64 resultados para Incontinência urinária Teses
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
Objetivo - Determinar a efetividade da estimulao eltrica transvaginal (EE) no tratamento da incontinência urinária (IU) e avaliar a melhora clnica aps seis meses do trmino do tratamento. Delineamento - Ensaio clnico randomizado controlado e cego. Instituio - Servios de Ginecologia e Obstetrcia e de Engenharia Biomdica do Hospital de Clnicas de Porto Alegre, UFRGS. Mtodos - Foram selecionadas 36 mulheres (24 casos e 12 controles), com IU de esforo, urgncia ou mista, para utilizao de equipamento de EE ou placebo (equipamento idntico, sem corrente eltrica). As pacientes fizeram o tratamento em casa, duas vezes ao dia (sesses de 20 minutos), durante 12 semanas. Preencheram dirio miccional e realizaram estudo urodinmico no incio e final do tratamento. Foram reavaliadas clinicamente aps seis meses. Resultados - O tempo mdio de utilizao do equipamento foi semelhante nos grupos (em torno de 40h). O grupo que fez EE apresentou aumento significativo da capacidade vesical mxima e reduo significativa no nmero de mices totais (durante o perodo de 24h), no nmero de mices noturnas, no nmero de episdios de urgncia miccional e, principalmente, no nmero de episdios de incontinência urinária. Na primeira avaliao, aps o trmino do tratamento, 87,5% das pacientes estavam satisfeitas. Na reavaliao semestral, 33% das pacientes necessitaram de outra abordagem teraputica e 67% estavam curadas ou melhores. Concluso - A EE uma alternativa prtica, com poucos efeitos colaterais, e efetiva no tratamento das principais formas de IU feminina.
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A incontinência fecal a incapacidade de manter o controle da eliminao do contedo intestinal em local e tempo socialmente adequados, resultando em escape de gases e fezes. Esta condio acarreta grande prejuzo na vida social dos acometidos. A causa conhecida mais comum o trauma perineal, porm em uma grande proporco a incontinência idioptica. A avaliao da funo esfincteriana anal fundamental para o diagnstico e para a conduta teraputica na incontinência fecal. Para o entendimento da fisiopatologia desta condio desenvolveram-se vrios exames de investigao. A manometria ano-retal considerado imprescindvel na avaliao. A correlao dos dados da manometria com a gravidade da doena e com estudos eletrofisiolgicos ainda no esto bem estabelecidos. O objetivo deste estudo correlacionar os dados da manometria ano-retal e o estudo do tempo de latncia motora terminal do nervo pudendo com a incontinência fecal e comorbidades. Foram estudados prospectivamente todos os pacientes com queixa clnica de incontinência fecal atendidos no ambulatrio de Servio de Coloproctologia do Hospital Nossa Senhora da Conceio, de Porto Alegre (RS), entre maro de 1997 e junho de 2000. De todos os pacientes foram coletados dados da anamnese que os classificaram segundo escore de incontinência proposto por JORGE & WEXNER (1993). Todos foram submetidos a manometria ano-retal, estudo do tempo de latncia motora terminal do nervo pudendo bilateralmente e exame proctolgico. Foram excludos os pacientes que no concluram toda a investigao, com cirurgias colo-retais baixas prvias ou neoplasia de reto e canal anal. Para anlise estatstica, os pacientes foram separados em grupos segundo a manometria normal ou alterada (hipotonia), presena ou no de neuropatia de nervo pudendo, por idade e por sexo. Foram estudados 39 pacientes, 85,6% do sexo feminino com idade mdia de 60,1 anos (12,89). A mdia do escore de incontinência fecal foi de 9,304,93. manometria ano-retal, vinte e trs pacientes (59%) apresentaram presses reduzidas. As presses foram significativamente mais elevadas nos pacientes do sexo masculino. O tempo de latncia motora terminal do nervo pudendo (neuropatia) foi prolongado em 14 doentes (35,9%). A idade e o tempo de latncia motora terminal do nervo pudendo correlacionaram-se significativamente, r=0,422, (P=0,007). A demais correlaes entre idade, presses da manometria, tempo de latncia motora terminal do nervo pudendo e escore de incontinência no foram estatisticamente significativas.
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A nefropatia diabtica (ND) uma complicao freqente do diabete melito (DM) e acarreta grande morbi-mortalidade. A preveno desta complicao ser mais efetiva se os indivduos de maior risco, que se beneficiariam de tratamento intensivo dos fatores risco modificveis, fossem precocemente identificados. A microalbuminria, definida por valores de excreo urinária de albumina (EUA) de 20-199 g/min, ainda o melhor marcador da instalao e progresso da ND, alm de ser um fator de risco para o desenvolvimento de doenas macrovasculares. Estas associaes podem ser explicadas pela teoria de que a microalbuminria representa, na verdade, dano endotelial generalizado. A albuminria nos limites superiores da normalidade tambm est associada ao desenvolvimento futuro de micro- e macroalbuminria. Alm disso, existe uma associao entre albuminria normal-alta, doena cardiovascular e mortalidade geral em indivduos com e sem DM. A EUA tem correlao direta e contnua com o desenvolvimento de doena renal e cardiovascular, sem um ponto determinado a partir do qual ocorreria um aumento mais importante do risco. No entanto, na prtica clnica se faz necessrio o estabelecimento de um valor crtico para guiar o tratamento dos pacientes. Algumas evidncias apontam para valores de EUA em torno de 10 g/min como um novo ponto de corte para o diagnstico de microalbuminria.Concluindo, a associao entre a EUA e os desfechos renais e cardiovasculares parece ser contnua e j est presente at mesmo com nveis de EUA considerados normais. A adoo do valor de 10 g/min como de risco poder identificar os pacientes que deveriam receber tratamento mais precoce e agressivo dos fatores de risco modificveis.