22 resultados para Economia de escala Teses
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
As cidades apresentam as mltiplas dimenses do homem que, por sua vez, enovelam-se numa multiplicidade de relaes internas exigindo de quem busca a compreenso destas espacialidades, tambm uma multiplicidade de olhares que se entrecruzam na constituio de um espao que, por sua vez, entendido e analisado, na maioria das vezes, sob uma viso mais totalizadora. Ao se buscar uma viso mais totalizada dos espaos urbanos, mascara-se um conjunto de redes de aes constitudas por agentes locais responsveis pelo processo de urbanizao/fragmentao do espao e que, tambm, esto por trs da apropriao da terra urbana, a fim de atender aos interesses pessoais, que acabam por gerir profundas desigualdades, tanto no campo social como no espacial. A constituio deste cenrio foi sendo montada paralelamente ao intenso processo de urbanizao ocorrido no Brasil, alavancado pelo milagre econmico brasileiro que provocou um forte xodo rural, de forma especial, nas dcadas de 1960 e 1970. Nesse processo, muitas cidades, que ofereciam alguma oportunidade de empregos, logo foram tomadas por pessoas que abandonavam o campo em busca de melhores oportunidades nos centros urbanos. A rapidez com a qual se processou este fenmeno fez com que a maioria das cidades no estivesse preparadas para receber um grande fluxo de pessoas, tanto no que diz respeito infra-estrutura urbana, quanto na oferta de oportunidades de empregos. A conjugao desses dois fatores levou a rupturas na organizao dos espaos urbanos que, com o tempo, foram se reorganizando e se reproduzindo em mltiplas relaes internas redesenhado uma nova espacialidade urbana. na constituio dessa nova espacialidade urbana, que fez a cidade de Novo Hamburgo, distante 45km da capital Porto Alegre, reproduzir em seu territrio uma gama de novos espaos, construdos no bojo da sua industrializao, baseada no setor coureiro-caladista e acompanhada fortemente pelo 9 xodo rural; que fez constituir na paisagem urbana inmeras sub-moradias em reas que no despertavam grandes interesses imobilirios, como as de domnio pblico e as de risco. A partir da dcada de 1990, ocorreu uma estagnao da economia em escala nacional estancando, tambm, os fluxos migratrios, o que fez atingir assim, a grande Porto Alegre, onde a cidade de Novo Hamburgo est inserida. A partir dessa estagnao do xodo rural e de uma relativa recuperao da economia coureiro-caladista, a prefeitura municipal, atravs de suas secretarias, busca atualmente, uma recuperao e revitalizao desses espaos urbanos embasados em uma retrica scioambiental. Um dos pontos em que a prefeitura municipal de Novo Hamburgo vem atuando envolve as vilas formadas ao longo das margens do arroio Pampa. Este arroio atravessa dois dos bairros mais populosos do municpio e onde as questes sociais atravs das sub-habitaes e as questes ambientais atravs da degradao das guas do arroio esto presentes. As polticas pblicas adotadas na revitalizao e recuperao das margens e do arroio agredidos pela ocupao humana, na realidade, no recomporo o quadro natural. A Secretaria de Obras do municpio est construindo uma avenida que margear todo o arroio. Assim, quando todas as famlias que ali se encontram forem removidas, a qualidade das guas do arroio Pampa continuar pssima; entretanto, a cidade de Novo Hamburgo no possui estao de tratamento de esgoto, e as indstrias localizadas prximas ao arroio tambm despejam seus desejos nele sem o tratamento adequado. Este estudo aponta que, no aspecto social, a prefeitura est apenas promovendo a remoo das famlias para loteamentos populares (a prefeitura somente disponibiliza o terreno); no entanto, esto muito distantes do ponto onde atualmente vivem e com pouca oferta de infra-estrutura urbana. Esta remoo, para um lugar muito distante, provoca uma grande ruptura na territorialidade desta populao, alm de encarecer o seu custo de vida com transportes para ter acesso s escolas, ao local de trabalho, a bancos, a postos de sade, por exemplo. A desterritorializao e a necessidade de recompor uma nova territorialidade sob as condies impostas pelo poder pblico municipal no a coloca numa situao de incluso social e, de certa forma, fere a sua cidadania construda nas margens do arroio Pampa, mas no necessariamente vinculada a ele.
Resumo:
O objetivo desta tese, "Economia Ecolgica da Emisso Antropognica de CO2 uma Abordagem Filosfico-Cientfica sobre a Efetuao Humana Alopoitica da Terra em Escala Planetria utiliza o novo paradigma ambiental, que inclui as seguintes ferramentas tericas originais: o uso da filosofia da efetuao de Friedrich Wilhelm Joseph Schelling (1775-1854); uso da teoria da auto-organizao para demonstrar a existncia de uma efetuao humana alopoitica de dimenses geolgico-planetrias; a articulao das implicaes filosfico-cientficas em uma via de recorrncia que inclui a contingncia, a reprocessualidade, a tica e a hermenutica, alm das abordagens e estratgias da interdisciplinaridade e da transdisicplinaridade; uma nova estrutura de abordagem emprica para a coleta de dados ambientais, a matriz de amostragem ambiental. Nesta abordagem proposto o posicionamento da Epistemologia Ambiental levando em conta o aspecto unificador sistmico, aps ser realizada a crtica das abordagens anarquista e ps-normal. A Economia posta como antiexemplo no qual a Economia tradicional (Clssica, Neoclssica e Ambiental) caracterizada como uma pseudocincia, a partir das suas iluses, dogmas, mitos, fantasias, falcias, falsa "lei", falsas metforas e o abandono da tica e da viso sistmica, sendo suas afirmativas (falsas) comparadas com os resultados das demais cincias e com a situao real do planeta Terra, no incio do sculo XXI. O contraponto da Economia tradicional estabelecido pela apresentao dos conceitos de ecodesenvolvimento, sustentabilidade, estado-estvel, Economia Win-Win e o advento da Era Solar. A Economia Ecolgica constitui uma nova Cincia Ambiental, passando atualmente por um processo de corrupo economicista. A apresentao da efetuao humana alopoitica feita em duas principais escalas: a geolgica e planetria. A efetuao humana alopoitica registrada em escala geolgica inclui as seguintes formas: paisagstica, pedognica, litolgica, geodinmica (ssmica, vulcnica, hdrica, massiva e erosional), fossilfera e geoqumica. A efetuao humana alopoitica registrada em escala planetria apresenta as seguintes formas: climtica, asteride-meteortica, da biodiversidade, aeroespacial prxima e extraplanetria. A emisso antropognica de gs carbnico (CO2) na atmosfera terrestre, uma emisso difusa e sem fronteiras geogrficas, abordada com a Economia Ecolgica. A partir da identificao do aquecimento global com "a conta entrpica devida era da mquina" (Rifkin, 1992, p. 81) que a Natureza apresenta aos seres humanos, feita a tentativa de estabelecer um valor real do fenmeno, tendo como ferramenta cientfica a abordagem emergtica. A partir da constatao de que a efetuao humana alopoitica registrada at o final do sculo XX foi realizada de forma imprevista, imprudente e fora de controle e tendo em vista a emergncia da Era da Terra-Ptria, no incio do sculo XXI, e a necessidade de reorientar a globalizao em curso, alternativas para a busca da efetuao terrestre consciente so apresentadas. As principais alternativas propostas para resolver (ou encaminhar a resoluo) para a questo ambiental so as economicistas, da qualidade ambiental total (ISO 14000), as industrialistas (produo limpa, fator 4, fator 10 e capitalismo natural), as cientficas (geofisiologia e terraforming), da Economia Ecolgica e Economia Win-Win, as polticas (Poltica da Biosfera e Plano Marshall Global), as ticas, a utopia do reencantamento do Mundo e a proposta programtica da Agenda 21. As concluses e interpretaes desta tese provm dos resultados obtidos pelo clculo da emisso de CO2 para a atmosfera, sua emergia e valor real atravs de dados obtidos na Internet e da contextualizao destes nas propostas existentes para o encaminhamento da questo ambiental. A mitologia de caro na tentativa ambiciosa em se afastar da Natureza e o retorno ela na forma de uma Fnix de ressurgimento autopoitico, fornece a viso do reenvolvimento ambiental humano.
Resumo:
Realizou-se um estudo transversal de aplicao de trs escalas americanas diagnsticas do funcionamento familiar (FACES III, Beavers-Timberlawn e GARF) em trinta e uma famlias, examinadas na clnica, visando sua validao, em nosso meio, em relao ao padro-ouro da avaliao clnica, feita atravs de entrevista familiar semi-estruturada. Tambm estudou-se o comportamento da escala auto-respondida FACES III em cento e duas famlias da comunidade. Os resultados em relaa ao FACES III mostraram uma correlao linear positiva, mas baixa, entre a coeso familiar e risco para doena mental. No apareceu correlao estatisticamente significativa em relao adaptabilidade. Os achados confirmam os resultados publicados recentemente na literatura de que o FACES III um instrumento que no traduz o modelo circumplexo de funcionamento familiar de Olson. As escalas Beavers-Timberlawn e GARF tiveram como resultado correlao positiva e alta com a avaliao clnica, demonstrando grande utilidade na formulao e classificao do diagnstico do funcionamento familiar.
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Resumo no disponvel.
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Resumo no disponvel.
Resumo:
As prticas gerencias de marketing das empresas, em tempos de hipercompetio, tm, cada vez mais, se orientado para o estabelecimento de relaes de longo prazo com os consumidores. Fornecedores no mais administram produtos, mas sim clientes. Os objetivos desta busca de relacionamentos longos visam obteno de benefcios mtuos, onde fornecedor e cliente tenham vantagens por estarem engajados num relacionamento, orientado para o longo prazo, onde existam lealdade, confiana e comprometimento. Trata-se da emergncia do Marketing de Relacionamento, novo paradigma que passa a orientar as aes comerciais das empresas. Nesta situao, novas variveis se apresentam e exigem quantificao para que possam ser operacionalizadas, permitindo a gesto adequada dos esforos de marketing. Consoante com esta necessidade de mensurao, o objetivo deste trabalho foi definir uma escala que pudesse medir os atributos de Marketing de Relacionamento para um segmento especfico do mercado business-tobusiness: o mercado de bens de capital. Esta escala foi obtida atravs de modificaes introduzidas na escala de Wilson & Vlosky (1997), modificaes estas resultantes de concluses advindas de pesquisa bibliogrfica e de consultas feitas a especialistas em marketing de relacionamento e profissionais com larga experincia na comercializao do tipo de produto em questo. A escala, assim obtida, foi aplicada a uma amostra de clientes da Kepler Weber, tradicional fornecedora brasileira de sistemas de armazenagem para VI gros vegetais. As respostas obtidas foram, na seqncia, verificadas por meios estatsticos. Estas verificaes indicaram algumas modificaes na escala proposta inicialmente, resultando em outra de aplicao prtica para o mercado de bens de capital. Alm disso, foram obtidos os escores, referentes ao relacionamento existente entre a Kepler Weber e seus clientes relacionais, dos atributos medidos pela escala.
Resumo:
O exerccio dos poderes administrativos de fiscalizao e planificao na economia e a responsabilidade patrimonial da Administrao Pblica constituem os temas deste trabalho. O estudo jurdico desses poderes comea por um retrospecto histrico, com destaque no contexto brasileiro, que situa sua origem na prpria gnese da iniciativa privada na formao do Estado Absolutista, passando pelo Estado Liberal e culminando na viso atual, na sociedade ps-moderna. A preparao ao enfoque jurdico segue por uma viso sociolgica e poltica dos conceitos de Poder, Poder Poltico, Soberania e Administrao. Todos esses pontos procuram indagar da sobrevivncia de tais poderes administrativos, num tempo em que os mesmos so profundamente interrogados pelos fatos.
Resumo:
Na dcada de 90 foram produzidos estudos empricos cuja amostragem envolvia praticamente toda a populao existente, isto , quase todas as naes do mundo. O objetivo declarado destes estudos era correlacionar determinadas variveis econmicas com o nvel de renda e de bem-estar social de cada nao. Naturalmente, sob o ponto de vista da economia, o conceito de bem-estar social deve refletir-se em dados concretos, passveis de aferio objetiva, e no em critrios subjetivos, sejam estes de natureza cultural ou psicolgica. Portanto, o bem-estar social, que estatisticamente correlacionado com o nvel de renda, traduz-se em indicadores como escolaridade, expectativa de vida, taxas de mortalidade, corrupo e pobreza humana, entre outros. Em complemento a estas evidncias empricas, o presente trabalho procura apresentar justificaes tericas que expliquem este desempenho mais eficiente de determinadas economias em relao a outras. Assim, transitando entre diferentes programas de pesquisa, a teoria desenvolvida tentar explicar as atividades de coordenao econmica, enfatizando a influncia das restries impostas aos agentes pelos custos, os incentivos representados pelos preos de mercado, e ainda a importncia do arcabouo institucional vigente.
Resumo:
O presente trabalho representa uma abordagem da cincia administrativa Economia Solidria, que ser descrito, e definido, nas pginas seguintes. Foi realizado um diagnstico de como praticada a gesto nos empreendimentos de economia solidria para ento se poder construir proposies de capacitao e assessoria que possam colaborar na construo da sua sustentabilidade. Este fenmeno est inscrito em um quadro de desemprego e de excluso social, que define um novo cenrio social com novos e velhos atores desenvolvendo novos arranjos de articulao em prol do desenvolvimento. Este trabalho inicia justamente pela descrio desse novo quadro, problematizando os novos papis dos atores sociais ante essa nova configurao de poder e de relacionamentos. Entendido esse cenrio, investigam-se os diversos conceitos que tm sido atribudos economia solidria, o que permite que se resuma sem reduzir esses diversos ngulos de viso a um conceito sinttico com o qual o autor vai trabalhar. A partir desse conceito, a questo da gesto e da eficincia dos empreendimentos de economia solidria passa a receber especial ateno, visando identificar as carncias de conhecimento em gesto s quais a cincia administrativa pode dar respostas. O terceiro captulo descreve os procedimentos metodolgicos utilizados para o desenvolvimento da pesquisa. O quarto captulo apresenta os dados levantados, e finalmente o quinto captulo traz quatro diferentes tipos de concluses sobre os empreendimentos de economia solidria.
Resumo:
O estudo do envolvimento do consumidor representa um dos tpicos mais importantes de pesquisa para aqueles que visam entender a forma como os seres humanos realizam suas decises de compra. O envolvimento determina a quantidade de esforos empregados no processo de tomada de deciso, e apresenta importantes implicaes tanto para o mbito acadmico quanto para o meio gerencial. No que diz respeito ao ambiente brasileiro, no entanto, foram poucos os trabalhos que se dedicaram exclusivamente a esse tema, no havendo, at o incio desta pesquisa, nenhuma escala para mensurao de envolvimento validada para este cenrio. O objetivo deste estudo a avaliao da aplicabilidade da escala de Jain & Srinivasan (1990) na cidade de Porto Alegre. Tal escala, denominada New Involvement Profile (NIP), pode ser utilizada para mensurao do envolvimento de consumidores com diferentes categorias de produtos. Para esta pesquisa, mensurou-se o envolvimento com relao aos produtos cerveja, chocolate, corte de cabelo, CD, aparelho de televiso, detergente, shampoo e pilha. A escala NIP foi reaplicada a uma amostra de 420 (quatrocentos e vinte) respondentes em diversos bairros desta cidade. A qualidade e a robustez da escala de Jain & Srinivasan (1990) foram comprovadas atravs de testes de confiabilidade e verificaes da validade de contedo e de constructo, englobando validade convergente e discriminante de cada dimenso da escala. Tal avaliao foi complementada a partir da relao existente entre os nveis de envolvimento encontrados e os pressupostos tericos acerca desse conceito tipos e determinates, bem como da comparao entre esses nveis e aqueles obtidos pelos mesmos produtos em estudos semelhantes.
Resumo:
Resumo no disponvel
Resumo:
A preocupao com os ciclos econmicos induzidos por eleies no meramente uma curiosidade cientfica. J se pode dizer que h consenso na literatura que um comportamento ciclicamente endgeno da poltica econmica contribui para a volatilidade nos pases latinoamericanos, de modo que isto tem efeitos significativamente prejudiciais sobre o desenvolvimento destes pases. Em particular o ciclo na poltica fiscal, no estando associado tentativa de compensar o ciclo econmico, mas sincronizado com o calendrio eleitoral leva a uma alocao intertemporal ineficiente dos recursos. Pela importncia do ciclo e pela investigao emprica da teoria no pas, ao longo deste trabalho, buscou-se avanar na agenda de pesquisa sobre ciclo poltico no Brasil. Aqui se procurou cobrir a rea referente aos efeitos de polticas oportunistas de carter eleitoral sobre a execuo oramentria nos estados brasileiros. Investigou-se a existncia de ciclos eleitorais nas variveis oramentrias, visando fornecer uma idia minimamente clara do comportamento destas ao longo dos mandatos e identificar como algumas caractersticas polticoeleitorais dos estados poderiam afetar as receitas e despesas pblicas. Para tanto se utilizou um modelo de painel dinmico, que permitiu que se analisasse uma amostra na sua dimenso temporal capaz de abranger o perodo 1983-2000. Os resultados da estimao acabaram confirmando de maneira contundente as suposies tericas, e mesmo do senso comum, que se tinha em relao ao ciclo poltico nas variveis oramentrias. Para a maioria absoluta das variveis analisadas no se pode negar a existncia de um efeito do perodo eleitoral sobre o seu comportamento, sendo que para aquelas associadas despesa pblica e ao resultado oramentrio, o comportamento no ano eleitoral em particular, confirmou o sugerido pela teoria e pelos resultados de outros trabalhos aplicados a pases em desenvolvimento, desenvolvidos e mesmo para Brasil.
Resumo:
Esta dissertao apresenta o desenvolvimento de uma nova escala para mensurao de simbolismo no comportamento do consumidor. Atravs de uma vasta reviso de literatura, o construto simbolismo foi delimitado dentro do escopo terico da disciplina de comportamento do consumidor. Suas origens na psicanlise e na semitica foram especificadas, alm de outras vertentes tericas indispensveis para a compreenso da pesquisa, como brand equity e a evoluo da pesquisa em comportamento do consumidor. Delineado o construto e detectada a ausncia de uma escala que o mensurasse adequadamente e em todas as suas dimenses, foi desenvolvida, seguindo o paradigma de Churchill (1979) para o desenvolvimento de novas escalas, uma nova escala para mensurar simbolismo de marca. Coletados os dados e refinadas as variveis que compem a escala, chegouse a uma verso final da nova escala que, testada, apresenta ndices de confiabilidade e validade aceitveis para o estudo exploratrio desenvolvido. Apresenta-se, como resultado do trabalho, alm da nova escala, composta de 21 itens e quatro dimenses, um modelo de simbolismo no comportamento do consumidor. Discute-se, tambm, as implicaes tericas e gerenciais da escala e do modelo para o avano dos estudos de simbolismo no comportamento do consumidor.
Resumo:
Com um volume considervel de publicaes nacionais e internacionais sobre a satisfao de clientes, uma nfase cada vez maior tem sido dada para o processo de avaliao ps-compra do consumidor. Porm, o processo de satisfao insuficiente para explicar muitos dos comportamentos que o consumidor manifesta aps o consumo. Alm de confrontar o recebido com o esperado, gerando julgamentos de satisfao ou insatisfao, o consumidor confronta o recebido com o que teria acontecido se outra opo tivesse sido feita. justamente nesta confrontao entre o recebido e o que poderia ter sido recebido que surge o arrependimento. O arrependimento pouco abordado na literatura brasileira de comportamento do consumidor. Alm disso, as escalas que o medem so escassas e o fazem de forma incompleta. Posto isso, o principal objetivo dessa dissertao o de propor uma escala que mea o arrependimento no processo de tomada de deciso do consumidor, considerando aspectos afetivos e cognitivos desse construto. Para tanto, procedeu-se a uma anlise de validao de construto para a escala proposta em duas amostras distintas: consumidores de automveis e de calados femininos. Os resultados apontam para a existncia de validade de contedo, unidimensionalidade, confiabilidade e validade convergente para as dimenses hipotetizadas. A validade divergente no foi evidenciada e um ponto de discusso. As implicaes desse estudo e sugestes para estudos futuros so apresentadas.