11 resultados para Governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003 - )
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
Esta dissertao tem por objetivo a anlise do Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social do Brasil, durante os seus dois primeiros anos de existncia (2003-2004). Adotou-se como ponto de partida a idia de que a criao do CDES pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, logo no incio de sua gesto, devia-se a duas ordens de fatores: de um lado, a necessidade de ampliar a base de apoio por parte de um governo que foi eleito num contexto desfavorvel e que tinha um compromisso de mudar o modelo de desenvolvimento que vinha sendo adotado pelo pas; e de outro, a necessidade de reafirmar a importncia de criao de novos espaos de participao e articulao poltica, defendida, de longa data, pelas principais foras polticas que o elegeram. Este um trabalho marcadamente descritivo e que se encontra dividido em duas partes: 1) na primeira, atravs da anlise de documentos (decretos, atas de reunies, relatrios, etc.), procura-se reconstituir desde os fundamentos apresentados quando da criao do CDES, at as principais atividades desenvolvidas pelo Conselho nos dois primeiros anos; 2) na segunda, atravs da anlise de questionrios, procede-se a uma avaliao do CDES, por parte dos seus integrantes.
Resumo:
Esta tese tem por objetivo analisar a atuao dos partidos de oposio, durante o primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, com vistas a compreender como as esquerdas deram significado a este determinado momento poltico. Para lev-lo a efeito foram tomadas duas instncias de sua ao, a saber: a) a produo legislativa dos deputados federais pertencentes a esses partidos, e b) seus pronunciamentos da tribuna, no espao destinado ao Grande Expediente, no decorrer da 50 legislatura, perodo correspondente a janeiro de 1995 e fevereiro de 1999. As condies emergenciais do discurso das oposies devem ser buscadas no resultado do pleito de 1994. Neste ano, o candidato da coligao de centro-direita conquistou a Presidncia da Repblica, obtendo o dobro da votao do segundo colocado, Lula da Silva, principal nome das esquerdas. Depois de sua posse, o presidente Fernando Henrique Cardoso enviou, para apreciao do Congresso Nacional, um conjunto de medidas com vistas a alterar o perfil do Estado brasileiro. Foi em torno deste pacote reformista que se estabeleceu o debate pblico entre os dois blocos ideolgicos - situao x oposio. De um lado, a base governista apoiando as propostas pr-mercado, e de outro lado, a bancada das oposies defendendo o estatismo.
Resumo:
O transplante heptico o tratamento de escolha para uma srie de doenas terminais agudas e crnicas do fgado. Contudo, sua oferta tem sido restringida pela falta de doadores, o que tem provocado o aumento do nmero de pacientes em lista de espera. A escassez de rgos condiciona a aceitao para transplante de enxertos provindos de doadores sem as melhores condies para tal os chamados doadores marginais. O dano de isquemia/reperfuso (IR) resultado dos fatores perioperatrios inerentes ao procedimento, incluindo as condies do doador. Quanto pior o doador, pior o rgo transplantado, e maior a possibilidade de desenvolvimento de disfuno primria do enxerto (DPE). DPE comumente definida pela elevao das enzimas hepticas. As aminotransferases, entretanto, podem alterar-se por outras complicaes que no a leso de isquemia/reperfuso. A histologia heptica, por sua vez, pode fornecer informaes acerca da IR. Com o objetivo de estimar a extenso histolgica do dano de preservao (necrose hepatocelular e neutrofilia sinusoidal), correlacion-la a variveis bioqumicas (ndice de reperfuso: AST + ALT + LDH / 3) e avaliar a sua influncia no perodo ps-operatrio imediato (at 7 dias), foi realizado um estudo transversal com anlise sistemtica de 55 pacientes adultos que receberam seu primeiro enxerto heptico entre Setembro de 1996 e Dezembro de 1999. Foram comparados os fatores de risco relacionados ao doador, ao receptor, ao procedimento cirrgico e ao perodo ps-operatrio e analisadas as bipsias feitas antes e imediatamente aps o procedimento cirrgico. Houve dano de preservao em todos os pacientes estudados tanto por critrios anatomopatolgicos quanto por critrios bioqumicos. Houve associao significativa entre os achados bioqumicos e histolgicos (p=0,04; coeficiente gamma=0,49). A extenso da necrose hepatocitria parece ser o dado anatomopatolgico isolado que melhor se relaciona ao ndice de reperfuso (p=0,05; coeficiente gamma=0,48). Houve associao entre DPE e a histologia heptica (p=0,02). O ndice bioqumico associou-se DPE (p=0,001) e incidncia de insuficincia renal aguda (IRA) (p<0,0001). A mortalidade inicial foi maior nos pacientes com ndice de reperfuso grave (p=0,002). O ndice de reperfuso foi um fator de risco independente para a funo do enxerto (p=0,004) e IRA (0,04). A sobrevida atuarial em 1 ano foi significativamente menor nos pacientes com dano de preservao grave (p=0,003). A anlise da bipsia de reperfuso capaz de detectar o dano de preservao sofrido pelo enxerto e se correlaciona s variveis bioqumicas em sua estimativa.
Resumo:
Este trabalho devotado avaliao do risco de trfego em concesses de infra-estruturas rodovirias. Apresenta as principais causas de discrepncias entre previses e a realidade do trfego em concesses de infra-estruturas rodovirias, abordando as conseqncias dessas diferenas e os meios propostos e/ou utilizados para a reduzir os riscos proporcionados aos concessionrios pelas incertezas inerentes ao trfego. Dentre os principais meios encontrados para minimizar os efeitos do risco de trfego aos concessionrios encontra-se a utilizao de mecanismos de concesso baseado em contratos com prazo varivel. Dois mecanismos tm sido desenvolvidos com este objetivo e foram avaliados neste trabalho: LPVR, proposto por Engel, Fischer e Galetovic e implantado no Chile em meados da dcada de 1990; e LPVNR, proposto por Nombela e De Rus a partir do final da mesma dcada. A avaliao dos mecanismos foi realizada com um mtodo quantitativo de anlise de riscos, utilizando simulao Monte Carlo. Para a realizao da avaliao, foi desenvolvido um modelo financeiro que propiciasse anlises de projetos com durao no definida ex-ante. 81 simulaes foram realizadas, sendo 27 para cada um dos trs tipos de concesso de rodovias testados: BOT, ROT e concesses para a operao e manuteno (O&M). As variveis utilizadas nos testes foram: as taxas de desconto utilizadas nos projetos; os horizontes de tempo das concesses (durao esperada); e a extenso mxima que a durao pode ter, alm da durao esperada.
Resumo:
Neste trabalho, so obtidas diversas propriedades (em especial, referentes ao comportamento ao t -+ +00) das solues u(', t) da equao linear do calor, Ut = div(AV'u), x E JRn, t > O onde A E JRnxn uma matriz constante simtrica e positiva definida, correspondentes a estados iniciais p-somveis, i.e., u(x, O) = uo(x), Uo E LP(JRn), onde 1 :::;p < 00. Em particular, examinado o comportamento de Ilu(., t)IILP(lRn) ao t -+ +00, mostrando-se que Ilu(., t)IILl(lRn)-+ Ikn u(x, O)dXI quando p = 1, e Ilu(-' t)IILP(lRn)-+ O quando p > 1. So analisadas, tambm, as taxas de decaimento e o comportamento assinttico das solues u(', t) de equaes de adveco-difuso da forma Ut + divf(u) = div(A(u)V'u), x E JRn, t > O correspondentes a estados iniciais p-somveis e limitados, i.e., u(x, O)= uo(x), u(', O) E LP(JRn) n LOO(JRn), onde 1 :::;p :::; 2. Novamente, examinado o comportamento de Ilu(" t)IILP(lRn)ao t -+ +00, mostrando-se que Ilu(., t)IILl(lRn)-+ Ikn u(x, O)dxl quando p = 1, e Ilu(" t)IILP(lRn)-+ O quando p > 1. Vrias outras propriedades importantes so tambm discutidas, seguindo principalmente [Silva, 2003], [Crandall e Tartar, 1980], [Hagstrom et al., 2003], [Zingano, 1999], [Zingano, 2004a], [Zingano, 2004b].
Resumo:
Foi no Alto da Bronze, praa Gal. Osrio, na dcada de vinte do sculo passado, que Porto Alegre, uma das capitais brasileiras pioneiras na instituio do lazer e da recreao pblica, que iniciava a histria neste setor, atravs da criao dos jardins de recreio nas praas da cidade. Na subida da Rua Duque de Caxias, bairro centro, espao onde a garotada se reunia para o futebol, se instalou, em novembro 1926, o primeiro Jardim de Recreio. Nestes jardins as atraes eram diversificadas proporcionando que crianas, jovens e adultos pudessem l se divertir. A idealizao e efetivao deste projeto foi do Professor Frederico Guilherme Gaelzer, que conseguiu sensibilizar o poder pblico, durante o governo do Intendente Dr. Octavio Rocha, sobre a importncia da recreao e do esporte para mocidade, como preveno da delinqncia e um meio de qualificar a sociedade. Pesquisando a Recreao Pblica de Porto Alegre, atravs de um resgate histrico, que privilegia a relao da cidade com o contexto sociocultural do incio do sculo XX, reconstruo, preservo e divulgo fragmentos desta histria Para compreender como as relaes de lazer se desenvolveram ao longo destes anos, de trabalho institucional, estabeleci dilogos entre as fontes primrias e secundrias que elegi para analisar. A centralidade desta pesquisa est relacionada institucionalizao da Recreao Pblica da cidade de Porto Alegre, a partir de um recorte temporal que inicia em 1926, quando ocorre a instalao do 1 Jardim de Recreio, at 1950, momento em que se d a promulgao da Lei 500, no governo do prefeito, Dr. Ildo Meneghetti, que cria o Servio de Recreao Pblica, fortalecendo assim, a sua institucionalizao, e dando o carter legal ao trabalho at ento realizado.
Resumo:
A pesquisa analisa a apario do Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social (CDES) na cena miditica. Institudo pelo Governo Lula no incio de 2003, o Conselho formado por representantes de diversos segmentos da sociedade e ocupa-se do debate de temas da agenda poltica. O estudo acompanha a entrada e desenvolvimento desse debate na cena miditica, verificando em especial as vozes que ganharam mais visibilidade. A anlise concentra-se sobre o material produzido por cinco jornais Folha de So Paulo, O Estado de So Paulo, Jornal do Brasil, O Globo e Correio Braziliense durante os anos de 2003 e 2004. Os dados reunidos para esta pesquisa foram submetidos a um processo de interpretao. O intuito avaliar se a forma como os temas da agenda poltica foram lanados para a esfera pblica pode privilegiar determinados segmentos na disputa pela formao da opinio pblica. atravs da midiatizao das atividades do CDES que grande parcela da populao tem acesso a esses temas. Esses subsdios alimentam o debate pblico. Ao produzir o material simblico, a mdia atua como ator importante na disputa pela opinio pblica.
Resumo:
Este trabalho uma leitura interpretativa do ltimo livro de contos de Machado de Assis, Relquias de Casa Velha (1905). Em nossa anlise, procuramos observar o olhar do escritor sobre a cidade do Rio de Janeiro do sculo XIX, que serve de cenrio para a obra machadiana, e sobre as transformaes urbanas que ocorreram na cidade no incio do sculo XX. Alm disso h nesse trabalho, uma tentativa de identificar algumas relaes entre a temtica dos contos e as atividades desenvolvidas por Machado de Assis como funcionrio pblico do Governo Federal. Numa leitura histrica, geogrfica e literria, procura-se entender a tica do escritor sobre a Histria do Brasil e analisar sua qualidade contstica.
Resumo:
A finalidade deste trabalho foi entender como ocorre a sucesso em unidades de produo familiares. Buscou-se descrever a atuao de unidades de produo dentro do agronegcio no municpio de So Luiz Gonzaga, localizado na regio noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. O objetivo foi verificar se as caractersticas dos sistemas de gesto das unidades influenciam no processo sucessrio. Como metodologia, foram realizados estudos de caso em nove unidades de produo familiares. Para coleta de dados, foram utilizadas entrevistas em profundidade do tipo conversa espontnea que assumiram um carter informal, seguido de um questionrio com base na reviso da literatura, aplicado aos gestores e suas famlias (pais e filhos) de cada unidade de produo. Na interpretao dos dados utilizou-se a tcnica de anlise de contedo. A pesquisa revelou a falta de preparao dos gestores no tocante sucesso dos empreendimentos familiares; bem como a influncia das caractersticas do sistema de gesto no processo da sucesso. Foi evidenciado nesta pesquisa que gestores com caractersticas de liderana autocrticas se sobressaem em produtividade do trabalho, todavia, apresentam dificuldades para transmitirem a gesto. J os que lideram de forma mais democrtica, dividindo as preocupaes com a famlia, se destacam na inovao e motivao do grupo de trabalho, e ainda desenvolvem uma maior tranqilidade para obter a sucesso. Em unidades de produo com formato de sociedade constatou-se que o comportamento dos scios influencia no sucesso ou insucesso da organizao Foi constatado que o grau de maturidade do processo de transferncia da gesto influencia no desempenho das unidades de produo. Esta pesquisa apresenta contribuies para essa importante reflexo terica sobre a gesto de unidades de produo familiares. Os resultados sugerem algumas crticas aos gestores atuais e propostas prticas para tornar a sucesso menos traumtica e mais efetiva.