33 resultados para História Brasil, Norte

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Na sociedade brasileira, as polticas sociais para infncia e juventude considerada desamparada e delinqente entre os anos de 1920 e 1940 caracterizam-se pelo fato de terem sido levadas a cabo pelos representantes do Poder Judicirio. Em Florianpolis (SC), o Juizado de Menores foi institudo, em 1935, pelo grupo que passou a governar o Estado de Santa Catarina com o propsito de promover, sob a tica da gesto da populao, uma assistncia social moderna para os filhos dos trabalhadores urbanos. Nessa pesquisa, investigou-se, a partir da documentao emitida pelo Poder Judicirio, porque a prole de determinados grupos sociais migrantes, descendentes de aorianos e madeirenses e afrodescendentes que habitavam na cidade, na dcada de 1930, ingressaram no programa social colocao familiar implementado pelas autoridades judicirias no perodo. Inicialmente foram identificadas as motivaes relativas aos meios de subsistncia e ao contexto scio-familiar que geralmente levavam mes e pais consangneos a transferir seus filhos para outros lares. Posteriormente analisou-se como a noo de menor abandonado, vigente no Cdigo de Menores de 1927, foi operacionalizada do ponto de vista jurdico-administrativo pelos representantes do Estado com o intuito de enviar os infantes pobres e os considerados infratores para as residncias dos guardies. Por fim, as experincias vivenciadas pelos menores declarados abandonados nos lares dos guardies foram descritas. Os guardies da capital catarinense e do interior do Estado acolhiam os abandonados de ambos os sexos com o objetivo central de obter mo-de-obra, sobretudo, para os servios domsticos. Esse programa social se mostrou relativamente ineficaz medida que no propiciou condies para que essas crianas e jovens oriundos dos grupos populares urbanos ascendessem de classe, garantindo, na maioria das vezes, apenas a subsistncia dessas pessoas. A anlise desse processo histrico relativo chamada famlia substituta explica, em parte, as direes tomadas pelas polticas sociais infanto-juvenis nas dcadas subseqentes no Brasil.

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Este texto diz sobre diferentes imagens do corpo da mulher. Diz, mais particularmente, sobre as prticas corporais e esportivas e a visibilidade do corpo feminino no incio deste sculo. Diz de algumas modificaes polticas, econmicas e culturais da sociedade brasileira deste tempo, cujas conseqncias, ao mesmo tempo que possibilitam a exibio do corpo feminino promovem, tambm, estratgias para seu ocultamento. Diz sobre trs temas especficos: beleza, maternidade e feminilidade. Essa pesquisa busca mostras imagens da mulher presentes no primeiro peridico especfico da Educao Fsica - a Revista Educao Fsica - publicada entre 1932 e 1945.

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Este trabalho discute as origens e o desenvolvimento da indstria gacha, enfocando com maior acuidade o setor txtil. Para tanto, descreve-se as formas de insero da economia gacha na economia nacional, s quais fundaram as bases para o desenvolvimento econmico estadual. A partir de ento, apresentado o desenvolvimento da economia vinculada regio colonial, onde se verificou a importante contribuio dos imigrantes europeus para o desenvolvimento econmico do Estado. Os capitais acumulados por estas atividades permitiram investimentos em alguns ramos industriais, entre eles o txtil. Utiliza-se o mtodo histrico-descritivo para evidenciar os principais determinantes do desenvolvimento econmico que caracterizou esta regio e os fatores que impulsionaram a industrializao. Assim, acompanha-se o desenvolvimento industrial, principalmente o do setor txtil, desde o perodo da Repblica Velha, at o final do perodo da substituio de importaes. No final do trabalho so relacionadas as principais concluses sobre o desenvolvimento do setor txtil no Rio Grande do Sul, ao longo do perodo de substituio de importaes.

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Esta Dissertao tem como objetivo analisar o Papel do Sistema Financeiro no Desenvolvimento Econmico Regional, no perodo de 1991 a 2000. No primeiro captulo se procura caracterizar, de forma geral, o sistema financeiro e, de forma especfica, a firma bancria, onde se confrontam a viso convencional e a viso ps-keynesiana, os modelos de financiamento do desenvolvimento econmico e seu papel nesse processo. analisada, tambm, a experincia histrica e o modelo de alguns pases. No segundo captulo abordada a evoluo histrica do Sistema Financeiro Nacional, e a forma de como atuam os bancos pblicos e privados, em nvel nacional e regional. Neste mesmo captulo, tambm se procura destacar o papel do sistema financeiro no processo do desenvolvimento econmico e justificar a manuteno das instituies financeiras pblicas, para desempenhar a funo de agente financiador do crdito, especialmente nas regies menos desenvolvidas. No terceiro captulo, feita uma anlise dos agregados monetrios correspondente ao volume de depsitos e de crdito, em nvel regional, no perodo de 1991 a 2000, enfatizando a distribuio dos recursos, entre bancos pblicos e privados nas cinco regies brasileiras. Procurou-se, tambm, comparar essas duas variveis em relao ao PIB regional. Por fim, na concluso, sugere-se a criao de mecanismos alternativos de financiamento, como o fomento e os incentivos fiscais.

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Esta Tese apresenta um estudo sobre o tema da formao continuada de professores. Inspirado principalmente na arqueologia e na genealogia de Michel Foucault, utilizo o conceito alforria enfatizando o duplo movimento articulado que esse conceito encerra, enquanto uma liberdade que dada, de romper grilhes e de arremeter o alforriado situao de permanecer girando em rbita, sob controle como uma ferramenta para questionar, pensar e problematizar a emergncia da formao continuada de professores no Brasil. O estudo desenvolve-se, basicamente, em trs grandes movimentos. O primeiro, compreende uma leitura mais ou menos sistemtica da obra de Foucault, que me permitiu propor e desenvolver uma investigao inspirada no pensamento ps-estruturalista. Essa inspirao reflete-se, principalmente, na abordagem genealgica do tema, na escolha das ferramentas tericas e no modo peculiar de analisar os discursos. O segundo movimento compreende uma caracterizao genrica da passagem da sociedade de disciplinas para a sociedade de normalizao. Descrevo algumas transformaes ocorridas nos modos de perceber, significar e usar o espao e o tempo e, tambm nas relaes de poder. Fao essa descrio relacionando essas transformaes com a Escola inserida na Modernidade. Com essa caracterizao, em que a alforria desenha-se em cada um desses conjuntos de transformaes, teo uma espcie de pano de fundo sobre o qual possvel tomar a formao continuada enquanto um imperativo, enquanto uma ordem para que haja uma continuidade, em consonncia com as transformaes espaciotemporais e polticas. Estabelecendo uma ponte com o prximo movimento apresento alguns aspectos das sociedades de soberania, de disciplinas e de normalizao, ressaltando os interstcios em que emerge a formao de professores e em que se inicia a formao das condies polticas que tornaram possvel a formao continuada de professores. E, no terceiro movimento, problematizo especialmente a emergncia da formao continuada de professores no Brasil. Em primeiro lugar, abordo a emergncia da formao de professores, na Frana do sculo XVII/XVIII e sua chegada ao Brasil, no sculo XIX. Em segundo lugar, a partir de enunciados garimpados na Revista Brasileira de Estudos Pedaggicos (RBEP), editada pelo Instituto Nacional de Estudos Pedaggicos (INEP), do Ministrio da Educao e Cultura (MEC), descrevo algumas problematizaes espaciotemporais da educao escolar e da formao de professores, que se desenvolveram na primeira metade do sculo XX, pelo funcionamento de alguns discursos constitutivos da poltica educacional brasileira. Ao descrever esses enunciados, implicados na crise moderna da Escola e envolvidos em relaes de poder, eu argumento que eles contriburam para compor as condies polticas para a emergncia da formao continuada no Brasil. E, por ltimo, questiono essa emergncia na virada da Modernidade para a Contemporaneidade, apresentando e discutindo alguns dos seus aspectos. Em suma: este trabalho apresenta a Tese de que a emergncia da formao continuada de professores no Brasil produziu-se no interstcio que se formou na virada do modo de vida moderno para o modo de vida contemporneo, na ordem da biopoltica e nos moldes da alforria.

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Este estudo analisa o Ensino Superior Agrcola Brasileiro ESAB, como campo (Bourdieu, 1983a), diante do cenrio do mundo cambiante em que vivemos, com os seguintes objetivos: (i) resgatar parte da história, destacando dois momentos de inflexo vividos pelo ESAB: o primeiro a partir da dcada de 1960, quando, dentro do projeto urbano-industrialista, foram lanadas as bases do conhecimento e das estruturas acadmicas (ainda hegemnicos) para a modernizao da agricultura. O segundo na virada do Sculo XX, quando existe uma multiplicidade de propostas e no h mais um modelo a ser copiado; (ii) sugerir alguns dos caminhos possveis e suas implicaes para as instituies do ESAB, que pretendam encontrar novo sentido social no seu trabalho; (iii) analisar a influncia das Universidades Norte-americanas no ESAB, tendo em vista sua importncia no perodo de 60 e como essa influncia se manifesta no segundo momento. Um college norte-americano (College of Agricultural and Environmental Science da University of California Davis) e uma faculdade brasileira (Faculdade de Agronomia da UFRGS) foram escolhidos, como centros de formao e de pesquisa importantes e com participao destacada nos intercmbios bilaterais. Essas instituies servem como testemunhas exemplares da dinmica geral. Em ambas foram realizadas investigaes e foram ouvidos atores destacados (professores-pesquisadores), atravs de questionrios e entrevistas ao vivo Nas duas universidades os professores mostraram-se conscientes sobre as mudanas em curso, mas na UFRGS parece que o debate est menos desenvolvido. Diante das tendncias que se apresentam, a Agricultura Sustentvel e a Biotecnologia foram eleitas como plos aglutinadores de diferentes projetos em disputa no incio do Milnio. O estudo conclui que ou as escolas de agronomia se modificam ou no se justificam e tambm que, as mudanas podem ou no se vincular busca de uma ruptura paradigmtica (Santos, 1997). Conclui ainda, que seria importante cada instituio explicitar sua proposta, mesmo que esta seja de convivncia entre os diferentes projetos. Finalmente opina que, Agricultura Sustentvel parece ser estrategicamente mais interessante; tendo em vista ser mais adequada realidade social e ambiental do Brasil.

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O gnero Ctenomys (famlia Ctenomyidae) compreende 50 a 60 espcies de animais conhecidos popularmente como tuco-tucos. De hbito fossorial, este grupo representa os mamferos dominantes na explorao do nicho subterrneo na Regio Neotropical. A distribuio das espcies bastante fragmentada, influenciada por vrios fatores limitantes como barreiras ecolgicas e geogrficas. Seu pequeno poder de dispersao (baixa vagilidade) causa uma restrio ao fluxo gnico. Ctenomys minutus, a espcie alvo deste trabalho, habita campos arenosos e dunas da Plancie Costeira do Sul do Brasil, do Rio Grande do Sul at Santa Catarina. Uma interessante caracterstica da espcie a ampla variao cariotpica, apresentando onze diferentes caritipos. A fixao destes polimorfismos, bem como a distribuio desta espcie, esto amplamente relacionada a história de formao geolgica da regio que habita, especialmente a existncia de barreiras geogrficas. Atualmente, cruzando a rea norte de sua distribuio encontram-se a rodovia RS 030, uma via de ligao do interior do estado ao litoral, e o Rio Mampituba, uma barreira geogrfica de origem recente. A fim de entender os nveis de fluxo gnico entre populaes de Ctenomys minutus e testar a efetividade destas barreiras, este trabalho utilizou quatro loci de microssatlites como marcadores moleculares na determinao da estrutura gentica das populaes Foram selecionados seis locais de estudo correspondentes a seis populaes ao longo da distribuio da espcie. Quatro pontos esto prximos ao Municpio de Osrio e correspondem a duas populaes que margeiam a RS 030, Campo Amaral e Campo Weber, ambos situados a uma distncia de menos de 100 metros em lados opostos da rodovia (distantes entre si em 1Km), e a Maribo A e Maribo B, populaes sem barreira aparente entre si (afastadas em 700m). Outros dois locais esto localizados nos municpios de Torres (RS) e Sombrio (SC) correspondendo as populaes do Parque da Guarita e da Praia da Gaivota, respectivamente. Esto separados pelo Rio Mampituba e distantes em 25Km. A obteno de um fragmento de pele da cauda para posterior extrao de DNA foi realizada com a captura dos animais (auxlio de armadilhas do tipo oneida-vitor n0), retirada do material e devoluo dos animais vivos toca de origem. A amostra contou com 227 indivduos, sendo 50 para a populao de Weber, 50 para Maribo A, 52 para Amaral, 38 para Maribo B,19 para Gaivota e 18 para Torres. Na amplificao dos quatro loci de microssatlites foram empregados primers descritos para a espcie co-genrica C. haigi, obtendo-se ao todo 27 diferentes alelos. A anlise das freqncias destes alelos indicou subestruturao populacional nas amostras atravs de altos valores de Fis baixa heterozigosidade observada e alta probabilidade de subdiviso na anlise para a probabilidade do nmero de populaes Os valores de Fst revelaram isolamento entre as populaes e, analisados em relao a disposio geogrfica entre os locais de coleta, mostraram um padro de isolamento pela distncia. Foram tambm avaliadas as populaes par a par para determinao do isolamento entre elas e nveis de fluxo gnico. Quando analisadas Maribo A e Maribo B observou-se baixo isolamento, com nveis de fluxo da ordem de 1,082 indivduos/gerao para estas populaes no separadas por barreiras. Os resultados obtidos para a anlise de Torres e Gaivota foram indicadores de alto isolamento, com nmero de migrantes no efetivo. Para Weber e Amaral obteve-se a menor estruturao, sendo o nmero de migrantes de 6,33 indivduos por gerao. Acerca destes resultados fica evidenciada a efetividade do Rio Mampituba como barreira ao fluxo gnico entre as populaes de Ctenomys minutus de lados opostos de suas margens. Para a RS 030, no houve indicao de sua efetividade como barreira ao fluxo gnico, nem de queda na variabilidade gentica das populaes prximas quando comparadas s demais populaes. Os valores de Fst e nmero de migrantes, no entanto, sugerem a existncia de uma nica populao inicial atualmente dividida pela presena da rodovia.

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O desenvolvimento desse trabalho trata da construo discursiva do imigrante hispano-americano no Brasil, principalmente na regio sul do pas. O marco terico que orienta esse estudo inclui-se na Anlise da Discurso de linha francesa. Destacam-se aspectos importantes do trajeto discursivo que os imigrantes hispano-americanos produziram a partir da dcada de 60 e que se estende at a dcada de 90. Grande parte desse perodo coincide com o aparecimento das ditaduras militares em Amrica Latina, demarcando, assim, um espao histrico-discursivo especfico. Da mesma forma, ressaltam-se implicaes desse percurso imigrante quando discutimos a insero na lngua portuguesa, o que exige uma negociao com a lngua materna espanhol. Podemos identificar esse movimento quando encontramos resistncias expostas no mbito enunciativo. Quando assinalamos esses dois pontos: insero histrico-discursiva e insero na lngua portuguesa, nos apoiamos em dois conceitos desenvolvidos por Pcheux em sua teoria discursiva, sendo eles: real da história e real da lngua, os quais comportam aspectos de um indecifrvel que tanto na história como na lngua produzem fendas, que traduzidas enquanto falhas permitem oxigenao e deslocamento de significaes. Finalmente e, conforme o quadro aqui exposto, cabe dizer que o fio que orienta nossa pesquisa procura elucidao sobre o processo que o imigrante hispano-americano realiza nesse acontecimento migratrio e nele identificar os elementos num discurso que o represente.

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A poltica de defesa da concorrncia tem evoludo como resposta ao processo histrico de concentrao econmica e nas estruturas de mercado que ocorre no capitalismo. No Brasil, a evoluo da poltica antitruste seguiu o aprofundamento das relaes capitalistas e, tambm, o avano da construo da democracia. O Ministrio Pblico, em sua atual feio, tambm fruto da construo da democracia no Brasil, cabendo-lhe o zelo pelo patrimnio pblico (no qual se insere o mercado interno do pas), pela ordem econmica e pela livre concorrncia. A presente dissertao trata da anlise da poltica de defesa da concorrncia no que concerne a sua história, sua atual situao e ao do Ministrio Pblico Federal no zelo por sua aplicao. Assim, esse trabalho busca o entendimento do fenmeno histrico de concentrao econmica no capitalismo, a compreenso da percepo terica das principais escolas das Cincias Econmicas a respeito da concentrao econmica e da defesa da concorrncia, o estudo da evoluo histrica e da situao atual da poltica de defesa da concorrncia nos principais centros capitalistas mundiais (Estados Unidos, Unio Europia e Japo) e no Brasil no que concerne legislao e s agncias antitruste; a anlise das possibilidades de ao judicial e extrajudicial do Ministrio Pblico Federal para a defesa da concorrncia dentro de suas atribuies constitucionais e legais, a anlise da atuao efetiva do Ministrio Pblico Federal na defesa da concorrncia, consubstanciada em estudos de caso. Concluiu-se nesse estudo que a poltica brasileira de defesa da concorrncia caracteriza-se pelo carter instrumental, aproximando-se da europia, mas tambm adota conceitos oriundos da doutrina norte-americana. A poltica de defesa da concorrncia pode se vincular implantao de polticas pblicas voltadas consecuo de objetivos eleitos pela sociedade indo alm da coibio s formas deletrias de concentrao e s prticas colusivas e cartelizantes e do incentivo competitividade, eficincia e inovao. O Ministrio Pblico Federal dispe de amplos poderes de ao para a consecuo de sua misso de zelar pela livre concorrncia, o que feito de forma efetiva.