6 resultados para Doenças parasitárias Epidemiologia - Teses

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Objetivos: definir os dados demogrficos, as doenças de base e os fatores de risco associados aos episdios de candidemia ocorridos na Santa Casa Complexo Hospitalar entre 17/02/1995 e 31/12/2003; identificar as espcies envolvidas nestes episdios de candidemia e determinar a mortalidade global entre estes pacientes. Mtodos: estudo de coorte retrospectivo no-controlado com incluso de todos os casos consecutivos de candidemia diagnosticados na instituio entre 17/02/1995 e 31/12/2003. Como critrio de incluso no estudo, foi exigida a presena de sinais ou sintomas temporalmente relacionados ao isolamento de Candida em hemocultivo coletado de veia perifrica. Resultados: 210 pacientes com candidemia foram includos (infeco nosocomial em 91,0%). O sexo feminino foi mais prevalente (51,4%) e a idade mediana foi de 41,0 anos. A doena de base mais prevalente foi cncer (neoplasias slidas 30,5% e hematolgicas 9,0%). Candida albicans foi a espcie mais freqente (38,1%), seguida de Candida parapsilosis (27,6%) e Candida tropicalis (15,7%); candidemia por Candida glabrata ocorreu em 3,8%, e por Candida krusei, em 2,4%. Procedimentos cirrgicos foram realizados em 43,8%, cateter venoso central estava presente em 74,8%, cateter urinrio em 57,1%, ventilao mecnica em 48,6% e nutrio parenteral em 33,8%; o nmero mediano de antimicrobianos foi 4,0 por paciente (glicopeptdeos 54,3%, carbapenmicos 25,7%). A maioria dos pacientes com candidemia comunitria (52,6%) havia sido hospitalizada nos 60 dias anteriores candidemia; em 21,1%, Candida foi isolada de cateter; insuficincia renal crnica (p<0,001) e hemodilise (p=0,027) foram mais freqentes no grupo de candidemia comunitria do que no nosocomial; a distribuio das espcies de Candida foi semelhante entre os grupos. Comparadas aos adultos, as crianas com candidemia nosocomial foram mais expostas a antimicrobianos de amplo espectro (p<0,001), ventilao mecnica invasiva (p=0,002) e nutrio parenteral (p<0,001). Candidemia nosocomial por Candida parapsilosis foi mais freqente em crianas (p=0,002), bem como o isolamento de Candida de cateteres (p=0,019); crianas foram mais freqentemente tratadas com anfotericina B do que adultos (p<0,001), os quais receberam mais fluconazol (p=0,013). Entre os pacientes com cncer e candidemia nosocomial, tratamento prvio com corticosterides (p=0,004), quimioterapia (p<0,001) e cefepima (p=0,004) foram mais comuns naqueles com malignidades hematolgicas; cirurgias foram mais comuns em pacientes com tumores slidos (p<0,001), principalmente do trato gastrointestinal (p=0,016); a distribuio das espcies de Candida foi semelhante entre os grupos. Candidemia breakthrough (de escape) ocorreu em 10,5% dos pacientes com candidemia nosocomial; a maioria destes vinha em uso de anfotericina B em doses teraputicas, por perodo mediano de 6,5 dias; o isolamento de Candida de stios outros que o sangue foi mais freqente nestes pacientes (p=0,028). A mortalidade dos pacientes com candidemia foi 50,5%, sem diferenas estatisticamente significativas entre pacientes com candidemia comunitria ou nosocomial, com cncer ou outros diagnsticos e com infeco breakthrough ou no-breakthrough; a mortalidade foi maior em adultos do que em crianas (p=0,005). Concluses: espcies no-Candida albicans foram os principais agentes de candidemia; assim como em outros estudos brasileiros, a prevalncia de espcies como Candida glabrata e Candida krusei foi baixa. Fatores de risco j descritos na literatura foram freqentemente encontrados, e a distribuio dos mesmos variou de acordo com as diferentes caractersticas dos pacientes estudados. A mortalidade em pacientes com candidemia foi semelhante \ descrita na literatura.

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Neste trabalho, nos propomos a estudar o desenvolvimento terico de alguns modelos matemticos bsicos de doenças infecciosas causadas por macroparasitas, bem como as dificuldades neles envolvidas. Os modelos de transmisso, que descrevemos, referem-se ao grupo de parasitas com transmisso direta: os helmintos. O comportamento reprodutivo peculiar do helminto dentro do hospedeiro definitivo, no intuito de produzir estgios que sero infectivos para outros hospedeiros, faz com que a epidemiologia de infeces por helmintos seja fundamentalmente diferente de todos os outros agentes infecciosos. Uma caracterstica importante nestes modelos a forma sob a qual supe-se que os parasitas estejam distribudos nos seus hospedeiros. O tamanho da carga de parasitas (intensidade da infeco) em um hospedeiro o determinante central da dinmica de transmisso de helmintos, bem como da morbidade causada por estes parasitas. Estudamos a dinmica de parasitas helmintos de ciclo de vida direto para parasitas monicos (hermafroditas) e tambm para parasitas diicos (machos-fmeas) poligmicos, levando em considerao uma funo acasalamento apropriada, sempre distribudos de forma binomial negativa. Atravs de abordagens analtica e numrica, apresentamos a anlise de estabilidade dos pontos de equilbrio do sistema. Clculos de prevalncias, bem como de efeitos da aplicao de agentes quimioterpicos e da vacinao, no controle da transmisso e da morbidade de parasitas helmintos de ciclo de vida direto, tambm so apresentados neste trabalho.

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Resumo no disponvel.