7 resultados para Governo Lula (2003 - )

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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A pesquisa analisa a apario do Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social (CDES) na cena miditica. Institudo pelo Governo Lula no incio de 2003, o Conselho formado por representantes de diversos segmentos da sociedade e ocupa-se do debate de temas da agenda poltica. O estudo acompanha a entrada e desenvolvimento desse debate na cena miditica, verificando em especial as vozes que ganharam mais visibilidade. A anlise concentra-se sobre o material produzido por cinco jornais Folha de So Paulo, O Estado de So Paulo, Jornal do Brasil, O Globo e Correio Braziliense durante os anos de 2003 e 2004. Os dados reunidos para esta pesquisa foram submetidos a um processo de interpretao. O intuito avaliar se a forma como os temas da agenda poltica foram lanados para a esfera pblica pode privilegiar determinados segmentos na disputa pela formao da opinio pblica. atravs da midiatizao das atividades do CDES que grande parcela da populao tem acesso a esses temas. Esses subsdios alimentam o debate pblico. Ao produzir o material simblico, a mdia atua como ator importante na disputa pela opinio pblica.

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Esta tese trata de questes ligadas configurao da FD dos trabalhadores brasileiros e da instituio da posio-sujeito em que o discurso de Lula (DL) se inscreve, bem como analisa o processo de identificao e de representao poltica do sujeito enunciador do referido discurso, no perodo compreendido entre 1978/1998. A mesma est organizada em seis captulos: no primeiro, apresento noes tericas da AD bsicas anlise; no segundo, trato da construo do arquivo, do corpus e da metodologia de anlise; no terceiro captulo, examino questes relativas natureza do campo discursivo o campo do poltico, abordando, na primeira seo, a poltica, o poltico e a cena de representao do poltico; na seo II desse captulo, estabeleo a passagem da cena de representao do poltico para a cena discursiva; no quarto captulo, metodologicamente trato da configurao da FD dos trabalhadores brasileiros e apresento o acontecimento histrico e enunciativo que fragmenta a forma-sujeito dessa FD e instaura a posio-sujeito em que se inscreve o discurso de Lula (DL). Nesse captulo, atravs de trs recortes discursivos, apresento a configurao histrica e discursiva da referida posio-sujeito; no quinto captulo, tambm atravs de trs recortes discursivos, trato do processo de identificao poltica do sujeito enunciador do DL; e, no sexto e ltimo captulo, analiso diferentes formas de representao do sujeito enunciador do DL, procurando compreender como esse sujeito, ao longo do espao-tempo delimitado para a anlise, se representa no discurso. Para tanto, dedico especial ateno a duas cenas de interlocuo discursiva distintas: a primeira delas estabelece-se, quando, a partir do lugar da liderana, referido sujeito enuncia para os inscritos na mesma posio-sujeito e na mesma FD em que ele est inscrito; a segunda, quando, na funo enunciativa de porta-voz, enuncia para a exterioridade dessa FD. Nas sees, recortes e blocos discursivos desse captulo, analiso o funcionamento discursivo do eu, do ns e de o Lula, levando em conta as funes enunciativas que o sujeito enunciador do DL assume em diferentes condies discursivas. Como efeito de concluso, apresento resultados da anlise realizada nos diferentes captulos, procurando evidenciar aqueles que julgo como os mais relevantes. com esse objetivo que retomo questes levantadas sobre: a configurao metodolgica da FD dos trabalhadores brasileiros; a configurao histrica e discursiva da posio-sujeito em que o DL est inscrito; o processo de identificao poltica do sujeito enunciador do DL; a representao poltica do sujeito enunciador do discurso em anlise.

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A partir da perspectiva foucaultiana do governo, utilizando-me das ferramentas analticas de tecnologias de governo e de racionalidades polticas, analiso um conjunto de artigos publicados em revistas especializadas, em anais de encontros cientficos, nacionais e internacionais, alm de teses, dissertaes e trabalhos apresentados em conferncias, congressos e em aulas virtuais. Demonstro como a Etnomatemtica, enquanto um dispositivo de governo multicultural, operacionaliza-se por meio do exerccio do que denominei de tecnologias do multiculturalismo, (re)atualizando modos de governo multiculturais especficos. A anlise produz dois conjuntos demonstrativos de tecnologias: Ordenando poder-saber e Esculpindo o eu. No primeiro conjunto, descrevo as tecnologias de Produo de identidades e as de Hierarquizao de diferenas, mostrando como elas se constituem em instrumentos de governo, comportam todo um conjunto de nveis de aplicao e de alvos, hierarquizam modos de existncia singulares e os fixam em uma identidade etnomatematizada; no segundo, analiso as tecnologias do eu Reflexivo, Sentimental, Cidado e Livre, demonstrando como o dispositivo etnomatemtico governa a subjetividade, pe a funcionar essas tecnologias, combinando-as com variadas tcnicas, procedimentos e prticas especficas de governo. Ao concluir esta pesquisa, argumento sobre a produtividade analtica que a perspectiva foucaultiana oferece para, quem sabe, transgredir fronteiras que conformam os indivduos em uma identidade (re)conhecida e (re)conhecvel, criar experincias curriculares e educacionais renovadas pela possibilidade de uma constante atualizao de modos de existncia para alm de uma subjetividade etnomatematizada.

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A incorporao de restries institucionais para a gesto da poltica fiscal pode explicar resultados sub-timos, como dficits fiscais elevados e a demora para o processo de ajustamento. Uma dessas restries pode ser compreendida como o fato de que a poltica fiscal no o resultado apenas das decises de um formulador de poltica econmica. Quando se analisa o processo de deciso da poltica fiscal como o resultado de um processo de conflito de interesses entre agentes ou grupos, ento resultados sub-timos podem ser explicados sem qualquer apelo a irracionalidade ou ao comportamento no benevolente de uma autoridade fiscal. A modelagem da poltica fiscal sob a hiptese de fragmentao de governo pode ser feita com mais de uma forma. Nesta tese, com o objetivo de analisar o caso brasileiro recente, primeiro utilizaram-se jogos dinmicos onde uma autoridade fiscal central joga com outros agentes que afetam o resultado da poltica fiscal e que tm funes utilidade distintas da primeira. Em jogos desse tipo pode-se demonstrar a eficincia de mecanismos de punio e incentivo para o cumprimento de uma determinada meta fiscal. Posteriormente, foram feitos testes para observar o padro de ajustamento fiscal entre maio de 1992 e maio de 2002, no Brasil. Como a natureza do ajustamento fiscal, nos modelos com fragmentao de governo, infrequente, a aplicao da metodologia de mudana de regime markoviano pareceu ser a mais apropriada. Os resultados obtidos indicaram um padro de ajustamento esperado em relao s mudanas nos regimes do dficit primrio, da dvida pblica e ao impacto dos choques externos.

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Este trabalho analisa a cobertura do jornal Zero Hora sobre o impasse entre o governo do Rio Grande do Sul e as montadoras de automveis Ford e General Motors, no perodo de 16/03/1999 a 03/05/1999. um estudo que procura, atravs do referencial da hermenutica de profundidade, demonstrar como construda a ideologia no jornalismo do grupo RBS maior conglomerado de mdia da regio Sul do Brasil , com base no conceito proposto por Thompson de sentido a servio do poder. A minuciosa pesquisa possibilitou perceber no s o agendamento de Zero Hora no caso envolvendo o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) e as montadoras, mas a construo ideolgica empreendida pelo jornal, legitimando o discurso das montadoras e da oposio, e desqualificando os argumentos do governo. O discurso neoliberal de reduo das atribuies do Estado, hegemnico nas pginas de Zero Hora durante a dcada de 90, trocado nos primeiros meses do governo petista por um discurso fragmentado, oportunista e descontextualizado do pensamento keynesiano, defendendo o papel importante do Estado na gerao de emprego e renda, como propulsor do desenvolvimento atravs de investimentos e outras polticas de incentivos capazes de gerar um crculo virtuoso na economia. A cobertura tendenciosa de Zero Hora se tornaria um dos elementos constitutivos de um Cenrio de Representao da Poltica (CR-P) desfavorvel candidatura petista na eleio para o governo do Rio Grande do Sul em 2002.

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Esta dissertao tem por objetivo a anlise do Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social do Brasil, durante os seus dois primeiros anos de existncia (2003-2004). Adotou-se como ponto de partida a idia de que a criao do CDES pelo governo de Luiz Incio Lula da Silva, logo no incio de sua gesto, devia-se a duas ordens de fatores: de um lado, a necessidade de ampliar a base de apoio por parte de um governo que foi eleito num contexto desfavorvel e que tinha um compromisso de mudar o modelo de desenvolvimento que vinha sendo adotado pelo pas; e de outro, a necessidade de reafirmar a importncia de criao de novos espaos de participao e articulao poltica, defendida, de longa data, pelas principais foras polticas que o elegeram. Este um trabalho marcadamente descritivo e que se encontra dividido em duas partes: 1) na primeira, atravs da anlise de documentos (decretos, atas de reunies, relatrios, etc.), procura-se reconstituir desde os fundamentos apresentados quando da criao do CDES, at as principais atividades desenvolvidas pelo Conselho nos dois primeiros anos; 2) na segunda, atravs da anlise de questionrios, procede-se a uma avaliao do CDES, por parte dos seus integrantes.

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Esta tese tem por objetivo analisar a atuao dos partidos de oposio, durante o primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, com vistas a compreender como as esquerdas deram significado a este determinado momento poltico. Para lev-lo a efeito foram tomadas duas instncias de sua ao, a saber: a) a produo legislativa dos deputados federais pertencentes a esses partidos, e b) seus pronunciamentos da tribuna, no espao destinado ao Grande Expediente, no decorrer da 50 legislatura, perodo correspondente a janeiro de 1995 e fevereiro de 1999. As condies emergenciais do discurso das oposies devem ser buscadas no resultado do pleito de 1994. Neste ano, o candidato da coligao de centro-direita conquistou a Presidncia da Repblica, obtendo o dobro da votao do segundo colocado, Lula da Silva, principal nome das esquerdas. Depois de sua posse, o presidente Fernando Henrique Cardoso enviou, para apreciao do Congresso Nacional, um conjunto de medidas com vistas a alterar o perfil do Estado brasileiro. Foi em torno deste pacote reformista que se estabeleceu o debate pblico entre os dois blocos ideolgicos - situao x oposio. De um lado, a base governista apoiando as propostas pr-mercado, e de outro lado, a bancada das oposies defendendo o estatismo.