7 resultados para Doentes em estado crítico Teses

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Apresentamos neste trabalho os resultados de um estudo experimental e terico dos compostos borocarbetos supercondutores da srie Y(Ni1-xMnx)2B2C com x = 0; 0,01; 0,025; 0,05; 0,10; 0,15. A principal motivao para este trabalho foi investigar a estrutura eletrnica e a possvel formao do momento magntico sobre os tomos de impureza de Mn nos compostos Y(Ni1- xMnx)2B2C. O aparecimento do momento magntico localizado no stio da impureza possibilitou estudar a influncia do Mn sobre o mecanismo de quebra de pares supercondutores e sobre as propriedades magnticas do composto. Os borocarbetos so compostos de estrutura cristalina tetragonal de corpo centrado e altamente anisotrpicos (c/a~3). So intermetlicos de alta temperatura crtica supercondutora Tc, com forte acoplamento eltron-fonon. Em alguns casos podem apresentar ordem magntica, supercondutividade e tambm coexistncia ou competio energtica entre ambos. As medidas de transporte eletrnico, em funo da temperatura, foram feitas utilizando-se um detector sncroton baseado na tcnica de quatro pontos operando na faixa de 4,2K at 300K. Essas medidas possibilitaram o estudo das propriedades relacionadas ao transporte eletrnico na fase supercondutora. Na fase normal, extraiu-se a dependncia em energia da funo espectral de fonons F () para alguns compostos da srie estudada. As medidas magnticas em funo da temperatura e do campo magntico foram feitas utilizando-se um SQUID (Superconducting Quantun Interference Device Quantun Design Model MPMS XL). Tais medidas permitiram a caracterizao das propriedades magnticas de nossas amostras. Em particular determinou-se o valor, em regime de saturao, do momento magntico associado ao stio cristalino do Mn. Foram determinadas tambm as correntes crticas supercondutoras usando o Modelo de estado crítico de Bean e a variao da temperatura crtica supercondutora (Tc) com a mudana do campo externo aplicado. As medidas magnticas permitiram a obteno do diagrama que relaciona o campo crítico inferior (HC1) e a temperatura, variando-se a concentrao do tomo dopante de mangans. Foi feito um esforo terico no sentido de interpretar os resultados experimentais. Para isso foram usados trs modelos: O modelo de estado crítico de Bean j citado acima e um modelo baseado na frmula de Ziman usando uma aproximao para a funo espectral de fonons para descrever a resistividade no regime de alta temperatura. Alm disto, usou-se o modelo de duas sub-redes para a descrio do momento magntico das impurezas de Mn, em funo da concentrao, na srie Y(Ni ) ( 2 F 1-xMnx)2B2C.

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Essa dissertao apresenta um estudo experimental, com o objetivo de caracterizar a influncia da estrutura no comportamento mecnico do solo saproltico de basalto da regio de Teutnia, RS. So apresentados os resultados de ensaios edomtricos, ensaios de compresso isotrpica e ensaios de compresso triaxial no drenados (CIU) em amostras reconstitudas juntamente com ensaios de compresso triaxial drenados (CID) e ensaios de compresso isotrpica em amostras indeformadas. A anlise dos resultados obtidos nesta dissertao juntamente com os resultados obtidos por Rigo (2005) mostrou que tanto em compresso confinada como em compresso isotrpica o solo indeformado apresenta um comportamento bem mais rgido que solo reconstitudo e consegue sustentar ndices de vazios bem maiores para um mesmo valor de tenso. Foi observada uma tenso de plastificao em torno de 350 kPa Nos ensaios triaxiais CID o solo indeformado apresentou um comportamento dependente do nvel de tenso confinante. Para tenses confinantes mais elevadas foi observada uma queda brusca na curva tenso-deformao aps o pico, associada com a formao de um plano de ruptura polido no corpo de prova. A partir dos resultados dos ensaios de compresso isotrpica e ensaios triaxiais CIU no solo reconstitudo foram determinadas uma linha de compresso normal (NCL) e uma linha de estado crítico (CSL) para o solo nesta condio. Foi observado que os resultados dos ensaios triaxiais CID no solo indeformado se ajustaram bem a estas linhas de estado.

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O solo residual de gnaisse ocupa uma grande rea da cidade de Porto Alegre. Embora exista histrico de instabilidades de estruturas de conteno executadas neste material, o estudo cientfico de suas propriedades geotcnicas foi iniciado somente a partir da execuo de uma obra de solo grampeado, realizada no ano de 2001. O projeto da obra supracitada foi revisado a partir do incio das escavaes, atravs de retro-anlises de rupturas induzidas, o que conduziu a parmetros de resistncia ao cisalhamento sensivelmente inferiores aos obtidos inicialmente atravs de ensaios de campo. Os deslocamentos de crista, medidos nesta estrutura, superaram os valores esperados a partir de dados da literatura. O solo residual de gnaisse estudado apresenta forte anisotropia textural, marcada pelos bandamentos herdados da rocha me. Estes bandamentos so formados pela intercalao de bandas micceas e bandas compostas principalmente por partculas de quartzo e feldspato. Foram realizados ensaios triaxiais com medio local de deformaes, ensaios de compresso isotrpica e ensaios de compresso confinada para o estudo da resistncia ao cisalhamento e da deformabilidade deste solo residual de gnaisse Os ensaios foram realizados para diferentes ngulos entre o bandamento micceo e a direo da tenso principal maior a. Diferente dos solos residuais de gnaisse estudados em outras partes do Brasil, o solo residual de gnaisse estudado apresenta clara anisotropia de resistncia ao cisalhamento e de deformabilidade, devida estrutura herdada da rocha me. Em um comportamento tambm diferente dos solos supracitados, o solo residual de gnaisse de Porto Alegre, com base nos ensaios realizados nesta dissertao, no apresenta uma superfcie de plastificao dada pela sua estrutura. Realizando-se uma interpretao atravs dos conceitos da Teoria do Estado Crítico, verificou-se que o solo residual de gnaisse apresenta uma NCL para amostras reconstitudas, mas, devido ao seu carter anisotrpico, no foi possvel determinar a CSL do solo residual de gnaisse, nem definir sobre sua unicidade.

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Esta tese fundamenta-se na descrio e interpretao das polticas e da gesto do ensino pblico desenvolvido em Porto Alegre durante os 16 anos (1989-2004) em que o PT- Partido dos Trabalhadores, atravs da Administrao Popular, governou a cidade, tendo como problemtica os avanos, os limites e as contribuies dessa experincia na produo de um outro mundo possvel. O referencial terico, fundamentado em autores do campo da poltica, sociologia, da educao e de teorias crticas de outros campos do conhecimento, como Karl Marx, Henri Lefebvre, Immanuel Wallerstein, Boaventura de Sousa Santos e Stephen Stoer, apresentado nos 3 primeiros captulos. O mesmo desloca-se do mais global e abstrato, da globalizao econmica, poltica e social, inserindo nela a discusso dos conceitos Estado, de gesto (gerir, surfar e pilotar), de poltica (polity, politics e policy) e as reconfiguraes dos sistemas de ensino (STOER, 2004) na transio paradigmtica (SANTOS, 1999) e da crise do sistema-mundo (WALLERSTEIN, 2005), para o mais cotidiano (LEFEBVRE, 1973, 1991) das relaes sociais e educativas na cidade. Chegando a este ponto, se verificou como estabeleceram as relaes da gestora da educao em Porto Alegre (a Secretaria Municipal de Educao) no sistema municipal de ensino, em particular, na sua relao com as escolas e professores, no processo de implementao das polticas educativas durante os 16 anos em que o Partido dos Trabalhadores esteve frente da Prefeitura Municipal da cidade. Na parte emprica do estudo, captulos 4 ao 8, apresento e discuto o que o PT, em seus documentos nacionais, percebia e qualificava como educao no contexto de nosso pas ao longo dos anos oitenta e noventa, como pano de fundo e paralelo ao desenvolvido em Porto Alegre atravs da SMED. Detalho manifestaes de dirigentes da educao e do governo municipal, das atividades de cada gesto (1989-2004) e das Leis encaminhadas pelo Executivo e/ou vereadores como as que criaram o Conselho Municipal de Educao, os Conselhos Escolares, as Eleio de Diretores e o Sistema Municipal de Ensino. Apresento manifestaes das escolas e dos professores e alunos, publicadas em mbito acadmico. Portanto, a partir do referencial terico (dialtico-histrico-espacial, HARVEY, 2004) que articulou o descritivo, o analtico-regressivo e o histrico-gentico (LEFEBVRE, 1984), na descrio, sistematizao e interpretao do material emprico (polticas, documentos, panfletos, programas do PT; mais Leis, relatrios de gesto, manifestaes de dirigentes da SMED; teses, dissertaes, pesquisas e artigos de pesquisadores da UFRGS), aponto os avanos, limites e contradies revelados na produo da democracia sem fim (SANTOS, 1998, 2005), desta experincia contra-hegemnica . Disto, a tese: foras polticas contra-hegemnicas ao sistema capitalista em que vivemos, ao ocuparem espaos de poder, podem avanar no desenvolvimento de polticas alternativas quele, bem como na produo de novas relaes sociais. Neste sentido, as escolas, professores, comunidades escolares e movimentos sociais podem se tornar sujeitos de suas prprias aes e obra educativa, na relao com o Estado/governo, ainda que o Estado e suas instituies estejam circunscritos a regras legais, normas e procedimentos e prticas sociais a grupos vinculados ao status quo e ao establishment. Isto depende da forma como as polticas, os contedos e as formas de implementao so geridas. Agindo assim, constri-se um Estado como novssimo movimento social (SANTOS, 1998, 2005), para o qual, a experincia de gesto da e na educao municipal de Porto Alegre, pelo PT e partidos de esquerda por 16 anos, aportaram contribuies significativas para a efetivao de um outro mundo possvel, em alternativa ao que vivemos.

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Este trabalho trata do estudo taxonmico da tribo Dalbergieae no estado de Santa Catarina, Brasil. Foram reconhecidos seis gneros e 17 espcies nativas: Andira Lam. (A. fraxinifolia Benth.); Centrolobium Mart. ex Benth. [C. microchaete (Mart. ex Benth.) Lima]; Dalbergia L.f. [D. brasiliensis (Vell.) Britt., D. ecastaphyllum (L.) Taub., D. ernest-ulei Hoehne, D. frutescens (Vell.) Britt., D. lateriflora Benth.]; Machaerium Pers.[M. dimorphandrum Hoehne, M. hatschbachii Rudd, M. hirtum (Vell.) Stellfeld, M. nyctitans (Vell.) Benth., M. paraguariense Hassl., M. stipitatum Vogel, M. uncinatum (Vell.) Benth., M. vestitum Vogel]; Platymiscium Vogel (P. floribundum Vogel); Pterocarpus Jacq. (P. rohrii Vahl). So fornecidos chaves analticas para identificao de gneros e de espcies, descries, ilustraes, dados e mapas de distribuio geogrfica, dados sobre florao, frutificao e utilidades e observaes ecolgicas.

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Este estudo surgiu da necessidade de aprofundar com um olhar mais crítico o processo da construo da Assistncia Farmacutica regionalizada para Pernambuco, na tentativa de despertar para uma reflexo do modelo assistencial ora desenvolvido no Estado. Nessa perspectiva, objetivou-se compreender, no primeiro momento, a trajetria da regionalizao do Estado, at se alcanar a territorializao da sade; identificando atravs da percepo dos gestores estaduais e municipais, se concordam que a Assistncia Farmacutica deva ser, efetivamente, regionalizada. Trata-se de um estudo exploratrio de cunho qualitativo que foi desenvolvido atravs de pesquisa bibliogrfica e de entrevistas semi-estruturadas, gravadas e digitalizadas, aplicadas aos gestores estaduais e municipais, constituindo o carter exploratrio da mesma. Os resultados da pesquisa bibliogrfica foram sistematizados na composio do referencial terico do trabalho e os dados coletados nas entrevistas foram ordenados em Unidades de Registro dos Discursos e classificados em Categorias especficas, contextualizadas nas falas dos gestores. Na viso dos gestores estaduais e municipais, que participaram do estudo, as aes da Assistncia Farmacutica devem ser regionalizadas, na busca de uma aproximao mais adequada da realidade locoregional com as polticas de sade e sociais; e que estas aes devem ser organizadas e estruturadas nas Gerncias Regionais de Sade - GERES, com instalaes fsicas apropriadas, recursos humanos capacitados e estruturas organizacionais definidas, para que possam garantir uma assistncia compatvel com as necessidades dos municpios, consolidando os princpios do Sistema nico de Sade - SUS.

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Desde o incio da histria taxonmica de Relbunium, muitos foram os trabalhos que enfatizaram sua autonomia e posio taxonmica. Atualmente, alguns estudos sugerem que as espcies pertencentes a Relbunium devam ser includas em uma seo do gnero Galium. Porm, recentes estudos moleculares na tribo Rubieae, destacam Galium como um grupo parafiltico, e Relbunium como um gnero independente e monofiltico. O problema taxonmico referente a Galium e Relbunium de difcil soluo, devido ausncia de estudos que integrem caracteres morfolgicos, ecolgicos e moleculares. No presente trabalho objetivou-se adicionar informaes para o conhecimento bsico das espcies de Relbunium e Galium para o sul do Brasil, a partir de caracteres morfolgicos e moleculares, buscando responder a seguinte questo: Relbunium pode ser considerado um gnero ou apenas uma seo dentro de Galium?. Para atingir os objetivos, foi analisada a morfologia das espcies, com nfase nas folhas, flores e frutos para duas espcies de Galium e treze de Relbunium: G. latoramosum, G. uruguayense, R. equisetoides, R. gracillimum, R. hirtum, R. humile, R. humilioides, R. hypocarpium, R. longipedunculatum, R. mazocarpum, R. megapotamicum, R. nigro-ramosum, R. ostenianum, R. richardianum e R. valantioides. Chaves de identificao foram geradas a partir dos resultados das anlises morfolgicas. As folhas foram analisadas quanto forma, pice, padro de venao, tricomas, estmatos, distribuio de idioblastos secretores e vascularizao do hidatdio. Esses caracteres no evidenciaram a separao entre os gneros, auxiliando apenas na individualizao das espcies. A morfologia das flores e frutos auxiliou na diferenciao dos gneros e espcies estudadas. As flores so comumente bispricas, a exceo de G. latoramosum. Brcteas involucrais, ausentes em Galium, esto presentes nas espcies de Relbunium, de duas a quatro; nesse gnero h presena de antopdio, ausente em Galium. A corola possui tricomas glandulares unicelulares na face adaxial, e na face abaxial os tricomas, quando presentes, so simples e idioblastos secretores esto presentes apenas em R. gracillimum. O androceu tem quatro estames alterniptalos e exsertos, com anteras dorsifixas e tetrasporangiadas, de deiscncia longitudinal. O ovrio nfero, bicarpelar, bilocular, com um rudimento seminal antropo e unitegumentado por lculo. O desenvolvimento dos frutos, a estrutura do pericarpo e da testa foram descritos. Os frutos so do tipo baga, em R. gracillimum e R. hypocarpium, ou esquizocarpo, nas demais espcies. A consistncia do pericarpo pode variar de carnosa, nos frutos do tipo baga, a levemente seca, nos frutos esquizocarpos. Entre as espcies, observou-se uma variao com relao ao exocarpo, que pode ser liso, piloso ou com idioblastos secretores. A testa constituda por apenas uma camada de clulas, que em R. hypocarpium mostra-se descontnua. Alm das descries morfolgicas, foram realizados estudos moleculares das espcies, atravs do seqenciamento de fragmentos do DNA nuclear (ITS) e plastidial (trnL-F). A partir dos resultados obtidos formam elaborados cladogramas com base nos dados morfolgicos e moleculares. O cladograma construdo a partir dos dados morfolgicos (vegetativos e reprodutivos) evidenciou a distino dos dois gneros, ou seja, sustenta Relbunium como txon independente. Nesse cladograma observa-se que a VI presena ou ausncia de brcteas foi determinante, e proporcionou a separao dos gneros. A uniformidade dos caracteres morfolgicos vegetativos entre as espcies auxiliou apenas na distino das espcies de Relbunium. Com relao aos dados moleculares, os fragmentos de DNA utilizados mostraram-se pouco informativos. A anlise do fragmento ITS, em especial, contribuiu para confirmao da relao entre algumas espcies (R. hirtum e R. ostenianum, e R. humile e R. mazocarpum). A anlise combinada dos dados morfolgicos e moleculares no caracterizou Relbunium como um clado monofiltico, sendo sua manuteno no sustentada, isso, principalmente, devido falta de diferenas moleculares entre as espcies. Conclui-se que para o grupo em questo as anlises morfolgicas, das folhas, flores e frutos, foram suficientes para destacar Relbunium como um gnero autnomo e monofiltico na tribo Rubieae.