37 resultados para Delinquência juvenil Aspectos sociais

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Proponho, com este trabalho, uma anlise da variao da manuteno da marca de concordncia verbal de segunda pessoa do singular em Pelotas (RS). Considero, para tanto, os aspectos lingsticos e, sobretudo, os aspectos sociais dessa variao. Almejo, assim, auxiliar na descrio de fenmenos de concordncia verbal. Apio esta anlise na Teoria da Variao Laboviana e em vises de classes sociais que levam em conta princpios socioeconomicistas, marxistas, econolingsticos, ocupacionais e das condies estruturais de manuteno das desigualdades sociais. Analisei dados de concordncia de segunda pessoa do singular em noventa entrevistas do Banco de Dados Sociolingsticos Variveis por Classe Social VarX que foram realizadas em Pelotas (RS) em 2000 e 2001. O VarX possui uma diviso equilibrada de informantes por gnero, faixa etria e classe social. Das entrevistas realizadas na casa do informante, afloram falas espontneas sobre histrias familiares, peripcias do passado. Utilizei, para a anlise dos dados, metodologia quantitativa com base na interface Windows para o Varbrul e em formulrio de codificao de dados. Alm dos dados de fala do VarX, utilizei como fonte de pesquisa o Questionrio do VarX e os resultados do Censo 2000 do IBGE. Os resultados, com relao concordncia de segunda pessoa do singular em Pelotas, apontam na direo de que: ocorra apagamento varivel da desinncia nmero-pessoal em virtude de uma regularizao do paradigma verbal em que so privilegiadas formas neutras; o apagamento da marca de segunda pessoa do singular sofra influncia de condicionadores lingsticos (salincia fnica, interlocuo entrevistado/entrevistador, ausncia do pronome-sujeito e tipo de frase) e sociais (h indcios de que: a utilizao de marca tenha prestgio, mas sua no-utilizao no sofra estigma; o fenmeno esteja em fase de consolidao e se configure como uma mudana lingstica quase completada; as mulheres resistam ao processo de apagamento da marca de concordncia mais do que homens).

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O presente trabalho teve como objetivo investigar, atravs de um delineamento longitudinal retrospectivo e prospectivo, as trajetrias do comportamento delinqente, em adolescentes infratores brasileiros. Tambm se investigou variveis individuais, familiares e sociais, consideradas fatores de risco para a delinqncia. Participaram 200 adolescentes, do sexo masculino, de baixo nvel scio-econmico, que cumpriam medidas scio-educativas pelo cometimento de atos infracionais. Os adolescentes foram entrevistados individualmente e sua trajetria de vida foi acompanhada durante dois anos. Os resultados mostraram que em 72,5% dos adolescentes investigados ocorreu a desistncia do comportamento delinqente, e que em 26,5% ocorreu a persistncia do comportamento delinqente. Durante a realizao da pesquisa dois adolescentes foram mortos. Anlises de regresso mostraram que os melhores preditores destas trajetrias foram variveis contextuais: trabalhar antes do cometimento dos atos infracionais, o nmero de internaes em unidades de proteo durante a infncia e a trajetria de insero no sistema de atendimento criana e/ou adolescente em situao de risco. Os resultados indicaram tambm a presena de caractersticas pessoais saudveis nos jovens investigados, tais como um estilo atribucional interno, estratgias de coping adaptativas, altos nveis de auto-estima e baixos ndices de depresso. Estes resultados devem ser levados em conta nas estratgias de interveno com adolescentes em situao de risco social e pessoal para a delinqncia. Tambm confirmam a importncia de intervenes que tenham como foco no somente os jovens, mas tambm sua comunidade, sua famlia, sua escola e o planejamento de programas que incrementem oportunidades de emprego.

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Este trabalho de pesquisa parte da experincia da autora em escolas pblicas e objetiva um estudo sobre o fenmeno da violncia do adolescente, manifesta no cotidiano do mundo contemporneo. Busca identificar, pela fala dos adolescentes, especificamente aqueles privados de liberdade, quais situaes nas histrias de suas vidas geraram marcas que os levaram a transgredir as normas sociais vigentes, chegando privao de liberdade, encaminhando-os a instituies fechadas. Pelas suas falas, procurou-se construir uma rede de inter-locuo entre a psicanlise, a filosofia, e a teologia, onde foi se constituindo uma reflexo que transpe o racional, buscando na dimenso da f, caminhos que possam, talvez, propor aos adolescentes rotulados como marginais, isto , margem do convvio social, uma possibilidade de retorno ao mesmo. No referencial terico foi construda uma reflexo para que se pudesse detectar e relacionar a religio e a f, com os estudos de Sigmund Freud e Oskar Pfister, bem como outros psicanalistas e telogos que tenham usado da psicanlise para poder ajudar os outros em seus sofrimentos.

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Trata-se de um estudo de caso descritivo-qualitativo sobre o ensino de ingls como lngua estrangeira para estudantes de meia-idade. O objetivo apontar as peculiaridades desses aprendizes com relao ao domnio afetivo (crenas, emoes e atitudes), que devem ser levados em conta pelo professor para um melhor aproveitamento em aula. Os estudantes observados nesta pesquisa so alunos da escola EnglishTech Tecnologia em Aprendizagem Acelerada, cuja metodologia se diferencia pela utilizao de alguns conceitos da Programao Neurolingstica aliados a Estratgias de Aprendizagem de Lnguas. Alunos, professores e coordenadora pedaggica da escola foram observados e/ou entrevistados As informaes obtidas entre junho de 2002 e novembro de 2004 foram analisadas qualitativamente e revelaram que esses estudantes, entre 45 e 68 anos, no devem ser inseridos em turmas de adultos jovens, nem de terceira idade, pois tm um perfil especfico, embora compartilhem caractersticas de ambos os grupos. Seus propsitos com as aulas incluem razes prticas (como cinema, computador e viagens), aspectos sociais (convvio com os colegas) e a utilidade do estudo para a mente e a memria. Em comparao com os jovens, os alunos de meia-idade tm menos medo de errar frente aos colegas, so mais perseverantes diante das dificuldades, no se importam de praticar bastante, mas so menos confiantes, apresentam mais crenas negativas e respeito de si mesmos e de sua capacidade de aprendizado, alm de experimentarem mais emoes negativas, como inibio, ansiedade e frustrao. Um anexo com propostas de atividades didticas de ingls adequadas para essa faixa etria conclui a tese.

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O objetivo geral deste estudo foi comparar adolescentes infratores e no infratores quanto a variveis familiares que podem estar relacionadas ao desenvolvimento do comportamento infrator. Alm disso, pretendeu-se investigar as variveis preditoras da conduta infratora. Os sujeitos foram 311 adolescentes divididos em dois grupos. O primeiro grupo foi composto por 148 adolescentes do sexo masculino autores de atos infracionais, que estavam cumprindo medida scio-educativa privativa de liberdade na Fase-RS. O segundo grupo foi constitudo por 163 adolescentes que no cometeram atos infracionais, estudantes do Ensino Fundamental e Mdio em escolas pblicas de Porto Alegre. Os instrumentos utilizados foram uma entrevista estruturada, a Escala de Estilos Parentais e um protocolo para a anlise dos pronturios dos adolescentes infratores. Os resultados indicaram a presena de diferenas significativas entre os grupos nas seguintes variveis: configurao familiar; comportamento anti-social na famlia; nmero de irmos; existncia de conflitos na famlia; responsividade, exigncia e intrusividade parental; prticas educativas parentais; e consumo de drogas pelos adolescentes. As anlises descritivas permitiram a caracterizao do comportamento infrator apresentado pelos jovens, incluindo aspectos como idade de cometimento do primeiro delito, motivaes e tipo de delitos efetuados. Para investigar o valor preditivo das variveis familiares e individuais sobre o comportamento infrator foi realizada a Anlise de Regresso. Os resultados mostraram que as variveis independentes (responsividade e exigncia parentais; comportamento anti-social na famlia; nmero de irmos; uso de drogas pelo adolescente; existncia de conflitos na famlia e prticas educativas parentais) contriburam para explicar 53% da varincia do comportamento infrator. Examina-se o papel da famlia, em especial das prticas educativas, no desenvolvimento da conduta infratora, as limitaes metodolgicas para a investigao em adolescentes com as caractersticas dos que compem a amostra e as implicaes dos resultados encontrados para a implementao de polticas de preveno e de tratamento destinados a essas famlias.

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Esta dissertao aborda implicaes das alternativas de comunicao oferecidas pela Internet na sociabilidade contempornea. Para este estudo, foi desenvolvida pesquisa junto a usurios da Rede. A pesquisa Rotinas Digitais de Comunicao Pessoal buscou identificar alteraes nas formas de comunicao interpessoal e mudanas nas rotinas comunicacionais do sujeito propiciadas por estas novas formas de comunicao, alm de verificar implicaes destas mudanas nas relaes interpessoais. O suporte terico da dissertao abordou aspectos referentes a tecnologia, informao, comunicao e sociabilidade, buscando subsdios terico-metodolgicos para a compreenso de caractersticas da sociabilidade contempornea importantes para o alcance dos objetivos estabelecidos. Os resultados da investigao indicam que as novas alternativas para comunicao disponibilizadas pela Internet esto alterando as prticas comunicacionais dos indivduos, incluindo no seu cotidiano rotinas digitais para o acesso informao e aos meios de comunicao, para trabalho e para relacionamento social.

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Dentre as principais reas que constituem a Cincia da Computao, uma das que mais influenciam o mundo atual a Engenharia de Software, envolvida nos aspectos tecnolgicos e gerenciais do processo de desenvolvimento de software. Software tornou-se a base de sustentao de inmeras organizaes dos mais diversos ramos de atuao espalhados pelo planeta, consistindo de um elemento estratgico na diferenciao de produtos e servios atuais. Atualmente, o software est embutido em sistemas relacionados a infindvel lista de diferentes cincias e tecnologias. A Tecnologia de Processo de Software surgiu em meados da dcada de 1980 e representou um importante passo em direo melhoria da qualidade de software atravs de mecanismos que proporcionam o gerenciamento automatizado do desenvolvimento de software. Diversas teorias, conceitos, formalismos, metodologias e ferramentas surgiram nesse contexto, enfatizando a descrio formal do modelo de processo de software, para que possa ser automatizado por um ambiente integrado de desenvolvimento de software. Os modelos de processos de software descrevem o conhecimento de uma organizao e, portanto, modelos que descrevem experincias bem sucedidas devem ser continuamente disseminados para reutilizao em diferentes projetos. Apesar da importncia desse tpico, atualmente apenas uma pequena poro do conhecimento produzido durante o desenvolvimento de software mantido para ser reutilizado em novos projetos. Embora, primeira vista, o desafio de descrever modelos reutilizveis para processos de software parea ser equivalente ao problema tratado pela tradicional rea de reutilizao de produtos software, isso apenas parcialmente verdade, visto que os processos envolvem elementos relacionados com aspectos sociais, organizacionais, tecnolgicos e ambientais. A crescente complexidade da atual modelagem de processos vem influenciando a investigao de tecnologias de reutilizao que sejam viveis nesse campo especfico. A investigao conduzida nesse trabalho culminou na especificao de um meta-modelo que tem como objetivo principal aumentar o nvel de automao fornecido na reutilizao de processos, apoiando a modelagem de processos abstratos que possam ser reutilizados em diferentes contextos. O meta-modelo proposto por esse trabalho - denominado APSEE-Reuse - fornece uma srie de construtores sintticos que permitem que os diferentes aspectos desse contexto sejam descritos segundo mltiplas perspectivas, complementares entre si, contribuindo para diminuir a complexidade do modelo geral. A soluo proposta destaca-se por fornecer um formalismo para modelagem de processos, o qual integrado uma infraestrutura de automao de processos de software, permitindo que a reutilizao esteja intimamente relacionada com as outras etapas do ciclo de vida de processos. Os diferentes componentes envolvidos na definio do modelo APSEE-Reuse proposto foram especificados algebricamente, constituindo uma base semntica de alto 15 nvel de abstrao que deu origem a um conjunto de prottipos implementados no ambiente PROSOFT-Java. O texto ainda discute os experimentos realizados com o meta-modelo proposto na especificao de diferentes estudos de casos desenvolvidos a partir de exemplos retirados na literatura especializada, e de processos que fornecem solues em contextos e necessidades especficas de projetos desenvolvidos no PPGC-UFRGS. Finalmente, so apresentadas consideraes acerca dos trabalhos relacionados, os elementos crticos que influenciam a aplicabilidade do modelo e as atividades adicionais vislumbradas a partir do trabalho proposto.

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Este estudo tem por objetivo investigar as representaes dos professores sobre sade e a expresso destas nas prticas pedaggicas desenvolvidas no cotidiano da escola. A pesquisa partiu da observao de uma escola municipal do ensino fundamental de Porto Alegre; foram observadas atividades pedaggicas nos diferentes espaos da escola, entrevistas com professoras, integrantes dos servios pedaggicos e Direo e analisados documentos escolares. Os resultados da pesquisa mostram que h um predomnio da representao de sade com enfoque biolgico e apenas como ausncia de doena, e que ela pode ser obtida e mantida to somente por esforo e responsabilidade individual. Entendem as entrevistadas que os problemas de sade ocorrem, principalmente, pela ignorncia dos alunos e suas famlias. A prtica pedaggica centra-se em atividades desenvolvidas na sala de aula, envolvendo, predominantemente, leituras de textos e cpias do quadro-verde, acompanhadas de exerccios com perguntas e respostas. Esta prtica, combinada com a idia da falta de sade devido ignorncia da populao, enseja uma educao em sade verticalizada, em que o professor, que sabe, passa as informaes a quem no sabe H, porm, algumas atividades extras sala de aula que extrapolam o espao da prpria escola, envolvendo aes com outras instituies e com as famlias dos alunos. Mas estas aes no so acompanhadas das reflexes necessrias compreenso dos mecanismos utilizados no seu desenvolvimento, de modo a incluir os aspectos sociais nas representaes de sade. H um esforo da escola em desenvolver um ambiente saudvel, inclusive desenvolvendo algumas experincias pedaggicas intersetoriais e que apontam para a relao da sade com aspectos sociais. Em que pese essas experincias relacionando sade com questes sociais, as representaes de sade expressas nas entrevistas e na prtica pedaggica desenvolvida em sala de aula fazem a separao destes aspectos, e colocam a sade como algo predominantemente relacionado aos aspectos biolgicos e de responsabilidade individual.

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O presente trabalho investigou o programa televisivo Hip Hop Sul, veiculado pela TV Educativa do Rio Grande do Sul, e a sua relao com os msicos que dele participam, buscando entender as funes scio-musicais e as experincias de formao e atuao musical que o programa desempenha. As tcnicas utilizadas na coleta de dados foram a entrevista semi-estruturada, observaes e acompanhamento da rotina de trabalho dos produtores do programa e registros em fotografias digitais e em audiovisuais da atuao dos grupos de rap e da produo do programa. A investigao foi desenvolvida na perspectiva dos estudos culturais (Wolf, 1995) e a anlise dos dados foi feita com base no mtodo de anlise televisiva de Casetti e Chio (1998). O trabalho fundamenta-se na perspectiva da televiso como mediadora de conhecimentos musicais, (Fischer, 1997, 2000a, 2000b; Kraemer, 2000; Nanni, 2000 e Souza, 2000), a partir dos quais foram evidenciados os aspectos musicais formativos e atuantes presentes no Hip Hop Sul. Os aspectos abordados referem-se as experincias musicais dos grupos de rap como telespectadores e participantes do programa. Os resultados dessa pesquisa mostram que para esses grupos, ver a si mesmo ou sentir-se representados na televiso, significa existir, ter uma identidade e sair do anonimato. Estar na televiso , portanto, uma experincia que modifica o ser e o fazer musical.

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Este trabalho trata do processo de incorporao, pela Polcia Civil gacha, de explicaes cientficas para o crime e de procedimentos tcnicocientficos na investigao criminal. A partir da anlise de uma srie de documentos produzidos pelas elites policiais desde o final do sculo XIX, investigaram-se as implicaes da relao entre os conhecimentos dos especialistas e o saber policial. O objetivo da pesquisa foi determinar em que medida os saberes cientficos e tcnicos colaboraram na afirmao da polcia como instncia legitimamente autorizada a investigar o crime e detectar o criminoso. Considerando-se os aspectos analisados, concluiu-se que a utilizao desses conhecimentos adequou-se s funes da instituio policial. O emprego da papiloscopia e da fotografia no registro criminal, introduzidas no incio deste sculo, ampliou e tornou mais eficiente o controle policial sobre os grupos sociais tidos como potencialmente criminosos. Dessa forma, compatibilizou-se com o exerccio de um poder de carter seletivo por parte da polcia. O uso dessas teorias e de procedimentos tcnico-cientficos implicou na necessidade do trabalho de divulgao de tais meios entre os policiais, que se caracterizou pela preocupao das elites policiais em transmitir uma nova imagem profissional, valorizando o emprego do raciocnio e da lgica, a habilidade de identificar vestgios e o conhecimento prtico relativo s formas de investigar o crime. A partir do final da dcada de 40, consolidou-se o grupo de peritos. Constatou-se que entre eles tambm era valorizado o conhecimento adquirido na prtica e adequado s necessidades da investigao policial. Assim, o conhecimento dos peritos referendou a forma policial de investigar o crime e a cultura profissional do policial.

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Esta dissertao pretende comprovar a existncia de uma relao profunda entre o texto ficcional dos contos de Feliz Ano Novo, publicado em 1975, e o contexto histrico da poca. Partindo de um panorama da produo artstica e cultural dos anos 60 e 70, o trabalho insere as opes temtico-formais desta obra no referido contexto histrico e artstico e busca evidenciar a maneira pela qual tal contexto se faz presente na linguagem da obra, que recria artisticamente a tenso e a violncia do perodo. A linguagem configura um discurso metaficcional que contm, em sua forma banal e calculada, uma profunda reflexo sobre o papel da literatura no mundo mercantilizado que a cerca. Assim, atravs da metalinguagem, a narrativa dos contos problematiza a Histria e realiza uma das poucas formas de subverso ainda ao alcance de um produto artstico: escapar ao destino de ser um mero bem de consumo e converterse em instrumento de problematizao da prpria lgica dos bens culturais de consumo.

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Trata-se de um estudo de caso, realizado no Crculo Operrio Caxiense, entidade sem fins lucrativos, de carter filantrpico, localizada em Caxias do Sul. O estudo desenvolveu-se por meio de pesquisa, baseada em entrevistas semi-estruturadas, e identificou a estrutura organizacional com o objetivo de obter informaes quanto forma de conduzir as decises, averiguando se as mesmas, quando tomadas, levaram em considerao somente os aspectos sociais que seriam atingidos pelas decises ou analisavam os aspectos econmicos e financeiros da entidade: ou seja, pode a instituio, sem informaes de cunho econmico e financeiro, tomar decises de aplicao de recursos em aes sociais? Como se trata de entidade de cunho filantrpico, que mantm uma srie de atividades ligadas sade, tais como Odontologia, Psicologia, Planos de Sade, entre outras, das quais a principal nos ltimos seis anos a administrao de um hospital geral, este estudo analisar se a dinmica e complexidade dos mundos hospitalares (Mintzberg, 1997) pode ser aplicada a toda a instituio em modelo adaptado, com a finalidade de identificar melhor a estrutura organizacional.

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Este trabalho situa-se na rea de Sistemas Multiagente, que uma sub-rea da Inteligncia Artificial Distribuda. Em particular, o problema abordado nesta dissertao o da modelagem de ambientes, um aspecto importante na criao de simulaes baseadas em sociedades de agentes cognitivos, no entanto pouco tratado na literatura da rea. A principal contribuio deste trabalho a concepo de uma linguagem, chamada ELMS, prpria para a definio de ambientes multiagente, e a implementao de um prottipo de interpretador para esta linguagem. O resultado da interpretao um processo que simula o ambiente descrito em alto nvel, e apropriado para a interao com os agentes cognitivos que iro compartilhar o ambiente. Esta linguagem foi desenvolvida no contexto do projeto MASSOC, que tem como objetivo a criao de simulaes sociais com agentes cognitivos. A abordagem deste projeto d nfase ao uso da arquitetura BDI para agentes cognitivos, a comunicao inter-agente de alto nvel (ou seja, baseada em atos de fala) e a modelagem de ambientes com a linguagem ELMS, que proposta neste trabalho. Os ambientes e agentes que podem ser usados na criao de simulapes, bem como a comunicao entre eles utilizando a ferramenta SACI, so definidos ou gerenciados a partir de uma interface grfica, que facilita a criao e controle de simulaes com a plataforma MASSOC. Alm de apresentar a linguagem ELMS e seu interpretador, esta dissertao menciona ainda, como breve estudo de caso, uma simulao de aspectos sociais do crescimento urbano. Esta simulao social auxiliou na concepo e avaliao da linguagem ELMS.