158 resultados para Fluoretos Efeito fisiológico

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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A hiperargininemia um erro inato do ciclo da uria causado pela deficincia na atividade da arginase heptica. Esta doena caracterizada bioquimicamente pelo acmulo tecidual de arginina (Arg). Retardo mental e outras alteraes neurolgicas, cujos mecanismos so ainda desconhecidos, so sintomas comuns em pacientes hiperargininmicos. O xido ntrico (NO) gerado em todas as clulas do sistema nervoso central (SNC) pela enzima xido ntrico sintase (NOS), a qual, na presena de oxignio molecular, tetraidrobiopterina e outros cofatores, catalisa a converso de Arg em NO e citrulina. Em condies normais, o NO desempenha importante papel fisiológico no SNC, como por exemplo, na liberao de neurotransmissores e expresso gnica. Quando h formao excessiva, o NO torna-se um importante mediador de neurotoxicidade Trabalhos realizados em nosso laboratrio mostraram que a administrao aguda de Arg em ratos diminui a atividade da Na+,K+-ATPase e aumenta o estresse oxidativo cerebral. Outros estudos mostraram que a administrao de Arg prejudica a memria em ratos. Estes resultados foram prevenidos pelo N-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME), um inibidor competitivo da NOS, sugerindo que a administrao de Arg altera estes parmetros atravs do NO e/ou estresse oxidativo. Considerando que a administrao de Arg aumenta o estresse oxidativo e que estudos mostram que o NO inibe a cadeia de transporte de eltrons provavelmente comprometendo a produo de energia, no presente trabalho, ns investigamos o efeito da administrao aguda de Arg sobre alguns parmetros do metabolismo energtico (produo de CO2, captao de glicose, produo de lactato e atividades da succinato desidrogenase, complexo II e IV da cadeia respiratria) em hipocampo de ratos. Tambm testamos o efeito do L-NAME sobre os efeitos produzidos pela Arg Ratos adultos de 60 dias foram tratados com uma nica injeo intraperitoneal de Arg, de acordo com o protocolo estabelecido por Buchmann e colaboradores (1996). A dose de Arg (0,8 g/Kg) usada atinge nveis plasmticos semelhantes queles encontrados em pacientes hiperargininmicos (1,5 mM). Os resultados do presente trabalho mostraram que a administrao de Arg aumentou significativamente a produo de lactato e diminuiu a produo de CO2 e a captao de glicose, bem como as atividades da succinato desidrogenase e do complexo II, e que a injeo simultnea de L-NAME preveniu estes efeitos, exceto a produo de CO2 e a produo de lactato. No entanto, no houve alterao na atividade da citocromo c oxidase (complexo IV). Se estes achados tambm ocorrerem em humanos, pode-se presumir que a Arg prejudica o metabolismo energtico, possivelmente atravs da gerao de radicais livres induzida pela formao de NO e/ou da formao de poliaminas, contribuindo assim para a disfuno cerebral observada na hiperargininemia.

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Considerando que as doenas cardiovasculares representam a maior causa de mortalidade e morbidade em pases ocidentais, a aterosclerose se destaca pelo fato de predispor os pacientes ao infarto do miocrdio, a acidentes vasculares cerebrais e a doenas vasculares perifricas. Neste contexto, a oxidao de lipoprotenas do plasma, particularmente LDL, um dos fatores de risco para eventos cardiovasculares, pois reconhecida e internalizada por macrfagos, ocasionando a sua diferenciao em foam cells. Diversos fatores participam deste processo de diferenciao, como a expresso de receptores de scavenger CD 36, proporcionando aumento na captao de LDL oxidada, aumento na sntese endgena de colesterol e ativao de fatores nucleares que iniciam a transcrio de protenas especficas e fatores de crescimento que disparam a aterognese. Os fenmenos celulares relacionados apoptose tambm so de especial importncia, tanto no desenvolvimento da leso aterosclertica como na estabilidade da placa e formao de trombos. As prostaglandinas (PGs) ciclopentennicas (CP-PGs), em particular a PGA2 e a 15-desxi-12,14-PGJ2 so uma classe especial de PGs que, em diminutas concentraes, disparam a expresso das protenas de choque trmico (hsp), que so citoprotetoras. Alm disso, CP-PGs bloqueiam a ativao do fator nuclear pr-inflamatrio NF-B tornando-as potentes agentes antiinflamatrios. Embora as PGs das famlias A e J guardem uma srie de caractersticas em comum, a 15-desxi-12,14- PGJ2 o ligante fisiológico do fator nuclear pr-aterognico PPAR-, enquanto as PGs da famlia A ativam apenas a via citoprotetora das hsp. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das CP-PGs sobre a expresso gnica de fatores relacionados diferenciao de macrfagos em foam cells, bem como protenas reguladoras do processo de apoptose, em clulas da linhagem pr-monoctica humana U937. Para tal, as clulas foram tratadas com CPPGs em presena e/ou ausncia de LDL nat e LDL ox, o RNA foi extrado para a realizao de RT-PCR para PPAR-, CD 36, HMG-CoA redutase e protenas de apoptose Caspase 3, p53 e Bcl-xL. O tratamento estatstico utilizado foi anlise de varincia (ANOVA one-way) e teste t de student, com resultados expressos como mdias + desvios-padro da mdia, com P<0,05. Os resultados obtidos demontraram que as CP-PGs PGA2 (20M-24h) e PGJ2 (1,5M-24h) inibiram a expresso gnica do fator nuclear PPAR- (64 % (PGA2), 88 % (15- d-PGJ2)) nas clulas U937, em presena de LDL oxidada, quando comparado ao controle. PGA2 inibiu a expresso de HMG-CoA redutase (33 %), enzima chave da sntese de colesterol intracelular, e o tratamento com as CP-PGs tambm inibiu a apoptose nas clulas tratadas em presena de LDL oxidada. Os dados sugerem que as CP-PGs apresentam grande potencial para o tratamento da aterosclerose, j que, alm de apresentarem efeito antiinflamatrio, inibem a expresso do fator nuclear pr-aterognico PPAR-, do receptor de scavenger CD36 (apenas a 15-desxi-12,14-PGJ2) e da enzima HMG-CoA redutase. O bloqueio da apoptose nas clulas estudadas pode estar relacionado citoproteo oferecida por estas PGs. Embora investigaes in vivo deste laboratrio tenham mostrado a eficcia do tratamento com CP-PGs em camundongos portadores de aterosclerose, estudos adicionais so necessrios para esclarecer-se o efeito antiaterognico das mesmas.

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Proposio: avaliar radiograficamente e histologicamente o comportamento do incisivo inferior de rato frente realizao de uma soluo de continuidade em sua poro radicular mediana quanto ao seu trajeto de erupo e vitalidade pulpar; a capacidade do espao alveolar como leito sseo para estudo de enxertias; o comportamento do enxerto sseo liofilizado quanto integrao e cicatrizao em relao ao processo fsico de compresso provocado por uma fora dinmica resultante da erupo dentria. Materiais e Mtodos: estudo experimental in vivo, com amostragem selecionada de forma aleatria, randomizada, com um grupo experimento e outro controle. Constou de 21 ratos, da espcie Rattus novergicus albinus, cepa Wistar, machos, subdivididos em trs grupos, correspondendo aos tempos de sete, 14 e 45 dias. Em cada grupo cinco animais foram experimento e dois animais foram controle. Em cada animal foi removido, cirurgicamente, o segmento medial do incisivo inferior direito. Entretanto, nos animais experimento foram realizados enxertos de osso algeno liofilizado nos 2,0mm distais do total da cavidade alveolar cirurgicamente obtida. Resultados: aos sete dias observou-se a continuada erupo do segmento proximal e incio da atresia do conduto radicular, em ambos os grupos avaliados e incio da integrao do enxerto sseo no grupo experimento. Aos 14 dias seguem as mesmas observaes descritas aos sete dias com progresso da incorporao do enxerto sseo e atresia radicular. Aos 45 dias o segmento dentrio distal ultrapassou a rea do enxerto sendo desviado por este para vestibular enquanto no grupo controle o elemento dentrio segue o seu trajeto eruptivo obedecendo anatomia do corpo mandibular. A atresia pulpar observada quase na totalidade do conduto radicular. . Concluso: Aps a remoo do segmento medial da raiz do incisivo inferior do rato conclumos que: o incisivo inferior do rato, mesmo submetido odontosseco em seu segmento dentrio proximal segue um processo de crescimento e erupo; o tecido pulpar, contido no segmento proximal mantm sua vitalidade, reagindo na forma de cicatrizao dentinria compatvel com o dente humano; o enxerto sseo algeno liofilizado evolui favoravelmente no processo de incorporao a partir de um leito receptor criado no alvolo dentrio e a dinmica da erupo dentria pode criar fora em padro fisiológico para testar a resistncia e estabilidade do enxerto sseo cicatrizado.

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No presente estudo, foi investigado o mecanismo pelo qual, o isoproterenol hiperpolariza o potencial de membrana (PM) da clula de Sertoli em tbulos seminferos de ratos, com quinze dias de idade (imaturos). Foram analisadas a modificao do potencial de membrana e a resistncia, utilizando-se a tcnica de registro intracelular. O isoproterenol (2x10-6M) induziu uma hiperpolarizao imediata e significativa na membrana da clula de Sertoli. O antagonista 2-adrenrgico butoxamina (1x10-6M) anulou a ao do isoproterenol. O antagonista 1-adrenrgico metoprolol (1x10-6M) teve efeito de reduzir a ao do isoproterenol, porm sem ser significativo. A inibio dos canais K+ATP, com a sulfoniluria glibenclamida, suprimiu a ao do isoproterenol. A testosterona, a qual atua despolarizando o potencial de membrana, atravs do fechamento de canais K+ATP, via PLC-PIP2, impediu a hiperpolarizao produzida pelo agonista -adrenrgico. Os polictions como: espermina e LaCl3 (cloreto de lantno) reverteram o efeito hiperpolarizante do isoproterenol, despolarizando o potencial de membrana, provavelmente atravs de interaes inicas que neutralizam a ao do agonista -adrenrgico nos canais K+ATP. O agonista da adenilato ciclase, forscolina (1x10-7M), rapidamente hiperpolariza o potencial de membrana da clula de Sertoli, mimetizando o efeito do isoproterenol; db-AMPc tambm hiperpolariza o potencial de membrana destas clulas. Estes efeitos indicam que o isoproterenol age nos canais K+ATP, provavelmente, envolvendo a cascata: receptor -adrenrgico/Gs/AC/AMPc/PKA. Estes resultados sugerem que a hiperpolarizao induzida por isoproterenol mediada pela abertura de canais K+ATP, em clulas de Sertoli. Esta hiperpolarizao -adrenrgica, provavelmente, tem uma papel fisiológico, na modulao do potencial de membrana, opondo-se despolarizao produzida pela testosterona, atravs do fechamento dos canais K+ATP.