34 resultados para Deficientes visuais Orientação e mobilidade

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Este estudo configura-se como uma Investigao Qualitativa que se integra ao leque de pesquisas j desenvolvidas pelo NIEE (Ncleo de Informtica na Educao Especial) da FACED (Faculdade de Educao) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Seu referencial terico busca concatenar informaes a respeito da Deficincia Visual, Incluso e Recursos para o acesso informao por invisuais. Para esse ltimo, so elencadas as principais Tecnologias Assistivas utilizadas atualmente. E, a partir da utilizao das TA's para invisuais: Dosvox e Jaws, que nos propomos a acompanhar o progresso dos sujeitos durante a apropriao das mesmas e de outros software abertos, focalizando a atuao do facilitador-professor (FP) durante as trajetrias individuais, e a responder seguinte indagao: Quais modalidades de mediao evidenciam-se como fundamentais no processo de apropriao das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC's) por invisuais? Para dar conta disso, atravs de observao direta, foi feito estudo de casos acompanhando a trajetria de trs deficientes visuais (dois com perda total de viso e um com viso subnormal) interagindo em ambientes digitais, com vistas apropriao de TIC's, tendo presente o processo de desenvolvimento na ZDP. Essa dissertao, portanto, procurou considerar as singularidades de cada sujeito, respeitando seus anseios, necessidades, vontades, e sentimentos externados, no perodo de um ano. Para a anlise dos dados coletados, elegemos como aporte pedaggico a Teoria Socio-Histrica e, principalmente, as contribuies de Gallimore, Tharp e Santarosa. Aps anlise, observamos que, em momentos iniciais de apropriao das ferramentas, a utilizao de modalidades fundamentais recaram na Informao, Demonstrao e Feedback Intensos e, que, gradativamente essas deram espao a modalidades de Questionamentos, Feedbacks e Estratgias Cognitivas de formas mais moderadas e suaves, denotando maior autonomia dos sujeitos.

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Sabe-se que a fala a principal maneira de comunicao entre as pessoas. A Sntese de fala (gerao automtica da fala pelo computador) tem recebido ateno da comunidade acadmica e profissional por vrias dcadas. Ela envolve a converso de um texto de entrada em fala, usando algoritmos e algumas formas de fala codificada. O texto pode ser digitado pelo teclado ou obtido por reconhecimento de caracteres ou, ainda, obtido de um banco de dados. A sntese de fala pode ser usada em vrios domnios de aplicao, tais como: auxlio para deficientes visuais, telecomunicaes, multimdia, etc. Este trabalho apresenta um estudo sobre a produo da fala e da rea de sntese de fala visando servir de subsdio para dissertaes e pesquisas futuras, bem como para o Projeto Spoltech, um projeto de cooperao entre os Estados Unidos e o Brasil para o avano da tecnologia da lngua falada no Brasil (Portugus Brasileiro). Dentro deste estudo sero apresentadas as principais tcnicas de sntese de fala, entre as quais destaca-se: Texto para Fala (TPF). Problemas de separao de slabas, determinao da slaba tnica, pronunciao das vogais e e o como um fonema aberto ou fechado, etc, so enfrentados dentro do contexto da rea de sntese de fala para o portugus falado no Brasil. Tendo conhecimento destes problemas, o principal objetivo deste trabalho ser criar regras para resolver o problema de pronunciao das vogais e e o de forma automtica, visando obter produo sonora mais inteligvel, por intermdio da implementao de um analisador estatstico, o qual verificar a letra anterior e posterior ao e ou o de uma palavra e, com isso, determinar a pronncia dos mesmos para aquela seqncia de letras. As mesmas podero tornar-se regras vlidas para a soluo do problema se atingirem 80% dos casos de ocorrncia no dicionrio com fonema e ou o aberto (limiar), sendo que elas sero lidas por um interpretador Scheme utilizado pelo programa Festival - ferramenta para a construo de sistemas de sntese de fala desenvolvida pelo Centre for Speech Technology Research (University of Edinburgh, Reino Unido), a qual utiliza TPF como mtodo de sntese. Sabendo-se que o Festival gera os fonemas e e o como fechados se no h uma regra para inferir o contrrio, sero consideradas apenas as regras encontradas para os fonemas abertos. Para possibilitar esta anlise ser utilizado um dicionrio eletrnico de pronunciao (com 19.156 palavras), o qual possui a palavra e a sua respectiva pronncia, conforme pode-se verificar no exemplo do Anexo 1.

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Ratos machos Long-Evans e Wistar foram submetidos a uma tarefa de alternncia de escolhas num labirinto em Y (delayed two-alternative-choice task). Esta tarefa requer orientação espacial egocntrica (baseada na localizao do animal dentro do aparelho) e, ao mesmo tempo, exclui a orientação espacial alocntrica (baseada na deteco de elementos visuais externos ao aparelho). Os animais foram expostos a 10 sesses de treino para cada animal, os quais eram submetidos a injeo de salina (controles), ou dos antipsicticos clozapina (0,5 ,g/kg i.m.), olanzapina (0,5 mg/kg i.p.) e risperidona (0,5 mg/kg i.p.) uma hora antes do incio de cada tarefa. Na primeira sesso, os ratos eram recompensados por seguir at o final de cada brao, onde achavam comida. Nas seguintes nove corridas, os animais eram recompensados somente se eles entrassem no brao que no tinha sido previamente escolhido. Mediu-se tambm o tempo de corrida at o final de cada brao, com o consumo da comida. Um tempo limite foi estabelecido para esse tempo: se em 180 segundos o animal no consumasse a tarefa, o mesmo era retirado do aparelho e colocado no brao inicial. Com o objetivo de excluir orientação espacial alocntrica (ou seja, utilizando sinais externos ao aparelho), a orientação do Y-maze foi modificada dia aps dia, em uma ordem pseudo-randomizada A tarefa foi desenvolvida em dias consecutivos, sem pausa. Os resultados dos experimentos demonstraram que os antipsicticos clozapina e olanzapina prejudicaram a orientação espacial egocntrica no labirinto em Y. Em contrapartida, risperidona prejudicou a orientação espacial egocntrica somente nos primeiros quatro dias; nos seguintes quatro dias no teve nenhum efeito. O tempo de corrida no foi alterado pela clozapina e foi prolongado pela olanzapina e pela risperidona. No se observou catalepsia ou reduo do comportamento cognitivo; nos animais tratados com olanzapina observou-se uma leve sedao.

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o presente trabalho uma anliseda evoluo,no perodo 1986-1997,da demandade transportesna Regio Metropolitanade Porto Alegre -RMPA, considerando as taxas mdias de viagens dirias dos indivduos, agrupados segundo caractersticas scio-demogrficas e econmicas comuns. A evoluo temporal da mobilidade enfocada pelos deslocamentos necessrios execuo das atividades humanas, as quais vo se modificando com o tempo, sob influncia de aspectos de natureza fsica-espacial e relacionados s caractersticas sociais e comportamentais das sociedades industrializadas, tais como a queda da fertilidade, o crescimento da expectativa de vida, a elevao do nvel educacional, a maior participao das mulheres no mercado de trabalho, a motorizao. Adotando a segmentao como tcnica para anlise de comportamento da gerao de viagens e do Chi-squared Automatic Interaction Detection-CHAID como instrumento de modelagem, foram obtidas as taxas de viagens de grupo de indivduos, com base nos dados da pesquisa de origem e destino, realizada em 1986, na RMPA. Esses segmentos, organizados a partir da combinao de oito critrios sciodemogrficos e econmicos, individuais ou familiares, permitiram analisar o comportament Considerando a ocupao dos indivduos, principal varivel na estruturao da mobilidade de uma populao, foi examinada a situao dos trabalhadores e das donas de casa, pelas suas condies diversas quanto regularidade e compulsoriedade das atividades. Observou-se que as taxas mdias dessas categorias eram diferentes, sendo mais altas as dos trabalhadores, enquanto o comportamento de ambas era similar, aumentando com o crescimento do nvel educacional dos indivduos, com a posse de automveis e a presena de crianas nas famlias. Com o mesmo tipo de dados, coletados na pesquisa realizada em 1997, foram calculadas as taxas mdias para os grupos obtidos com a segmentao, sendo possvel cotejar os resultados e compreender a relao entre as mudanas no comportamento da gerao de viagens e nos indicadores scio-demogrficos e econmicos. A hiptese de estabilidade temporal da mobilidade na RMPA, de 86 para 97, no foi confirmada na maioria dos casos. A seguir, esses resultados foram comparados aos obtidos em estudos feitos na Regio Metropolitana de So Paulo, com a aplicao da mesma metodologia e utilizao de dados das pesquisas de origem e destino realizadas em 77 e 87. Foram constatadas as diferenas na evoluo das taxas dos trabalhadores e donas de casa, entre uma regio metropolitana e outra; e destacada a importncia de algumas variveis, presentes nos dois estudos de caso, para explicar a mobilidade. Ressalta-se, por fim, a necessidade de estudos desta natureza, valorizando a execuo de pesquisas e o seu aproveitamento no planejamento de transportes.

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Apesar do grande interesse e da consolidao terica do tema orientação para mercado e sua influncia no desempenho organizacional, uma corrente de autores da rea de Marketing tem argumentado que a orientação para mercado necessria, mas no suficiente para sustentar uma vantagem competitiva de longo prazo. Esta corrente de autores defende a habilidade complementar da organizao de se engajar em um processo contnuo de aprendizagem para a sustentao de uma posio distintiva no ambiente competitivo. Visando um aprofundamento deste tema, esta tese teve como objetivo principal a avaliao da relao da orientação para mercado com a performance empresarial, sob a influncia de uma postura de aprendizagem organizacional. Para tanto, um modelo terico, contendo as relaes hipotetizadas entre os referidos construtos, foi desenvolvido, testado e ajustado, atravs da aplicao da tcnica de modelagem de equaes estruturais. Os resultados do levantamento realizado na indstria Eletro-Eletrnica do Brasil demonstraram uma influncia positiva e significativa da orientação para mercado sobre a performance empresarial, alm do impacto indireto da orientação para aprendizagem na performance empresarial atravs da sua forte e positiva influncia sobre a orientação para mercado. Resultados complementares, futuras pesquisas e implicaes gerenciais foram, ainda, discutidos.

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O propsito central desta dissertao verificar a relao existente entre orientação para o mercado, orientação para a aprendizagem e inovao. Embora exista na literatura de marketing um conjunto de trabalhos investigando os temas individual e associadamente, a bibliografia consultada revelou um nico estudo envolvendo os trs temas simultaneamente. No intuito de contribuir para a ampliao destas investigaes, foi desenvolvida uma pesquisa, de carter descritivo, junto aos cursos de graduao em Administrao filiados a Associao Nacional dos Cursos de Graduao em Administrao. A coleta de dados resultou em uma amostra de 123 cursos. Os resultados indicaram um grau moderado de orientação para o mercado, um grau entre moderado e forte de orientação para a aprendizagem, e um grau de inovao entre moderado e forte. Adicionalmente, observou-se uma relao mais forte entre orientação para o mercado e inovao do que entre orientação para a aprendizagem e inovao. Ao final da dissertao so discutidos os resultados da pesquisa emprica, identificadas as limitaes do estudo e apresentadas sugestes para pesquisas futuras.

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O presente estudo investiga qual a relao existente entre a orientação para o mercado e a performance dos negcios da rede de distribuidores Fiat estabelecidos nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Para atingir este objetivo foi utilizado o Modelo Markor, construdo por KOHLI, JAWORSKI & KUMAR (1993), para identificar o grau de orientação para o mercado das empresas pesquisadas, o que permitiu a construo de um ranking de graus de orientação para o mercado para a conseqente relao com desempenho nos negcios. Foram utilizados indicadores de desempenho objetivos: participao de mercado, evoluo da participao de mercado e, ainda, o ndice de satisfao de clientes (CSI), medido semestralmente pela Fiat. Participaram da pesquisa 39 concessionrias da marca Fiat, sendo que o questionrio enviado foi respondido pelo principal executivo das empresas. Os resultados da pesquisa revelaram que as empresas de distribuio de veculos estudadas apresentam alto grau de orientação para o mercado. A pesquisa no conseguiu demonstrar a existncia de relao entre orientação para o mercado e desempenho no grupo de empresas estudadas, sugerindo haver outros fatores que influenciam os resultados no setor de distribuio de veculos. O estudo ainda traz uma reviso bibliogrfica sobre o tema orientação para o mercado. So abordados os estudos dos principais estudiosos do assunto: KOHLI, JAWORSKI, DAY, NARVER, SLATER, DESHPAND, WEBSTER E FARLEY e ainda so citados entre outros as contribuies de PORTER, HUNT, KOTLER, HAMEL, PRAHALAD e MCKENNA.

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Existe uma necessidade latente de pesquisar, filtrar e manipular informaes disponveis em diversos formatos irregulares, entre elas as informaes distribudas na WWW (World Wide Web). Esses tipos de dados so semi-estruturados, pois no possuem uma estrutura explcita e regular, o que dificulta sua manipulao. Este trabalho apresenta como proposta o projeto de uma ferramenta para realizar a extrao semntica e semi-automtica de dados semi-estruturados. O usurio especifica, atravs de uma interface visual, um exemplo da estrutura hierrquica do documento e de seu relacionamento com os conceitos da ontologia, gerando uma gramtica descritiva da estrutura implcita do mesmo. A partir dessa gramtica, a ferramenta realiza a extrao dos prximos documentos de forma automtica, reestruturando o resultado em um formato regular de dados, neste caso, XML (eXtensible Markup Language). Alm da conceituao do mtodo de extrao, so apresentados os experimentos realizados com o prottipo da ferramenta, bem como, os resultados obtidos nestes experimentos. Para a construo desta ferramenta, so analisadas caractersticas de outros mtodos que constituem o estado da arte em extrao de dados semi-estruturados.

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O presente estudo aborda os temas: orientação para o mercado e qualidade de vida no trabalho. O propsito desta dissertao foi investigar a relao existente entre orientação para o mercado e qualidade de vida no trabalho nas empresas privadas industriais metalrgicas, mecnicas e de material eltrico de Caxias do Sul. Com o intuito de aprofundar o tema, utilizou-se um mtodo baseado em pesquisa descritiva e quantitativa, aplicando a escala MARKOR de Kohli, Jaworski & Kumar (1993) para determinar o grau de orientação para o mercado e a escala adotada por Fernandes (1996) para mensurar a qualidade de vida no trabalho. A coleta de dados resultou em uma amostra de 50 empresas e de 565 respondentes, sendo que 198 responderam sobre orientação para o mercado e 367 sobre qualidade de vida no trabalho. Os resultados obtidos indicaram que as empresas estudadas apresentam um nvel mdio de orientação para o mercado. Usando o mtodo stepwise da anlise de regresso mltipla, os resultados indicaram que a qualidade de vida no trabalho, nas suas dimenses de Comunicao, Compensao, Moral, Participao e Relao Chefe- Funcionrio tem impacto sobre a orientação para o mercado. Como aspectos importantes derivados da anlise do conjunto dos achados deste estudo h que se destacar a relevncia do ferramental da qualidade de vida no trabalho como instrumento de apoio gesto de recursos humanos, sobretudo, na medida em que potencializa canais de dilogo entre empresa e empregados, permitindo, por conseguinte, aes que propiciam uma correta orientação para o mercado.

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Esta pesquisa, desenvolvida sob forma de estudo de caso, teve como objetivo verificar a aplicabilidade de modelos e de mtodos de anlise estratgica para compreender e orientar o processo de inteligncia competitiva numa empresa. A empresa selecionada pertence ao segmento alimentcio do setor de candies. A pesquisa envolveu cinco etapas: a) levantamento de mtodos de anlise e contato com o setor; b) conhecimento da empresa; c) conhecimento do ambiente concorrencial; d) aplicao dos modelos de anlise e coleta de informaes; e) validao interna dos procedimentos metodolgicos. Como resultado foram identificadas, as principais variveis do ambiente concorrencial, as variveis sobre as quais a empresa dever aprimorar seu processo de monitoramento e a necessidade de distribuir internamente as informaes capturadas. A validao interna, realizada com o grupo diretivo da empresa, permite considerar que a metodologia pertinente ao objeto estudado e aporta informaes e conhecimentos considerveis s fases preliminares da implantao do processo de inteligncia competitiva em pequenas e mdias empresas (PMEs).

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Assim como ocorreu na ltima dcada do sculo XX, quando a orientação para o mercado foi foco de substancial interesse, ocupando lugar de destaque na teoria e prtica da estratgia de Marketing, tambm dever despertar interesse e destacar-se ainda mais no meio acadmico e profissional neste incio de sculo, pela sua importncia como ferramenta terico-prtica. O propsito deste trabalho foi verificar se as empresas que implantaram programas de qualidade no Vale do Taquari esto mais orientadas para o mercado do que as que no o fizeram, bem como verificar o grau de gerao da inteligncia de marketing, o grau de disseminao da inteligncia de marketing, o grau de resposta da inteligncia de marketing e avaliar a relao existente entre a orientação para o mercado com a implantao do programa de qualidade. Os resultados demonstraram que o fato de as empresas terem programas de qualidade implantados no proporcionou mais orientação para o mercado do que as que no o implantaram. Tambm verificou-se que todas as empresas tm alto grau de gerao, disseminao e resposta inteligncia de marketing. Ressalta-se que o grupo de empresas que no aderiu ao programa de qualidade teve maior grau de resposta do que os grupos que aderiram ao referido programa.

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O presente trabalho de investigao teve o objetivo de analisar a atuao tcnica do preparador fsico em conjunto com o treinador visando a orientação dos treinamentos das equipes de futebol profissional que participaram do Campeonato Brasileiro da srie A, no ano de 2001. Essas equipes, representantes dos maiores clubes de futebol do pas, alm dos integrantes da comisso tcnica, eram compostas pela equipe de apoio e pelos jogadores. Foram observadas que as atividades da comisso tcnica em relao aos processos adotados nos perodos de treinamento so determinadas, em uma escala hierrquica, pelo treinador. So as bases tericas e prticas dos trabalhos tcnico-tticos orientados por ele, que condicionam todos os outros procedimentos na orientação dos treinamentos nos microciclos. No primeiro captulo foram analisadas as estruturas tcnicas e organizacionais dos clubes. No segundo, foi abordada a dimenso fsica no treinamento do futebolista. J o terceiro captulo discutiu as caractersticas do planejamento anual, destacando as etapas de preparao e competio dos treinamentos. No quarto, foram estudados os componentes tcnicos e sua fundamentao terica e metodolgica. Finalmente, no quinto captulo, foi descrita a organizao coletiva das equipes do futebol. O processo de investigao foi desenvolvido atravs de uma perspectiva de corte qualitativo e caracterizado pelo mtodo descritivo. Foram selecionados (28) vinte e oito clubes da primeira diviso do futebol brasileiro e realizaram-se (28) vinte e oito entrevistas semi-estruturadas com os preparadores fsicos titulares desses clubes. Os dados coletados foram agrupados em unidades de significados e posteriormente em categorias de anlise. Na interpretao desses dados ficou evidenciada a fragmentao no planejamento e nas aes do preparador fsico junto ao treinador no decorrer das etapas do treinamento.

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Estudam-se aqui as origens do atual Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul entre os anos de 1908 at 1962. O Instituto foi formado por lideranas regionais, oriundas de um projeto civilizatrio solidrio, constitudo pelos Cursos Superiores Livres criados na capital do estado do Rio Grande do Sul, durante a Primeira Repblica Brasileira. Numa segunda etapa, esses Cursos Superiores Livres, constituram a Universidade de Porto Alegre, como a primeira universidade do Rio Grande do Sul. Os eventos da sua origem e a passagem do Instituto Livre de Belas Artes para a universidade, revelam uma srie de condies que a autonomizao da arte exige para se institucionalizar. Os agentes artistas do Instituto tiveram a oportunidade de procurar nessas passagens as competncias da arte e os limites nos quais seria possvel institucionaliz-la tanto no contexto de um curso superior, como na universidade que ajudaram a formar em 1934. Expulso dessa universidade local em 1939, o Instituto passou 23 anos procurando, numa espcie de segunda institucionalizao, esse ponto de equilbrio entre a arte e os outros saberes j consagrados pela universidade. A busca desse ponto de equilbrio tornou-se visvel nas expresses de autonomia emitidas pelos seus agentes, enfrentando os limites institucionais que a arte exige. Internamente, o Instituto ampliou as competncias atravs de novos projetos de institucionalizao da arte que se expandiram externamente, como contribuies para o sistema de artes As competncias internas foram concretizadas no primeiro curso formal de artes plsticas do estado. O sistema das artes plsticas sul-rio-grandense recebeu desse curso, novos agentes, capazes de continuar externamente a teleologia imanente que orientou as origens internas do Instituto. Para entender a teleologia imanente da instituio foram revistos os estudos acadmicos de outros pesquisadores do Instituto. Aps, se buscaram e sistematizaram os dados da instituio nos documentos no Arquivo Geral do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (AGIA-UFRGS). Esses dados foram contextualizados no conjunto de suportes conceituais relativos institucionalizao do ensino das artes plsticas, procedentes da cultura brasileira e ocidental recente. O estudo do perodo institucional de 1908 at 1962 foi dividido em seis captulos. Trs captulos so relativos ao Instituto. Eles se alternam com trs especficos relativos s artes visuais em geral e aqui, mais especificamente, s artes plsticas. inegvel que o Instituto cumpriu o seu papel de acolher, desenvolver e continuar o processo da arte nesse projeto civilizatrio republicano. As artes plsticas ampliaram a teleologia imanente do Instituto no sistema de artes sul-rio-grandense. O agente institucional evoluiu, passando de amador da arte para o artista profissional. Esses agentes instauraram formas institucionais para uma potencial reproduo do saber da arte, destinada a um pblico de observadores.

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O estudo do conceito de orientação para o mercado e suas implicaes tm despertado interesse de acadmicos e prticos nos ltimos anos. Esta pesquisa trata da utilizao do conceito aplicado aos servios ao cliente, traduzido na orientação para servio ao cliente. Os modelos de orientação para servios ao cliente, propostos por alguns tericos, sugerem que, com a utilizao desses servios como um componente estratgico de diferenciao das empresas, seriam atingidos nveis superiores de performance organizacional. Os servios ao cliente so o principal componente desses modelos, uma vez que apresentam algumas caractersticas nicas, como a sua aplicabilidade nos constructos de orientação para o mercado e a possibilidade de ser mensurado e comparado aos concorrentes. Esta pesquisa props-se a verificar a aplicao de um modelo de orientação para servios ao cliente e relacion-lo com a performance das organizaes. Para tanto, foram pesquisadas as empresas da indstria eletroeletrnica de todo pas, analisando-se questes como os servios prestados, o atendimento de pedidos, os produtos oferecidos, entre outros. Esses indicadores foram comparados com variveis de performance como: participao de mercado, receita de vendas, lucratividade, etc. Atravs da tcnica de modelagem de equaes estruturais, verificou-se que existe uma relao causal entre a orientação para os servios ao cliente e a performance das empresas, demonstrando que a adoo de tal orientação traduzse em um melhor desempenho das empresas.