67 resultados para Jovens Psicologia

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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O presente estudo, discute a proposio de um modelo construtivista de interveno pedaggica referenciado ao treinamento de rendimento aplicado ao tnis de competio para escales infanto-juvenil. Para tanto, realizamos uma investigao terico-especulativa tendo como objetivo: 1) Apresentar as principais vertentes filosficas no mbito da expresso da corporalidade. Como tal, discorremos sobre a concepo clssica do dualismo axiolgico expresso na filosofia platnica; o dualismo metodolgico cartesiano; o modelo no dualista das concepes existencialista e a concepo ps-marxista expressa na perspectiva do materialismo histrico dialtico. 2) Delimitar as principais vertentes que configuram formas diferenciadas sobre a compreenso da natureza ldica do jogo, da competio e o papel do desporto na configurao de um a forma de vida essencialmente de valor educativo. Discutimos nessa perspectiva as principais correntes sobre a natureza do jogo e do desporto expressas principalmente em Huizinga e Caillois, e conclumos por delimitar o desporto enquanto um jogo de gon, ou seja, configurando-o como uma forma de jogo. O jogo desportivo. 3) Delimitar as principais concepes de interveno pedaggica no mbito do treino desportivo de competio. Apresentamos duas categorias principais, as quais denominamos de Reprodutivista-tradicional e Construtivista. Discorremos sobre ambas de forma comparativa com o intuito de expressar suas mais relevantes diferenas axiolgicas. 4) Finalmente, descrevemos como essas duas concepes pedaggicas, filosoficamente de orientaes diferenciadas, orientam os programas elaborados pelos pedagogos do desporto. Desta forma, conclumos, assumindo como pressuposto central que a concepo construtivista de interveno pedaggica sugerida nessa investigao, que adotou como referncia o tnis de competio, configura-se como plenamente compatvel com uma postura verdadeiramente educativa e formativa de crianas e Jovens. Portanto, esperamos que esse estudo possa oferecer contribuies no sentido de que se possa conhecer melhor alguns aspectos do desporto de competio e seus reflexos positivos no processo de educao e formao de crianas e jovens. Enfim, que as informaes obtidas neste trabalho, possam ser utilizadas como indcios, antes de concluses, e que atinjam os indivduos e as instituies ligadas as prticas desportivas de competio.

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Duzentos e cinco pacientes hospitalizados em um grande hospital universitrio foram avaliados, em estudo transversal, para a identificao de sentimentos de coero no momento da hospitalizao. A amostra compunha-se de 64 pacientes psiquitricos, 58 pacientes cirrgicos e 83 pacientes clnicos, tanto involuntrios, quanto voluntrios. A voluntariedade dos pacientes psiquitricos foi determinada por seu status legal e, a dos cirrgicos e clnicos, pelo carter eletivo ou emergencial da hospitalizao. Os pacientes psiquitricos eram mais jovens, apresentavam nvel educacional mais elevado e escores superiores na escala SRQ em relao aos pacientes cirrgicos e clnicos. Esses grupos no diferiam entre si no que se refere aos escores em MMSE. O Admission Experience Survey: Short Form e as escalas utilizadas durante o MacArthur Coercion Study, foram aplicados a todos os pacientes. Os resultados indicam que os pacientes psiquitricos, tanto involuntrios quanto voluntrios, apresentam significativamente maior percepo de coero do que os demais. Os pacientes cirrgicos e clnicos no diferem entre si, entretanto referem haver sofrido tambm algum nvel de coero, fato que poderia merecer uma ateno maior de bioeticistas e juristas. A anlise de regresso logstica indica que as variveis associadas a hospitalizao involuntria so Perceived Coercion Scale, estado cognitivo e escolaridade, todas com coeficiente de correlao positivo.

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O presente trabalho apresenta inicialmente algumas conexes transversais nos tempos de vida da investigadora, preliminares investigao. A partir dessas conexes, foram produzidas as questes que motivaram a elaborao da investigao sobre o desejo de aprender em um grupo de sujeitos de um programa de educao de jovens e adultos, bem como a procura e escolha de um referencial terico que permitiu acompanhar a atualizao desse desejo ao longo dos seus diversos tempos vividos. Assim, a investigao partiu do problema de que os movimentos de atualizao do desejo de aprender no tempo de aprendizagem de jovens e adultos no obedecem a uma ordem cronolgica, mas sim aos diferentes modos de articulao do presente, passado e futuro. No processo de construo do referencial terico para investigar a atualizao do desejo de aprender foi escolhido como eixo central o tempo, na concepo bergsoniana de durao, na qual se produzem a diferena e a singularidade, imbricadas no movimento de criao do sujeito. Embora a escolha tenha recado no tempo, esse inseparvel do espao, da que foi elaborada uma anlise da sociedade capitalista globalizada da contemporaneidade. O espao entendido aqui como extenso onde se produz o sujeito, o qual sofre as investidas dos mecanismos econmicos e culturais hegemnicos para tentar cooptar o seu desejo, acenando-lhe com a iluso de uma total satisfao, atravs do consumo. Para tanto, foram analisados alguns mecanismos utilizados para a cooptao do sujeito, tais como a omisso ou suspenso de sua memria, como meio de conhecimento individual e da humanidade, cujos desdobramentos so a construo de uma lgica da no diferena e o desrespeito alteridade, o que caracteriza a massificao da sociedade Junto anlise da sociedade capitalista massificada foi feita tambm uma anlise das possibilidades de novas e mltiplas formas de subjetivao produtoras de linhas de fuga homogeneizao do sujeito, de dentro da sociedade, pois no h um fora possvel. As novas possibilidades foram delineadas a partir de um referencial terico encontrado na psicanlise, com suas contribuies sobre a produo do desejo, bem como as interlocues possveis com a filosofia da diferena em Deleuze. Quanto orientao metodolgica da investigao, a escolha do eixo tempo levou orientao do mtodo intuitivo bergsoniano atravs da leitura feita por Deleuze, o qual utiliza o caso-pensamento que, aqui, a educao de jovens e adultos em processo de alfabetizao, separando as questes relativas ao espao e ao tempo e privilegiando o segundo; verifica se o problema proposto um falso ou um verdadeiro problema, esse ltimo prope outras questes ao longo da investigao, no busca apenas solues; acompanha o movimento do pensamento sem ter, a priori, um modelo dividido em categorias, mas procurando v-lo na linha da durao e da produo de uma memria ontolgica. O acompanhamento do pensamento dos sujeitos foi feito atravs da realizao de entrevistas, nas quais falaram sobre o seu passado, o seu presente e suas perspectivas futuras, tendo como eixo das perguntas o desejo de aprender. Foi delimitado um grupo de nove sujeitos que participaram da investigao e estabelecidos os trs tempos para serem entrevistados: o tempo de rememorao, no incio do atual perodo de escolarizao, para lembrar suas experincias passadas em relao ao desejo de freqentar a escola; o tempo de produo/passagem, ao final do primeiro semestre de escolarizao, para falar de suas experincias atuais; o tempo de fechamento/abertura, um ano aps a segunda entrevista, para fazer um balano de suas aprendizagens e das possveis mudanas em sua vida a partir dessas aprendizagens. Esses trs tempos permitiram delinear a cartografia do movimento de atualizao do desejo de aprender dos sujeitos investigados. Aps cada tempo de entrevistas dos sujeitos foi feita uma anlise do que era comum a todas as falas dos sujeitos, no no sentido de encontrar generalidades, mas relativo existncia dos movimentos do seu pensamento, constituindo-se nos trs entretempos da investigadora aprender e suas conexes com a produo da diferena, do estilo e da singularidade, bem como as articulaes delineadas entre o presente da aprendizagem na escola, o passado e futuro de cada sujeito. A partir das concluses e problemticas construdas atravs da anlise das entrevistas, foi possvel apontar para algumas indicaes de como se materializam as investidas da sociedade capitalista globalizada nos movimentos capilares sociais, no caso, nos sujeitos de um programa de educao de jovens e adultos, o que se mostrou de forma no monoltica, mas com ranhuras e falhas, o que permitiu ressaltar a mxima de que nada est decidido a respeito do sujeito e da subjetividade no seu processo de aprendizagem.

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A protena cida fibrilar glial (GFAP) uma protena da classe dos filamentos intermedirios, exclusivamente expressa em astrcitos no sistema nervoso central (SNC). A funo especfica da fosforilao desta protena ainda desconhecida. No entanto, tem sido demonstrado que o equilbrio dinmico entre o estado fosforilado e desfosforilado de stios especficos da GFAP pode regular a polimerizao e despolimerizao dos filamentos intermedirios durante eventos de estruturao do citoesqueleto glial. Nosso grupo de pesquisa demonstrou que a fosforilao da GFAP em hipocampo de ratos jovens (P12-P16) estimulada no mesmo nvel por glutamato, via um receptor glutamatrgico metabotrpico do grupo II (mGluR II), e pela ausncia de Ca2+ externo (presena de EGTA). Entretanto, o tratamento simultneo com glutamato e EGTA no resulta em efeito sinergstico, sugerindo um mesmo mecanismo de ao para estas duas situaes estimulatrias da fosforilao da GFAP (WofchuK & Rodnight, 1994; Kommers et al., 1999; Rodnight et al., 1997). Este mecanismo provavelmente no envolve reservas intracelulares de Ca2+ associadas a receptores de IP3, uma vez que mGluRs II esto envolvidos com o mecanismo de transduo de sinal via adenilato ciclase e no via hidrlise de fosfoinositdios. Uma hiptese proposta de que o glutamato, via mGluR, bloqueia canais de Ca2+ tipo L, inibindo uma cascata de desfosforilao dependente de Ca2+, associada a GFAP (Rodnight et al., 1997). Interessantemente, os receptores rianodina (RyRs) presentes nas reservas intracelulares de Ca2+ reguladas por tais receptores esto associados com canais de Ca2+ tipo L (Chavis et al., 1996). Com base nestes dados, buscou-se neste trabalho avaliar se a modulao glutamatrgica da fosforilao da GFAP em fatias de hipocampo de ratos jovens envolve as reservas intracelulares de Ca2+ reguladas por RyRs e se o Ca2+ proveniente destas reservas atua de maneira semelhante ao Ca2+ oriundo do espao extracelular. Nossos resultados mostraram que h uma evidente participao do Ca2+ proveniente das reservas intracelulares reguladas por RyRs no mecanismo modulatrio da fosforilao da GFAP via ativao de mGluRs em fatias de hipocampo de ratos jovens, uma vez que a cafena e a rianodina (agonistas de RyRs) revertem totalmente o efeito estimulatrio do agonista glutamatrgico metabotrpico 1S,3R-ACPD sobre a fosforilao da protena e este efeito da cafena inibido por dantrolene (antagonista de RyRs). Talvez o Ca2+ oriundo das reservas reguladas por RyRs tenha o mesmo papel do Ca2+ proveniente do espao extracelular, ou seja, desencadeia uma cascata de desfosforilao associada GFAP mediada pela calcineurina, uma vez que quelando o Ca2+ intracelular livre com BAPTA-AM, aps a mobilizao destas reservas, tal efeito no ocorre. A participao de receptores adenosina (AdoRs) e do AMP cclico (AMPc) ainda permanece a ser estudada. Entretanto, sabido que em ratos jovens a ativao de mGluRs aumenta a formao de AMPc potenciando o efeito de outros tipos de receptores, como os AdoRs e, provavelmente, isto mediado por um mGluR II (Schoepp & Johnson, 1993; Winder & Conn, 1996). Neste trabalho mostrou-se justamente o possvel envolvimento de tais mecanismos de transduo de sinal na modulao da fosforilao da GFAP, pois a adenosina deaminase (enzima que metaboliza adenosina endgena) e a forscolina (agente que estimula a enzima adenilato ciclase) alteraram o nvel de fosforilao da GFAP. Estes resultados evidenciam o envolvimento das reservas intracelulares de Ca2+ reguladas por RyRs no mecanismo de transduo de sinal que modula o estado de fosforilao GFAP mediado pela ativao de mGluRs.

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A presente dissertao identifica e analisa na ao educativa com jovens e adultos algumas das significaes do currculo no "lugar" sala de aula, do SEJA - POA (Servio de Educao de Jovens e Adultos de Porto Alegre). A investigao envolveu duas turmas de Totalidades Inicias do Instituto Psiquitrico Forense, um dos lugares conveniados com o SEJA - POA na implantao da proposta curricular. Tendo como centro da anlise a ao educativa, a investigao foi desenvolvida a partir de observaes participantes do "lugar" sala de aula, de entrevistas semi - estruturadas com os sujeitos da pesquisa, alunos/as e professoras, de coleta de material produzido e trabalhado em sala de aula, utilizando como pano de fundo para a anlise das significaes do currculo, o iderio do SEJA - POA. A pesquisa caracterizou-se por um olhar prolongado da sala de aula na interao com a realidade dos sujeitos da pesquisa, caminho de pesquisa facilitado pela atividade desempenhada junto ao SEJA - POA como apoiadora pedaggica deste local.

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Esta dissertao apresenta um estudo da apreciao esttica de jovens e adultos que se encontram na escola com a inteno de concluir seus estudos no Ensino Fundamental. Buscamos revelar o que pensam, o que mexe com sua sensibilidade, enfim, como vem o mundo. Para isso, fazemos uma breve recapitulao da histria do ensino de arte no Brasil, e um apanhado histrico do sentido do termo esttica, como forma de situar nosso trabalho. Inclumos tambm uma reflexo que envolve no s a esttica e a arte, mas tambm a educadora e suas construes, relacionadas a suas vivncias, processos de formao, e o papel da educao esttica na escola. Constitui-se assim uma dialtica que envolve a realidade pesquisada, a pesquisadora e as teorias que do sustentao ao trabalho. Os referenciais tericos da construo do conhecimento de Piaget permeiam o texto, aliados a uma concepo socializadora da arte, no sentido de entender e afirmar os processos criativos como possveis de serem desenvolvidos por todos os homens e mulheres. A apreciao esttica dos jovens e adultos mostra-se, atravs da escolha de imagens, que, quando analisadas, nos surpreendem, pois nos revelam um olhar voltado realidade e uma apreciao sensvel, humana e profundamente tica, uma realidade diferente das hipteses que tnhamos ao iniciar este trabalho.

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Hiperprolinemia tipo II um erro inato do metabolismo dos aminocidos causado pela deficincia de 1 pirrolino-5-carboxilato desidrogenase, levando ao acmulo de prolina no plasma e nos tecidos. Embora sintomas neurolgicos ocorram em diversos pacientes, a neurotoxicidade da prolina ainda controversa. O principal objetivo do presente estudo foi investigar o efeito das administraes aguda e crnica de prolina na atividade da creatinaquinase em crtex, cerebelo e encfalo mdio de ratos Wistar. No tratamento agudo, uma nica injeo subcutnea de prolina foi administrada em ratos de 22 dias de vida. No tratamento crnico, a prolina foi administrada quatro vezes ao dia, do 6o ao 21o dia de vida. Os resultados mostraram que a atividade da creatinaquinase foi inibida significativamente nas trs estruturas dos ratos submetidos administrao aguda de prolina. Por outro lado, a atividade da enzima aumentou nos animais submetidos administrao crnica. Tambm foi investigado o efeito in vitro da prolina sobre a atividade da creatinaquinase nas mesmas estruturas enceflicas em ratos de 22 dias no tratados. A prolina inibiu significativamente a atividade da creatinaquinase. Considerando a importncia da creatinaquinase na manuteno da homeostase energtica enceflica, possvel que a alterao da atividade dessa enzima no encfalo possa ser um dos mecanismos pelo qual a prolina deva ser neurotxica.

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A deficincia de desidrogenase das acil-CoA de cadeia curta (SCAD) um erro inato do metabolismo devido a um defeito no ltimo ciclo de -oxidao, sendo especfica para cidos graxos de cadeia curta (4 a 6 carbonos), resultando no acmulo de cidos orgnicos de cadeia curta, principalmente dos cidos etilmalnico e metilsucnico, formados pela metabolizao por rotas secundrias do butiril-CoA acumulado. A deficincia de SCAD manifesta-se principalmente no perodo neonatal ou durante a infncia e at mesmo na idade adulta. Os achados clnico-laboratoriais so heterogneos, incluindo acidose metablica, acidose ltica, vmitos, atraso no desenvolvimento, convulses, fraqueza muscular e miopatia crnica. No entanto, o sintoma mais comum apresentado pelos pacientes portadores dessa deficincia a disfuno neurolgica, a qual pode estar relacionada ao acmulo de cidos orgnicos de cadeia curta e sua toxicidade ao sistema nervoso central. No presente trabalho nosso objetivo foi investigar o efeito in vitro dos cidos etilmalnico e metilsucnico sobre algumas atividades enzimticas fundamentais para o metabolismo energtico. Visando contribuir para uma melhor compreenso da fisiopatogenia dessa doena testamos o efeito desses metablitos sobre a atividade dos complexos da cadeia respiratria e da creatina quinase em crtex cerebral, msculo esqueltico e msculo cardaco de ratos jovens. Verificamos que os cidos etilmalnico e metilsucnico, na concentrao de 1 mM, inibiram significativamente a atividade do complexo I+III da cadeia respiratria em crtex cerebral de ratos, porm no alteraram a atividade dos demais complexos da cadeia respiratria (II, SDH, II+III, III e IV) nesses tecido bem como no alteraram a atividade de todos os complexos da cadeia repiratria em msculo esqueltico e msculo cardaco dos ratos nas concentraes de 1 e 5 mM. Observamos tambm que o cido etilmalnico (1 e 2,5 mM) reduziu de forma significativa a atividade total de creatina quinase em crtex cerebral de ratos, mas no alterou essa atividade nos msculos esqueltico e cardaco. Por outro lado o cido metilsucnico no modificou a atividade total da creatina quinase em nenhum dos trs tecidos estudados, crtex cerebral, msculo esqueltico e msculo cardaco de ratos. Testamos ento o efeito do cido etilmalnico sobre a atividade da creatina quinase nas fraes mitocondrial e citoslica de crtex cerebral, msculo cardaco e msculo esqueltico de ratos. O cido (1 e 2,5 mM) inibiu significativamente a atividade da creatina quinase apenas na frao mitocondrial de crtex cerebral. Demostramos tambm que o antioxidante glutationa (1 mM) preveniu o efeito inibitrio do cido etilmalnico sobre a atividade total da creatina quinase em crtex cerebral. A glutationa (0,5 mM) e o cido ascrbico (0,5 mM) tambm preveniram o efeito inibitrio do cido etilmalnico sobre a atividade da creatina quinase na frao mitocondrial de crtex cerebral. Por outro lado a adio de L-NAME ou trolox no alterou o efeito inibitrio do cido etilmalnico sobre a atividade da creatina quinase. Esses resultados indicam que o cido etilmalnico possui um efeito inibitrio especfico sobre a isoforma mitocondrial da creatina quinase do crebro, ou seja, sobre a CKmi a, no afetando a isoenzima citoslica cerebral ou as isoenzimas citoslicas e mitocondrial presentes no msculo esqueltico e no msculo cardaco. Alm disso, o efeito da glutationa, que atua como um agente redutor de grupos tiis, indica que a ao inibitria do cido etilmalnico sobre a creatina quinase pode estar relaciona oxidao de grupos sulfidrila essenciais atividade da enzima. J a preveno do efeito inibitrio do cido etilmalnico causada pelo cido ascrbico sugere que o cido pode estar envolvido com a formao dos radicais superxido e hidroxila, uma vez que este agente antioxidante atua sobre esses radicais livres. Essas observaes em seu conjunto indicam que os cidos etilmalnico e metilsucnico comprometem o metabolismo energtico cerebral atravs da inibio de atividades enzimticas essenciais para a produo e transporte de energia pela clula. , portanto, possvel que esse possa ser um dos mecanismos envolvidos com o dano cerebral que ocorre nos pacientes afetados por deficincia de SCAD.

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A presente Dissertao conta uma breve histria acerca do cotidiano de um programa de formao contnua de professores municipais, na periferia da Grande Porto Alegre, que iniciaram a lecionar no SEJA Servio de Educao de Jovens e Adultos- proposta poltico-pedaggica de Ensino Fundamental Regular de Jovens e Adultos. O pesquisador, aceito como partcipe reflexivo pelo grupo de professores de uma escola, desenvolveu uma modalidade de Pesquisa-Ao buscando contribuir na identificao e soluo das situaes-problemticas que surgiram ao longo do referido programa de formao. A dissertao teoriza alguns saberes emergentes e vivenciados na pes-quisa-em-campo : concepo de currculo, prtica docente e poltica de forma-o contnua de professores para o Ensino Fundamental Regular de Jovens e Adultos; bem como, concepo de pesquisa educacional na escola. Durante a pesquisa-em-campo, o pesquisador-em-ao assumiu um po-sicionamento poltico de parceria crtica com o grupo de professores frente aos conflitos polticos surgidos nas relaes destes com a respectiva Secretaria de Educao, gerando , por sua vez, outros conflitos devidamente discutidos no texto. Em funo desses conflitos e demais circunstncias a pesquisa sofreu alteraes no seu objeto inicial de estudo, bem como nos respectivos procedi-mentos especficos, seguindo, portanto, a flexibilidade metodolgica inerente Pesquisa-Ao. So propostos princpios poltico-pedaggicos para as polticas pblicas de formao contnua de professores para o Ensino Fundamental Regular de Jovens e Adultos. No relato reflexivo dessa caminhada o pesquisador encontrou seu pr-prio processo de aprendizagem, suas lacunas e limites de formao vivncia aproveitada em sua prtica docente acadmica.

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Sessenta adolescentes de uma escola pblica de Novo Hamburgo, RS, participaram de grupos de reflexividade para discutirem a experincia de morador de um bairro da periferia e do convvio com educadores, pares e familiares. Os adolescentes foram divididos em seis grupos que se encontraram uma nica vez, por um perodo de uma hora. As reunies foram gravadas em vdeo-tape, transcritas e analisadas atravs de uma seqncia de passos reflexivos: descrio, reduo e interpretao. A descrio organizou o material transcrito em temas que foram re-analisados na reduo para a identificao dos dilemas existenciais presentes. A reflexividade manifesta foi analisada na concepo tridica do self semitico (passado, presente e futuro). Interpretou-se que os participantes expressam sua existncia por meio de movimentos cclicos de pensamento, onde buscam liberdade de movimentos, e amparo e proteo paterna ao mesmo tempo. Quando prejudicadas tais condies, recorrem ao ambiente extrafamiliar, embora temerosos dos riscos dessa aventura. O dilogo surgiu como alternativa de viabilidade de tais condies. As meninas participantes perceberam-se como extremamente prejudicadas em termos de liberdade, devido a sua prerrogativa de engravidar ou ficarem "mal-faladas" na comunidade, ocorrendo o contrrio com os meninos. Os papis familiares exigidos so os de meninos "cuidadores" e de meninas "donas-de-casa". Os dilogos internos dos selves (reflexividade) foram expressos na forma de conversao entre elementos influenciadores do passado (infncia, histria familiar), representados por presenas virtuais dos pais ou cuidadores, e as demandas do presente (fase adolescente), no apresentando, contudo, uma perspectiva positiva a respeito do futuro. A escola surge como um ambiente de maior liberdade, nem sempre coerente em suas propostas. Sugere-se a implementao de medidas que favoream um dilogo efetivo e eficiente entre educadores, educandos e familiares, onde a empatia sirva de suporte s relaes necessrias ao desenvolvimento de um self adolescente agente e autnomo.

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O presente estudo visou identificar a relao estabelecida entre os adolescentes em situao de rua e as instituies de atendimento a eles destinadas. Foram comparados os significados que os adolescentes em situao de rua atribuem s instituies de atendimento com os objetivos destes locais presentes nos documentos ali produzidos e segundo os seus dirigentes e/ou coordenadores. Foram realizados trs estudos interdependentes, sendo o primeiro feito com os adolescentes em situao de rua no centro da cidade de Porto Alegre. O segundo estudo foi realizado com as instituies mais citadas pelos participantes do estudo anterior e o terceiro estudo teve como participantes os dirigentes e/ou coordenadores destas instituies. Os resultados demonstram haver, de uma maneira geral, uma coerncia entre os objetivos institucionais presentes nos documentos analisados, na fala dos adolescentes e dos dirigentes destes servios. Isto ocorre, principalmente, em relao ao objetivo do suprimento das necessidades bsicas das crianas e adolescentes atendidas pelas instituies, havendo algumas incoerncias em relao ao objetivo de reinsero social. Esta apontada como uma das principais dificuldades enfrentadas pelas instituies de atendimento, sendo discutidas as principais implicaes desta dificuldade. A partir da realizao dos estudos, foi possvel constatar, ainda, a existncia de uma trajetria de vinculaao institucional que demonstra a forma como os jovens em situao de rua se relacionam com a rua, as instituies de atendimento e a famlia. Por fim, importante ressaltar o papel da insero ecolgica da equipe de pesquisa nos diferentes contextos investigados, garantindo a validade ecolgica dos dados e apontando uma srie de aspectos que contriburam para melhor compreender a relao estabelecida entre os jovens em situao de rua e as instituies de atendimento a eles destinadas.

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Esta pesquisa objetiva compreender e interpretar os fatores que levam os filhos dos permissionrios a sucederem a seus pais nas bancas do Mercado Pblico de Porto Alegre. Para isso resgata-se a trajetria de vida, profissional e pessoal dos permissionrios e dos seus familiares, identificando como os filhos dos permissionrios percebem o processo sucessrio e inserem-se nos negcios, como os permissionrios preparam e coordenam esse processo em relao aos seus filhos, como se caracterizam as relaes familiares e organizacionais que se estabelecem entre os permissionrios e os seus provveis sucessores e os aspectos facilitadores e os entraves com que se defrontam as empresas familiares quando no processo de sucesso. Para isso, o presente estudo utiliza-se do aporte terico da Administrao, da Antropologia e da Psicologia, e o mtodo escolhido foi o estudo etnogrfico (tpico dos estudos Antropolgicos). Os resultados mostram a existncia de uma extensa rede familiar entre os permissionrios da primeira gerao que ajudam os mesmos a estabelecerem os seus negcios. Na sua grande maioria, os permissionrios da primeira gerao vieram da colnia para cidade e so filhos e/ou netos de imigrante italianos. Enquanto a primeira gerao no teve oportunidade de estudo, muitos filhos da segunda gerao, presente no Mercado, tm segundo grau ou curso superior. Muitos pais resistem idia de se aposentar e deixar o negcio para o filho. Os pais querem que as filhas estudem e que no trabalhem no Mercado, ao mesmo tempo, que se mostram ambivalentes quanto a possibilidade de os filhos seguirem na sua banca. Os filhos comeam a trabalhar bem jovens na banca dos pais, muitas vezes, porque preferem o trabalho ao estudo, e as filhas iniciam a trabalhar no Mercado, na maioria das vezes, por razes financeiras, seja por no conseguirem emprego em sua rea de formao, seja por ficarem vivas, seja por se separarem dos maridos. Constatou-se ainda que no h planejamento para o processo sucessrio, pois o mesmo acontece de forma natural, e que a passagem de cotas dos pais para os filhos um momento marcante nesse processo. Os maiores conflitos familiares surgem por causa da viso diferenciada entre as geraes em relao ao negcio. O trabalho no Mercado se caracteriza por ser manual e ter um extenso horrio. Os filhos aprendem a administrar a banca na prtica, ao lado do pai.