36 resultados para Glycine soja Sieb.

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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O objetivo do presente trabalho foi otimizar o sistema de transformao gentica de embries somticos de soja [Glycine max (L.) Merr.] utilizando a biolstica e o sistema Agrobacterium de maneira integrada. Os antibiticos, adicionados ao meio de cultura para supresso da bactria aps a transferncia do transgene, foram o alvo do estudo. Inicialmente, comparou-se o efeito de diferentes tratamentos com antibiticos sobre o tecido embriognico de soja e sua eficincia na supresso da linhagem LBA4404 de Agrobacterium tumefaciens durante o processo de transformao. A carbenicilina (500 mg/l) apresentou efeitos diferentes sobre o tecido vegetal das duas cultivares testadas. Os tecidos embriognicos da cv. IAS5 no apresentaram diferenas significativas em relao ao controle, enquanto que a proliferao dos embries somticos da cv. Bragg foi trs vezes maior com a adio deste antibitico ao meio de cultura. Contudo, a presena da carbenicilina nas duas concentraes testadas (500 e 1000 mg/l) no foi eficiente para supresso de Agrobacterium. Por outro lado, nos tratamentos com cefotaxima sozinha (350 e 500 mg/l), ou cefotaxima (250 mg/l) + vancomicina (250 mg/l) esta bactria foi completamente suprimida da superfcie dos embries somticos aps 49 dias de tratamento. No entanto, enquanto a presena de cefotaxima, em qualquer concentrao, foi prejudicial sobrevivncia do tecido embriognico, a combinao de cefotaxima + vancomicina no afetou significativamente os embries somticos de soja at os 63 dias de tratamento. Portanto, os resultados indicam que o tratamento com cefotaxima + vancomicina por um perodo de 49 - 63 dias o mais adequado para a transformao gentica de soja, por suprimir Agrobacterium e apresentar mnimos efeitos sobre o tecido embriognico. Por fim, conjuntos de embries somticos de soja foram transformados e tratados com a combinao recomendada de antibiticos para avaliao da eficincia do mtodo na obteno de transformantes estveis. Foram obtidos 48 e 232 clones higromicina-resistentes para Bragg e IAS5, respectivamente. Para cv. Bragg, 26 plantas foram obtidas de um nico clone, enquanto 580 plantas foram regeneradas de 105 clones da cv. IAS5. As plantas transgnicas eram frteis e morfologicamente normais. A presena do transgene no genoma destas plantas foi confirmada por anlises moleculares. Portanto, a adequao dos antibiticos permitiu o desenvolvimento de um mtodo de transformao altamente eficiente para soja. Os resultados do presente trabalho constituem o primeiro registro (1) do efeito de antibiticos sobre tecidos de soja ou de leguminosas e (2) de obteno de transformantes estveis de soja utilizando a biolstica e o sistema Agrobacterium de maneira integrada.

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Visando aumentar a resistncia a molstias fngicas, o presente trabalho teve como objetivo introduzir um gene (chit1) que codifica uma quitinase do fungo Metarhizium anisopliae em cultivares de soja [Glycine max (L.) Merrill]. A co-transformao foi a estratgia escolhida, visando a obteno de plantas livres de transgenes marcadores na prognie das plantas transformadas. A co-transformao foi realizada via biolstica, tendo como tecido-alvo conjuntos de embries somticos globulares das cultivares MG/BR46 Conquista e IAS-5. O plasmdeo pGusHyg, que contm o gene reprter gusA e o gene marcador hpt, foi bombardeado concomitantemente com o plasmdeo pMOG463chit1, que porta o gene chit1. Os conjuntos de embries bombardeados foram transferidos para meio seletivo contendo higromicina, visando a obteno de material estavelmente transformado. Os conjuntos embriognicos higromicina-resistentes foram transferidos seqencialmente para meios de proliferao D-20 (sem higromicina), maturao e regenerao. No total, foram obtidos 387 e 380 embries histodiferenciados das cultivares MG/BR46 Conquista e IAS-5, respectivamente. Plantas transgnicas adultas e frteis foram regeneradas. Para avaliar a eficincia da estratgia de cotransformao, foram realizadas anlises moleculares de embries histodiferenciados e de plantas regeneradas. Os resultados obtidos neste trabalho permitiram o clculo da taxa de co-transformao de 44% para os embries histodiferenciados da cultivar MG/BR46 Conquista e de 50% para plantas de IAS-5. No existem, at o momento, relatos de trabalhos em soja utilizando embries somticos globulares em proliferao como alvo para estudos de co-transformao.

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Competition studies with soybeans, Glycine max (L.) Merr. "Bragg." and sicklepod, Cassia obtusifolia L., were conducted at the Agricultural Research and Education Center of the University of Florida in Quincy, Florida. Two field experiments were established, one on May 22, 1975. and the other four weeks later, on June 19, 1975, to determine the competitive effects of various sicklepod densities and the influences of soybean row distances on weed dry matter, soybear plant characteristics, yield components and seed yield, and on soil nutrient content. Control, low, medium, and high sicklepod densities in the first experiment were O, 25,000, 53,000, and 77,000 p1ants/ha, respectively; while the second experiment presented control, low, medium, and high sicklepod densities of O, 36,000, 68,000, and 122,000 plants/ha, respectively. Three soybean row distance treatments were tested using a constant pattern of 90-, 60-, and 45-cm widths throughout the growing season. Three other treatments, evaluated in a variable patern, were initially seeded in 30-cm row widths. Five weeks after planting, an appropriate number of soybean rows were harvested from the 30"cm pattern to establish row distances of 90, 60, and 30-60 cm for the remainder of the season. ln the greenhouse a test was conducted to evaluate the effects af those variables on seed germination and seedling vigor for the next soybean generation. As a result of full-season sicklepod competition, soybean plants were less branched, set fewer leaves, and presented thinner stems as compared to the control. However, height of soybean plants was not affected by the presence of sicklepod. ln one of the two experiments, number of nodes decreased for soybeans under weed campetition. The yield components--number of pods; number of seeds, and seed yield per soybean plant--were all similarly reduced due to weed competition. Seeds per pod were decreased to a lesser extent. Soybean seed yields per unit area were significantly diminished by increasing levels af sicklepod nfestation. While the control produced 3120 kg/ha, the sicklepod densities of 25,000, 53,000, and 77,000 plants/ha reduced seed yelds 47, 65, and 73%, respectively. As soybean row distances decreased, number of branches, number of leaves, and stem diameter of soybeans decreased. However, the height of soybean plants increased with narrwing of row width. The components of seed yield--number of pods, number of seeds, and seed yield per soybean plant--diminished as row spacing was reduced. Maximum difference between row distances for these attributes was attained for soybean plants under weed-free conditions. Generally, as row width decreased, soybean seed yield per unit area increased. Specifically, soybear.s in 90-cm rows, either in constant or variable row pattern, yielded less than soybeans in 60- and 30-60-cm rows in the variable pattern. Soil contents of phosphorus, potassium, calcium, and magnesium were not affected by the various levels of sicklepod and soybean populalions. Neither the sicklepod densities nor the soybean row distances influenced seed germination and seedling vigor in the next soybean generation. Sicklepod was a strong competitor with soybeans at all density ranges investigated. Because sicklepod grows taller than soybeans during the reproductive stages of the crop, limited success can be reached by varying row spacing alone. However, this practice is considered an integral measure to complement other methods of sicklepod control. Compared to constant rows, the soybean cropping system using variable row spacings presents the choice of planting soybeans at close row spacings to provide early competition with weeds and the possibility of obtaining a forage crop after the first month of growth, without any decreases on the final seed yields.

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Soybeans were roasted in an experimental roaster during 2 or 3 minutes either at 380 or 490 C air temperature and kept or not for 30 minutes under steeping. The heat treatment effects on soybeans were evaluated in a first trial through two different procedures: a) after 16 hours of an in situ ruminal incubation period, all heat treated soybeans showed an increased (P<0,05) rumen undegraded protein (RUP) content in comparison to raw soybeans; b) a pepsin/pancreatin in vitro procedure showed that roasting at 380 C, during 2 minutes, with steeping, or at 380 C , during 3 minutes without steeping, did not affect the in vitro enzymatic intestinal digestibility of soybeans (P>0,05). In a second trial, soybeans roasted at 380 C, during 2 minutes and kept under steeping were included in isonitrogenous and isocaloric lactating dairy cows rations and evaluated in comparison to raw soybeans, with two other protein sources as references. There were no differences (P>0,05) between the roasted and raw soybeans diets related either to dry matter or crude protein intakes, milk yield and composition and plasma urea nitrogen (PUN) and milk urea nitrogen (MUN) concentrations, but roasted soybeans yielded significantly (P<0,05) more milk per kg of dry matter or crude protein intake than raw soybeans.

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A produo da soja em escala comercial tem sido viabilizada tcnica e economicamente, entre outros fatores, devido a fixao biolgica do N2 por estirpes de Bradyrhizobium que podem suprir a demanda de nitrognio desta leguminosa. No entanto, a variabilidade existente nas estirpes de Bradyrhizobium spp recomendadas para inoculao da soja tem comprometido o processo simbitico. Variantes espontneos isolados a partir das estirpes de B. japonicum (SEMIA 5079 e SEMIA 5080) e B. elkanii (SEMIA 587 e SEMIA 5019) foram avaliados quanto ao desempenho simbitico (eficincia, nodulao em diferentes hospedeiros e competitividade), induo de clorose foliar em diferentes hospedeiros, morfologia colonial, habilidade de metabolizao de carboidratos e tolerncia salinidade em diferentes temperaturas de incubao. Nas etapas de eficincia simbitica e competitividade foi usada a cultivar de soja BR-16 e na avaliao da nodulao e induo de clorose foliar foram usados os seguintes hospedeiros: soja (Glycine max) (cultivares Clark e Peking), caupi (Vigna unguiculata) e guandu (Cajanus cajan). A caracterizao genotpica foi realizada atravs da reao em cadeia da polimerase (PCR), com os oligonucleotdeos iniciadores BOX A 1-R, ERIC e RP01 Os resultados obtidos demonstraram que variantes e estirpes originais diferem quanto a caractersticas fenotpicas, e que diferenas nos perfis eletroforticos de DNA analisados atravs da amplificao com os oligonucleotdeos iniciadores testados, evidenciaram a variabilidade gentica presente entre as estirpes originais e os variantes selecionados. A cultivar de soja Clark, assim como caupi e guandu foram susceptveis rizobiotoxina produzida por estirpes e variantes de B. elkanii. Embora no se tenha verificado diferenas na nodulao em diferentes hospedeiros quando variantes ou estirpes de B. japonicum e B. elkanii foram inoculados em soja, caupi e guandu, foi observado uma simbiose eficiente para a soja (cultivares BR 16, Clark e Peking). A partir da variabilidade existente nas estirpes SEMIA 587, SEMIA 5019, SEMIA 5079 e SEMIA 5080 foram selecionados variantes eficientes e competitivos quanto fixao de N2 em soja.

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A soja (Glycine max) destaca-se pela importncia econmica e pela capacidade de associao simbitica com bactrias (Bradyrhizobium spp e Sinorhizobium spp) fixadoras do dinitrognio. O benefcio da fixao biolgica do nitrognio (FBN) potencializado pela inoculao. Entretanto, a resposta inoculao depende de fatores biticos e abiticos, que variam de acordo com o sistema de manejo do solo. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a resposta inoculao e reinoculao da soja, alm da sobrevivncia e a competitividade das estirpes de B. elkanii (SEMIA 587 e SEMIA 5019) e de B. japonicum (SEMIA 5079 e SEMIA 5080) em diferentes sistemas de manejo do solo. O experimento, com diferentes sistemas de manejo do solo, foi iniciado em 2000, a partir de campo nativo, sendo avaliado nos anos agrcolas de 2000/2001 e 2002/2003. Os tratamentos consistiram de adubao orgnica, mineral e adubao mineral com irrigao, todos utilizando sistemas de preparo plantio direto, plantio reduzido e plantio convencional, com ou sem inoculao. Foram avaliados o teor de nitrognio mineral do solo, o nmero e a massa de ndulos, a massa e o nitrognio total do tecido da parte area e a produo dos gros, alm da ocupao nodular pelas estirpes inoculadas, avaliadas por soroaglutinao. A inoculao avaliada promoveu um aumento mdio na produo de gros de 200 kg ha-1 em 2000/2001 e a reinoculao de 125 kg ha-1 na parcela irrigada em 2002/2003. Teores de nitrognio mineral do solo acima de 12 mg kg-1 determinaram reduo no nmero e massa de ndulos. As estirpes SEMIA 587 e 5019 apresentaram maior sobrevivncia e competitividade. As SEMIA 5079 e 5080 demonstraram maior dependncia da inoculao. Os dados obtidos mostram que a sobrevivncia e competitividade das estirpes so caractersticas pouco influenciadas pelo sistema de manejo do solo.

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O presente trabalho tem por objetivo verificar a trajetria das negociaes da rea de Livre Comrcio das Amricas (ALCA), desde os seus antecedentes histricos at os acontecimentos mais recentes. Por outro lado, caracteriza tambm os sistemas produtivos das Amricas, atravs das suas principais potencialidades e entraves, com o intuito de desvendar quais dos membros do bloco possuem vantagens quanto as suas condies edafoclimticas. Num outro momento, a pesquisa descreve especificamente a produo de soja entre os pases formadores da ALCA, enfocando os aspectos de produo, produtividade e rea plantada entre os perodos de 1996 a 2000, com a finalidade de descobrir quais dos integrantes ocupa posio de destaque no cultivo da planta. Finaliza-se o estudo com o parecer dos agricultores, tcnicos e empresrios rurais ligados diretamente ao agronegcio da soja, pois deles busca-se ilustrar o ponto de vista de uma classe de suma importncia para a gerao de renda, riqueza e divisas para o pas.

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A busca de rendimentos elevados na cultura da soja, pressupe o entendimento dos fatores responsveis pela variabilidade dos parmetros de planta que contribuem para o rendimento, e o desenvolvimento de metodologias para a avaliao destes parmetros, em condies de lavoura. Como objetivos, o presente trabalho procurou estudar metodologias para a determinao do potencial de rendimento da soja durante a ontogenia, e avaliar a variabilidade existente em comunidades, por tcnicas de geoestatstica. Experimentos foram realizados na Estao Experimental Agronmica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEA/UFRGS), localizada em Eldorado do Sul, RS, no perodo de 1996 a 2001. Parte do trabalho enfocou a determinao do potencial de rendimento da soja durante a ontogenia. Para que se possa elevar o rendimento necessrio entender o comportamento do potencial. Para tanto, utilizou-se metodologias baseadas na quantificao das estruturas reprodutivas da soja, com acompanhamento temporal de cultivares diferenciadas, durante a ontogenia. Outra etapa experimental constou da anlise espacial e temporal da produo de gros e seus componentes, em uma comunidade de plantas de soja, manejada como uma lavoura comercial. Nesta ltima utilizou-se, alm de tcnicas estatsticas usualmente empregadas na experimentao agrcola, procedimentos de geoestatstica para a caracterizao da variabilidade espacial e temporal presentes na rea O trabalho demonstrou a existncia de padres similares entre cultivares e anos, para o potencial de rendimento e sua perda durante a ontogenia. Tambm evidenciou que possvel determinar a variabilidade espacial e temporal de comunidades de soja, mesmo trabalhando-se em nvel de planta, e a capacidade das tcnicas geoestatsticas em auxiliar na visualizao de tal variabilidade. As tcnicas empregadas podem servir de base para estudos aplicados, onde sua utilizao pode ser uma ferramenta importante no manejo de reas onde se busca maior preciso na agricultura, para aumentar o rendimento de gros.

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leo de soja epoxidado foi curado com os anidridos: dodecenilsuccnico (DDS), maleico (MAL), ftlico (FTA), succnico e hexahidroftlico (CH). As reaes foram iniciadas com aminas tercirias tais como trietilamina (TEA), N,N-dimetilanilina (ARO) e 1,4- diazobiciclo[2,2,2]octano (DABCO). Calorimetria diferencial de varredura (DSC) foi aplicada com xito no estudo da reao de cura e usada para a determinao dos parmetros cinticos e termodinmicos. Foram estudados os efeitos eletrnicos, os fatores estreos e a rigidez do segmento dister formado devido na converso de grupos anidridos. Foi observado que os anidridos maleico e ftlico reagem mais rpido do que os outros anidridos. A influncia do iniciador e da razo molar (anidrido/grupo epxido) foi igualmente considerada. As propriedades mecnicas e trmicas das resinas epxi curadas usando TEA como iniciador foram investigadas por anlise trmica dinmico-mecnica (DMTA) e termogravimtrica (TGA). Todas as amostras apresentaram caractersticas de materiais termofixos. Os materiais termofixos obtidos a partir de anidridos com estruturas rgidas (FTA, MAL e CH) mostraram alta temperatura de transio vtrea e densidade de reticulao. Quando um excesso de grupos epxido foi usado (R= 0,5), a temperatura de transio vtrea do material diminuiu. As resinas epxi exibiram estabilidade trmica at 300C. Um comportamento inesperado foi observado para aquelas resinas obtidas com o anidrido dodecenilsuccnico (DDS). A influncia do grau de epoxidao do leo de soja nas propriedades mecnicas e na temperatura de transio vtrea foi investigada. Quanto maior o contedo de grupos epxido, maior a Tg e a dureza do material. As resinas epxi preparadas a partir de leo de soja epoxidado mostram excelente resistncia qumica em NaOH e cido sulfrico, mas resistncia pobre quando em contato com solventes orgnicos (tolueno, acetona, gasolina e etanol).

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O Estado do Rio Grande do Sul grande produtor e exportador de gros, sendo responsvel por, aproximadamente, 20% da produo nacional de soja. No entanto, os rendimentos desta cultura apresentam alta variabilidade interanual, conseqncia da tambm alta variabilidade interanual da precipitao pluvial. O objetivo deste trabalho foi ajustar e validar um modelo agrometeorolgico-espectral de estimativa do rendimento da soja para o Rio Grande do Sul, para ser utilizado em programas de previso de safras. O modelo proposto composto por um termo agrometeorolgico, obtido pelo ajuste do modelo multiplicativo de Jensen (1968), modificado por Berlato (1987) ao qual foi introduzido um fator de correo, e um termo espectral, obtido pela mdia do NDVI mximo dos meses de dezembro e janeiro. Os dados de rendimento mdio da soja (estatsticas oficiais do IBGE) e os dados de estaes meteorolgicas (obteno da evapotranspirao relativa - ETr/ETo) foram referentes ao perodo de 1975 a 2000, enquanto que as imagens de NDVI/NOAA foram do perodo de 1982 a 2000. A aplicao do modelo de Jensen modificado permite a obteno das estimativas do rendimento da cultura da soja, no Estado do Rio Grande do Sul, com preciso, rapidez, praticidade, objetividade e baixo custo, cerca de um ms antes do final da colheita, conferindo ao mesmo um carter preditivo. A aplicao do modelo agrometeorolgico-espectral, entretanto, promove melhoria na acurcia das estimativas dos rendimentos, permitindo a gerao de mapas de rendimento de soja para a regio de produo significativa desta cultura no Estado, considerando, alm da evapotranspirao relativa, outros fatores que influenciam na determinao dos rendimentos. A utilizao de imagens de satlite, recursos de informtica e de geoprocessamento permite rapidez na anlise de dados para a avaliao do desenvolvimento das culturas agrcolas.

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A presente pesquisa tem por principal finalidade observar as variaes ocorridas nos preos da soja em gro, farelo e leo, durante o perodo de 1995 a 2002, dentre os estados selecionados (Rio Grande do Sul, Paran, So Paulo e Mato Grosso), comparados aos preos praticados em Chicago. O objetivo dessa investigao diz respeito a estabelecer um relao linear entre as variveis, com o intuito de verificar a existncia ou no de correlao entre os preos dos produtos. Por outro lado, busca tambm examinar o processo de funcionamento das bolsas de mercadorias e futuros e a sua influncia na determinao do processo de formao dos preos das commodities agropecurias. Por fim o estudo busca evidenciar o ponto de vista de produtores, tcnicos e empresrios rurais ligados aos ramos da produo, comercializao e industrializao da oleaginosa. Atravs desse confronto de idias, espera-se que o trabalho contribua empiricamente e qualitativamente na descrio desse segmento to importante para a economia do pas.

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Este trabalho visa desenvolver um modelo fsico e matemtico geral para os processos de extrao slido-lquido em fluxos contracorrente cruzados (CCC) que so utilizados na indstria de alimentos. Levam-se em considerao os processos principais (o transporte de massa entre as fases, difuso e conveco) envolvidos por todo o campo de extrao, com uma abordagem bidimensional evolutiva, incluindo as zonas de carregamento, drenagem e as bandejas acumuladoras. O modelo matemtico formado por equaes diferenciais parciais que determinam a alterao das concentraes nas fases poro e bulk em todo o campo de extrao e equaes diferenciais ordinrias (que refletem as evolues das concentraes mdias nas bandejas). As condies de contorno estabelecem as ligaes entre os fluxos CCC da micela e matria-prima e consideram, tambm, a influncia das zonas de drenagem e carregamento. O algoritmo de resoluo utiliza o mtodo de linhas que transforma as equaes diferenciais parciais em equaes diferenciais ordinrias, que so resolvidas pelo mtodo de Runge-Kutta. Na etapa de validao do modelo foram estabelecidos os parmetros da malha e o passo de integrao, a verificao do cdigo com a lei de conservao da espcie e um nico estado estacionrio. Tambm foram realizadas a comparao com os dados experimentais coletados no extrator real e com o mtodo de estgios ideais, a anlise da influncia de propriedades da matria-prima nas caractersticas principais do modelo, e estabelecidos os dados iniciais do regime bsico (regime de operao) Foram realizadas pesquisas numricas para determinar: os regimes estacionrio e transiente, a variao da constante de equilbrio entre as fases, a variao do nmero de sees, a alterao da vazo de matria-prima nas caractersticas de um extrator industrial e, tambm foram realizadas as simulaes comparativas para diferentes tipos de matria-prima (flocos laminados e flocos expandidos) usados amplamente na indstria. Alm dessas pesquisas, o modelo tambm permite simular diferentes tipos de solventes. O estudo da capacidade de produo do extrator revelou que necessrio ter cuidado com o aumento da vazo da matria-prima, pois um pequeno aumento desta pode causar grandes perdas de leo tornando alto o custo da produo. Mesmo que ainda seja necessrio abastecer o modelo com mais dados experimentais, principalmente da matria-prima, os resultados obtidos esto em concordncia com os fenmenos fsico-qumicos envolvidos no processo, com a lei de conservao de espcies qumicas e com os resultados experimentais.

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O presente trabalho apresenta o desenvolvimento de um estudo da extrao de leo vegetal em instalaes industriais do tipo Rotocell. O extrator tem forma cilndrica e possui um eixo principal no qual esto fixos vages que transportam os slidos atravs do extrator, e, abaixo desses existem reservatrios responsveis pelo recebimento da micela. Acima dos vages h sees de distribuio de micela que despejada sobre os slidos dos vages, que extrai o leo. Possui tambm sees de carregamento e drenagem. Um modelo fsico-matemtico e um programa para simular a operao do extrator foram desenvolvidos considerando os seguintes fenmenos: difuso de leo pela micela; transferncia de leo entre as fases bulk e poro; variao da massa especfica e viscosidade da micela; os processos nas sees de drenagem e de carregamento. Na forma final, o modelo acoplado apresenta-se em termos de redes neurais artificiais, que possibilita operar com tempos discretos e contnuos, permitindo a simulao numrica deste extrator industrial, o treinamento favorvel da rede, sua identificao, e o acompanhamento em tempo real. Foram determinadas caractersticas da matria-prima atravs de um trabalho experimental em laboratrio. Atravs dos resultados obteve-se a validao do modelo por meios tericos e experimentais Os resultados tericos foram comparados com os dados experimentais e com clculos feitos atravs do mtodo de estgios ideais. As simulaes numricas revelam propriedades do campo de extrao para o regime transiente com distribuio uniforme e regime transiente industrial, onde verifica-se que o modelo descreve corretamente o comportamento real do campo de percolao do extrator. Tambm foram realizadas simulaes numricas com o objetivo de avaliar as principais caractersticas do extrator em funo da sua geometria e caractersticas da matria-prima, variando a altura e o nmero de vages do extrator verificou-se que possvel simular o comportamento do extrator para diferentes formas e tipo de qualidades da matria-prima. Foram feitas simulaes utilizando um solvente alternativo(lcool) e mudando parmetros do extrator, onde observou-se que o solvente exige alteraes na dimenso do extrator.