4 resultados para Jornais Seções, colunas, etc. Educação

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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A escola tem sido a principal instituio encarregada tanto da formao e da constituio do sujeito e da sociedade moderna, quanto da divulgao do conhecimento e da cultura. Atualmente, vem se considerando que no mais somente a escola que faz isso. No caso do ensino de Cincias, os museus so considerados uma destas instituies. Freqentemente, estes museus ensinam muito mais que somente o conhecimento cientfico. O objetivo deste trabalho analisar os ensinamentos produzidos no Museu de Cincias e Tecnologia da Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul MCT-PUCRS, o qual se caracteriza principalmente pela qualidade das instalaes e materiais expostos e pela interatividade que proporciona aos visitantes. Nessa anlise, considero dois aspectos principais: a potica e a poltica envolvida nas exposies do MCT-PUCRS. Para isso, valho-me da vertente ps-estruturalista dos Estudos Culturais e do pensamento de Michel Foucault. Ao descrever e analisar vrias sees do Museu, demonstro que ele faz muito mais do que to somente ensinar ou divulgar conhecimentos cientficos aos visitantes. Meu argumento principal que, justamente graas sua qualidade e ao seu carter interativo, o MCT-PUCRS produz sujeitos bem adequados e conformados ao mundo de hoje.

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Apesar da utilizao da Internet/Intranet ser algo recente no processo de ensino-aprendizagem vrias empresas privadas brasileiras j utilizam esse recurso para capacitao de seus colaboradores. Porm, os sistemas de EADI (Educação a Distncia via Internet/Intranet) utilizados pelas empresas no equivalem aos utilizados pelas IES (Instituies de Ensino Superior), uma vez que o ambiente, as demandas, e os resultados so distintos. Alm disso, os cursos de EADI nas empresas tem como objetivo servir s metas e s necessidades corporativas, e de um modo geral aumentar a produtividade, o lucro, a eficincia, etc. Apesar das diferenas apontadas existem poucos estudos acadmicos sobre aspectos da utilizao da EADI nas empresas (Salas et al., 2002), sendo que a maior parte deles encontra-se voltada s IES. Diante deste quadro, esta pesquisa objetivou analisar o uso da EADI em empresas privadas brasileiras. Para isso realizou-se, primeiramente, um levantamento, atravs de e- mail e telefone, para identificar entre as 500 Maiores e Melhores Empresas do Brasil, segundo a revista Exame 2002, quais que utilizavam cursos de EADI para capacitao de seus colaboradores. Aps esta etapa, partiu-se para o estudo de mltiplos casos em doze (12) empresas, onde nove (9) foram entrevistadas face-a-face e trs (3) responderam ao questionrio enviado por correio. Os resultados da pesquisa mostram que as empresas pesquisadas possuem trs diferentes tipos de iniciativas de capacitao organizacional, cujos conceitos encontrados na literatura no condizem com a realidade encontrada nas empresas. Quanto avaliao dos cursos de EADI, as empresas no possuem uma forma eficiente e eficaz para avali-los, assim como no conseguem mensurar de maneira satisfatria o retorno sobre o investimento sobre os mesmos. J as vantagens mais citadas, pelas empresas pesquisadas, advindas da utilizao dos cursos de EADI so: possibilidade de atingir um maior nmero de pessoas, facilidade de aumentar o nmero de alunos por curso e reduo total dos custos com capacitao. Quanto s desvantagens, as trs mais citadas foram: altos custos iniciais do programa, dificuldade de encontrar mtodo de avaliao confivel e pouca socializao entre os participantes.

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Este estudo trata sobre memrias que so produzidas tendo imagens como evocadores. Procura abordar as mltiplas relaes que travamos com as imagens, interaes que constituem nosso olhar, que produzem nossas identidades, que se inscrevem em nossas memrias. Para o desenvolvimento da investigao, foi escolhida uma imagem em particular e procurou-se acompanhar o seu circuito e sua inscrio em memrias individuais e coletivas, atravs da anlise de histrias de vida de sujeitos que interagiram com a imagem em diferentes tempos e contextos. Trata-se de Il Quarto Stato, de Pellizza da Volpedo, obra dada a pblico inicialmente na Itlia em 1901 e de ampla circulao no Brasil entre o final da dcada de 1970 e incio dos anos 80, no contexto de ascenso dos movimentos sociais, atravs de reprodues veiculadas em diversas materialidades. A pesquisa est inscrita nos campos da Histria da Educação e da Histria Cultural, utilizando-se, embora no exclusivamente, as construes tericas de Roger Chartier para pensar as maneiras atravs das quais uma imagem adquire significados de acordo com o suporte em que apresentada e o ato que a apreende. Para a descrio do circuito de Il Quarto Stato foi utilizada uma diversidade de materiais impressos, como jornais, revistas, cartazes, livros, manuais escolares, alm de objetos audiovisuais, como filmes e documentrios. As memrias produzidas a partir de Il Quarto Stato, tomado como evocador, foram narradas por dezenove entrevistados em quarenta e cinco entrevistas e analisadas a partir dos pressupostos metodolgicos da histria oral, ressaltando-se a complexidade da relao construda atravs da interao entre as subjetividades do entrevistador e do entrevistado. O estudo procura enfatizar a fora das imagens como privilegiados evocadores de memrias. Tambm destaca o carter heterogneo das lembranas que se produzem mediadas por Il Quarto Stato, entre as quais, memrias polticas, memrias de famlia e memrias de trabalho foram as mais expressivas. A pesquisa trata, ainda, do modo como os narradores, atravs de suas memrias, procuram produzir-se a si mesmos, tentando construir passados e identidades com os quais consigam conviver no presente.

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Esta Dissertao, a partir da linha de pesquisa dos Estudos Culturais em Educação e das contribuies dos Estudos desenvolvidos por Michel Foucault, procura discutir e problematizar as prticas escolares e o disciplinamento dos corpos no interior de uma Escola Municipal de Educação Infantil. Nessa perspectiva, tal empreendimento analtico, medida que considera os indivduos escolares (crianas e adultos) sendo engendrados pela ao do poder disciplinar, possibilita a tematizao das prticas escolares e sua produtividade enquanto instncias disciplinares, exercitando (na medida do possvel) a compreenso das relaes de poder, dos movimentos de resistncia e da pluralidade dos sujeitos que (re)significam o espao escolar. A prtica escolar da seleo de alunos/as e organizao das turmas, composta por entrevistas e testes de desenho entendida como uma prtica de exame, cujo intuito principal o de conhecer a criana (escolar) no detalhe para, assim, melhor govern-la. Desse modo, a referida prtica enquanto tecnologia disciplinar implicada na normalizao dos indivduos registra, distribui, classifica, categoriza e introduz os mesmos em um sistema de objetivao que localiza, singulariza e visualiza cada um em suas caractersticas. As prticas escolares do cotidiano so consideradas, na pesquisa, os momentos (dirios) de alimentao (o horrio destinado s refeies), os momentos de descanso (o horrio aps o almoo em que as crianas devem dormir) e os momentos de brincadeira livre. Desse modo, tais prticas, por serem realizadas diariamente, passam a ser vistas de forma natural, como parte (fundamental) do cotidiano escolar, sendo que, muitas vezes, o uso que feito da normatizao do tempo e do espao em tais momentos esto voltados para homogeneizao das condutas a partir de uma lgica disciplinar que (entre outros aspectos) se baseia em valores entendidos como universais e necessrios, inscrevendo em cada corpo uma dada forma de se ver, de se narrar, de se expressar, de se relacionar consigo e com os outros, designando uma posio de sujeito que atribuda como prpria. A prtica escolar dos rituais comemorativos entendida, na pesquisa, como o conjunto de festas que fazem parte do calendrio escolar e so realizadas na instituio. Tais comemoraes tm ocorrncia mensal, relacionam-se (diretamente) com as propostas desenvolvidas em sala de aula, realizam-se com a participao de todas as turmas da escola e funcionam atravs de um conjunto de procedimentos peculiares que se repetem a cada evento. Durante a realizao de tais rituais, (principalmente) as crianas so vistas e vigiadas, no intuito de que se tornem disciplinadas, sem precisar mais da figura do soberano ou do pastor para se determinarem, controlarem e justificarem suas escolhas, aes e intenes. Nesse sentido, relevante mencionar, tambm, que elas passam a se constituir como disciplinadas ou no, a partir das relaes que so estabelecidas com os indivduos envolvidos em tal prtica escolar (professoras, educadoras, funcionrias, equipe diretiva, etc.), agindo sobre si mesmas, submetendo-se ou resistindo s estratgias disciplinares que atuam em tal contexto. Sendo assim, ao apresentar e discutir tais prticas escolares no decorrer da Dissertao, no esto sendo apontadas alternativas de mudana para as propostas que vm sendo desenvolvidas na Escola de Educação Infantil (pesquisada), mas consideraes que possibilitem refletir, discutir e desestabilizar o que tem sido considerado, muitas vezes, de forma natural e indelvel ao mbito institucional. Dessa forma, talvez seja possvel compreender (ao menos minimamente) as lgicas que disciplinam e constituem professores/as, alunos/as, pais/mes, enquanto sujeitos (envolvidos) em redes de relaes de poder.