43 resultados para Esportes coletivos

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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O objetivo deste estudo foi descrever, os hábitos de vida, o estado nutricional, o perfil de crescimento e a aptidão física referenciada à saúde de estudantes das escolas da Rede Pública Municipal de Ensino de Porto Alegre (RS), com intuito de fornecer subsídios para o planejamento de Educação Física e Esportes na Escola. A amostra foi constituída de 1.173 estudantes dos dois sexos com idades entre 7 e 14 anos. Para coleta de informações referente aos hábitos de vida, foi utilizado o Inventário Estilo de Vida na Infância e Adolescência – EVIA (Sobral, 1992) adaptado por Torres e Gaya (1997). O perfil de crescimento foi determinado a partir das medidas de massa corporal e estatura. Para o estado nutricional, foram utilizadas massa corporal, estatura e idade, avaliados através do software PED. Para a aptidão física referenciada à saúde, foram aplicados os testes de corrida/caminhada 9 minutos, "sentar-e-alcançar", abdominal (sit-up’s) e IMC. Para análise dos dados foi utilizado estatística descritiva e inferencial. A primeira através de valores absolutos e percentuais, média, desvio padrão e erro padrão da média; e a segunda, através do Qui- quadrado, teste t independente, teste t para amostra única, ANOVA com tratamento Post-Hoc de Scheffé. Para todas as análises foi adotado o nível de significância de 5%. Os dados foram tratados a partir do programa SPSS 10.0 Os resultados permitem as seguintes considerações gerais: Quanto aos hábitos de vida, nossos alunos apresentam características predominantemente sedentárias; a participação sociocultural, a prática esportiva sistematizada e a dança se consubstanciam num fato incomum. Relativamente às atividades cotidianas, foi possível observar diferenças significativas entre o gênero sexual. Os dados sobre o estado nutricional, demonstram que a maioria dos alunos encontram-se em condições normais (eutróficos). No entanto, há, simultaneamente, um número significativo de crianças e adolescentes com déficit nutricional e com sobrepeso e obesidade. Considerando o perfil de crescimento os estudantes apresentaram em ambos os sexos resultados superiores aos de referência (NCHS). Quanto a aptidão física relacionada à saúde, constata-se carência no seu perfil quanto aos critérios mínimos de boa saúde.

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Trata-se de estudo sobre o processo coletivo no direito brasileiro. Com base nas modificações legislativas implementadas nos últimos anos, ele busca identificar as características principais desse ramo do processo civil, bem como os seus princípios norteadores, os seus objetivos e os seus instrumentos de atuação. A Parte A faz uma resenha histórica da evolução do processo civil desde a implantação do Código de 1973, para mostrar como surgiu e com que perfil se afirmou entre nós o processo coletivo. As duas partes seguintes são dedicadas ao estudo dos seus principais instrumentos, os destinados à tutela de direitos coletivos (Parte B) e os destinados à tutela coletiva de direitos individuais (Parte C). Na parte final, são analisadas as relações entre o processo coletivo, os fatos jurídicos e os preceitos normativos, culminando com o exame das ações de controle concentrado de constitucionalidade na sua condição de instrumento para tutelar, ainda que indiretamente, direitos subjetivos individuais.

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Esta dissertação realiza uma reflexão, na perspectiva das práticas pedagógicas, a respeito de como diferentes formas de organização de espaços terapêuticos e/ou educativos implicam em diferentes efeitos de subjetivação (entendidos como produção da vida). Tendo como base a constituição de redes de gestão e atenção à saúde, supostas na definição do Sistema Único de Saúde, reflete sobre as redes como dispositivos. As redes, em sua potência de criação de novas formas de produção de vida e afetamento, de aprendizagem e de mudanças nas práticas educativas, no setor da saúde, podem configurar uma potência inusitada à pedagogia: invenção de mundos, de afetos, de conhecimentos. A dissertação apresenta a descoberta da pedagogia cartográfica: a estética das redes no setor da saúde como política cognitiva e ética do ensino-aprendizagem em coletivos.

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Este trabalho tem como objeto principal investigar o nível da maturação biológica e o processo de seleção dos atletas de minibasquetebol. A amostra é constituída por 43 minibasquetebolistas do sexo masculino, com idades entre 11 e 12 anos, pertencentes às quatro equipes finalistas do Campeonato Gaúcho de Minibasquetebol de 1999. Para avaliar o nível de maturação biológica dos atletas, utilizamos o Teste de Tanner que determina o grau de desenvolvimento da característica sexual secundária - pêlos pubianos. O método utilizado é o da auto-avaliação, conforme descrito em MATSUDO & MATSUDO (1991). Para identificar a presença do aspecto maturação biológica, nos planejamentos de treinos e participação em competições, elaboramos um instrumento em forma de questionário, respondido pelos técnicos das equipes participantes da amostra. Para definir quais os critérios utilizados para a seleção dos atletas, preparamos uma entrevista semi-estruturada feita com os técnicos. Verificamos que, na determinação do nível de maturação biológica dos atletas, a concentração de freqüência é mais elevada no nível P3 que, junto com o nível P4 representam 74,4% da amostra, indicando como característica importante do grupo um estágio de maturação continuada. Os técnicos referem no questionário que não levam em consideração o aspecto maturacional biológico dos atletas na elaboração dos trabalhos juntos aos mesmos. Através da entrevista com os profissionais, constatamos que o desempenho técnico é o principal critério por eles utilizado para a seleção dos atletas. A principal conclusão deste estudo sugere que os atletas selecionados alcançam tal posição por apresentarem condição de maturados ou pós-maturados.

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Este estudo tematiza o trabalho docente dos professores de Educação Física no âmbito da escola pública. Trata-se de uma pesquisa realizada em quatro escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre, onde procurei compreender como estes professores constróem seu trabalho docente e como articulam suas ações frente às singularidades do projeto político-administrativo-pedagógico desta rede. Constituiu-se em um estudo com orientação predominantemente etnográfica, onde, amparado nos referenciais bibliográficos e nos significados que os professores colaboradores atribuem ao fenômeno em que estão inseridos, busquei tecer algumas interpretações e contribuições acerca da construção do trabalho docente e de como se constróem professores de Educação Física neste. Estudar a construção do trabalho docente do professorado de Educação Física constitui uma categoria adequada, pois não limito a investigação somente à compreensão da prática pedagógica desse coletivo de professores ou das influências e fundamentos que pautam essa, mas, fundamentalmente, sob que condições pessoais, sociais e institucionais constróem sua intervenção diária nos centro escolares. Na construção cotidiana de seu trabalho, o professorado de Educação Física, frente às demandas e exigências decorrentes dos dilemas, inquietações e desafios com que se defronta em sua labuta diária, constrói estratégias e saberes singulares. Também é fundamental nesse processo, a forma como concebem e se relacionam com suas possibilidades de autonomia e o volume de trabalho a que estão submetidos Desse modo, ao construírem seu trabalho, em uma relação dialética, também se constróem e se forjam professores, afirmando e reelaborando seus significados e concepções de docência, que por sua vez, pautam e fundamentam as decisões na construção de seu trabalho.Não é propósito desta pesquisa apresentar generalizações para outros contextos escolares, mas compreender a construção do trabalho de um coletivo docente específico, de forma a apoiar os processos de reflexão e reconstrução das práticas educativas realizadas no âmbito das escolas.

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Essa dissertação analisa o potencial de medidas de gerenciamento da demanda no transporte coletivo por ônibus urbano, com foco na tarifa diferenciada por hora do dia. A simultaneidade temporal e espacial das atividades determina picos de demanda por transportes em certos horários do dia, causando congestionamento nas vias e sobrecarga nos transportes coletivos. Neste contexto, o transporte coletivo desempenha importante papel, uma vez que se constitui como único meio de transporte para grande parte da população, além de ser a alternativa mais sustentável para as viagens motorizadas. A conveniência de uma distribuição mais uniforme da demanda por viagens decorre das perdas provocadas pelo congestionamento e do desperdício de recursos que representa a capacidade ociosa do transporte coletivo e do sistema viário urbano nos horários de baixa demanda. Políticas de gerenciamento da demanda por transportes visando diluir os picos são aplicadas com fteqüência em grandes centros urbanos e, entre as medidas que atuam diretamente sobre a demanda por transporte coletivo, destacam-se as políticas tarifárias, programas de horário de trabalho flexível, escalonado, com semana comprimida ou teletrabalho, e, também, melhorias dos níveis de serviço. Tarifa diferenciada por hora do dia no transporte público é prática corrente em diversos países. Com o objetivo de influenciar o usuário quanto à escolha do horário de viagem, adotam-se valores tarifários mais altos para as viagens realizadas nos períodos de pico e mais baixos fora do pico Essa estratégia busca atrair a demanda mais elástica para os horários em que o sistema é menos solicitado. A justificativa para a discriminação apóia-se no fato de que a excessiva concentração de usuários em poucas horas do dia é um dos fatores responsáveis pela elevação dos custos totais do sistema. O estudo de caso permitiu analisar, através de modelagem comportamental, a resposta da demanda do período de pico a políticas de diferenciação tarifária por hora do dia. A metodologia empregada mostrou-se adequada e os resultados encontrados permitem concluir que políticas que contemplem variações tarifárias em troca de alterações nos horários de início da viagem podem ser empregadas no contexto analisado. Ainda, verificou-se que os entrevistados aos quais é proposta a antecipação do horário de viagem são mais elásticos do que aqueles aos quais é proposta a postergação do horário de viagem.

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O treinamento de força é praticado por adultos e idosos que visam ao melhoramento do rendimento desportivo ou ao aprimoramento da aptidão física, sendo consensual, no meio científico, as adaptações musculares e ósseas proporcionadas por essa prática. No entanto, a treinabilidade da força em crianças é discutida, principalmente, em função das controvérsias existentes entre estudos, referentes às adaptações provocadas pelo treinamento em nível muscular, bem como sobre as diferenças existentes entre os estágios de maturação. Sendo assim, as crianças são treináveis em relação à força muscular? O objetivo deste estudo foi avaliar a treinabilidade das forças de flexão do cotovelo e extensão do joelho em meninos escolares prépúberes e púberes submetidos a um programa de treinamento de força dinâmico e individualizado e comparálos com um grupo controle. O treinamento foi realizado 3 vezes por semana, durante 12 semanas, com 3 séries de 10-12 repetições, a uma intensidade de 60% a 85% do 1-RM. Também foi avaliada a especificidade do treinamento, comparando-se os ganhos obtidos nas forças dinâmica e estática dos membros superiores e inferiores. Os resultados indicaram que meninos pré-púberes e púberes submetidos ao treinamento apresentaram ganhos significativos na força muscular dinâmica (1-RM), tanto na flexão do cotovelo (88,9% e 44,4%, respectivamente) como na extensão do joelho (36,1% e 32,2%, respectivamente). O grau de treinabilidade da força, avaliado pelo ganho em quilogramas (∆) ocorrido nesses exercícios, foi semelhante nos dois grupos maturacionais. No entanto o treinamento dinâmico não alterou a força muscular estática, pois não houve alteração significativa das forças de flexão do cotovelo e extensão do joelho em 90° e 130°. Estes dados confirmam o princípio da especificidade entre os métodos de treinamento e de avaliação da força muscular. Palavras-chave: treinamento de força, força dinâmica, força estática, pré-púberes e púberes.

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Discute-se a prescrição de programas de exercícios físicos e suas implicações, como as barreiras à adoção e à manutenção por parte dos obesos deprimidos. Conclui-se que a exercicioterapia pode se constituir em um recurso efetivo na reversão dos graus de depressão moderados em adultos obesos e adjuvante à farmacoterapia antidepressiva, sugerindo-se, contudo, ainda, a necessidade da intensificação dos estudos que revelam a melhor compreensão das respostas químicas (neurotransmissores) implicadas nos episódios depressivos.

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Este trabalho aborda a experiência das feiras livres existentes na província de Misiones, Argentina. Em toda a província existem 31 feiras onde aproximadamente 2.000 agricultores familiares vendem produtos da “chácara” (produtos in-natura e com um mínimo grau de processamento). Em torno das feiras se formou uma rede da qual participam, além dos agricultores, técnicos de diferentes instituições e organizações que atuam no meio rural, os municípios, o governo provincial, organizações civis e consumidores. O trabalho visa compreender o que leva os atores sociais a confluírem na experiência das feiras livres, a captar as inter-relações, interesses e significados e identificar no imaginário dos atores, elementos que indiquem a visão sobre o meio rural que está se construindo na rede. A coleta dos dados foi feita através de entrevistas semi-estruturadas aplicadas a um informante qualificado e a quatro grupos de atores: os mediadores técnicos das instituições, os representantes do poder público municipal e provincial, os agricultores e os consumidores. Também foram coletados dados a partir da observação direta e da análise do material produzido pelos próprios atores. Na primeira parte da análise as feiras livres foram consideradas como uma rede de poder formada pelos seguintes atores coletivos: a “Asociación de Ferias Francas de Misiones”, o “Programa Social Agropecuario” o “Movimiento Agrario Misionero” a “Red de Agricultura Orgánica de Misiones”, o Instituto de Desarrollo y Promosión Humana”, os Municípios e o Governo provincial. Na segunda parte da análise trabalhou-se com as noções sobre o mundo rural e consideraram-se os atores individuais que trabalham em três feiras escolhidas, mas que possuem uma visão da experiência no geral, e os que representam os atores coletivos Com relação à rede de poder foram enfocadas as inter-relações entre os atores, o acordo dos seus interesses e o intercâmbio de recursos de poder, chegando-se à governança da rede, caracterizada como de autoorganização onde todos atores possuem uma certa porção dos recursos de poder não existindo nenhum deles capaz de ser hegemônico. Com todos estes elementos se determinou que esta rede tem a característica de uma “Rede Difusa”. Em relação à idéia de meio rural, mesmo que mais ou menos homogênea, mais ou menos clara, percebe-se a construção de uma noção de meio rural como um espaço multidimensional, caracterizado pela presença de agricultores familiares pluriativos, pela existência de mercados socialmente construídos e pela articulação entre diversos setores da sociedade. Assim, esta noção se diferencia da tradicional idéia do rural vinculado exclusivamente ao agrícola.

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A reabilitação pulmonar interdisciplinar, tem sido a melhor alternativa de tratamento para os pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, DPOC. Este ensaio clínico estudou o efeito do exercício sobre os níveis de ansiedade, depressão e autoconceito de 30 pacientes com DPOC ( média de idade 63,66+11,62 ; 80% sexo masculino) Os pacientes participaram do estudo por 12 semanas e foram divididos aleatoriamente em dois grupos: o grupo experimental (G1) e o grupo controle (G2). Os pacientes de G1 (n=14) tiveram: 24 sessões de fisioterapia respiratória; 12 sessões de acompanhamento psicológico; 3 sessões de educação e 24 sessões de exercício. Os pacientes de G2 (n=16) tiveram: 24 sessões de fisioterapia respiratória; 12 sessões de acompanhamento psicológico e 3 sessões de educação. Este grupo não realizou as sessões de exercício. Antes e após a intervenção, os pacientes passaram por uma avaliação que incluía os seguintes instrumentos: BAI (Inventário de Beck de ansiedade); BDI (Inventário de Beck de depressão), ERA (Escala Reduzida de Autoconceito); Teste de 6 minutos de caminhada e '’The St. George’s Respiratory Questionnaire”. Ambos os grupos demonstraram diferença estatisticamente significante (p<0,05), incluindo diminuição da ansiedade e depressão, aumento do autoconceito, melhora no desempenho do teste de 6 minutos de caminhada e melhora na qualidade de vida. A análise estatística foi realizada através do teste t de student e do teste do Qui-quadrado. Não foram observadas diferenças significativas no tratamento entre os grupos.

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A importância do esporte no mundo levou à criação das ciências do esporte, onde a Psicologia Aplicada tem evoluído. Na estruturação dos programas de atendimento psicológico dos desportistas, apresentada pelo autor, além do psicólogo, diversos profissionais que trabalham nas comissões técnicas, têm opinado. Entretanto, o cliente (atleta) que consome o produto (Psicologia do Esporte) nunca opinou sobre este, na América do Sul. O presente estudo é a oportunidade de atender a esta necessidade. O estudo, de abordagem descritiva, objetiva verificar a percepção de atletas adolescentes do sexo masculino, sobre a Psicologia do Esporte. A amostra foi de 52 atletas de futebol (Sport Club Internacional e Grêmio Futebol Porto-alegrense) e de 50 de tênis (Sogipa, Leopoldina Juvenil e Petrópolis Tênis Clube), com idades entre quatorze e dezoito anos, filiados às respectivas federações esportivas, da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O instrumento de medida foi um questionário que buscava avaliar, dados biodemográficos e a percepção dos atletas sobre: a) auxílio da Psicologia do Esporte; b) Psicologia do Esporte e relacionamento do atleta; c) Psicologia do Esporte e áreas de atuação; d) Psicologia do Esporte e rendimento do atleta; e) Psicologia do Esporte e o grupo esportivo; f) Psicologia do Esporte e relação treinador/atleta; g) análise crítica sobre a Psicologia do Esporte. Os resultados foram tratados pelo SPSS, através de percentagem, freqüência, média e desvio padrão. A análise dos resultados proporcionou as seguintes conclusões: a) Os atletas têm conhecimento dos benefícios que a Psicologia pode proporcionar ao Esporte; b) O trabalho com a Psicologia do Esporte nos clubes é esporádico; c) Os atletas não recebem esclarecimentos sobre os objetivos da Psicologia do Esporte; d) Os psicólogos têm trabalhado mais para o rendimento esportivo e menos para o desenvolvimento humano; e) Os atletas não estão motivados a trabalhar sua relação com a torcida. f) Há ambivalência dos atletas quanto a trabalhar seu relacionamento com os pais. g) Há debilidades nos programas de Psicologia do Esporte quanto às habilidades: - Integração grupal. - Modulação da ansiedade. - Atenção concentrada. - Motivação. - Cooperação. h) Há queixas sobre a conduta de alguns psicólogos sobre os seguintes aspectos: - Rigidez; - Dar menos importância aos atletas fracos que aos fortes; - Demora em atingir objetivos; - Uso inadequado da Psicologia do Esporte prejudicando valores pessoais. O autor sugere que sejam divulgados estes resultados aos psicólogos e aos membros da comissão técnica dos clubes para o aperfeiçoamento dos futuros programas de Psicologia do Esporte.

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Foi no “Alto da Bronze”, praça Gal. Osório, na década de vinte do século passado, que Porto Alegre, uma das capitais brasileiras pioneiras na instituição do lazer e da recreação pública, que iniciava a história neste setor, através da criação dos “jardins de recreio” nas praças da cidade. Na subida da Rua Duque de Caxias, bairro centro, espaço onde a garotada se reunia para o futebol, se instalou, em novembro 1926, o primeiro Jardim de Recreio. Nestes jardins as atrações eram diversificadas proporcionando que crianças, jovens e adultos pudessem lá se divertir. A idealização e efetivação deste projeto foi do Professor Frederico Guilherme Gaelzer, que conseguiu sensibilizar o poder público, durante o governo do Intendente Dr. Octavio Rocha, sobre a importância da recreação e do esporte para mocidade, como prevenção da delinqüência e um meio de qualificar a sociedade. Pesquisando a Recreação Pública de Porto Alegre, através de um resgate histórico, que privilegia a relação da cidade com o contexto sociocultural do início do século XX, reconstruo, preservo e divulgo fragmentos desta história Para compreender como as relações de lazer se desenvolveram ao longo destes anos, de trabalho institucional, estabeleci diálogos entre as fontes primárias e secundárias que elegi para analisar. A centralidade desta pesquisa está relacionada à institucionalização da Recreação Pública da cidade de Porto Alegre, a partir de um recorte temporal que inicia em 1926, quando ocorre a instalação do 1º Jardim de Recreio, até 1950, momento em que se dá a promulgação da Lei 500, no governo do prefeito, Dr. Ildo Meneghetti, que cria o Serviço de Recreação Pública, fortalecendo assim, a sua institucionalização, e dando o caráter legal ao trabalho até então realizado.

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O fenômeno da virtualização crescente das relações humanas em nossas sociedades acarreta transformações nas formações psíquicas pessoais e coletivas, resultado de mudanças históricas dos modos de percepção e sintoma de um deslocamento do valor e do sentido da própria experiência humana. A virtualidade, porém, não se esgota na ciência e na técnica - campo de conhecimento privilegiado em nossa cultura pelo predomínio do número sobre a palavra. Este estudo analisa algumas transformações introduzidas pelas novas tecnologias da imagem e da comunicação e, propõe alternativas que não ficam circunscritas na repetição massiva de um consenso amplamente partilhado pela recepção e pela crítica, a saber, a tendência apologética. Questiona-se os fundamentos de um tal discurso e a gênese do desejo de uma imagem unificada entre homem e máquina, na busca de um espaço de vivências partilhadas no ciberespaço onde se encenam as mais diferenciadas atualizações e realizações de desejos, desde a esfera individual narcísica, até a luta pela organização de estratégias políticas revolucionárias. Desta forma, o objetivo último é explicitar elementos de uma dialética do virtual mostrando não apenas o quanto o uso da virtualidade está se tornando destinatário de textos e contextos da vida cotidiana, mas também como uma nova forma de representação e apresentação do mundo, quer seja como deserção do real fomentado pelo gozo cibernético, ou como espaço e tempo onde eventos coletivos transformadores das subjetividades realmente estão acontecendo. Assim, no primeiro capítulo, perguntamos pela significação psicosocial, técnica e artística do fenômeno da virtualidade, para encaminharmos como exigência ao pensar a questão do que pode significar a passagem pelas novas tecnologias. Para tal, não podemos nos furtar em tomar como elemento significativo o atual estado dos sentidos humanos, pois a hiperexcitação dos sentidos, aliada à necessidade complementar de sua anestesia, não podem ser tratados como um problema apenas dos meios ou de suas formas de apresentação. A passagem pelo universo do saber técnico requer novamente a colocação em pauta do que acontece com o desejo singular. Concluímos com uma interpelação utópica do desejo e, questionamos até onde queremos ir no rebaixamento das demandas de transformação sócio-cultural.

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As ações de comunicação das empresas com seus públicos, exigem maior criatividade a todo o momento. Satisfazer os desejos de um consumidor cada vez mais consciente, é uma das razões que levam as empresas a ter presença constante nos veículos de comunicação. Porém, os altos custos da mídia tradicional estão afastando-as deste caminho, e levando-as a direcionar recursos para formas alternativas de relacionamento. Nesse contexto, surgem as entidades esportivas servindo como veículo de uma nova e criativa forma de comunicação, utilizada, ampliando os vínculos destas organizações com sua clientela. É crescente no mundo o número de organizações que vem destinando verbas promocionais para atividades esportivas. À ação de transferência desses recursos para eventos e entidades esportivas, com o intuito de promover as empresas, denominamos patrocínio esportivo. Porém, apesar do crescimento que se evidencia neste setor, ainda existe uma lacuna muito grande na academia. Os estudos científicos relacionados com o tema ainda são escassos e pouco difundidos. Nas últimas décadas, a partir dos anos 80, e de uma forma mais forte no fim da década de 90, nota-se um incremento nos trabalhos de pesquisa relacionados ao tema. Porém poucos pesquisadores direcionam suas atenções para a área, e isto trás como conseqüência muitas especulações em relação ao patrocínio, e poucas respostas concretas sobre o tema. Este estudo tem como objetivo, verificar possíveis razões que levam algumas empresas a patrocinar atividades esportivas, e os possíveis resultados colaborando assim, para o surgimento de formulações que permitam novos temas para pesquisa neste campo do conhecimento.

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A Educação Física, ao assumir os princípios do cientificismo moderno, secundarizou ou simplesmente desconsiderou o debate ético. Ao não fazer esta discussão, a Educação Física, assim como outras áreas do conhecimento, viu-se envolta em uma série de conflitos morais e sociais, gerados inclusive pela sua própria prática investigativa. A saída encontrada foi, tardiamente, retomar a discussão ética, agora, com o objetivo de solucionar distorções que o próprio ato investigativo, baseado no cientificismo, acabaram gerando. No entanto, se o debate ético, em outras áreas do conhecimento, ressurge, não pela compreensão de sua importância, mas por uma imposição decorrente da atitude inconseqüente da própria prática científica, esta necessidade parece que ainda não foi sentida de forma efetiva na Educação Física. Em função disso, o objetivo deste trabalho é mostrar a importância do debate ético e bioético nas discussões e nas produções da Educação Física, sendo que, para atender a este objetivo, foi necessário examinar a presença deste debate nas atividades, tanto teóricas como práticas da Educação Física, bem como questionar a partir de que pressupostos e com que intuito este debate tem se estruturado. Assim, o propósito desta pesquisa é introduzir um pensar que tenha como enfoque o olhar da Educação Física sobre o tema da ética e da bioética, tendo como finalidade, chegar ao que Rubem Alves tanto clama, ou seja, “acreditar que a Educação Física está em paz com o corpo”, que não deseja vê-lo apenas como um meio para se chegar a um fim No contexto dos possíveis caminhos do debate ético e bioético e tendo como referência o aperfeiçoamento e o respeito à dignidade da vida, caberia à Educação Física e muito especialmente, a seus professores/profissionais deixarem um pouco de lado não só o monopólio do cientificismo e da lógica econômica, mas também a vinculação com crenças doutrinárias ou idealizações místicas. Deveria começar a pensar que além da produtividade, do rendimento e da racionalidade cognitivo-instrumental, existem valores ou princípios como a sensibilidade, o imaginário, a paixão, o afetivo e o lúdico, convergindo para propostas como a da ética da estética, que diferentemente da racionalidade científica e da moral da modernidade, concentra-se sobre as vivências e as experiências compartilhadas, o tátil e as emoções como critérios legítimos que ajudarão a definir como as pessoas devem agir.