4 resultados para Face.

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Este é um estudo qualitativo, fenomenológico, com sustentação filosófica à luz de Maurice Merleau-Ponty. Tem por objeto o conhecimento, a compreensão e o significado do procedimento do exame físico como uma face reveladora do cuidado humano. Foi desenvolvido entre enfermeiras que cuidam de crianças hospitalizadas, na Clínica Pediátrica do Hospital Universitário da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, RS. O estudo foi norteado por quatro questões: sobre a seqüência das partes do corpo da criança examinadas pela enfermeira; as bases de sustentação teórica e a defesa da prática da execução do exame físico no cotidiano; sobre como é compreendido o procedimento e o significado do exame físico. As enfermeiras possibilitaram compreender o fenômeno como um procedimento que é ensinado e aprendido no curso de graduação em enfermagem; que é aperfeiçoado durante a prática profissional; que exige estudo específico e rigor científico na técnica de execução, interpretação e registro. As bases de sustentação do procedimento estão na literatura e na continuidade do exercício; são defendidas na prática pelas suas finalidades e por se constituir fundamento para o processo de cuidado humano. É compreendido como linguagem e prática humanizada e a sua não execução é interpretada como falha da enfermeira no processo de cuidado. O fenômeno alerta às instituições formadoras no que tange à importância do rigor no ensino do exame físico, às instituições cuidadoras por se referir como fundamento ao processo de cuidado e para as enfermeiras como uma revisão dos conceitos e valores sobre o conhecimento e o exercício contínuo do exame físico.

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Numa retrospectiva do processo de urbanização, observamos a sua associação a dois outros processos: o de adensamento construtivo e o de degradação do ambiente, em vários momentos sendo tidos como um só. Essa abordagem dificulta a consideração de outras possibilidades. A partir da mudança de enfoque, da linearidade da história, para a espacialização da geografia, procuramos focalizar dois temas principais – clima urbano e forma urbana. Os climas urbanos são modificações locais das condições atmosféricas. Ao longo de um percurso pela cidade, sucedemse áreas com características relacionadas a diversos aspectos físicos, morfológicos e atividades humanas. Notam-se diferenças de temperatura, de ventilação e de umidade, entre ruas ou bairros de uma cidade, que podem ser mais, ou menos, quentes, úmidos, ventilados do que a média preponderante na região. A forma urbana é logo lembrada quando nos referimos às cidades, mas estas não se restringem à sua aparência física, ao seu desenho em uma planta, a configurações externas ou a estudos volumétricos e estilísticos. As cidades são caracterizadas por todos esses aspectos, englobando ainda sua evolução, organização social, degradação ambiental e intrínsecas relações. Em um momento de agravamento dos problemas ambientais urbanos, é de extrema pertinência discutir o quanto a forma urbana interfere sobre a qualidade de vida no ambiente urbano Ao mesmo tempo, questionamos os mitos da cidade caótica e refletimos sobre os limites do adensamento construtivo, considerando diferentes variáveis. O que é conforto? Qual seria a forma urbana ideal? Chegaremos à cidade compacta, sustentável e dotada de qualidade de vida? Quais os limites e possibilidades do adensamento construtivo? No município do Recife – PE, algumas de nossas hipóteses foram validadas, através da observação dos fatos gerais, tais como urbanização e degradação ambiental, chegamos à compreensão de fatos locais, como a formação de microclimas e a produção de diferentes graus de conforto em cada uma das quatro áreas analisadas.