6 resultados para Freire, Paulo: Sorrettujen pedagogiikka

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho trata das experiências educativas desenvolvidas no Instituto de Educação Josué de Castro (IEJC), Escola de nível médio construída pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que se localiza em Veranópolis, Rio Grande do Sul. Tem por objetivo compreender o significado da expressão “escola diferente” – utilizada no contexto do “movimento por uma educação do campo” –, a partir da referência teórica fornecida pela pedagogia de Paulo Freire. Faz, inicialmente, uma contextualização histórica da sociedade brasileira e da criação do MST e do Setor de Educação desse Movimento. Propõe também uma discussão acerca do sujeito Sem Terra, de sua inserção consciente no processo histórico brasileiro. Aborda as categorias centrais do pensamento pedagógico de Paulo Freire, objetivando apresentar os elementos mais significativos de sua obra para a contemporaneidade. Além disso, faz algumas conexões com o chamado paradigma emergente, conforme proposto por Santos (1999). Discute sobre os espaços formativos construídos pelos integrantes do IEJC, visando à compreensão dos diversos momentos formativos. Busca analisar o cotidiano pedagógico do Instituto em suas mais variadas dimensões, não se limitando, exclusivamente, à análise da sala de aula. Conclui afirmando que o IEJC constitui-se, no panorama educacional contemporâneo, como um espaço educativo diferenciado, e que o pensamento pedagógico de Paulo Freire está presente, de forma substantiva, nas práticas educativas que ali se desenvolvem.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho é o de compreender a interferência do meio na representação gráfica da criança da Escola Itinerante do MST (Movimento do Trabalhador Rural Sem Terra), ou seja, como e com que intensidade os elementos simbólicos (sigla, bandeira, ...) presentes em seu meio aparecem em seus desenhos. A representação gráfica das crianças é uma forma de comunicação e expressão do seu mundo, pela conexão entre os elementos simbólicos que compõem o meio externo com os mecanismos que fazem parte da sua estrutura interna, subjetiva. É na interação do sujeito com o meio que o conhecimento se constrói e é nesse momento que o processo de conscientização pode possibilitar uma internalização mais intensa dos elementos simbólicos que vão estar presentes no meio sócio-cultural em que a criança vive. A criança desenha o que é real para ela e um meio social carregado de valores e de um universo simbólico vivido diariamente por ela pode interferir significativamente no seu desenho. Esse universo simbólico está presente nas atividades realizadas, não só na escola como também nas ações do acampamento em geral e isso possibilita à criança uma compreensão mais consciente e crítica da realidade que a cerca e da sua própria história de vida. Teóricos como Piaget e Freire contribuem significativamente para a fundamentação teórica dessa pesquisa, através dos seus posicionamentos com relação à educação no seu movimento teoria e prática; à tomada de consciência e à conscientização, como também ao processo de construção simbólica na criança, pela qual ela se constitui como um ser simbólico e social. Luquet, Marjorie e Brendt Wilson, com seus estudos sobre o desenho da criança trazem contribuições na área do grafismo infantil e uma visão iconoclasta, fundamentais para compreendermos melhor as representações das crianças e podermos estabelecer um diálogo com seus desenhos. A coleta de dados para análise se deu no próprio Acampamento junto as crianças, com atividades variadas e tendo como forma de registro o desenho. As falas das crianças referentes ao desenho também são importantes pois ajudam na interpretação do mesmo. Através da análise dos desenhos das crianças pudemos constatar a intensidade com que o contexto vivido por elas interfere na sua representação gráfica, referida aqui como desenho, justamente pela constante presença dos elementos simbólicos que fazem parte do MST, em seus desenhos. Conclui-se, desafiando os educadores a repensarem suas práticas educativas no sentido de buscar o significado dos conceitos a serem trabalhados com as crianças no seu próprio contexto a fim de tornar o conhecimento vivo e em movimento, explorando o universo simbólico que compõe esse meio social no qual a criança interage.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Resumo não disponível

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertação aborda as construções sociocognitivas de sujeitos adultos durante o processo de alfabetização, em ambiente alfabetizador, entendido como espaço físico e social que promove interações. A proposta pedagógica desenvolvida buscou aliar tecnologia e alfabetização como desencadeadores de aprendizagem dos sujeitos. Nesse sentido, o conceito de alfabetização equivale ao conceito de letramento, porque busca aproximar os sujeitos do mundo no qual estão inseridos, podendo assim moverem-se numa sociedade letrada e permeada por tecnologias. Os fundamentos teóricos que respaldam as análises dos dados encontram-se na proposta freireana de alfabetização de adultos, assumida pelo Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos, que concebe o ato educativo como resultante do diálogo estabelecido entre os sujeitos portadores de conhecimento. Referenda também nosso estudo a concepção piagetiana de construção de conhecimento voltada, principalmente, para os Estados de Tomada de Consciência como reveladores dos movimentos cognitivos dos sujeitos. Funda-se à teoria de Piaget, o exposto por Freire quanto à passagem da consciência intransitiva para a conscientização. Na perspectiva dos autores, são analisadas as falas e posturas dos sujeitos frente ao mundo, tendo como parâmetro temporal o ponto de vista revelado na incursão e no distanciamento do Mova. O laboratório de informática, onde se desenvolveu boa parte da pesquisa, constitui a primeira experiência para todos os sujeitos estudados, o que consiste numa fonte em potencial de desequilíbrios que forçam o sujeito à mobilização de suas estruturas cognitivas. A permanência e as intervenções ocorridas no ambiente alfabetizador possibilitam que os mesmos ultrapassem a condição do fazer mecanizado e avancem para um fazer mais reflexivo, extensivo inclusive a outros contextos que integram. A pesquisa valida a aproximação entre tecnologia e alfabetização de adultos, enfatizando que esse campo é rico em possibilidades pedagógicas geradoras de aprendizagem.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertação partiu de algumas constatações e preocupações pessoais sintetizadas nestas duas questões: como a TV pode ser utilizada na e para a educação? Como precisa ser a formação dos professores para que isso aconteça? O objeto central da investigação, definido com os estudantes participantes, foi o estudo de mensagens televisivas desenvolvido na perspectiva da pesquisa participante, valendo-se dos registros em diário de campo, de entrevistas abertas e de relatos escritos pelos alunos. As respostas foram procuradas numa pesquisa desenvolvida na Educação de Jovens e Adultos – EJA – de uma escola pública de Caxias do Sul, com vistas a examinar o uso da TV no processo de aprendizagem do aluno trabalhador. Os autores que orientaram meu referencial teórico foram Paulo Freire e Jesús Martin-Barbero, dos quais me vali para definir as categorias: Conscientização, Decodificação e Mediação, usadas para análise dos dados que reuni ao longo das atividades. Buscando interpretar a realidade a partir desses teóricos, apresento nesta Dissertação, excertos contextualizados e comentados de intervenções de alunos e algumas reflexões sobre a presença cotidiana da TV na vida daqueles estudantes e sobre as possibilidades descobertas quanto ao uso dessa mídia na escola. Finalizo sugerindo alguns horizontes possíveis vislumbrados durante este percurso, os quais considero necessário considerar nos processos de formação inicial e continuada de professores, com o objetivo de qualificar o uso da TV na escola como um recurso estratégico para o desenvolvimento da consciência crítica de professores e alunos da Educação Básica.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertação aborda os sentidos produzidos nas aulas de Artes Visuais para jovens e adultos das Totalidades Iniciais do Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores Paulo Freire (CMET Paulo Freire), centro de educação de jovens e adultos vinculado à Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre. O trabalho insere-se na temática da arte e educação de jovens e adultos. A pesquisa foi realizada ao longo do ano de 2004. Paulo Freire, Alberto Melucci, Miguel Arroyo, João Francisco Duarte Jr., Fayga Ostrower, Ernest Fischer, Louis Porcher, A.J.Greimas, entre outros, foram fontes teórico-inspiradoras. A metodologia utilizada está apoiada em entrevistas individuais, na esfera das histórias de vida, das entrevistas coletivas e do diário de campo. As histórias de vida contam um pouco de como foi e como é a vida de duas idosas alunas do CMET, ilustrando quem são os adultos idosos que lá freqüentam as aulas. Nas entrevistas coletivas, três categorias foram encontradas: papel do professor, importância das aulas de arte, fazer arte. Cada uma dessas categorias expressa o olhar que o aluno tem sobre as aulas de Artes Visuais, o que lhe é significativo, o que lhe chama atenção. São muitos os sentidos produzidos nas aulas de Artes Visuais: o tempo interno de cada um, a possibilidade de fazer arte, o cotidiano desses sujeitos de pesquisa, modificado seja pelas trocas entre pares, com professora e com familiares, seja por fazerem coisas que nunca imaginaram fazer. Os sujeitos perceberam-se seresfazedores que, com o resultado de seu fazer, tornam-se seres-sabedores-de-beleza. Os alunos foram fazer aula de Artes Visuais e encontraram, talvez, outros sentidos para si mesmos, para a vida. Sentidos produzidos para além das aulas.