9 resultados para Estudantes Biografia

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Neste trabalho, alm de investigarmos o tipo de representao mental (proposies, imagens ou modelos mentais) utilizado por estudantes de Fsica Geral na rea de Mecnica Newtoniana, tentamos identificar possveis modelos mentais que estes estudantes teriam sobre alguns conceitos fsicos. Baseamos nosso estudo na Teoria dos Modelos Mentais de Johnson-Laird. Estudantes de nvel universitrio foram observados durante dois semestres com o objetivo de determinar o tipo de representao mental que eles teriam utilizado durante o curso, quando resolviam os problemas e as questes propostas nas tarefas instrucionais. Foi realizada uma entrevista no final do curso com a finalidade de encontrar elementos adicionais que nos permitissem inferir modelos mentais sobre conceitos fsicos usados pelos estudantes na elaborao de suas respostas. Os resultados desta pesquisa sugerem a importncia dos modelos mentais na compreenso e uso dos conceitos fsicos. Parece que quanto mais elaborados os modelos mentais, mais facilmente os alunos poderiam compreender situaes e contextos distintos daqueles trabalhados em aula.

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Nos anos 50 e 60 a vontade de superao do arcaico rumo ao moderno, no Brasil, ganhou expresso na Ideologia do Desenvolvimento. Tratava-se de acreditar que atravs das idias e da divulgao destas seria possvel promover no povo brasileiro uma mentalidade que fosse compatvel com a modernidade. Ainda no governo de Caf Filho, foi criado o Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), rgo financiado pelo Ministrio da Educao para tecer e debater esta ideologia. Mas, entre a ideologia do governo e a dos setores da sociedade brasileira que de algum modo foram influenciados por ela, havia uma diferena no uso de conceitos. Os conceitos chaves da Ideologia do Desenvolvimento so nao, povo, revoluo e imperialismo. Na presente dissertao, procurei mostrar como estes conceitos eram usados em peas de teatro do Centro Popular de Cultura da Unio Nacional dos Estudantes (CPC da UNE). Mesmo no assumindo diretamente a Ideologia do Desenvolvimento, o CPC da UNE fez uso de seus conceitos em suas peas. Houve mesmo uma aproximao entre o CPC e o ISEB, proporcionado pela publicao dos Cadernos do Povo Brasileiro, distribudos pelo primeiro que os encomendou ao segundo. Entretanto, as peas cepecistas, embora influenciadas pela idia de desenvolvimento e pelo clima de progresso industrial, nem por isso foram reprodutoras dos conceitos de povo, nao, revoluo e imperialismo do ISEB. Ao contrrio, significaram muitas vezes uma ruptura. No conceito de revoluo brasileira, por exemplo, no geral, os isebianos acreditavam na necessidade de uma revoluo burguesa pacfica a partir da aliana das classes operaria e burguesia nacional. Em contraste, no CPC, atravs de peas 6 como A mais valia vai acabar, seu Edgar, a aliana entre burguesia e operariado contestada, vide a incompatibilidade de interesses.

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O objeto central deste estudo a investigao das informaes e da conduta de um grupo de estudantes sobre o manejo do resduo slido domstico no mbito de suas residncias. A investigao se deu com estudantes de nvel mdio e fundamental de trs escolas da rede de ensino da cidade de Feira de Santana, na Bahia. Uma das escolas possui um programa de educao ambiental, e as outras no desenvolvem atividades ambientais com seus estudantes. Foi aplicado um questionrio aos estudantes e realizada observao direta em 20 domiclios, no sentido de: identificar as condies de manejo dos resduos slidos gerados no mbito das residncias; identificar a percepo dos estudantes sobre o manejo dos resduos slidos domsticos e determinar a composio gravimtrica dos resduos gerados. Entre os resultados obtidos, podemos citar: os estudantes da instituio que possui programa de educao ambiental, em geral percebem de modo mais claro grande parte dos fatores relacionados aos resduos slidos; os estudantes da escola pblica, sem programa de educao ambiental, percebem melhor as atividades de manejo dos resduos, e as questes referentes limpeza da rua onde residem. Grande parte dos estudantes desconhece o destino e tratamento dos resduos slidos, porm tem muitas informaes sobre as conseqncias dos resduos indevidamente dispostos; a maioria dos estudantes tem conhecimento da possibilidade de aproveitamento dos resduos slidos e manifesta inteno de colaborar com a separao dos resduos no domiclio. Quanto aos resduos domsticos os componentes descartados em maiores quantidades so: a matria orgnica, o plstico e o papel Os resultados possibilitam identificar fatores que determinam o comportamento dos estudantes, no mbito interno e externo da residncia, em relao aos resduos slidos domsticos: na via pblica, no domiclio, na sala de aula e em automveis; espao inexistente ou inadequado para estocagem; tipos e caractersticas dos dispositivos utilizados para acondicionar e estocar; tipologia desses resduos; produo per capita; ao de animais (gato, cachorro, gado) na via pblica; o responsvel pelo manejo dos resduos; conduta de reaproveitamento de resduos; tipos de informaes que os estudantes tm sobre o fenmeno resduos slidos domsticos. Os resultados, a partir do conhecimento obtido, possibilitam recomendar novos estudos sobre manejo de resduos slidos domsticos; propor a implantao de programas de educao ambiental para a comunidade; propor a implantao de educao ambiental nas escolas da rede pblica e privada, e propor um programa estratgico com os catadores.

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Esta pesquisa teve por objetivo investigar as prticas musicais extra-escolares de adolescentes que freqentam ensino mdio na cidade de Londrina/PR. Utilizando metodologia de survey, com uma amostra estratificada de 364 estudantes, procurou-se identificar regularidades e diferenas nas prticas musicais dessa populao, a qual foi constituda a partir de uma estratificao por sexo e por diferentes nveis de status econmico. A partir da anlise dos dados recolhidos atravs de um questionrio auto-administrado com maioria de questes fechadas, descreve-se os hbitos musicais dos adolescentes pesquisados, em relao quantidade e assiduidade das prticas de fruio e produo direta de msica, bem como so identificados os lugares e recursos por eles utilizados para desenvolv-las. A anlise dos dados revela que a acessibilidade a determinados recursos e/ou prticas tende a evidenciar ndices diferenciados de fazeres musicais realizados pelos diferentes estratos sociais. Revela ainda que, entre os diferentes estratos, existem similaridades nos ndices de execuo de algumas prticas, a exemplo do canto, e diferenas acentuadas em outras, como no caso da execuo instrumental. A partir da anlise da totalidade dos dados recolhidos, pode-se confirmar a intensa assiduidade com que a msica praticada pelos adolescentes fora do ambiente escolar, seja atravs de sua fruio, seja atravs de sua execuo ou criao.

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No portugus brasileiro (PB) h basicamente dois tipos de nasalidade: a nasalidade dita fonolgica a marca de nasalidade obrigatria que recebe a vogal quando seguida por uma consoante nasal na mesma slaba (como em campo); a nasalidade dita fontica a marca de nasalidade que recebe a vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no onset da slaba seguinte (como em cama). Em lngua espanhola (LEsp), considera-se que o trao [+ nasal] no tem relevncia fonolgica, apenas fontica. Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalizao, esta praticamente imperceptvel para um falante nativo e tambm no auditivamente relevante para os falantes no-nativos em geral. Devido proximidade entre portugus e espanhol e considerando a grande quantidade de brasileiros estudantes de LEsp que nasalizam a vogal oral /a/ em LEsp quando seguida de consoante nasal, desejamos verificar se o estudante de graduao tem dificuldade em perceber esse segmento. Para isso, os sujeitos da pesquisa estudantes do Curso de Graduao em Letras-Licenciatura da UFRGS de diferentes semestres e falantes nativos de LEsp (grupo de controle) foram submetidos a dois testes de percepo um constitudo por um texto e outro por uma lista de palavras -, nos quais deveriam identificar se um som voclico era nasal [] ou oral [a]. Com esses instrumentos e baseados nos estudos de Sampson (1999), Moraes (1997) e Beddor (1993) sobre nasalidade e percepo voclica, desejamos verificar se os estudantes percebem categoricamente a distino entre vogal nasal e no-nasal e tambm se os estudantes em nveis mdio e avanado mostram uma percepo melhor do que a dos estudantes dos nveis bsicos. Falantes nativos de LEsp foram submetidos aos testes para fins de controle da confiabilidade dos mesmos e para verificarmos at que ponto a nasalizao indevida das vogais pode prejudicar a comunicao.