12 resultados para Crise hipertensiva
em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Resumo:
As crises convulsivas tm sua maior incidncia na infncia, causando grande ansiedade nos pais e constituindo uma situao freqente em emergncia peditrica. Estima-se que aproximadamente 4% de todos os indivduos apresentam uma convulso durante os primeiros 15 anos de vida. Sabe-se que a recorrncia de crises na infncia, aps um primeiro episdio, incerta, e vrios estudos tm sido realizados com o intuito de estimar o risco de recorrncia de primeira crise, mas os resultados tm-se mostrado conflitantes. A deciso de iniciar o tratamento aps a primeira crise controversa. Este estudo foi elaborado com a finalidade de avaliar a possibilidade de recorrncia e de responder questes referentes a fatores prognsticos capazes de auxiliar no manejo da primeira crise na infncia. Foi objetivo geral identificar fatores preditivos para a recorrncia de crises convulsivas na infncia. Foram objetivos especficos identificar a participao de fatores desencadeantes agudos e apontar fatores remotos relacionados com a recorrncia de crises; estudar a incidncia de crises convulsivas recorrentes na infncia; relacionar o tipo de crise com a possibilidade de recorrncia; e relacionar os achados eletrencefalogrficos com a possibilidade de recorrncia. Foram includas 136 crianas com idades de 1 ms a 12 anos atendidas no setor de Emergncia Peditrica do Hospital de Clnicas de Porto Alegre por ocasio da primeira crise convulsiva, com ou sem fator desencadeante, e acompanhadas por 24 meses, sendo vistas na primeira crise e na recorrncia e / ou a intervalos de 3, 6, 12, 18 e 24 meses. Foram solicitados eletrencefalogramas aps a primeira crise e na recorrncia. Foram excludas crianas que apresentaram crises prvias ao estudo, em uso de anticonvulsivantes ou com quadros caractersticos de epilepsia ausncia, sndrome de West e Lennox - Gastaut.As crianas foram divididas em 2 grupos : Grupo I - com crise nica, 77 casos; Grupo II - com recorrncia de crises, 44 casos. A mdia de idade foi de 29 meses e 20 dias, e nos dois grupos houve predominncia de faixa etria de 1 a 48 meses. Setenta e trs crianas eram do sexo masculino e 48 do sexo feminino, sendo 70 brancas e 51 no-brancas. Quanto ao aspecto scio-econmico, nos dois grupos houve ntido predomnio de baixa escolaridade dos pais. O estudo teve 11% de perdas. Foi possvel concluir que histria familiar de crise convulsiva, existncia de fatores desencadeantes na primeira convulso, tipo de crise, durao da crise e alteraes paroxsticas no eletrencefalograma foram fatores preditivos para a recorrncia de crise convulsiva. Os fatores desencadeantes agudos, hipertermia e infeco, foram protetores quanto ao risco de recorrncia. Os fatores desencadeantes remotos no tiveram influncia na recorrncia de crises. A incidncia de crises convulsivas recorrentes foi de 36,36% no tempo em que durou o estudo. Quando a primeira crise foi parcial, aumentou em 6 vezes o risco de recorrncia. Quando paroxismos focais foram observados no primeiro eletrencefalograma, o risco de recorrncia foi 3 vezes maior. Nesta amostra os riscos acumulados para recorrncia foram 14,88%, 23,14%, 28,93%, 33,06% e 35,54% para 3, 6, 9, 12 e 15 meses, respectivamente. Embora no estatisticamente significativa, houve forte tendncia para recorrncia com os seguintes fatores: histria familiar positiva de doena neuropsiquitrica, baixa escolaridade dos pais, baixos ndices de Apgar e alteraes ao exame fsico inicial.
Resumo:
Os fenmenos convulsivos despertaram o interesse de estudiosos e pensadores j na Antigidade, quando aspectos mgicos e sobrenaturais eram a eles associados. No sculo XIX foram lanadas as bases dos conceitos atuais sobre a desestruturao funcional cerebral na epilepsia, e Berger, em 1929, marcou definitivamente a histria com a descoberta dos ritmos cerebrais. Crise epilptica e epilepsia no so sinnimos, j que o ltimo termo refere-se a crises recorrentes espontneas. Ela costuma iniciar na infncia, da a preocupao com o risco de repetio do primeiro episdio e com a deciso de instituir tratamento medicamentoso. Fatores prognsticos so apontados, mas no h consenso. No Brasil existem poucas pesquisas nesta linha, tanto de prevalncia da epilepsia como de fatores envolvidos na recorrncia de crises. Este estudo teve como objetivo geral avaliar aspectos clinicoeletrogrficos capazes de auxiliar no prognstico e no manejo da epilepsia da criana e do adolescente. Foram objetivos especficos determinar a incidncia de crise epilptica no provocada recorrente; identificar fatores remotos implicados na ocorrncia de crise epilptica; relacionar tipo de crise com achados eletrencefalogrficos; relacionar tipo de crise, durao da crise, estado viglia/sono no momento da crise e achados eletrencefalogrficos com possibilidade de recorrncia; e identificar os fatores de risco para epilepsia. Foram acompanhados 109 pacientes com idades entre 1 ms e 16 anos, com primeira crise no-provocada, em mdia por 24 meses, a intervalos trimestrais, no Hospital de Clnicas de Porto Alegre (HCPA). Foram realizados eletrencefalogramas (EEG) aps a primeira crise; depois, solicitados anualmente. No foram includos casos com epilepsia ou sndrome epilptica bem definida, ou que fizeram uso prvio de drogas antiepilpticas. A mdia de idade foi 6 anos, com predomnio da faixa etria de 6 a 12 anos. Setenta eram meninos e 39, meninas. Os indivduos brancos eram 92, e os no-brancos, 17. O nvel de escolaridade dos casos esteve de acordo com a distribuio da idade e, entre os responsveis, predominaram 8 anos de escolaridade. Foi possvel concluir que as crises nicas no-provocadas mais freqentes foram generalizadas, e sem predomnio significativo do tipo de EEG. A incidncia de crise no-provocada recorrente foi 51,4%. Histria de intercorrncias pr-natais maternas aumentou em 2 vezes o risco de repetio de crises. Via de nascimento, escore de Apgar no 5 minuto, relao peso ao nascer/idade gestacional, intercorrncias no perodo ps-natal imediato e desenvolvimento neuropsicomotor no tiveram influncia na recorrncia. Histria familiar de crises mostrou tendncia significncia estatstica para repetio dos episdios, com risco de 1,7. No foi encontrada associao entre tipo de crise e achado eletrencefalogrfico. A maioria das crises foi de curta durao (at 5 minutos), mas este dado no esteve relacionado com a recorrncia. Estado de viglia teve efeito protetor na recorrncia. Se a primeira crise foi parcial, o risco de repetio foi 1,62, com tendncia significncia. Quando o primeiro EEG foi alterado, houve relao significativa com primeira crise tanto generalizada como parcial. O primeiro EEG com alteraes paroxsticas focais apontou risco de repetio de 2,90. Quando as variveis envolvidas na repetio de crises foram ajustadas pelo modelo de regresso de Cox, EEG alterado mostrou risco de 2,48, com riscos acumulados de 50%, 60%, 62% e 68%; com EEG normal, os riscos foram 26%, 32%, 34% e 36% em 6, 12, 18 e 24 meses respectivamente.
Resumo:
O estudo trata da anlise da gesto, pelo Estado, das polticas sociais nas reas do trabalho e da assistncia social, tendo como referncia a FGTAS e as transformaes ocorridas em seu processo histrico, com o propsito de conhecer as repercusses da redefinio do papel do Estado na rea social para essa estrutura, enfatizando-se as mudanas ocorridas em funo da Reforma de Estado que vem sendo implementada desde o incio dos anos 90. O trabalho realizou-se atravs de uma pesquisa qualitativa, optando-se por uma abordagem dialtico- -crtica, configurando-se como um estudo de caso histrico-organizacional da FGTAS. Foram adotadas como tcnicas, a pesquisa documental e a anlise de contedo, criando-se, para tanto, categorias, a partir das quais foram trabalhados os resultados obtidos atravs das entrevistas com os agentes executores das polticas sociais, que objetivaram traduzir a viso deles sobre os eixos temticos abordados neste trabalho. Tais resultados demonstraram que, em muitos momentos das entrevistas, as falas dos agentes e dos gestores no foram contraditrias, tendo em vista terem apresentado similitude em seus argumentos e em suas idias sobre os assuntos tratados. Evidenciou-se, atravs deste estudo, a fragilidade quanto concepo das polticas sociais, em particular na rea da assistncia social. Demonstrou-se, ainda, o processo histrico de desmontagem das estruturas de atendimento rea social pelo setor pblico estadual gacho em razo das sucessivas reformas administrativas nessa rea, o que tem levado esse setor a no responder s demandas sociais. A fragilidade da identidade institucional da FGTAS ficou evidente. Em funo desse conjunto de questes, sugere-se a ampliao dos custos sociais, com a redefinio do papel do Estado nesse setor, o que se caracterizou como a crise na rea social. Constatou-se, tambm, a existncia de uma crise de gesto do Estado nessa rea, confirmada, em particular, pela prpria fala dos gestores, tendo a descontinuidade poltico-administrativa como um marco caracterstico, em razo da rotatividade de gestores e da ausncia de visibilidade de aes concretas no sentido de se contrapor s dificuldades identificadas. A profissionalizao da gesto pblica foi sugerida dentre outras mudanas, bem como a adoo de algumas das idias ncoras oferecidas pelas modernas tendncias das teorias administrativas, com a inteno de imprimir um novo perfil de gesto pblica, capaz de apresentar as condies necessrias para acompanhar as grandes transformaes que se fazem presentes na virada do sculo.
Resumo:
Este trabalho apresenta, numa primeira etapa, uma avaliao sobre as vidas da Cooperativa Tritcola Carazinho Ltda. e da Cooperativa Tritcola Mista Alto Jacu Ltda. Na etapa seguinte, procede a uma comparao entre ambas cooperativas, objetivando indicar quais foram os fatores que colaboraram para o fracasso da primeira e para o sucesso da segunda. Para tanto, realiza uma busca das referncias bibliogrficas e documentais sobre os fundamentos do Cooperativismo e do contexto econmico, partindo de meados dos anos 1950 at os dias atuais. Alm disso, h a reconstruo da histria dessas cooperativas atravs das atas das assemblias gerais ordinrias e extraordinrias e de entrevistas com dirigentes, ex-dirigentes e produtores. Esse processo visa demonstrar a consonncia das decises tomadas pelos dirigentes e produtores de ambas cooperativas com as diversas transformaes econmicas operadas no pas, a partir de meados de 1950. Por fim, ocorre uma anlise de alguns indicadores contbeis e procedimentos administrativos e negociais apresentados por estas cooperativas.
Resumo:
Nesta dissertao organizo e registro os resultados de minha pesquisa, cujo tema central a Educao Profissional, mas que me proporcionou incursionar por diferentes aspectos da crise societria contempornea a fim de compreender a realidade da educao profissional em sua origem e seu desenvolvimento, no contexto da totalidade scio-histrica em que est inserida. Nesta pesquisa, focalizo a Educao Profissional de nvel tcnico, investigando as repercusses da Reforma da Educao Profissional brasileira sobre as atividades pedaggicas desenvolvidas na Fundao Escola Tcnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, situada em Novo Hamburgo RS. De modo geral, me pergunto sobre como as mudanas ocorridas no mundo do trabalho esto impactando esta escola. Investigo como essa instituio vem se constituindo no mbito da educao profissional, como est de adaptando ou resistindo s exigncias da nova LDB, s demandas oriundas da reestruturao do setor produtivo e s aspiraes de seus professores e alunos. Entrevisto professores desta comunidade, procurando apreender, entre outras coisas, como esto concebendo as relaes entre educao e trabalho e, em particular, como articulam a necessidade de formao geral e formao especfica, especialmente aps a promulgao da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (Lei n 9394/96) e do Decreto n 2208/97 que institui a Reforma da Educao Profissional Analiso as propostas desta instituio, atravs das falas de seus professores, de pesquisa documental e observao participante. O enfoque metodolgico que utilizo de natureza qualitativa e dialtica. Analiso as alternativas que esta escola construiu como tentativa de responder s demandas, dirigidas Escola Tcnica, advindas das transformaes do mundo do trabalho. Entre estas alternativas, encontra-se a concepo de formao integral. A escolha deste tema surgiu a partir de minha experincia profissional na referida escola, onde exero atividade docente h 14 anos. Os resultados encontrados evidenciam contradies e disputas, no campo ideolgico, entre diferentes projetos e concepes de educao profissional. Diferentes orientaes tico-polticas coabitam o cotidiano escolar , as prticas e falas dos professores. Procuro oferecer subsdios que possam contribuir para aprimorar as atividades desenvolvidas na Fundao Escola Tcnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, servio da comunidade, e orientar a formulao de polticas pblicas para a educao profissional no Rio Grande do Sul, mas so necessrios, ainda, outros estudos. O texto est organizado em quatro captulos. Na introduo, inicio com uma delimitao dos aspectos da educao profissional que enfoquei e do contexto no qual o problema se insere. Na primeiro captulo comento os estudos j realizados nesta rea, em especial dissertaes e teses. No segundo captulo desenvolvo alguns conceitos e categorias terico-metodolgicas que orientam o estudo. No terceiro captulo descrevo, interpreto e analiso os resultados encontrados, agrupando-os nos seguintes aspectos: a) mudanas no mundo do trabalho, impactos sobre a escola e demandas das empresas; b) a formao integral atualmente desenvolvida na Fundao Liberato . No quarto captulo fao consideraes finais, apresentando algumas concluses e sugestes.
Do desequilbrio das finanas pblicas crise fiscal do Rio Grande do Sul : uma anlise do perodo 1970-98
Resumo:
A presente dissertao trata das finanas pblicas do Estado do Rio Grande do Sul e apresenta os elementos determinantes que desencadeiam a configurao de um ambiente de crise fiscal. A caracterizao do ambiente de crise fiscal no Rio Grande do Sul est relacionada com o esgotamento do padro de financiamento do Estado implementado nas ltimas trs dcadas tanto por razes polticas como administrativas. O dficit oramentrio uma constante na histria do Estado, o que diferiu, ao longo do tempo, foi a forma de financiamento do mesmo. Durante o perodo do regime militar, o dficit foi financiado atravs da contratao de novas operaes de crdito, que, no perodo, foram suficientes para custear o servio da dvida e proporcionar recursos adicionais para alavancar os investimentos e ampliar a estrutura administrativa do Estado. A partir de 1983 e no decorrer de toda a dcada de 80, a reduo da folha de pagamento, possibilitada pela conjuntura inflacionria, foi a forma de ajuste. De 1991 a 1994, a conjuntura inflacionria foi decisiva para o financiamento do dficit, permitindo tanto a reduo das despesas com pessoal como a obteno de receitas financeiras em valores significativos. De 1995 a 1998, o dficit foi financiado pelo processo de privatizao. O ambiente de crise fiscal configura-se nessa conjuntura, na qual se inviabiliza a forma de financiamento at aqui utilizada. A relativa estabilidade econmica no permite a reduo, a curto prazo, da folha de pagamento. O custo do endividamento passado consome no presente grande parte de seu oramento, e o projeto poltico que venceu as eleies contra a continuidade das privatizaes como paliativo para resolver os problemas de caixa. Logo, o dficit ter que ser financiado de maneira diferente, provavelmente via reorientao dos gastos e aumento de receitas, o que altera tambm a forma de relao do Estado com os interesses dos diferentes segmentos da sociedade gacha.
Resumo:
O presente trabalho consiste em uma interpretao do sentido histrico do programa Gente Inocente!?, da Rede Globo, enquanto produto cultural e mercadolgico, e possvel mediador da crise da infncia atual. Entendemos que as dificuldades na relao com a infncia historicamente constitudas so geradoras de problemas subjetivos que precisam de um direcionamento. A cultura atual, atravs de suas produes, vai encarregar-se de propor solues. Um programa de TV poder realizar a funo de produzir uma imagem unificada da infncia que permita s pessoas visualizarem sua continuidade. Gente Inocente!?, atravs de uma proposta de diverso amena, vai procurar dar estabilidade a essa imagem da infncia, fazendo uso de algumas estratgias e artifcios estticos, condicionados pela forma mercadoria. Para esta anlise, utilizamos alguns princpios tericos e metodolgicos da Teoria Crtica da Sociedade proposta pelos pensadores da Escola de Frankfurt, o que nos possibilita desenvolver uma crtica ao objeto a partir de suas contradies internas.
Resumo:
Esta tese tem por objetivo analisar os discursos dos principais sujeitos polticos envolvidos nos dois momentos de maior instabilidade poltica do governo Joo Goulart, a saber: primeiramente, o momento da crise sucessria decorrente da renncia de Jnio Quadros em agosto de 1961 e o segundo momento, entre 13 e 31 de maro de 1964, marcado pela crise dos ltimos dias do governo Jango. Para cada um desses momentos, sero analisados os discursos dos diversos grupos polticos que atuaram em tais episdios, a partir das categorias diagnsticos de desordem e solues de ordem, luz da Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe.
Resumo:
Um enfraquecimento da autoridade do arquiteto e um recente isolamento da disciplina so manifestados nos novos modos em que so tomadas as decises de projeto e em uma ciso entre a investigao, a educao e a prtica profissional. Na produo argentina da ltima dcada isto colocado em evidncia em uma prtica onde as decises sobre os diferentes aspectos do edifcio - especialmente suas superfcies aparentes, sua estrutura sustentadora e seus sistemas tcnicos - so tomadas independentemente, e at por diferentes atores profissionais. A crescente estandardizao iconogrfica e tcnica dos edifcios esto unidas a novos programas e a uma tematizao dos desenvolvimentos urbanos que tomam forma de encraves autnomos de seu contexto. Os processos de deciso se assimilam cada vez mais aos dos produtos de consumo, onde o princpio de xito substitui o de utilidade e onde uma incrementada capacidade de reproduo do que de sucesso produz um efeito de espelho. Essa premeditao corri a autenticidade de todos os produtos, sumindo-os em uma acelerada obsolescncia simblica. Nessas circunstncias aparece como verossmil apenas aquilo que est alm da capacidade de reproduo e de manipulao: o incontrolvel e o irreversvel. Fontes de sentido onde a arte e a arquitetura buscam significado no passado, no acaso, na pobreza ou na violncia Depois de sua retirada disciplinar e da crise dos fundamentos que Eisenmam chama de "clssicos", sugerida uma possvel misso para a arquitetura, novamente fundada na utilidade, ligada ao desafio que apresenta um mundo finito com demandas crescentes e ao reconhecimento da nova condio de um mundo mais residual e menos natural, expondo novamente a velha oposio natural-artificial. Essa misso deveria atuar sobre aspetos tanto culturais quanto tcnicos e ligada a duas vises opostas: o sedentarismo, identificado com a caverna e a acumulao cultural, e o nomadismo, identificado com a figura do navio e a condio do artificial. Essas figuras, sugerimos, circunscrevem o novo cenrio onde a arquitetura dever encontrar sua misso.