resultados do teste MycoDot na srie total foram: positivos em 120 pacientes (69,4%) e negativos em 53 pacientes (30,6%). As formas pulmonares bacilferas, no bacilferas, extrapulmonares e combinadas apresentaram sensibilidade de 74,1%, 85,7%, 63,4% e 64,3% respectivamente. O grupo controle foi de 77 indivduos assim distribudos: 41 sadios, 16 portadores de leses residuais de tuberculose, 6 sadios com BCG prvia, 6 sadios sem BCG prvia e 8 com outras comorbidades. O resultado do teste MycoDot foi negativo em 73 casos (94,8%) e positivo em 4 casos (5,2%). A sensibilidade da casustica total foi de 69,4%, a especificidade foi de 94,8%, o valor preditivo positivo (VPP) foi de 96,8% e o valor preditivo negativo (VPN) foi de 57,9%. Dos pacientes HIV positivos a sensibilidade foi de 61,8% e a especificidade foi de 100%. Nos pacientes HIV negativos a sensibilidade foi de 72,9% e a especificidade foi de 94,7%. Concluiu-se que o Teste MycoDot de fcil realizao, baixo custo, podendo ser til como uma ferramenta adicional para o diagnstico da tuberculose.

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A rpida perda da resistncia das cultivares de arroz brusone, causada por Magnaporthe grisea (Herb.) Barr, geralmente atribuda variabilidade gentica do patgeno ou ainda ocorrncia de escape durante a seleo de novas cultivares. Com o objetivo de caracterizar a estrutura gentica de um grupo de isolados de M. grisea em Santa Catarina (SC), plantas com sintomas de brusone foram coletadas em 12 municpios e na Estao Experimental da Epagri em Itaja (EEI), SC. Os isolados foram analisados atravs de rep-PCR baseado no transposon Pot-2. Para a identificao das raas, um subgrupo de isolados foi inoculado na srie internacional de cultivares diferenciais de arroz. As raas identificadas tiveram seu espectro de virulncia avaliado em um grupo de cultivares com genes de resistncia conhecidos (isolinhas). Isolados que apresentaram caractersticas genticas distintas, foram avaliados quanto a capacidade de recombinao parassexual. Noventa e dois isolados monoconidiais obtidos foram agrupados atravs de rep-PCR em 13 hapltipos e 2 linhagens. Nove hapltipos encontrados na amostragem dos municpios no foram encontrados na EEI, indicando a ocorrncia de escape. Seis raas de M. grisea foram identificadas a partir da inoculao de 28 isolados, representando 12 hapltipos na srie diferencial, sendo que, 5 destas, foram avirulentas isolinha que possui os genes de resistncia Pi-1 e Pi-11. Por outro lado, o isolado 25, agrupado na raa IA-65, superou 4 das 5 isolinhas testadas. A anlise da capacidade de recombinao parassexual mostra a existncia de compatibilidade vegetativa associado ocorrncia de anastomoses entre trs hapltipos, sendo identificados trs possveis isolados recombinantes.

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O carrapato Boophilus microplus um ectoparasita hematfago de bovino que causa srias perdas econmicas. Estudos para o desenvolvimento de formas alternativas de controle do carrapato tem sido realizados para diminuir ou substituir a aplicao de agentes qumicos, que contaminam o ambiente, os derivados da carne, alm dos problemas de resistncia das geraes de carrapatos aos acaricidas. As vacinas so uma forma alternativa de controle do carrapato. As enzimas glutationa S-transferase (GSTs) so alvo potencial para interveno imunolgica contra alguns parasitas. Este trabalho teve como objetivo isolar e caracterizar parcialmente um cDNA de B. microplus similar a GST da classe Mu. O clone SG2 foi isolado dentre aproximadamente 8 x 103 pfu de fagos recombinantes de uma biblioteca de cDNA de glndula salivar de partengina, sondada com anti-soro de coelho contra glndula salivar. O clone SG2 contendo um inserto de 864 pb teve sua seqncia determinada e a fase de leitura aberta corresponde a 220 amino cidos. A anlise desta seqncia indicou que o gene clonado codifica uma GST de B. microplus (BmGST) com um motivo altamente conservado entre os resduos 60 e 68 que compreende o stio de ligao a glutationa (GSH) e outro motivo SLAILRYL, centrado no resduo 78 da seqncia. No alinhamento mltiplo da AgSG2 com outras GSTs foi observada uma similaridade de at 41% com GSTs da classe Mu de outros organismos e inclusive com outra GST da classe Mu isolada de larva de B. microplus (HE et al., 1999). A protena recombinante AgSG2 purificada apresentou atividade enzimtica contra o substrato cromognico CDNB. Ensaios de atividade enzimtica com extratos de tecidos, secrees e excrees foram realizados para verificar a presena de GST. Ensaios de RT-PCR com tecidos de B. microplus indicaram que os stios de sntese de BmGST so glndulas salivares e intestino de partengina e telegina.

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A temperatura baixa um estresse comum na cultura do arroz em regies temperadas, portanto a tolerncia ao frio uma caracterstica altamente desejvel em gentipos brasileiros de arroz cultivados no sul do pas, onde as temperaturas baixas prejudicam o estabelecimento da lavoura e diminuem o redimento de gros. O mapeamento molecular uma estratgia promissora para o estudo e compreenso de de caractersticas com controle complexo, tais como a tolerncia ao frio em arroz. Com base nisso, os objetivos deste trabalho foram estudar a herana e herdabilidade das caractersticas de tolerncia ao frio e das caractersticas de importncia agronmica a serem maepadas, desenvolver um mapa molecular a partir da populao segregante F2 proveniente do cruzamento IRGA 417 (ndica) x Quilla 66304 (Japnica) e identificar locos de caractersticas quantitativas (QTLs) para a tolerncia ao frio no perodo de germinao e vegetativo e caractersticas agronmicas que diferenciam estas duas subespcies. Por fim, investigar a possibilidade de obter indivduos recombinantes com caracteristicas agronmicas desejveis e tolencia ao frio em uma populao F2 do cruzamento entre IRGA 417 x Quilla 66304. As anlises das distrbuies de freqncias da gerao F2 evidenciaram a dificuldade de estimar o nmero de genes que controlam as caractersticas analisadas, sendo que todas elas apresentam distribuio contnua e segregao transgressiva em relao aos genitores. O mapa foi construdo com base em oito marcadores SSR e 42 marcadores do tipo AFLP com uma densidade mdia de marcador a cada 38,8 cM, sendo o comprimento total do mapa de 581,6 cM. Foram identificados cinco QTLs, sendo que um deles confere tolerncia ao frio no perodo de germinao, e explica 15,9% da variao fenotpica deste carteer. O outros quatro QTLs identificados foram para largura do grgo (21,3%), esterilidade de espiguetas (61,6%), estatura das plantas (34, 5%) e comprimento do gro (21,9%). A deteco de um QTL associado tolerncia ao frio no perodo de germinao, e outros QTLs associados demais caractersticas a viabilidade deste tipo de anlise. Entretanto, um mapa de ligao enriquecido nceessrio para permitir a deteco de outros QTLs associados s caractersticas estudadas. Plantas recombinantes com alto recrescimento de coleptilo e outrras caracteristicas agronmicas desejveis foram encontradas, o que evidencia o potencial da populao proveniente de IRGA 417 x Quilla 66304 para o melhoramento da tolerncia ao frio de gentipos de arroz adaptados ao Sul do Brasil.

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A pitiose uma doena granulomatosa, tendo como agente etiolgico Pythium insidiosum De Cock, 1987, que atinge eqinos, provocando quadro infeccioso na pele e tecido subcutneo , caninos com apresentao gastrintestinal e cutnea , bovinos com doena cutnea , felinos e humanos, com quadro clinico de arterite, queratite e celulite periorbital. Esta enfermidade mais prevalente em reas tropicais, subtropicais ou temperadas. Tambm animais silvestres podem se infectar pela doena. O gnero Pythium pertence ao Reino Stramenopila, Filo Oomycota, cujos membros caracterizam-se por produo de zosporos biflagelados durante a reproduo assexuada. O desenvolvimento de pitiose experimental nas espcies naturalmente infectadas no foi ainda relatado, mas os coelhos so sensveis inoculao de zosporos e podem ser usados como modelo experimental para estudo da pitiose. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficincia de 3 processos de produo de imunoterpicos contra pitiose, produzidos a partir do cultivo e posterior macerao ou sonicao, em coelhos infectados experimentalmente com 17.500 zosporos do oomiceto Pythium insidiosum (cepa CBS 101555). Todos os coelhos foram inoculados com zosporos 1 ms antes da aplicao dos imunoterpicos. Para avaliao dos imunoterpicos, os coelhos que desenvolveram leses foram divididos em 4 grupos de 5 animais: Grupo 1 Tratado com placebo; grupo 2 tratado com o imunoterpico sonicado; grupo 3 tratado com o imunoterpico misto e o grupo 4 - Imunoterpico macerado mecanicamente. Todos os animais receberam 8 doses do imonoterpico ou placebo com intervalos de 14 dias. Um ms aps a inoculao dos zosporos mveis, foram iniciadas as medies das reas inoculadas. Os resultados indicaram que o imunoterpico macerado, utilizado no grupo 4, foi estatisticamente (P<0.001) mais eficiente que os demais, diminuindo em at 71,8% a rea dos ndulos provocados pelo Pythium insidiosum, aps 26 semanas de avaliao. Neste perodo 2 coelhos deste grupo foram curados. Os animais do Grupo 2 que receberam o imunoterpico sonicado, no mostraram nenhuma reao, detectando-se aumento de at 221% no tamanho das leses. Nos coelhos do grupo 3, imunoterpico misto, houve aumento das leses em 50%. A provvel causa deste insucesso com o grupo 2, est na desnaturao dos antígenos protetores atravs dos processos de sonicao. Os dados gerados nesta tese podem inferir que, futuramente, novas perspectivas se abrem para o estudo da pitiose e seu controle.

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A fasciolose uma zoonose parasitria de importncia econmica principalmente para ruminantes. O dano causado pela morte dos animais s uma frao das perdas econmicas, que produzido pelos estados subclnico e crnico, que se manifesta com reduo na produo de carne, leite e l, condenao de fgados parasitados, infeces secundrias por bactrias, interferncias na fertilidade e gastos com tratamento. O envolvimento de complexo antgeno-anticorpo causando reao de hipersensibilidade tipo III, decorrente de parasitoses bem documentado. Porm no existem relatos do dano renal associado Fasciola hepatica . Esta tese apresenta a comprovao da hiptese de glomerulonefrite associada complexos imunes, em bovinos e bfalos naturalmente infectados..Foi necessria a obteno dos parasitos para a produo de antígenos e de soro hiperimune, e de bipsias renais para a verificao in situ da reao antgeno anticorpo. Esta tese consta de quatro artigos que descrevem estudos sobre a prevalncia de fasciolose em bovinos e bfalos e os diagnsticos histopatolgico e imunolgico para evidenciao da reao de hipersensibilidade tipo III nos rins dos animais parasitados. O Artigo um descreve a prevalncia de fasciolose em 10, 34 % (39) dos 377 fgados bovinos, obtidos de animais de 11 municpios do estado do Rio Grande do Sul. Dos municpios includos no estudo, em 63,9 % (7) deles houve o registro do parasito. O Artigo dois relata a prevalncia de 20 % (21) de fasciolose heptica em 105 bfalos procedentes do estado do Rio Grande do Sul. Dos 5 municpios includos no estudo, em 80 % (4) deles houve o registro do parasito. Por faixa etria, para os bfalos de at 2 anos de idade a prevalncia foi de 81 %. Para os animais acima de 2 anos de idade, a prevalncia foi de 19 %.

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Foram testadas na imunoistoqumica (IHQ) para diarria viral bovina (BVDV) 654 bipsias de tecidos cutneos da orelha de bovinos e tecidos de 161 fetos bovinos abortados. Concomitantemente, foram avaliados pela necropsia, histologia e IHQ 19 casos ocorridos entre janeiro de 1996 e dezembro de 2003 e dois casos acompanhados entre janeiro de 2004 e agosto de 2005, remetidos ao Setor de Patologia Veterinria (SPV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No total, duas bipsias, seis bovinos e trs fetos bovinos abortados apresentaram antígenos do BVDV na IHQ. As leses macroscpicas desses animais ocorreram principalmente no trato digestivo, como enterite e ulceraes na cavidade oral, gengiva e lngua. Atrofia de timo e linfadenomegalia tambm foram observadas. Histologicamente, hiperplasia linfide e perda da estrutura folicular nos linfonodos, necrose das placas de Peyer, gliose e neuronofagia (crebro) e nefrite e degenerao tubular renal foram algumas das leses observadas. Na IHQ a marcao positiva do antgeno viral foi evidenciada principalmente na pele, crebro, cerebelo, intestino delgado, linfonodos e bao. A prevalncia de casos de BVDV em bovinos representou 23,8% do total de 21 bovinos suspeitos necropsiados entre janeiro de 1996 a agosto de 2005 e 1,86% dos fetos abortados examinados entre junho 1999 e maio 2004 no SPV-UFRGS.

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O transplante de ilhotas humanas, utilizado como reposio das clulas produtoras de insulina em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1, est se tornando uma importante prtica clnica. Entretanto, eventos inflamatrios no especficos presente nas ilhotas, so responsveis pela vulnerabilidade das mesmas, e contribuem diminuio do nmero celular durante o processo de isolamento e posterior transplante. CD40 um membro da famlia do receptor de necrose tumoral, descrito em uma variedade de clulas. Em condies fisiolgicas, o CD40 presente nas clulas apresentadoras de antígenos participa como molcula co-estimulatria na ativao dos linfcitos T. Porm, o CD40 tambm foi descrito em condies patolgicas, como psorase, aterosclerose e fibrose cstica, onde sua expresso est envolvida em eventos crnicos inflamatrios. interessante ressaltar que, o CD40 tambm tem sido descrito em neurnios, clulas que apresentam uma variedade de molculas similares s expressas nas clulas M pancreticas. Em vista desses achados, tentou-se determinar se a clulas M tambm poderiam expressar o receptor de CD40, e se presente, determinar possveis conseqncias prinflamatrias aps a sua ativao. Utilizaram-se diversas tcnicas como RT-PCR, western blot, citometria de fluxo, imuno-histoqumica assim como imunofluorescncia, para detectar a expresso de CD40 em ilhotas de camundongo, macaco e humano, e tambm na linhagem de clulas M NIT-1. Determinaram-se as vias de transduo de sinais de CD40 por western blot e ensaios com gene reprter. Foi determinada por tecnologia luminex, a secreo de citocinas e quimiocinas dependente de CD40 em ilhotas humanas, estimuladascom a protena recombinante CD40L e em alguns casos confirmada por RT-PCR e imunofluorescncia. Os resultados demonstram a expresso de CD40 nas clulas M, que pode ser aumentada pela ao de citocinas pr-inflamatrias, cuja ativao induz a secreo de mais citocinas e quimiocinas (IL-6, IL-8, MCP-1 e MIP-1M) dependentes das vias de transduo de sinais Raf/MEK/ERK e NF-VB. A interao CD40-CD40L aumentou a expresso de ICAM-1 e a induziu morte celular nas clulas M pancreticas. Nesse sentido, a ativao de CD40 induz a secreo de mediadores solveis prinflamatrios que podem comprometer a viabilidade das clulas M. O cenrio prinflamatrio sustentando pela ao de CD40 sugere que o mesmo poderia ter um papel ativo orquestrando um processo inflamatrio