120 resultados para Equipe infirmière somatique
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
Essa pesquisa busca, atravs da cartografia de uma Equipe de Sade Mental, problematizar os mecanismos de subjetivao operados pelo modo de trabalhar em grupo. Para tanto, prioriza o trabalho como atividade coletiva e inventiva e suas relaes com a constituio de sujeitos e instituies, modos de produzir tecnologias, subjetividades e de se autoproduzir; e enfoca a implementao de um servio de sade mental dito substitutivo ao modelo manicomial e sua relao com a Reforma Psiquitrica, o Movimento Antimanicomial e o Sistema nico de Sade. Pretendemos que essa pesquisa nos possibilite pensar o quanto opera nesse grupo, elementos do discurso psiquitrico e classificatrio da doena mental; e, principalmente, o quanto opera elementos de outros discursos: de desinstitucionalizao, da Reforma Psiquitrica, do SUS e da poltica local. Essa pesquisa busca visibilizar algumas implicaes do trabalho grupal com os sujeitos da Equipe estudada, bem como o modo de trabalhar da mesma, tomando o grupal como plano de virtualidades capaz de engendrar novas modalidades de si e de mundos. Situa o operar em grupo como dispositivo de inveno, privilegiando conceitos como virtual, rede, autopoiese, transdisciplinaridade e clnica. Nessa perspectiva, o grupal tomado como prtica que atua diretamente na ontologia da realidade, no se limitando a influenci-la, mas sim, atravessando-a e constituindo-a.
Resumo:
Conseguir que as pessoas trabalhem em conjunto, coordenando as qualificaes de indivduos diferentes constitui um grande desafio para gerir as rpidas e intensas mudanas que atingem as organizaes atuais. Assim, o objetivo deste trabalho descrever e analisar a percepo dos componentes de um grupo de trabalho que busca sua transformao em equipe. Para isso foram realizadas entrevistas individuais com as (10) pessoas que trabalham numa loja corporativa do setor de telecomunicaes, uma dinmica de grupo e observao participante, visando uma anlise estruturada da pesquisa emprica e da teoria estudada. Os principais resultados da pesquisa mostram que no h transformao sem sofrimento. Trabalhar em equipe faz emergir o lado humano de cada um, com seus pontos positivos e negativos. Isto requer habilidades do gestor, no caso: compreender as pessoas, fazer leituras de atos implcitos e de tticas inconscientes, gerenciar situaes de conflito, aumentando a produtividade e melhorando o clima da mesma. Conclui-se que na teoria, o processo de transformao parece simples e objetivo, porm, a realidade no to simples de ser transformada. muito rico e produtivo o trabalho em equipe, mas h que se despender um grande esforo coletivo nesta caminhada. Todo o processo depende das pessoas, de mudana de comportamento e do conhecimento dos indivduos. As iniciativas dos empregados so altamente influenciadas pelo exemplo do gestor. No basta ao gestor dizer aos funcionrios o que eles devem fazer; ele precisa ir junto com eles durante todo o caminho.
Resumo:
O objeto deste estudo o acolhimento e a produo de vnculo aos usurios adscritos a uma Equipe do Programa Sade da Famlia, no Estado do Rio Grande do Sul (RS). Os conceitos de acolhimento e vnculo so considerados elementos das tecnologias leves, que tm como espao de realizao o encontro entre trabalhador e usurio. Tem-se o objetivo de analisar o trabalho de uma Equipe de Sade da Famlia, no que se refere ao acolhimento dos usurios e produo de vnculo, durante o trabalho vivo em ato, caracterizando o modo de produo de sade que est sendo construdo e tambm as concepes dos trabalhadores acerca do usurio, identificando o potencial de acolhimento e de construo de vnculo entre profissionais e usurios. Caracteriza-se como um estudo de caso. Os dados foram coletados atravs de observao livre, entrevista semi-estruturada e anlise de documentos. Foram observadas atividades individuais e coletivas, em jornadas de trabalho escolhidas aleatoriamente. Entrevistou-se o mdico, a enfermeira e trs auxiliares de enfermagem. Os dados foram analisados atravs da abordagem dialtica e classificados em estruturas de relevncia. Os resultados obtidos possibilitam uma avaliao da maneira de produzir sade que est se delineando com o Programa de Sade da Famlia. Verificamos uma relao entre a organizao do processo de trabalho e a possibilidade de concretizao das tecnologias leves. O trabalho da equipe est centrado no ato mdico. A enfermeira prioriza as atividades administrativas e educativas em detrimento dos atendimentos clnicos individuais e no se constitui enquanto referncia para as auxiliares de enfermagem. Essas trabalhadoras so as responsveis pela recepo na unidade e tm seu trabalho centrado em procedimentos. Observamos que existem lacunas no acolhimento aos usurios, sobretudo no que se refere abertura do servio para a demanda, responsabilizao pelos problemas de sade da populao e ao estmulo autonomia do usurio. A produo de vnculo est relacionada com o desenvolvimento de atividades clnicas, pois foi constatado que a populao sente-se vinculada ao mdico. O usurio do servio, na concepo dos trabalhadores, tido, por vezes, como sujeito e, por outras, como objeto. No existe uma definio de projeto de trabalho enquanto equipe. Os princpios e diretrizes do Sistema nico de Sade no so compreendidos e no se constituem enquanto projeto pensado dos trabalhadores, caracterizando-se o programa como focal e paralelo. Prope-se a aproximao da enfermeira a atividades clnicas e ao acolhimento aos usurios e a transformao dos servios de sade em espaos de defesa da vida, individual e coletiva.
Resumo:
O objetivo principal deste trabalho analisar a influncia dos papis desempenhados pelos indivduos para consolidar as equipes e solucionar seus problemas, visando o alcance de seus objetivos. O trabalho inicia com a identificao do problema em estudo. Faz-se a reviso da literatura a respeito da identificao e descrio dos papis. Os procedimentos metodolgicos utilizados permitem, apesar de suas limitaes, analisar os dados com base na literatura, nas entrevistas e nas publicaes a respeito da viagem, cenrio deste estudo. A anlise qualitativa foi baseada nas entrevistas e publicaes a respeito do caso escolhido. A anlise quantitativa foi utilizada para apoiar a analise qualitativa. A avaliao da percepo dos participantes da pesquisa em relao ao grupo/equipe, foi obtida nas entrevistas. A contextualizao do exerccio de tais papis na equipe de motociclistas, destaca os principais resultados diante de solues de problemas, e para finalizar as metas intermediarias feita a anlise comparativa dos papis exercidos na equipe pesquisada e os resultados associados. A pesquisa foi realizada em trs partes. A primeira buscou identificar o perfil dos participantes da pesquisa; j a segunda fez uso do questionrio elaborado por Moscovici (1996) para obter a opinio dos participantes em relao ao caso em estudo e, a terceira foi orientada por entrevistas para tratar dos papis dos indivduos durante a viagem e enquanto um grupo de motociclistas. O resultado obtido que os papis realmente influenciam o atingimento dos objetivos de grupos e equipes. E que a cada situao a influncia de um ou outro papel varia. Como resultado paradoxal desta pesquisa descobriu-se que os participantes tinham atributos que os caracterizaram como equipe. Contudo, no se consideraram maduros a ponto de se perceberem como grupo. Isto vai ao encontro da literatura pesquisada e parece ser um achado analtico de pesquisa que merece ser melhor explorado nas organizaes contemporneas, pois os grupos temporrios se fazem cada vez mais presentes.
Resumo:
Identificar a governana das transaes vigentes em uma cooperativa agropecuria, localizada na regio Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Zona da Produo - A Cooperativa Tritcola Palmeirense Ltda - Copalma, no gerenciamento da cadeia de suprimentos a qual ela pertence, bem como caracterizar e analisar as principais transaes entre os atores e a cooperativa o que se prope no presente trabalho. O arcabouo terico utilizado a Economia de Custos de Transao, com vistas a avanar na aplicabilidade de seus conceitos. Assim, sob a gide das cinco caractersticas que compem a Economia de Custos de Transao, compreendendo as caractersticas dos atores, que so o oportunismo e a racionalidade limitada, e as caractersticas das transaes que so a especificidade, a freqncia e a incerteza, analisa-se as principais transaes entre a cooperativa e os atores localizados a montante onde esto os associados e os fornecedores, e os atores localizados a jusante onde esto os compradores e os clientes, estes compreendendo os associados e consumidores finais, sob a tica dos gestores da cooperativa. Os resultados obtidos na pesquisa apontam que cada transao regida por uma forma de governana especfica, cujo somatrio determina o predomnio da governana mista tanto nas transaes a montante como a jusante da cadeia de suprimentos analisada, seguida pela forma de governana hierrquica, sendo que ocorre esta forma de governana nas transaes entre a cooperativa e os compradores. Tambm nas transaes entre a cooperativa e os fornecedores ocorre oscilao entre a governana hierarquia e mista, assim como nas transaes entre a cooperativa e os associados. Portanto tem-se nvel intermedirio forte de ligaes entre a cooperativa e os atores, o que demonstra que a cooperativa apresenta proximidade nos relacionamentos estabelecidos a montante e a jusante da cadeia de suprimentos, devido ao alinhamento de atividades e de transaes que se complementam entre os atores.
Resumo:
Em nossa sociedade questes ligadas biotica esto entre os temas que mais merecem nossa ateno como enfermeiros e profissionais de sade. A promulgao da Constituio Federal e a regulamentao do SUS no foram suficientes para garantir a legitimao do direito sade de todos os cidados usurios do SUS. Dessa forma esta pesquisa tem como propsito analisar a percepo da equipe de enfermagem sobre os direitos do cidado usurio do SUS e sua aplicao no exerccio da assistncia de enfermagem. Caracteriza-se como um estudo de caso de uma unidade de atendimento de um Centro de Sade da rede bsica de sade, onde os participantes foram seis profissionais integrantes da equipe de enfermagem. Os dados foram coletados por meio de observaes e entrevistas semi-estruturadas, sendo aps submetidos ao mtodo de anlise de contedo de acordo com Bardin. A partir da anlise dos dados, emergiram trs temas: os direitos do cidado usurios SUS percebidos pela equipe de enfermagem, a implementao dos direitos do cidado usurio SUS na prtica assistencial e alvitres para a preservao dos direitos do cidado usurio SUS. Este estudo pode ser considerado uma estratgia para favorecer a desconstruo de prticas que podem ser vistas como normalidades, contribuindo para que o exerccio de cidadania do usurio e seus direitos sejam respeitados e possam ser apreendidos e incorporados ao cotidiano dos profissionais e dos prprios usurios do SUS. Alm de procurar refletir sobre a importncia e mostrar a necessidade de discusso para o alcance de mudanas efetivas e a verdadeira implantao do SUS. Independente de limitaes assistncia decorrentes de aspectos administrativos setoriais, o comprometimento crescente da equipe de enfermagem tornou-se um fator preponderante na qualidade assistencial.
Resumo:
O estudo busca compreender o significado do cuidado para a equipe de Enfermagem no estar-com o ser-criana que convive com AIDS - sob o olhar da Teoria de Enfermagem Humanstica de Paterson e Zderad. Constitui-se em um estudo qualitativo com abordagem existencial fenomenolgica, que utiliza, para coleta de informaes, a entrevista semi-estruturada, proposta por Trivios. Para anlise das informaes, fundamenta-se na abordagem hermenutica proposta por Motta e Crossetti, luz de Ricoeur. O estudo se desenvolveu em uma Unidade de Internao Peditrica e teve, como informantes, quatro enfermeiros e quatro auxiliares de Enfermagem. Desvelaram-se nos discursos trs temas e seus respectivos sub temas: Existencialidade do ser-criana que convive com AIDS, com os subtemas Ser-no-mundo-com-o-outro; Expressividade no mundo do cuidado; Temporalidade e historicidade; O estar-com do ser-familiar e O ser-familiar como um ser de cuidado. Expressividade do cuidado: ser, saber e fazer compartilhado e seus subtemas: O cuidar como um ato de vida; Cuidado autntico; O encontro vivido e dialogado; Cuidar de si como abertura ao encontro de cuidado; A aproximao da maternagem; O aproximar o mundo do hospital do mundo da criana e A atitude de compaixo. O vivenciar e o experienciar a facticidade do ser humano com os subtemas: O conviver com a finitude do ser e A tica no cuidado.
Resumo:
Resumo no disponvel.
Resumo:
Resumo no disponvel.