4 resultados para FLEXURAL PSORIASIS
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da imersão em ácido peracético sobre a resistência flexural e rugosidade das cerâmicas do sistema Procera AllCeram. Para cada ensaio foram analisados, o grupo controle e experimental cuja variável foi a imersão em ácido peracético (0,2%), por 50 minutos. A resistência flexural biaxial foi avaliada de acordo com a especificação 6872, da International Organization for Standardization (ISO), que requer um valor mínimo de 50MPa para a cerâmica de cobertura (AllCeram) e 100MPa para a cerâmica de subestrutura (Procera). Para todos os ensaios foram confeccionados 10 corpos de prova, de cada material para compor os grupos experimental (imerso em desinfetante) e controle, com dimensões de (16±0,2)mm de diâmetro por (1,6±0,1)mm de espessura para o AllCeram e, (12±0,2)mm de diâmetro e (1,2±0,2)mm de espessura para o Procera, totalizando 60 corpos de prova. A rugosidade foi avaliada com um rugosímetro utilizando o parâmetro Ra. Os valores médios de resistência flexural biaxial e o desvio padrão dos grupos controle e experimental do Procera e AllCeram foram respectivamente, (440,7±114,77)MPa, (411,6±45,02)MPa, (76,5±3,59)MPa e (86,5±15,41)MPa. Os valores médios da rugosidade e o desvio padrão dos grupos controle e experimental do Procera e AllCeram foram respectivamente: (0,090±0,014)µm, (0,086±0,009) µm, (0,022±0,004)µm e (0,0210±0,006) µm. Quando comparados com a ISO 6872, todos os corpos de prova foram aprovados quanto à resistência flexural. Quando comparados entre si, através do teste “t” de Student não houve diferença significativa entre os grupos experimental e controle de cada um dos ensaios, mostrando que o ácido peracético não interferiu significativamente nas propriedades de resistência flexural e rugosidade dos materiais. Sendo assim, pode-se prever que tal procedimento não trará prejuízos ao desempenho clínico das próteses confeccionadas com as cerâmicas do sistema Procera AllCeram quando consideradas as propriedades analisadas, podendo ser um procedimento clinicamente recomendável. Unitermos: cerâmica odontológica, resistência flexural, rugosidade, ácido peracético.
Resumo:
Na construção civil, nos países em desenvolvimento como a Bolívia, continua-se usando técnicas e materiais na execução de paredes, similar a décadas passadas. Os painéis de gesso reforçados com fibra de vidro são uma alternativa de simplificação e agilização na execução das paredes internas não portantes. A presente dissertação objetiva mostrar a viabilidade técnica e econômica dos painéis para paredes internas, na Bolívia; para tanto realizou-se uma avaliação dos recursos disponíveis (gesso), com relação às reservas, produção e custos. A técnica adotada na produção dos painéis é a de pré-mistura, que permite a moldagem dos painéis manual ou mecanicamente com equipamentos simples e de baixo custo. O estudo do compósito de gesso reforçado com fibra de vidro (GRG) foi realizado com gesso brasileiro e com gesso boliviano, verificando-se o seu comportamento mecânico com diferentes teores de fibra de vidro. Verificou-se aumento da resistência a tração na flexão e diminuição da resistência a compressão com o aumento do teor de fibra de vidro. A avaliação do comportamento mecânico dos painéis foi feita através dos ensaios de impacto (corpo mole e corpo duro). Nos ensaios de corpo mole, verificou-se aumento da resistência com o aumento do teor de fibra de vidro. Os teores de 0,75% e 1,5% se mostraram suficientes para que os painéis de GRG satisfaçam os requisitos de desempenho para divisórias internas respectivamente para o gesso brasileiro e boliviano. O comportamento dos painéis nos ensaios de impacto de corpo duro foi satisfatório, tanto para painéis com fibra como para painéis sem fibra de vidro. No estudo preliminar de custos, verificou-se uma redução em torno de 36% para os painéis de GRG em relação às paredes intemas tradicionalmente usadas na Bolívia.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de três aparelhos fotopolimerizadores comerciais que utilizam o LED como fonte de luz (Elipar FreeLight - 3M-ESPE, UltraLume-LED2 - Ultradent e Single V - BioArt) na polimerização do compósito Z250 (3M-ESPE), cor A3, através das propriedades: microdureza Knoop, profundidade de polimerização e resistência flexural. Um aparelho fotopolimerizador convencional de lâmpada halógena XL 2500 (3M-ESPE) foi utilizado como controle. Em todos os casos, o tempo de polimerização adotado foi de 20 s. Para o ensaio de microdureza foram confeccionados 10 corpos de prova cilíndricos com 8 mm de diâmetro e 2 mm de altura para cada aparelho fotopolimerizador. A microdureza foi medida 24 h após a confecção dos corpos de prova, que ficaram armazenados em ambiente seco e protegidos da luz. Para o ensaio de profundidade de polimerização foram confeccionados três corpos de prova cilíndricos com 4 mm de diâmetro e 6 mm de altura para cada aparelho fotopolimerizador. O ensaio foi realizado imediatamente após a polimerização do compósito. Para o ensaio de resistência flexural foram confeccionados 5 corpos de prova com 25 mm de comprimento, 2 mm de altura e 2 mm de largura para cada aparelho fotopolimerizador. A resistência flexural foi medida 24 h após a polimerização do compósito e armazenagem dos corpos de prova em água destilada a 37ºC. Os resultados obtidos foram comparados às exigências da especificação 4049:2000 da International Organization for Standardization (ISO) e submetidos à análise estatística para comparação entre os aparelhos. Os valores de microdureza obtidos com os três fotopolimerizadores com LED não mostraram diferença entre si e foram superiores aos obtidos com o aparelho convencional. Para o ensaio de profundidade de polimerização, os valores obtidos com o aparelho Single V foram superiores aos do aparelho convencional, enquanto que os obtidos pelos outros dois aparelhos não apresentaram diferenças significativas entre si e o convencional. Para o ensaio de resistência flexural, não houve diferença entre os valores obtidos pelos três aparelhos com LED e o aparelho convencional. As exigênias da ISO 4049:2000 para os ensaios de profundidade de polimerização e resistência flexural foram atendidas em todos os casos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da imersão no desinfetante a base de ácido peracético 0,2% (STERILIFE, Lifemed Produtos Médicos Comércio Ltda, São Paulo, SP) sobre as propriedades de resistência flexural, sorção e solubilidade do compósito odontológico BelleGlass HP (Kerr, Orange, USA). Para cada ensaio foram confeccionados dez corpos de prova do compósito, utilizando-se as matrizes determinadas pela especificação no 4049 da International Organization for Standardization (ISO), sendo cinco submetidos a três imersões no desinfetante durante 10 minutos, intercaladas por 10 minutos em água destilada estéril e os outros cinco serviram como grupo controle. Para o ensaio de resistência flexural, após os corpos de prova ficarem imersos em água a 37° C, por 24 horas, foram levados à Máquina de Ensaio Universal DL 2000 (EMIC, São José dos Pinhais, Paraná, Brasil). A norma ISO n0 4049 exige uma resistência flexural mínima de 100 MPa. Para os ensaios de sorção e solubilidade os corpos de prova foram submetidos a ciclos a 37 C em um dessecador por 22 horas e, 2 horas em um segundo dessecador, a 23C, até a obtenção de uma massa constante (m1). Após 7 dias em banho de água a 37 C, procedeu-se à avaliação da massa do corpo de prova hidratado (m2). Posteriormente as amostras retornaram para o primeiro dessecador e todo o ciclo foi repetido até encontrar-se a terceira massa (m3) recondicionada. A norma ISO n0 4049 exige valores menores ou iguais a 40 g/mm3 e 7,5g/mm3 para a aprovação, em relação à sorção e solubilidade. Os resultados deste trabalho mostraram que as propriedades de resistência flexural, sorção e solubilidade do compósito BelleGlass HP de todos os corpos de prova dos grupos experimental e controle atenderam às exigências da especificação. Portanto pode se prever que o procedimento da imersão neste desinfetante não trará prejuízo às restaurações indiretas do compósito considerando as propriedades avaliadas.