8 resultados para Gérando, de
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Resumo:
A cada ano, mais de 500.000 pessoas vêm a falecer em acidentes de trânsito no mundo. No Brasil, estima-se entre 30.000 e 50.000 mortos no mesmo período. A velocidade elevada é considerada como um dos principais fatores determinantes dos acidentes e da gravidade dos mesmos. O presente trabalho desenvolve uma análise da consistência geométrica de rodovias de pistas simples no Estado do Rio Grande do Sul, através da elaboração de modelos de previsão da velocidade operacional, em duas etapas distintas. Na primeira etapa, a partir da coleta de dados de velocidades pontuais e de elementos geométricos da rodovia, é elaborado um modelo que permite prever o comportamento do condutor, quanto à velocidade que emprega em seu veículo segundo diferentes condicionantes geométricas. Na segunda etapa, o modelo proposto é aplicado sobre diferentes segmentos viários de rodovias de pista simples do Estado do Rio Grande do Sul, para obtenção das velocidades operacionais previstas e os resultados comparados entre si e com as velocidades de projeto e a velocidade regulamentada. A análise dos resultados para obtenção do modelo conclui como única variável significativa para a elaboração do mesmo, entre as diversas analisadas, o raio planimétrico. Já a análise da consistência geométrica das rodovias, através da aplicação do modelo proposto, indicou que estas apresentam projetos geométricos classificados como bons quanto a sua fluidez, mas classificados como fracos quanto ao dimensionamento dos elementos geométricos de segurança (superelevação, superlargura e distâncias de visibilidade) em decorrência de diferenças superiores a 20 km/h entre a velocidade operacional e a velocidade de projeto. Por fim, observa que as rodovias projetadascom velocidadediretriz de 60 km/h ou inferior são as que apresentam os piores resultados na análise da consistência geométrica e que o condutor brasileiro (observado na elaboração do modelo) não pode ser considerado um velocista, mas sim, um condutor mais "ousado", em situações adversas, se comparado a condutores de outros países, em especial, dos Estados Unidos.
Resumo:
O conhecimento dos mecanismos celulares envolvidos nos fenômenos orgânicos fisiológicos e/ou patológicos, poderá conduzir a diagnósticos clínicos mais precisos, tratamentos mais direcionados e prognósticos mais favoráveis. Considerando esta premissa, foi objetivo deste estudo avaliar por meio de reação imunohistoquímica a presença ou ausência do vascular endothelial growth factor receptor-2 (VEGFR-2) em células endoteliais pulpares de dentes decíduos e permanentes jovens humanos, assim como a distribuição da sua imuno-marcação. A amostra foi constituída de nove dentes decíduos e quatro dentes permanentes jovens, selecionados de indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 5 e 10 anos e 11 e 14 anos, respectivamente. Os espécimes foram fixados em formol diluído a 10% com tampão fosfato 0,1 M por 24 horas e descalcificados com solução de Ana Morse. Após, os mesmos foram processados e incluídos em parafina. Realizaram-se cortes de 5 µm de espessura. Uma lâmina de cada amostra foi corada pela técnica de hematoxilina e eosina (H&E) para análise histológica e as demais foram submetidas à reação imunohistoquímica enzimática. Nesta, utilizou-se como anticorpo primário o anti-h VEGFR-2 na diluição de 1:100 e anticorpo secundário biotinilado na diluição/proporção pré-estabelecidas pelo fabricante. Após o processamento das lâminas, os campos microscópicos mais significativos foram capturados e analisados qualitativamente quanto à presença ou ausência do VEGFR-2 nas células endoteliais pulpares, assim como à distribuição da imuno-marcação Os resultados observados mostraram que tanto os dentes decíduos quanto os dentes permanentes jovens apresentaram, especificamente, as células endoteliais pulpares imuno-marcadas para o VEGFR-2. Entretanto, verificou-se que nem todas apresentaram a mesma distribuição de marcação, sendo esta nos dentes decíduos mais evidente próxima à região subodontoblástica. As células endoteliais da polpa dos dentes permanentes jovens demonstraram no mesmo espécime estudado, ausência e presença de marcação endotelial, entretanto esta se apresentou de forma mais uniforme. Levando-se em consideração as limitações encontradas neste estudo, sugere-se que os dentes decíduos apresentam uma capacidade de resposta maior das células endoteliais pulpares ao anti-h VEGFR-2 quando comparados aos dentes permanentes.